RPMO Flashcards

1
Q

Definição de RPMO

A

Rotura das membranas ovulares >20 semanas de IG e antes do TRABALHO DE PARTO

. RPMO =/= parto prematuro

RPMO pré-termo e RPMO a termo

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2
Q

2 tipos de rotura de membrana

A

○ OPORTUNA: ao final do período de dilatação

○ TARDIA: juntamente à expulsão fetal

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3
Q

A maior parte das RPMO deflagram o trabalho de parto em até ___ (normalmente ___ h)

A

1 semana

48h

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4
Q

3 possíveis consequências caso a RPMO não deflagre o trabalho de parto

A

○ Infecção intra-amniótica

○ DPP

○ Prematuridade

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5
Q

Fatores etiológicos para RPMO

A
○ polidrâmnio
○ gestação múltipla
○ miomatose
○ contrações fora do TP
○ malformações uterinas
○excesso de movimentação fetal
○ fraqueza do colo e das membranas
○ processo infeccioso e/ou inflamatório
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6
Q

4 possíveis DxD de RPMO por fraqueza do colo e das membranas

A

. Deficiência de alfa-1-antitripsina

. Síndrome de Ehlers-Danlos

. Fatores nutricionais

. IIC

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7
Q

Diagnóstico de RPMO: queixa principal e padrão-ouro

A

QP: “estava trabalhando e, de repente, senti ESCORRER UMA QUANTIDADE GRANDE DE LÍQUIDO PELA PERNA”

Padrão-ouro🥇= EXAME ESPECULAR - visualização do líquido claro pelo canal vaginal ou coletado em FSP

*Teste do forro: deixa a paciente com forro e fala pra ela andar, caminhar - avaliamos se há saída de líquido

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8
Q

6 possíveis testes diagnósticos de RPMO

A
  1. Teste do fenol
  2. Avaliação do pH
  3. Teste da amina aquecida (fern test)
  4. USG
  5. Dosagem da alfa-feto-proteína no conteúdo vaginal
  6. Teste amniosure
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9
Q

Como é feito o teste do fenol e qual é sua interpretação?

A

TESTE DO FENOL

Coleta de secreção vaginal → coloca no fenol (laranja) → positivo se avermelhado

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10
Q

Como é feita a avaliação do pH para diagnóstico de RPMO?

A

. pH vaginal fisiológico = ÁCIDO

. RPMO = BÁSICO pela presença de LA

Teste com papel de nitrazina → papel é amarelo, será positivo se ficar azul

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11
Q

3 situações que podem interferir no pH vaginal deixando-o mais básico, podendo gerar falso-positivo no teste do pH

A

○ Vaginose bacteriana

○ Sangue

○ Sêmen

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12
Q

Padrão observado no teste de cristalização da secreção cervicovaginal (teste da lâmina aquecida - fern test)

A

Secreção cervicovaginal em uma lâmina → espera 10 minutos → ao secar formará cristais semelhantes a FOLHAS DE SAMAMBAIA (arborização)

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13
Q

2 medidas observadas na USG para avaliação de RPMO

A

ILA <5cm

MB <2cm (maior bolsão)

. A medida do maior bolsão vertical, ou seja, a estimativa do volume por meio da medida da profundidade, pela qual se observa apenas a presença de líquido, livre de partes fetais ou cordão umbilical. É definido como o aumento do volume de líquido amniótico, podendo estar associado a complicações perinatais.

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14
Q

A ___ proteína é abundante no LA, mas não deve estar presente na secreção vaginal normal, logo, se presente significa que houve rompimento de bolsa

A

ALFA-FETO-PROTEÍNA

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15
Q

No teste AmniSure pesquisamos a presença de ___ no líquido vaginal, o que representa rotura de membrana ovular. Seu incoveniente é o ___, logo, devemos fazer apenas se ___

A

ALFA-1 MICROGLOBULINA PLACENTÁRIA (PAMG-1)

ALTO CUSTO $$$
. Fazer em quem vai mudar o prognóstico caso seja feito o diagnóstico → 38 semanas não vale a pena, mas com 27-28 semanas, por exemplo, faz sentido

NÃO TEM NO SUS!

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16
Q

Evolução do padrão do LA no quadro de RPMO e 2 apresentações distintas

A

CLARO SEM GRUMOS → amadurecimento → CLARO COM GRUMOS (conteúdo celular fetal)

. Pode haver MECÔNIO (até 4+) e FISIOMETRIA (padrão de infecção, cheiro muito forte)

17
Q

Qual ação deve ser evitada diante de uma RPMO pré-termo?

A

TOQUE VAGINAL

. Exame especular pode ser feito!

18
Q

Fluxograma do manejo da RPMO de acordo com a IG

A

≥ 34 SEMANAS: expectante ou indução do TP a depender dos fatores de risco materno/fetais

<34 SEMANAS: trabalho de parto?

SIM → avaliar tocólise + corticoide + ATB (GBS)

NÃO → corticoide + antibiótico

Em ambos: induzir parto entre 32-34 semanas

SINAIS DE INFECÇÃO = INDUÇÃO DO PARTO

19
Q

Contraindicações se IG <24 semanas

A

Contraindicação de tocólise, corticoide e ATB

20
Q

Indicativos clínicos de infecção (corioamnionite)

A

FEBRE MATERNA

+ (pelo menos 1)

. Taquicardia materna (>100) ou fetal (>160)
. Secreção purulenta pelo colo uterino
. Leucocitose
. aumento do PCR materno
. Sensibilidade uterina (útero dolorido e irritado)
. Ausência de movimentos respiratórios fetais

21
Q

Manejo na presença de infecção (relacionado ao parto, à infecção e contraindicação)

A

INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO - via vaginal preferencial

+

ATB (ampicilina + gentamicina + metronidazol / clindamicina + gentamicina)

+

NÃO realizar corticoterapia

22
Q

Avaliação da paciente internada com RPMO pré-termo

A

○ HEMOGRAMA 3/3 DIAS - leucocitose?

○ URINA 1 + UROCULTURA

○ RASTREIO GBS

○ PCR

○ PRESCRIÇÃO: ATB + HIDRATAÇÃO

○ CONTROLE DE SINAIS CLÍNICOS MATERNOS

○ AVALIAÇÃO DE VITALIDADE FETAL E CONTROLE DO ILA

23
Q

4 contraindicações de tocólise para os casos de RPMO pré-termo

A
  1. Fase ATIVA do trabalho de parto
  2. Achados sugestivos de corioamnionite
  3. Vitalidade fetal não-tranquilizadora (sofrimento fetal)
    4) Descolamento prematuro de placenta (DPP) ou sinais sugestivos
24
Q

3 principais causas de morte materna no Brasil (ordem decrescente)

A
  1. HIPERTENSÃO
  2. HEMORRAGIA
  3. INFECÇÃO