Trabalho de parto prematuro Flashcards

1
Q

Definição de parto prematuro

A

> 20-22 semanas → <37 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Principal DxD que devemos fazer com o TPP

A

INCOMPETÊNCIA ISTMO-CERVICAL

○ Fraqueza do colo uterino, incapacidade de segurar a gestação

○ NÃO há trabalho de parto! É um defeito mecânico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Diferença entre feto prematuro e feto PIG

A

Prematuro: <37 semanas, independente do peso, pode ser AIG e prematuro

PIG: pequeno para a idade gestacional → peso abaixo do esperado para determinada IG, mas que pode ser a termo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Peso ao nascimento independente da IG

A

Normal: 2.500-3.500g

Baixo peso: 1.500-2.500g

Muito baixo peso: 1.000-1.500g

Extremo baixo peso: <1.000g

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Classificação de prematuridade em relação à IG

A

PREMATURO MODERADO: 33 → 33+6 semanas

MUITO PREMATURO: 28 → 32+6 semanas

PREMATURO EXTREMO: <28 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Principal fator de risco para TPP

A

HPP de parto prematuro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Diagnóstico de trabalho de parto prematuro

A

Trabalho de parto (4 contrações em 20’ / 8 em 60’ - contrações rítmicas e regulares + dilatação ou apagamento cervical)

+

> 20-22 sem. → <37 semanas de IG

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Ameaça de parto prematuro: apresentação clínica e conduta

A

Presença de contrações uterinas SEM DILATAÇÃO CERVICAL

○ Observação
○ Analgesia
○ Hidratação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Rastreamento de prematuridade

A

○ Anamnese

○ Dosagem da fibronectina

○ Medida do colo uterino (USG)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Medida do colo uterino pelo USG: tipo de gestação indicada, tamanho do colo que prediz prematuridade, IG indicada, tamanho do colo durante as contrações que afirma um falso TPP

A

○ Bem indicada para gestações de ALTO RISCO de prematuridade

○ Colo <25mm (2.5cm) - distância entre o OI e o OE do colo

○ Entre 18 e 24 semanas de IG

○ >30mm com contrações afirma um falso TPP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Medida do colo uterino por USG em mulheres com TPP único anterior: intervalo de rastreamento, o que não indicar e o que indicar

A

○ RASTREAMENTO: A CADA 2 SEMANAS, ENTRE 14ª-24ª SEMANAS

○ NÃO INDICAR: REPOUSO NO LEITO (RISCO DE TVP), BETA-2 PROFILÁTICOS (TERBUTALINA PROFILÁTICA)

○ INDICAR: CERCLAGEM (dar pontos em volta do colo para fechá-lo) → logo após o morfológico de 1ºTRI, em quem tiver medida de colo <25mm + PROGESTERONA (independente do comprimento do colo) → entre 16-34 semanas, 200mg via vaginal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Medida do colo uterino por USG em mulheres SEM TPP anterior: intervalo de rastreamento, o que indicar

A

○ RASTREAMENTO: FEBRASGO - rastreamento universal / ACOG - considerar rastreamento

. MEDIDA DE COLO NO MORFOLÓGICO DE 2ºTRI (20-24 sem) → COLO CURTO <25mm

○ INTERVENÇÕES: PROGESTERONA (20-34 semanas) — CERCLAGEM — PRESSÁRIO CERVICAL (discutível) - como se fosse a tampa da garrafa pet, fechando o colo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Medida do colo uterino por USG em mulheres com gestações gemelares

A

○ Rastreamento controverso

○ Manejo: progesterona VV

. Proscrito: cerclagem e pressário

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Conceito de afunilamento e o que ele representa

A

Achado USG que representa DILATAÇÃO DO ORIFÍCIO CERVICAL INTERNO (OCI)

○ Risco aumentado de PREMATURIDADE se: afunilamento + colo curto <25mm

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Conceito de sludge

A

Partículas ecogênicas que flutuam no LA

○ Fator de risco para TPP, invasão microbiana

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Fibronectina fetal: o que é? Qual é sua função? Onde é liberada? Quando devemos dosá-la e como é feita a coleta? Quando ela é encontrada em situações normais? Qual é o seu inconveniente prático relacionado à especificidade do teste?

A

FIBRONECTINA FETAL

○ Glicoproteína que ocupa o espaço entre o trofoblasto e a decídua materna

○ Função: assegurar aderência do blastocisto à decídua materna → se há estresse, sinal de TPP, há atrito e essa GP é liberada na secreção cervicovaginal

○ Coleta: secreção em fundo de saco posterior → mulheres de ALTO RISCO SEM RPMO, entre 24-35 semanas

○ Normal: secreção vaginal <22 semanas e >36 semanas

○ Gera muito falso-positivo, logo, confiamos mais no teste negativo (alto VPN)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

3 orientações que auxiliam na prevenção do parto prematuro

A

○ Redução da atividade física de esforço excessivo → não é recomendado repouso absoluto

○ Tratamento de infecções → vaginoses, bacteriúria assintomática…

○ Cerclagem → na IIC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Indicações de cerclagem diante de uma IIC (3 parâmetros gerais e suas especificidades)

A
  1. HISTÓRIA (pelo menos 1):

○ Perda de 2ºtri às custas de dilatação cervical indolor, sem história de DPP ou TP

○ HPP de cerclagem por dilatação indolor de 2º tri

  1. EXAME FÍSICO: (CERCLAGEM DE EMERGÊNCIA)

○ Dilatação cervical indolor no 2º tri

  1. USG

○ Gestação única

○ Parto pré-termo espontâneo prévio (<24 semanas de IG)

○ Comprimento do colo <25mm (2.5cm) em IG <24 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Intervalo mais comum de cerclagem (normal e emergência), e o motivo de não ser realizada após determinada IG

A

Normal: 12-16 semanas
Emergência: 20-24 semanas

NÃO FAZER >24 SEMANAS: afunilamento, romper bolsa, deflagar TPP – vale mais a pena não mexer em nada do que correr os riscos

20
Q

Técnica de cerclagem mais utilizada (descrição) e o tipo de fio de escolha

A

Técnica de MacDonald

○ Sutura em bolsa de tabaco no colo uterino, abaixo da reflexão da bexiga

○ Fio NÃO absorvível (fita cardíaca ou Ethibond) - permite retirada em um tempo oportuno da gestação

21
Q

Quando devemos retirar os pontos da cerclagem? (4 situações)

A

○ 36-37 semanas

○ Se RPMO

○ Se infecção ovular

○ Se contrações (falha de inibição)

22
Q

Técnica de cerclagem na qual se abre a mucosa e da o ponto mais lá em cima, diferentemente da técnica mais utilizada

A

Shirodkar

23
Q

Contraindicações à cerclagem (5)

A

○ Colo dilatado >4cm

○ RPMO

○ Contrações uterinas não responsivas ao uso de uterolíticos

○ Bolsa protusa no canal vaginal - risco de amniotomia iatrogênica durante a sutura

○ IG >24 semanas

24
Q

Progesterona para prevenção de parto prematuro: via de administração utilizada, IG e indicação

A

Progesterona: reduz as contrações uterinas

○ Via vaginal (100mg/dia 24-34 semanas)

○ 12-34 semanas

○ Indicações:

. HPP de PMT
. Colo curto em USG 20-24 semanas
. Gemelares
. Pacientes submetidas à cerclagem cervical
. Malformações uterinas
25
Q

Medidas não eficazes na prevenção do parto prematuro

A

○ Repouso absoluto

○ Abstinência sexual

○ Tocólise preventiva

○ Atb sem evidência de infecção

26
Q

Contraindicações à tocólise (inibição do TP)

A

○ Corioamnionite

○ Óbito fetal

○ Doenças maternas de difícil controle (PE, HAS)

○ Sofrimento fetal

○ Instabilidade materna

○ Malformações fetais incompatíveis com a vida

○ RPMO, colo dilatado >4cm e placenta prévia - relativas

27
Q

Motivo central para indicação de tocólise

A

Realização da corticoterapia para maturação pulmonar fetal

28
Q

Tempo hábil de tocólise

A

48h

29
Q

Motivo do uso da corticoterapia além da maturação pulmonar

A

Redução de enterocolite necrosante e de hemorragia intraventricular

30
Q

IG para uso correto de corticoide gestacional

A

24-34 semanas

*ACOG: corticoide tardio (até 36 semanas) – mas, pode causar hipoglicemia neonatal

31
Q

Ciclo de corticoide (2 medicamentos de escolha e suas respectivas posologias)

A

BETAMETASONA 12mg, IM 24/24h, por 2 dias (2 doses)

DEXAMETASONA 6mg, IM 12/12h, por 2 dias (4 doses)

“Vitamina B12”
“D hexa (6) metasona”

32
Q

2 alterações esperadas com o uso de corticoterapia

A

Descontrole do perfil glicêmico e leucocitose

33
Q

Como podemos fazer o repique da corticoterapia?

A

Permitida 1 repetição em 7-14 dias - risco de novo de parto prematuro <32 semanas

SÓ FAZEMOS TOCÓLISE 1 VEZ, ASSOCIADA AO PRIMEIRO CICLO DE CORTICOIDE

34
Q

5 grupos de agentes tocolíticos e seus respectivos representantes

A

○ Betamiméticos (terbutalina, salbutamol, ritodrina)

○ BCC (nifedipina)

○ Inibidores da síntese de prostaglandinas (indometacina)

○ Sulfato de magnésio

○ Antagonistas dos receptores de ocitocina (Atosiban)

35
Q

Mecanismo de ação, efeitos adversos e contraindicações dos betamiméticos

A

Terbutalina, salbutamol, ritodrina

○ MA: ↑AMP-c / ↓Ca++ livre intracelular → relaxamento muscular → postergam o parto em até 7 dias

○ EA: dor torácica, dispneia, arritmias, edema pulmonar, isquemia cardíaca, hipocalemia, hipoglicemia, náuseas e vômitos, taquicardia fetal e materna

○ CI: cardiopatia ❤, glaucoma de ângulo agudo ☉☉, histórico de EAP, anemia falciforme

36
Q

Mecanismo de ação dos BCC e 2 situações nas quais devemos evitar seu uso

A

○ MA: bloqueio do influxo de Ca++ pela membrana e inibição da liberação do Ca++ intracelular = relaxamento

○ Evitar se:

❤ cardiopatas
💊 uso concomitante de sulfato de magnésio

37
Q

Indometacina: proscrita após quantas semanas de IG? Contraindicações? Efeitos adversos?

A

INDOMETACINA

❌ >32 semanas → oligoamnio, fechamento precoce do ducto arterioso

○ CI: úlcera péptica, asma, plaquetopenia, PTI, anticoagulantes, doença renal ou hepática, hipersensibilidade aos AINES, agranulocitose

○ EA: hipertensão pulmonar neonatal — disfunção plaquetária — enterocolite necrosante — hemorragias maternas e fetais — hemorragia intraventricular neonatal — hiperbilirrubinemia — irritação gástrica

38
Q

Sulfato de magnésio: contraindicações (2), efeitos adversos

A

MgSO4

○ CI: miastenia gravis / uso concomitante de BCC

○ EA: sudorese, rubor, cefaleia, palpitação, hipocalcemia, parada respiratória e cardíaca, hpotonicidade neonatal

39
Q

3 maneiras de fazermos a vigilância da intoxicação por sulfato de magnésio e medicamento que reverte essa intoxicação

A

“3 R”:

○ Reflexo patelar abolido

○ Respiração - bradipneia

○ Rim - redução do DU (<25 mL/h)

Reversão: GLUCONATO DE CÁLCIO

40
Q

Sulfato de magnésio: indicações de uso, IG e posologia

A

MgSO4

○ Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade / inibição de TPP / neuroproteção fetal

○ 24-32 semanas IG (profilaxia de paralisia cerebral)

○ 4g bolus por 20’ + 1g/h manutenção

Pelo menos 4h antes do parto

41
Q

2 situações nas quais devemos avaliar a necessidade de parto cesáreo

A

○ Apresentação PÉLVICA

○ PFE 750-2.000g

42
Q

Rastreamento universal para GBS (IG e coleta) e validade do teste negativo (em semanas)

A

○ 35-37 semanas

○ Ameaça de TPP

○ Swab retal e vaginal

Teste negativo: validade de 5 semanas

43
Q

Indicações para profilaxia de GBS

A

○ Cultura positivo em swab 35-37 semanas

○ HP de filho com sepse neonatal por GBS

○ Cultura desconhecida ou negativo >5 semanas + fator de risco presente: TP <37 SEMANAS / T materna intraparto >38ºC / TBR >18h

○ Bacteriúria positiva para GBS na gestação atual

44
Q

Situações que dispensam a profilaxia contra GBS

A

○ Cultura retovaginal negativa para GBS, mesmo com fatores de risco, se coleta negativa <5 semanas

○ HP de bacteriúria positiva para GBS em gestação prévia

○ Cesarianas eletivas, sem amniorrexe e na ausência de TP

45
Q

Profilaxia para GBS: quando iniciar e esquema profilático (preferencial e alternativo)

A

○ Preferencial: Penicilina G cristalina 5.000.000 UI EV ataque + 2.500.000 UI EV manutenção a cada 4h

○ Alternativo: Ampicilina 2g EV ataque + 1g EV 4/4h manutenção

Iniciar:
. INÍCIO DO TRABALHO DE PARTO

. RPMO

. INÍCIO DA INDUÇÃO