Pré-natal Flashcards
Periodicidade ideal do pré-natal (MS)
MENSAIS até 28 sem.
QUINZENAIS de 28-36 sem.
SEMANAIS >36 semanas até o fim da gestação
Pré-natal mínimo caso o ideal não seja possível
6 CONSULTAS
. 1º TRI: 1
. 2º TRI: 2
. 3º TRI: 3
Cálculo da IG pela DUM
[Data atual - DUM (primeiro sangramento da última menstruação)] / 7
. Cálculo em dias, resultado em semanas
. O “resto” da divisão é o número de dias somado às semanas
Melhor parâmetro para datar a gestação pelo USG até a 14ª semana
MEDIDA DO COMPRIMENTO CABEÇA-NÁDEGA (CCN)
11 sem ~40mm – 14 sem ~80mm
Parâmetros para a datação a partir de 14 semanas (3 fatores que indicam crescimento fetal)
. DIÂMETRO BIPARIETAL
. COMPRIMENTO DO FÊMUR
. COMPRIMENTO DAS CIRCUNFERÊNCIAS CEFÁLICA E ABDOMINAL
Fórmula para o cálculo da IG através do comprimento uterino (nome da regra) e em qual intervalo de IG ela deve ser utilizada
REGRA DE MCDONALD (20ª-34ª semana)
AU x 8 / 7
“Ficou comendo muito McDonald’s a barriga foi crescendo…”
DUM x USG: em qual devemos confiar mais de acordo com a discrepância de valores entre eles no 1º trimestre?
Diferença <1 semana: DUM
Diferença >1 semana: USG DE 1º TRI
Intervalo de IG preconizado para a realização da USG em cada trimestre, estruturas analisadas no 1º tri e IG para eco fetal
USG 1º TRI: 11 sem - 13+6 sem
. Ducto venoso
. Osso nasal
. Translucência nucal
USG 2º TRI: 20-24 sem
. Morfológico de 2ºtri
ECO FETAL: 24-28 sem
USG 3º TRI: obstétrico com doppler
Cálculo da data provável do parto (DPP) pela DUM e o nome da regra matemática utilizada
REGRA DE NAEGELE
+7 no nº de dias
+9 no nº de meses
(-3 se a partir de março)
*Caso na soma dos dias “mudar o mês”, avançamos e usamos o novo para o cálculo
Intervalos de idade considerados fatores de risco para a gestação
<15 anos ou >35 anos
Ponto importante da contracepção no puerpério que deve ser discutido no pré-natal
Intervalo interpartal deve ser de, no mínimo, 2 anos
3 vacinas que devem ser aplicadas nas gestantes (e seus esquemas)
. dTpa: >20 semanas
(nunca tomou dT – 2 dT + 1 dTpa >20 sem // tomou 1 dT – 1 dT + 1 dTpa // tomou 2 dT - dTpa com 20 semanas)
. Influenza
. Hepatite B: 3 doses com esquema 0-1m-6m
2 vacinas que podem ser aplicadas se necessário
Raiva + Meningococo
Quando fazer a vacina da febre amarela em gestantes?
Caso ela VIAJE PARA ÁRE ENDÊMICA de febre amarela – dose plena
6 pontos importantes do exame físico que a maioria das consultas de pré-natal devem ter
- Ectoscopia e estado geral (edema)
- Sinais vitais (PA em todas as consultas)
- Estado nutricional (antropometria) - pesar em toda consulta / IMC
- BCF auscultar (sonar 10-12 sem / Pinard 10-20 sem)
- Altura uterina
- Especular e toque vaginal (ideal na primeira consulta ou se queixa)
Recomendação de composição da ingesta diária (em %) de carboidratos, proteínas e gorduras
45-65% CARBO
10-35% PROTEÍNAS
20-30% GORDURAS
O ganho de peso materno deve ser baseado no ___
IMC PRÉ-GESTACIONAL
Ganho de peso (Kg) total até a 14ª semana (min-máx) a depender do IMC pré-gestacional
<18.5: 1-3
- 5 - 24.9: 1-3
- 0 - 29.9: 1-3
> 30.0: 0,2-2
Ganho de peso (Kg) semanal no 2º e 3º trimestres (a partir da 14ª semana) a depender do IMC pré-gestacional – min-máx-média
<18.5: 0.51 (0.44-0.58)
- 5 - 24.9: 0.42 (0.35-0.50)
- 0 - 29.9: 0.28 (0.23-0.33)
> 30.0: 0.22 (0.17-0.27)
Ganho de peso (kg) total na gestação a depender do IMC pré-gestacional
<18.5: 12.5-18.0
- 5 - 24.9: 11.5-16.0
- 0 - 29.9: 7.0-11.5
> 30.0: 5.0-9.0
Importância da reposição profilática de rotina do ferro
Aumento na produção eritrocitária durante a gestação – maior demanda de ferro
Esquema profilático e terapêutico de reposição do ferro (quantidade em “mg” de ferro elementar) e IG de início / data de término — destacar peculiaridade USP
PROFILÁTICO:
. 30mg Fe elementar (>20ª semana ➔ 3m pós-parto em não lactante / 6m em lactante)
TERAPÊUTICO:
. 60mg Fe elementar (se Hb <10.5 no 1º e 3º tri / se Hb <11 no 2º tri)
*USP-SP: 60mg/dia de ferro elementar a partir do 2º trimestre
Ácido fólico: motivo do uso, dose, intervalo preconizado e situações que indicam aumento da dose (destacando a nova dose)
. Prevenir defeito do fechamento do tubo neural
. Dose padrão: 0.4 mg/dia
. 3m pré-concepção ➔ fim do 1º trimestre
. Uso de anticonvulsivante / filho anterior com defeito de TN / falciforme / DM insulino-dependente / obesas ➔ 4-5 mg/dia
Exames complementares: rotina base do 1º trimestre (MS) – destacar sorologias (2) e exame preconizados na USP para todas as gestantes na 1ª consulta
- TS (ABO/Rh) + Coombs indireto
- Hemograma
- Glicemia de jejum
- VDRL ou teste rápido - SÍFILIS
- Anti-HIV ou teste rápido para HIV
- HBsAg / Anti-HBs (HEPATITE B)
- Toxoplasmose IgM / IgG
- EAS (urina tipo 1) + urocultura
- TOTG com 28 semanas SN
*USP-SP: todas as gestantes
+ Hepatite C (Anti-HCV)
+ Rubéola IgM / IgG
+ Parastiológico de fezes
5 exames complementares solicitados a mais na primeira consulta segundo a Febrasgo
. Hepatite C . Rubéola IgM / IgG . TSH / T4L . Colpocitologia oncótica (papanicolau) . CMV
Periodicidade das sorologias solicitadas segundo o MS (destacar USP)
. 3º TRI: repetir SÍFILIS + HIV + HEPATITE B
. Toxoplasmose 3/3m se paciente suscetível
*USP-SP: repetir mensalmente toxoplasmose
Importância da tipagem sanguínea no pré-natal, conduta se uma situação específica, quando fazer o Coombs indireto e sua importância (destacar USP)
Rastreio da DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL
. Mãe Rh- + Parceiro Rh+ ➔ imunoglobulina anti-D com 28 SEM ➔ evitar aloimunização e anemia fetal
Coombs Indireto: vê se a mulher produz ANTI-Rh (SENSIBILIZADA PREVIAMENTE) ➔ se ela tem anticorpos contra um antígeno específico
*USP-SP: Coombs indireto repetido mensalmente em Rh- e parceiro Rh+ / solicitar em gestante Rh+
Valores da GJ para diagnóstico de DMG na 1ª consulta
≥92 – ≤125
Valor de glicemia que indica realização de TOTG, quando ele é realizado e quais valores no TOTG confirmam DMG
<92
. TOTG 24-28 semanas
DMG se pelo menos 1:
. GJ ≥92
. 1h ≥180
. 2h ≥153
Valores diagnósticos de DM pré-gestacional
GJ ≥126
2H ≥200
GLICEMIA ALEATÓRIA ≥200
HbA1c ≥6.5
Possíveis combinações da sorologia para toxoplasmose e as respectivas condutas
IgM- / IgG- ➔ Suscetível = REPETIR 3/3m
IgM- / IgG+ ➔ Imunidade
IgM+ / IgG- ➔ Infecção aguda = ESPIRAMICINA (mãe) ➔ se falso+ repetir IgG em 3sem ou fazer IgA
IgM+ / IgG+ ➔ Infecção aguda x crônica?
Conduta diante de um resultado IgM+ / IgG+ para toxoplasmose e interpretação do resultado
SOLICITAR AVIDEZ DE IgG SE ≤16 SEMANAS
Alta (>60%) = antiga (pré-gestacional)
Baixa (<30%) = aguda ➔ iniciar Espiramicina (mãe) + investigar o feto
2 exames para avaliação do feto com toxoplasmose e respectivos achados / funções
- USG (calcificações cerebrais difusas - TOxo = TOdo parênquima; microcefalia / hidrocefalia do feto)
- AMNIOCENTESE (IG>14 SEMANAS → detecção do DNA por PCR do líquido amniótico)
Tratamento preconizado para a gestante se houver confirmação de infecção fetal (destacar a IG permitida para o tratamento e o cuidado que devemos ter no último tri) – destacar USP
ESQUEMA TRÍPLICE: Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico
*USP-SP: intercalar SPAf x Espiramicina a cada 3 semanas
. Iniciar após o 1º TRI
. 3º TRI: pesar risco x benefício ➔ sulfadiazina pode causar hiperbilirrubinemia neonatal / kernicterus
Urina I + urocultura: situação que torna obrigatório o tratamento em gestantes
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA (>10^5 UFC + ausência de sintomas)
Hipótese diagnóstica na presença de proteinúria
SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO
Valores de corte para alteração do TSH na gestação (hipotireoidismo / hipertireoidismo) – destacar VR de hipo na USP
HIPO: alterado se TSH >2.5
*USP-SP: >2.5 (1º tri) / >3.0 (2º tri) / >3.5 (3º tri)
HIPER: TSH suprimido em - abortamento / Sd. HAS / prematuro / anemia / CIUR / comprometimento NPM
Colpocitologia oncótica (CCO) na gestação: faixa etária preconizada, material utilizado, exames complementares se lesão de alto grau presente
Rastreio de CA de colo uterino
. 25-64 anos
. Material endo + ectocervical
. Se alteração: colposcopia e/ou vulvoscopia + biópsia
O teste do ___ serve para pesquisar a presença de S. agalactiae
COTONETE
IG ideal para pesquisa de S. agalactiae
35-37 semanas
. Alguns protocolos recomendam a partir de 34 semanas
A pesquisa de S. agalactiae é importante na prevenção de quais doenças?
MENINGITE / SEPSE NEONATAL
Esquema profilático intraparto para infecção neonatal por S. agalactiae (1ª e 2ª opção)
1ª opção = PENICILINA CRISTALINA
. 5.000.000 UI EV ataque +
. 2.500.000 UI EV 4/4h até clampeamento do cordão
2ª opção = AMPICILINA
. 2g EV ataque +
. 1g EV 4/4h até clampeamento do cordão
Indicações da profilaxia intraparto para S. agalactiae
. Filho anterior com GBS+
. Bacteriúria GBS+ nessa gestação
. Swab+
. Sem rastreio / Desconhecido + Fator de risco (prematuro <37 sem. / Tax ≥38ºC / TBR >18h)
Quando não devemos realizar a profilaxia para S. agalactiae?
. Cesárea eletiva (fora de trabalho de parto e com bolsa íntegra)
. Swab- nas últimas 5 semanas
. Sem rastreio + nenhum fator de risco
Situações nas quais não há indicação de rastreio para S. agalactiae, pois a profilaxia está automaticamente indicada quando algum dos fatores está presente (2)
. BACTERIÚRIA POR GBS NA GESTAÇÃO ATUAL
. FILHO ANTERIOR ACOMETIDO
USG que determina a IG correta no 1º tri (destacar até quantas semanas)
USG Transvaginal (USGTV) – até 10 semanas
Importância do USG morfológico de 1º trimestre e intervalo de IG a ser feito
Identifica marcadores de ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS
Medidas: TRANSLUCÊNCIA NUCAL (TN) / IDENTIFICAÇÃO DA ONDA A / OSSO NASAL
11 sem – 13+6 sem
Importância do USG morfológico de 2º trimestre
Ver o sexo do bebê e suas partes fetais
20-24 semanas
Quando conseguimos visualizar as estruturas iniciais da gestação através do USG? (4)
. Saco gestacional: 4 SEMANAS
. Vesícula vitelínica: 5 SEMANAS
. Embrião: 5-6 SEMANAS
. BCF: 6-7 SEMANAS
Hormônio responsável pelas náuseas e vômitos das gestantes / hormônio da pirose e refluxo / fisiopatologia das varizes / aspecto do corrimento
. Beta-hCG
. Progesterona
. Compressão da VCI pelo útero
. Leucorreia (corrimento aumentado) clara, sem cheiro e não pruriginosa
Medicamentos na gestação: categorias e interpretação de cada uma
A: sem risco
B: sem risco, porém sem estudos bem controlados
C: risco não descartado, em animais foram vistos efeitos adversos
D: evidência positiva de risco - estudos adequadamente controlados; pode haver benefício > risco
X: contraindicação absoluta na gestação
Exemplos importantes de medicamentos da categoria X
Talidomida Metotrexato Misoprostol Atorvastatina Danazol Citrato de clomifeno Estradiol e derivados Isotretitoína Finasterida