Transtornos Ansiosos Flashcards
Qual a prevalência de T. Ansiosos?
15-20%
Qual a idade média de início dos sintomas de T. Ansiosos?
6 anos. Estando os primeiros a surgir
Qual é o T. Ansioso de início mais precoce?
Transtorno de Ansiedade de Separação
Quais são os transtornos ansiosos mais frequentes?
- Fobias específicas: 15%
- T. Ansiedade Social: 10%
- T. Ansiedade de Separação: 2,8-8%
Quais são os T. Ansiosos de menor prevalência?
Agorafobia e Transtorno do Pânico. Aumentam durante adolescência
Qual a proporção de prevalência de T. Ansiosos por gênero?
2M:1H
Quais são os maiores fatores preditores relacionados ao desenvolvimento de T. Ansioso?
- Comportamento inibido: timidez e medo. 3x
- Ao menos um dos pais com um T. Ansioso: herdabilidade 25-50%
Quais são as mudanças no DSM-5 para T. Ansioso?
- Agorafobia deixou de ser um quadro relacionado ao transtorno de pânico, sendo um diagnóstico independente dentro os T. Ansiosos.
- T. Ansiedade de Separação e Mutismo seletivo passaram a fazer parte do capítulo dos T. Ansiosos.
- TOC e TEPT e Transtorno de Estresse Agudo deixaram de fazer parte do capítulo dos T. Ansiosos.
Quais são os critérios diagnósticos para T. Ansiedade de Separação pelo DSM-5?
A –Medo ou ansiedade impróprios e excessivos em relação ao estágio de desenvolvimento, envolvendo a separação daqueles com quem o indivíduo tem apego, evidenciados por três (ou mais) dos seguintes aspectos:
- Sofrimento excessivo e recorrente ante a ocorrência ou previsão de afastamento de casa ou de figuras importantes de apego.
- Preocupação persistente e excessiva acerca da possível perda ou de perigos envolvendo figuras importantes de apego, tais como doença, ferimentos, desastres ou morte.
- Preocupação persistente e excessiva de que um evento indesejado leve à separação de uma figura importante de apego (p. ex., perder-se, ser sequestrado, sofrer um acidente, ficar doente).
- Relutância persistente ou recusa a sair, afastar-se de casa, ir para a escola, o trabalho ou a qualquer outro lugar, em virtude do medo da separação.
- Temor persistente e excessivo ou relutância em ficar sozinho ou sem as figuras importantes de apego em casa ou em outros contextos.
- Relutância ou recusa persistente em dormir longe de casa ou dormir sem estar próximo a uma figura importante de apego.
- Pesadelos repetidos envolvendo o tema da separação.
- Repetidas queixas de sintomas somáticos (p. ex., cefaleias, dores abdominais, náusea ou vômitos) quando a separação de figuras importantes de apego ocorre ou é prevista.
B. O medo, a ansiedade ou a esquiva é persistente, durando pelo menos quatro semanas em crianças e adolescentes e geralmente seis meses ou mais em adultos.
C. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, acadêmico, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
D. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental, como a recusa em sair de casa devido à resistência excessiva à mudança no transtorno do espectro autista; delírios ou alucinações envolvendo a separação em transtornos psicóticos; recusa em sair sem um acompanhante confiável na agorafobia; preocupações com doença ou outros danos afetando pessoas significativas no transtorno de ansiedade generalizada; ou preocupações envolvendo ter uma doença no transtorno de ansiedade de doença.
Quais são os critérios diagnósticos de Mutismo Seletivo pelo DSM-5?
A. Fracasso persistente para falar em situações sociais específicas nas quais existe a expectativa para tal (p. ex., na escola), apesar de falar em outras situações.
B. A perturbação interfere na realização educacional ou profissional ou na comunicação social.
C. A duração mínima da perturbação é um mês (não limitada ao primeiro mês de escola).
D. O fracasso para falar não se deve a um desconhecimento ou desconforto com o idioma exigido pela situação social.
E. A perturbação não é mais bem explicada por um transtorno da comunicação (p. ex., transtorno da fluência com início na infância) nem ocorre exclusivamente durante o curso de transtorno do espectro autista, esquizofrenia ou outro transtorno psicótico.
Quais são os critérios diagnósticos de Fobia Específica pelo DSM-5?
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de um objeto ou situação (p. ex., voar, alturas, animais, tomar uma injeção, ver sangue).
Nota: Em crianças, o medo ou ansiedade pode ser expresso por choro, ataques de raiva, imobilidade ou comportamento de agarrar-se.
B. O objeto ou situação fóbica quase invariavelmente provoca uma resposta imediata de medo ou ansiedade.
C. O objeto ou situação fóbica é ativamente evitado ou suportado com intensa ansiedade ou sofrimento.
D. O medo ou ansiedade é desproporcional em relação ao perigo real imposto pelo objeto ou situação específica e ao contexto sociocultural.
E. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente com duração mínima de seis meses.
F. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
G. A perturbação não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno mental, incluindo medo, ansiedade e esquiva de situações associadas a sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes (como na agorafobia); objetos ou situações relacionados a obsessões (como no transtorno obsessivo-compulsivo); evocação de eventos traumáticos (como no transtornode estresse pós-traumático); separação de casa ou de figuras de apego (como no transtorno de ansiedade de separação); ou situações sociais (como no transtorno de ansiedade social).
Quais são os critérios para Transtorno de Ansiedade Social pelo DSM-5?
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de uma ou mais situações sociais em que o indivíduo é exposto a possível avaliação por outras pessoas. Inclui interações sociais (e.g.: manter uma conversa, encontrar pessoas que não são familiares), ser observado (e.g.: a comer ou beber) e situações de desempenho diante de outros (e.g.: proferir palestras).
Nota: Em crianças, a ansiedade deve ocorrer em contextos que envolvem os seus pares, e não apenas em interações com adultos.
B. O indivíduo teme agir de forma a demonstrar sintomas de ansiedade que serão avaliados negativamente (e.g.: será humilhante ou constrangedor; provocará a rejeição ou ofenderá a outros).
C. As situações sociais quase sempre provocam medo ou ansiedade.
Nota: Em crianças, o medo ou ansiedade pode ser expresso através do choro, com ataques de raiva, imobilidade, comportamento de agarrar-se, encolhendo-se ou fracassando em falar em situações sociais.
D. As situações sociais são evitadas ou suportadas com intenso medo ou ansiedade.
E. O medo ou ansiedade é desproporcional à ameaça real apresentada pela situação social e
o contexto sociocultural.
F. O medo, ansiedade ou evitamento é persistente, geralmente durando mais de seis meses.
G. O medo, ansiedade ou evitamento causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou noutras áreas importantes da vida do indivíduo.
H. O medo, ansiedade ou evitamento não é consequência dos efeitos fisiológicos de uma substância (e.g.: abuso de drogas, ingestão de medicamentos) ou de outra condição médica.
I. O medo, ansiedade ou evitamento não é melhor explicado pelos sintomas de outro distúrbio mental, como o transtorno de pânico, transtorno dismórfico corporal ou transtorno do espectro do autismo.
J. Se outra condição médica (e.g.: doença de Parkinson, obesidade, desfiguração por queimaduras ou ferimentos) está presente, o medo, ansiedade ou evitamento não estão relacionados.
Quais são os sintomas de T. Pânico mais frequente?
Taquicardia
Tremores
Calafrios ou ondas de calor
Sudorese
Sensações de falta de ar ou sufocamento
Medo de morrer
Medo de perder o controle ou enlouquecer
Sensação de tontura
Instabilidade
Vertigem ou Desmaio
Como se apresenta a agorafobia?
Costumam evitar sair de casa ou dependem de um adulto para sair
Quais são os critérios diagnósticos para T. Ansiedade Generalizada pelo DSM-5?
A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais como desempenho escolar ou profissional).
B. O indivíduo considera difícil controlar a preocupação.
C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes seis sintomas (com pelo menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos últimos seis meses):
Nota: Apenas um item é exigido para crianças.
- Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele.
- Fatigabilidade.
- Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente.
- Irritabilidade.
- Tensão muscular.
- Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono, ou sono insatisfatório e inquieto).
D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., hipertireoidismo).
F. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (p. ex., ansiedade ou preocupação quanto a ter ataques de pânico no transtorno de pânico, avaliação negativa no transtorno de ansiedade social [fobia social], contaminação ou outras obsessões no transtorno obsessivo-compulsivo, separação das figuras de apego no transtorno de ansiedade de separação, lembranças de eventos traumáticos no transtorno de estresse pós-traumático, ganho de peso na anorexia nervosa, queixas físicas no transtorno de sintomas somáticos, percepção de problemas na aparência no transtorno dismórfico corporal, ter uma doença séria no transtorno de ansiedade de doença ou o conteúdo de crenças delirantes na esquizofrenia ou transtorno delirante).