RCIU (CIUR) Flashcards
Fetos restritos têm mais risco de morbimortalidade por quais alterações? (6)
○ Hipoglicemia ○ Hipocalcemia ○ Policitemia ○ Hemorragia pulmonar ○ Hipotermia ○ Prejuízo no desenvolvimento neuropsicomotor
Principal causa de RCIU
INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA
Causada por alguma doença de base materna
Feto restrito x Feto pequeno constitucional
FETO RESTRITO
○ Evento PATOLÓGICO - insuficiência placentária
○ PFE < p10 (USG) para a IG pela curva de Hadlock
○ OMS: RCF = PFE < 2DP da média para a IG (< p3 para a IG)
FETO PEQUENO CONSTITUCIONAL
○ Fatores GENÉTICOS intrínsecos
○ Feto < p10 sem fator patológico
Mulheres com baixo peso na curva de ___ apresentam risco maior para os fetos restritos
CURVA DE ATALAH
Quando devemos levantar a suspeita de RCIU no pré-natal (2) e qual conduta devemos adotar?
○ Ganho de peso materno INADEQUADO (curva de Atalah)
○ Altura uterina <3cm relacionada à IG ou < p10
Suspeita no pré-natal = USG (PFE)
Medidas avaliadas na análise do PFE pela USG, destacando a principal
PFE
○ Circunferência abdominal (principal)
○ Diâmetro biparietal
○ Comprimento do fêmur (CF)
○ Circunferência cefálica (CC) - estoques de glicogênio / gordura hepáticos
○ Relação F/CA e CC/CA
Critérios absolutos e combinados para o diagnóstico de CIUR precoce (< 32 semanas)
CIUR PRECOCE (< 32 SEMANAS)
Absolutos (pelo menos 1):
○ PFE < p3
○ CA < p3
○ A. UMB. D0 / D REVERSA
Combinados (2/2):
○ PFE < p10 ou CA < p10
○ IP A. UMB. > p95 ou IP A. UTER. > p95
Critérios absolutos e combinados para o diagnóstico de CIUR tardio (> ou = 32 semanas)
Absolutos (pelo menos 1):
○ PFE < p3
○ CA < p3
Combinados (2/3):
○ PFE < p10 ou CA < p10
○ QUEDA DO PFE ou da CA >2qua
○ IP A. UMB. > p95 ou RCP < p5
Fator ambiental que está muito relacionado à RCIU
TABAGISMO 🚬
Fases do desenvolvimento fetal que são a base para a classificação da RCIU
- HIPERPLASIA CELULAR FETAL - até 16 semanas
- HIPERPLASIA + HIPERTROFIA - 16-32 semanas
- HIPERTROFIA CELULAR - a partir de 32 semanas
RCIU tipo I: fase do desenvolvimento em que ocorre, características clínicas, principais causas, prognóstico
TIPO I = SIMÉTRICO / PRECOCE
○ Fase de hiperplasia (1º trimestre)
○ Redução PROPORCIONAL / SIMÉTRICA de todas as circunferências (CC, CA, CF)
○ Causas: genéticas, infecções congênitas, drogas, radiação
○ Pior prognóstico - associação com malformações
RCIU tipo II: fase do desenvolvimento em que ocorre, características clínicas, principal causa, prevalência
TIPO II = ASSIMÉTRICO / TARDIO
○ Fase de hipertrofia (3º trimestre)
○ Redução DESPROPORCIONAL - acomete mais a CA (polo cefálico e membros de tamanho compatível)
○ Causa: insuficiência placentária
○ 75% dos casos
RCIU tipo III: fase do desenvolvimento em que ocorre, características clínicas, principais causas
TIPO III = MISTO / INTERMEDIÁRIO
○ Fase de hiperplasia + hipertrofia (2º trimestre)
○ Forma menos grave semelhante ao tipo I
○ Causas: desnutrição, tabagismo e alcoolismo
Valores das relações CC/CA e F/CA que podem sugerir RCF assimétrica
CC/CA > 1 (após 34 semanas)
F/CA > 23.5 (segunda metade da gestação)
. Devido ao maior comprometimento de CA no tipo II assimétrico
Exame que deve ser feito após o diagnóstico de RCIU e o motivo de sua realização
DOPPLERVELOCIMETRIA
. Auxilia no diagnóstico de insuficiência placentária e permite quantificar o seu grau
. Apesar do doppler de a. umbilical poder ser normal em fetos restritos, as alterações do doppler da ACM e da relação umbilico-placentária ajudam a diagnosticar fetos restritos verdadeiros, além de servirem para predizer desfechos perinatais desfavoráveis
Avaliação adicional que pode ser realizada na RCIU simétrica (3 exames)
CARIÓTIPO
SOROLOGIAS
PCR DO LA
Normalidade do doppler de artéria umbilical, ACM e dos demais exames de investigação sugere qual diagnóstico?
FETO PEQUENO CONSTITUCIONAL
3 orientações gerais na condução da RCIU
- Repouso
- Dieta adequada (> 2.500 kcal)
- Não fumar
O que muda o desfecho perinatal é o ___
SEGMENTO ESPECIALIZADO
Segmento especializado que muda o desfecho perinatal da RCIU segundo a ACOG 2019
USG 15/15 dias (PFE)
+
Vitalidade fetal: PBF + Dopplervelocimetria semanal (individualizar)
A gestação pode ser mantida até ___ semanas, se não houver doença materna que resulte em insuficiência placentária. Caso exista essa associação, interrompe-se a gravidez com ___ semanas
40 semanas
37 semanas
Condutas segundo protocolo da FEBRASGO diante de: 1) doppler de a. umb. > p95 para a IG; 2) diástole 0; 3) diástole reversa; 4) oligoâmnio
1) A. UMB. > p95 para a IG → vigilância 1x/semana + parto com 37 semanas
2) D0 → vigilância diária + corticoide (DV 1-1.5) ou parto (DV >1,5) + parto com 34 semanas
3) DR → parto na viabilidade + corticoide se possível
4) OLIGOÂMNIO → parto na viabilidade + corticoide se possível