Parto: mecanismo de parto Flashcards
4 períodos clínicos do trabalho de parto
- Dilatação
- Expulsivo
- Secundamento
- Greenberg (1ª hora pós-parto)
Características da fase prodrômica do trabalho de parto
Contrações uterinas dolorosas, INCOORDENADAS e IRREGULARES
Sem dilatação progressiva
Perda do tampão mucoso
Amolecimento + anteriorização do colo
No 1º período do trabalho de parto ocorre a formação do segmento ____ e da chamada bolsa ___
SEGMENTO INFERIOR - o istmo vai se afinando
BOLSA DAS ÁGUAS - ao toque vaginal sentimos uma bolsa, uma “bexiga”, não a apresentação fetal → ótimo para amnioscopia
Progressão da característica do colo uterino na 1ª fase do trabalho de parto
DILATAÇÃO
AMOLECE → ANTERIORIZA → DILATA → AFINA
AAA = AMOLECE - ANTERIORIZA - AFINA
Diferença entre fase latente e fase ativa do trabalho de parto (1º período)
DILATAÇÃO
LATENTE: contrações pouco dolorosas até 3-5cm
ATIVA: contrações dolorosas, >4-5cm, 2/3 contrações a cada 10’
Diferença importante na progressão do colo uterino de nuliparas e multiparas no 1ºperíodo do trabalho de parto (destacar a velocidade média de dilatação de cada uma)
Nulíparas: 1.2 cm/h → colo esvaece antes de dilatar
Multíparas: 1.5 cm/h → esvaece ao mesmo tempo que dilata o colo
Condutas que podem ser realizadas no 1º período para auxiliar no do trabalho de parto
DILATAÇÃO
. Deambulação . Toque vaginal a cada 2-4h . Amniotomia . Analgesia com bloqueio combinado . Ausculta do BCF antes, durante e após as contrações . Sinais vitais maternos . Dieta . Acompanhante
Hipótese diagnóstica e condutas diante de uma paciente que relata cefaleia que piora à verticalização, e que melhora em decúbito
CEFALEIA PÓS-RAQUI POSICIONAL → o furinho da raqui deixa vazando LCR
Condutas: . Sulpirida . Analgesia (dipirona + cafeína ou opioides - tramadol, codeína, oxicodona, morfina) . Hidratação . Repouso . Blood patch
Definição e duração média (nulípara x multípara) do 2º período do trabalho de parto
EXPULSIVO
Da dilatação total (△ partograma = 10cm) até a expulsão do concepto
. Nulípara <2h (costuma ser 50 minutos)
. Multípara <1h (costuma ser 20 minutos)
IMP. Acrescentar 1h se analgesia!
Durante o 1º e o 2º períodos, em pacientes de risco habitual, recomenda-se ausculta do BCF a cada ___ min durante a fase ativa do trabalho de parto, e a cada ___ min no período expulsivo. Para gestações de alto risco, esses intervalos seriam de ___ e ___ min, respectivamente
RISCO HABITUAL
. Fase ativa: a cada 30’
. Expulsivo: a cada 15’
ALTO RISCO
. Fase ativa: a cada 15’
. Expulsivo: a cada 5’
Qual é a melhor posição para um período expulsivo de sucesso?
A QUE FOR MAIS CONFORTÁVEL PARA A MULHER!
Analgesia que pode ser realizada durante o 2º período do trabalho de parto
EXPULSIVO
BLOQUEIO PUDENDO BILATERAL - locorregional → paciente em litotomia → no sentido do n. pudendo → sulco entre a coxa e a vulva e o pudendo, na altura do fórnice posterior da vagina, na direção da espinha isquiática
Manobra realizada no 2º período do trabalho de parto para proteção do períneo
EXPULSIVO
MANOBRA DE RITGEN - para impedir que, durante o hipomóclio (fixação do suboccipício na borda inferior da sínfise púbica), aquele solavanco do bebê faça com que rasgue o períneo
. Colocar a mão “freando” a cabeça do bebê
2 tipos de episiotomia, estruturas seccionadas em cada um deles e pontos positivos / negativos de cada um
a) MEDIOLATERAL DIREITA → epitélio vaginal + pele perineal + m. bulbocavernoso + m. transverso do períneo
+: menos risco de rotura de 3º e 4º graus, boa para corpo perineal desfavorável
b) MEDIANA (PERINEOTOMIA) → secção do CORPO PERINEAL - encontro dos mm. bulboesponjosos, transversos superficiais e profundos do períneo, membrana perineal, esfincter anal externo, camada muscular posterior da vagina e a inserção dos mm. pubococcígeo e puborretal
+: menos lesão mm., menos sangramento, menos dispareunia
-: mais lesão de esfíncter, requer corpo perineal favorável
Sequência correta dos tecidos suturados na episiorrafia
- Mucosa vaginal - epitélio vaginal suturado de maneira contínua, com a camada perineal fechada em sutura única
- Reaproximação dos mm. transverso superficial do períneo e bulboesponjoso
- Pele perineal
Definição do 3º período do trabalho de parto, bem como sua duração esperada, prolongada (de risco) e passível de intervenção
SECUNDAMENTO (DEQUITAÇÃO)
Do nascimento até a expulsão da placenta
Normal se △t 5-10’
Prolongado se △t >30’
Intervenção se △ >60’
2 mecanismos possíveis do 3º período do trabalho de parto
SECUNDAMENTO
. Baudelocque-Schultze (85%): descolamento CENTRAL - exteriorização primária da face FETAL (brilhosa) e em seguida do coágulo
. Baudelocque-Duncan: descolamento LATERAL - exteriorização primária da face MATERNA → sangramento seguido de exteriorização
Conduta ativa no 3º período do trabalho de parto (3 ações importantes)
. Tração controlada do cordão
. Ocitocina 10 UI IM
. Pressão supra-púbica