Tipos de Câncer Flashcards

1
Q

CÂNCER DE MAMA

1) O que saber sobre a epidemiologia?

A

É o segundo câncer mais mortal das mulheres – fica atrás apenas do CA de pele não meloma.

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2
Q

2) Quais fatores de riscos estão associados a esse problema?

A

Mulher, idade (a incidência dobra a cada 10 anos de idade), histórico familiar, nuliparidade e primiparidade tardia, pouco tempo de amamentação, maior tempo de exposição ao estrogênio (menarca precoce e menopausa tardia), TRH, tratamento para infertilidade, alcoolismo (30%), obesidade, densidade mamária, alguns genes como BRCA1 e BRCA2, genes como TP53, PTEN, STK11.

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3
Q

3) O que é importante saber sobre o exame físico das mamas?

A

Temos inspeção estática que iremos analisar 4 coisas, disposição do mamilo se evertido/invertido/plano, procurar lesões em casca de laranja que não necessariamente indicativo de CANCER, mas indica que está tendo uma drenagem linfática no local. Outra coisa é a retração ou lesão mamilar, retrações e abaulamentos vistos.

Na dinâmica temos: procurar por retrações e abaulamentos, bloodgood e VEUPAL, sentido horário e de for para dentro e fazer expressão mamilar para analisarmos descarga papilar.
*Sobre a descarga papilar, o que esperamos ver é: a maioria das descargas são fisiológicas e vai ter o seguinte aspecto (multiductal, bilateral, multicolorido, relacionado ao estímulo). Devemos preocupar quando é uniductal, unilateral, unicolorido, espontânea.
*Em relação à coloração:
-Esverdeado: Afecções benignas
-Purulento: Mastite
-Leitoso: Galactorreia
-Amarelo-Esverdeado: Ectasia ductal
-Sanguinolento: Papiloma Intraductal
-Água de rocha (amarronzado): Carcinomas

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4
Q

4) Sobre a mamografia, explique o que é, como funciona sua frequência, como é feita a incidência, como interpretar os achados, os critérios de interpretação de uma USG, quando indicar biopsia (explique a de agulha grossa, agulha fina, biópsia guiada por fio metálico)

A

-Inicialmente temos que saber que a mamografia consiste em um exame de rastreio para câncer de mama, no qual conseguimos analisar microcalcificações, idenficando-as como agrupadas ou pleomórficas.
-O rastreio acontece de tal forma que pela FEBRASGO (começamos com 40 anos e vamos até 74 anos analisando anualmente. Já pelo ministério da saúde temos que lembra que, o rastreio começa com 50 e vai até 69 anos, sendo realizado de 2 em 2 anos.
- Sobre a incidência, temos que lembrar duas: médio lateral oblíqua que analisa quadrantes superior e inferior. E temos também a craniocaudal, a qual avalia quadrantes lateral e medial.
-Achados na mamografia: quando 0 (inconclusivo, logo, deveremos realizar outro), 1 significa achados benignos, 2 achados benignos, 3 achados benignos com baixíssimas chances de maligno sendo necessário avaliar a cada 6 meses, 4, biópsia direto sendo que 4 a (baixa chance de malignidade, b média chance e C alta chance). Se 5, biópsia direto por ser altamente sugestivo de malignidade. No caso do 6 já fecha diagnostico e encaminha para tratamento.
-USG benigna: achado macronodulado, forma ovoide, orientação longitudinal, borda ecogênica, margens anterior e posterior visíveis. Pode ter sombra acústica lateral ou reforço acústico posterior.
-USG maligno: Margens irregulares, espiculado ou angulado, de extensão ductal, orientação vertical, presença de forte sombra acústica posterior.
-Indicar biópsia nos casos 4 e 5.
-Biópsia agulha grossa: feito em achados palpáveis ou maior que 0,4cm e dá um diagnóstico.
-Punção por agulha fina: PAAF feito apenas em achados císticos para alivio de sintomas (feito para drenagem cística), tem menor especificidade e sensibilidade.
-Interpretação da mamografia: tudo que for preto é gordura e tudo que for branco linfonodo.

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5
Q

5) Explique o procedimento de mamotomia:

A

É a retirada desse segmento da mama, e vai ampliando as margens conforme o necessário, também é usada para achados de microcalcificações pleomórficas agrupadas, menores de 0,4cm.

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6
Q

6) Como realizar analise patológica:

A

Iremos realizar uma imunohistoquímica para avaliar:
-PRESENÇA DE RECEPTORES DE ESTROGÊNIO
-PRESENÇA DE RECEPTORES DE PROGESTERONA
-AVALIA KI67, QUE SE REFERE AO INDICE DE PROLIFERAÇÃO CELUALR, OU SEJA, QUANTO MAIOR FOR, PIOR É.
-AVALIA EXPRESSÃODA PROTEÍNA HER NA SUPERFÍCIE CELULAR

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7
Q

7) Quais são os subtipos imunohistológicos?

A

Luminal A: RE+ e/ou RP+, KI67 <14
Luminal B: RE+ e/ou RP+, KI67 >14
HER supresso: RE -, RP -, KI67 não tem importância, HER+
Triplo negativo: RE -, RP -, HER -: pior prognóstico, pois não tem terapia específica
Luminal B: híbrido: é o luminal B com HER 2+
CA DE MAMA LUMINAL, DEVE-SE REALIZAR NEO ADJUVANCIA COM ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES DE ESTROGENIO (TAMOXIFENO E TORMIFENO) E INIBIDORES DA AROMATASE.

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8
Q

8) Como é feito o estadiamento?

A

É classificado realizando o uso de 3 letras, sendo elas, T de tumor primário, N de número de linfonodos acometidos e M de metástase.
Tis: Tumor in situ
T1: tumor menor ou igual 2cm
T2: tumor de 2-5cm
T3: Qualquer tumor maior que 5cm
T4: Câncer inflamatório (pele em casca de laranja atingindo mais de ¾ da pele)
T4A: extensão da parede torácica
T4b: adesão a pele (casca de laranja)
T4c: adesão a parede + adesão a pele
T4d: câncer inflamatório (casca de laranja)
OBS: a partir do T3 realiza-se quimioterapia antes de fazer cirurgia.

N (linfonodos acometidos)
NX: não podem ser avaliados (por exemplo, uma pessoa que não tem os linfonodos)
N0: ausência de metástase para linfonodos
N1: tem linfonodos ipsilaterais móveis
N2: tem linfonodos axiais ipsilaterais fixos
N3: tem linfonodos de cadeia mamária interna ipsilaterais acometidos.

Metástase (M):
M0: sem metástase
M1: Com metástase à distancia

Calculadora TNM8: devido ao número elevado de combinações

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9
Q

9) Como é realizado o tratamento? O que saber em relação a sobrevida?

A

O tratamento é individualizado, normalmente associado a Neoadjuvancia (associação do TTO clinico antes da cirurgia (quimioterapia), feito em pacientes com tumores que tenham possibilidade de disseminação linfática para evitar que ela aconteça).

Quimioterapia neoadjuvante: Feito em tumores localmente avançados ou com comprometimento linfonodal ou subtipos mais agressivos como triplo negativo e HER 2 hiperexpresso (imunoterapia com dupla de transtuzumabe + pertuzumabe) (todos a partir do T3).
Lembrar que em Quadrantectomia não realizamos radioterapia adjuvante, em mastectomia não faz radioterapia.
Prioridade: tratamento sistêmico de eventuais micrometástases
Princípio: A mortalidade está associada à metástase não à doença mamária. O objetivo é reduzir o volume de doença mamária e à distância, para tornar a paciente operável, evoluindo uma cirurgia radical para uma conservadora. Resposta à Neoadjuvancia está associada ao prognostico.

Cirurgia:
-Radical:
Mastectomia simples (exérese apenas da mama e complexo areolopapilar)
Mastectomia total: tumores localmente avançados, carcinomas inflamatórios. Lembrar que proporção tumor/mama desfavorece bom resultado estético com cirurgia conservadora. Retirada de toda mama até a fáscia do musculo peitoral maior. Só e necessária retirada total ou parcial da musculatura peitoral maior e ou menor se evidencia.

-Conservadora:
Quadrantectomia ou Setorectomia, sendo que sempre que Setorectomia deve acompanhar radioterapia após (obrigatório). Preferível sempre que possível a cirurgia conservadora, mas a proporção tumor/mama deve ser menor que 1/3. Retira apenas a parte doente com margens de segurança. Taxa de sobrevida similar a mastectomia quando bem indicada.

-Nodulectomia: retira apenas nódulo, após injetar uma substância radiológica para evidenciá-lo

-Esvaziamento axilar: quando evidência de Linfonodomegalia axilar sugestiva de neoplasia (palpável ou aos exames de imagem).

-Linfadenectomia axilar: tem alguns efeitos colaterais como Parestesia

-Níveis de BERG: (1) abaixo da borda inferior do peitoral menor. (2) posterior ao peitoral menor.

-Se não houver suspeita metastática palpável ou em exames de imagem: pesquisa do linfonodo sentinela.
(Identifica primeiro linfonodo da cadeia linfática de drenagem da mama, técnica azul patente ou por rádio fármaco tecnécio, realiza uma biopsia por congelamento intra operatório e se não estiver comprometimento podemos omitir a necessidade de linfadenectomia axilar).

QUIMIOTERAPIA PÓS CIRÚRGICA: adjuvante após a cirurgia, apresenta diversos efeitos colaterais (podendo inclusive adiantar a menopausa), a queda de cabelo é a consequência que mais afeta as mulheres, mas hoje em dia existem algumas técnicas para diminuir tal efeito. Além da quimioterapia tradicional, pode se utilizar terapia alvo anti her 2, terapia endócrina (bloqueador de receptor de estrogênio, que é o tamoxifeno e o anastrozol, podemos usar também imunomoduladores.

-Cirurgia oncoplastica: reconstrói a mama ao mesmo tempo que trata o câncer.

  • O que saber da reconstrução mamária: é um direito previsto de lei, leva a uma melhora da autoestima, pode ser feito com retalhos, enxertos, implantes de silicone e lipofilling. A aréola pode ser reconstruída com dermopigmentação de aréola e enxerto de pele
  • O que saber da sobrevida: tem ficado cada vez maior, tratamento clinico + melhora das técnicas cirúrgicas + DX precoce, levando em conta que atualmente se leva mais em consideração o risco e necessidade de tratamento das metástase.
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10
Q

10) Qual a fisiopatologia?

A

Epitélio normal passa por hiperplasias epiteliais típicas que por alguns fatores de riscos ou predisposições se tornam atípicas. Essas hiperplasias epiteliais atípicas evoluem para um carcinoma Intraductal ou intralobular, que evolui para um carcinoma invasor.

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11
Q

11) Quais mutações genéticas podem estar envolvidas?

A

BRCA1 BRCA2, são muito relacionadas a descendentes judeus, associado a múltiplos casos familiares precoces. São genes supressores de tumores, quando mutados facilitam a proliferação tumoral, com chance de 60-85% de desenvolvimento de CA. Associado a outras neoplasias Ovário (principalmente BRCA1), pâncreas, próstata, etc. São variantes tumorais mais agressivas.
*Em pacientes diagnosticados com essas mutações pelos testes genéticos, principalmente se apresentar BRCA1, já é permitido realizar mastectomia redutora de risco (é preciso que a paciente esteja entre 45 e 50 anos).
-PTEN
-TP53
-HER2
-STK11

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12
Q

12) Quais sinais e sintomas associados?

A

É assintomático. É a fase ideal para DX, pois é fase de rastreamento. Sempre realizado pelo exame físico e pela mamografia.
MS: a partir e 50 anos de 2-2anos
(Se fatores de riscos HF primeiro grau com CA antes dos 50 anos, bilateral independentemente da idade, com CA de ovário independentemente da idade, homem com Ca de mama independentemente da idade ou com biopsia previa com lesão pré-maligna: a partir de 35 anos, anualmente.

Febrasgo: Anual a partir dos 40

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13
Q

13) Quais sinais de alerta? 7

A

Nódulo: endurecido/aderido planos profundos/mal delimitado
Abaulamento ou retração
Sinal casca de laranja é sugestivo de CA inflamatório
Manobras de inspeção volpeau e bloodgood alteradas
Descarga papilar sanguinolenta ou transparente (na descarga o sanguinolento e agua de rocha é o que mais nos preocupa).
Hiperemia difusa na mama
Edema (sinal de prega na pele)
Linfonodomegalia axilar ou em cadeia supra/infraclavicular
Nos homens: normalmente por nódulo palpável, abaulamento ou descarga papilar

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14
Q

14) Como funciona o padrão de distribuição da densidade mamária?

A

Temos que lembrar que quando mais jovem o tipo de tecido predominante é o tipo glandular, dessa forma, devido a hiperdensidade é mais difícil de visualizar os nódulos.
-Classificações vão surgindo de acordo com o envelhecimento mamário podendo surgir espontaneamente ou por traumas, sendo que são achados normais classificados com BIRADS 2.
-Calcificações vasculares: investigar o padrão metabólico e encaminhar ao acompanhamento cardiovascular para pesquisa de aterosclerose.
-Microcalcificação: essa por sua vez é a mais preocupante, necessitando de uma magnificação de imagem, sendo que se esparsa normalmente é BIRADS 2 e se agrupada geralmente BIRADS 4 indicando necrose periférica do processo tumoral.
**Lembrando que se mamografia foi inconclusiva, iremos realizar complementar por USG de mamas, melhor que radiografia, diferencia nódulo solido de cístico, também usado para guiar biópsia, lembrando que temos achados benignos e os que indicam malignidade que foram explicados anteriormente.
**RNM de mamas: rastreamento em pacientes de alto risco.

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15
Q

15) O que saber do mecanismo da célula?

A

O mecanismo presente na parede da célula identifica a gravidade, ou seja, receptores de parede celular HER 2, receptores de hormônio no núcleo (estrogênio e progesterona).

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16
Q

16) Quais tipos histológicos ?

A

Carcinoma in SITU: doença local, restrita ao epitélio
*Carcinoma DUCTAL in situ: CDIS: É o mais comum, lesão pré cursora do CA de mama, prognóstico bom, achados: dilatação da luz dos ductos, com disposição celular interior dos ductos classificadas em:
-Cribiforme: espaços regulares, com bordas nítidas, redondo –melhor prognóstico.
-Micropapilar: tufos de células neoplásicas em direção ao núcleo
-Papilar: eixos fibrovasculares evidentes – bom prognóstico
-Sólido: Ocluem espaço luminal dos ductos
-Comedocarcinoma: Anaplasia celular com necrose central – pior prognóstico

CLIS (Carcinoma lobular in situ): é o segundo mais comum, não são lesões palpáveis, são achados microscópicos incidenciais.
CARCINOMAS INVASÍVEIS:
-Infiltram o estroma mamário
-Ductal invasivo: é o mais comum
-Lobular infiltrante: raro
-Tubular: tem estruturas tubulares bem formadas, infiltrando o estroma
-Medular
-Doença de paget: Acomete a epiderme das papilares mamárias (é um CA de aréola e mamilo sendo diagnóstico diferencial de eczema mamilar).
-Inflamatório: localmente avançado, com caráter inflamatório (casca de laranja)
-Papilífero

*** tem os tipos imunohistoquímico que foram explicados anteriormente.

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17
Q

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
1) Qual epidemiologia? Como está sua incidência ?

A

Quarto lugar no ranking e incidência no mundo e terceiro mais prevalente me mulheres ao descartar CA de pele não melanoma. Sua incidência tem diminuído graças as técnicas de prevenção e rastreio (vacina HPV + uso de preservativo + citologia oncótica).

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18
Q

2) O que saber da fisiopatologia? Como é sua transmissibilidade ? Quais proteínas associadas ?

A

O papiloma vírus humano (HPV): existem mais de 200 variantes, a sua transmissibilidade se dá por contato-epitélio. Ele possui como caráter patológico a possível alteração celular que pode causar lesões genitais e carcinomas. O HPV pode se encontrar na foram latentes, mas só gera alterações celulares se ativo. As Atipias celulares que remetem a infecção produtiva: núcleo picnotico e irregular.
As proteínas E6 eE7 são supressoras e mutações genéticas de E6 e E7 levam uma maior chance de evolução do HPV.

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19
Q

3) Quais consequências da infecção?

A

-Temos a resposta imune: eliminação viral e cura (maioria dos casos)
-Quando persiste: por ser um vírus mais imunogênico ou por imunossupressão
-HPV de baixo risco (especialmente os 6 e 11), podem causar condilomas (verrugas genitais que não tem tanta relação oncogênica, mas sim de transmissibilidade). Tratamento envolve cauterização química, crioterapia, cauterização elétrica, cirurgia (em casos extensos).
-HPV de alto risco (especialmente 16,18,31, 33, 35), no colo do útero com lesões pré neoplásicas e câncer de colo de útero são consequências oferecidas, lembrando que, também estão relacionados a estruturas epiteliais (vulva, vagina, pênis, ânus, laringe).

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20
Q

4) Quais são os fatores de riscos?

A

Precocidade sexual, número de parceiros, tabagismo (persistência viral), outras ISTs, imunossupressão. Há uma relação indireta com uso de contraceptivo oral, ele por si só não causa nada, mas modifica os comportamentos de riscos da paciente que fica mais expostas à ISTS.

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21
Q

5) Quais são os sinais e sintomas associados?

A

Costuma ser assintomático nas fases iniciais e possui uma evolução habitualmente lenta. Quando sintomático (costuma já acompanhar lesões), sendo assim, temos, sinusorragia (principal), sangramento uterino anormal, leucorreia fétida, dor pélvica, disúria e insuficiência renal aguda.

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22
Q

6) Como funciona o processo de rastreamento? Quais critérios são necessários para realizar a CO?

A

Realizamos por meio da citologia oncótica, ou seja, Papa Nicolau ainda é o método mais acessível e barato. O exame clinico temos a parte do toque vaginal que conseguimos analisar se há lesão palpável, pelo toque retal se há comprometimentos dos paramétrios. A citologia oncótica tem algumas recomendações para ser realizadas, sendo elas, não pode estar sangrando, sem duchas/cremes vaginais e abstinência sexual de no mínimo 72 horas. A coleta deverá envolver a ectocervice, endocervice para permitir uma visualização adequado do colo.

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23
Q

7) Após realização da Co, como o exame pode vir? Quais instrumentos utilizo?

A

Amostras de CO:
-Satisfatória: células de epitélio escamoso + glandular
-Adequada: visualiza ambos
-Inadequada: visualiza apenas algumas células
-Insatisfatório: Não visualiza as células de ambos os epitélios
Na coleta iremos utilizar: espátula de AYRES, ponta romba no epitélio vaginal, ponta de AYRES no epitélio cervical, usaremos escova endocervical.
Lembrando que a análise citológica permite uma triagem de alterações celulares, avaliando o epitélio do colo do útero. Feito com exposição pelo especulo de collins.

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24
Q

8) Como funciona o rastreio com a periodicidade adequada?

A

Começamos com 25 anos (ou início da atividade sexual e levar em conta outros fatores de riscos), sendo assim, após 2 coletas sem alterações consecutivas anual, passaremos fazer de 3 em 3 anos até 64 anos. É uma política pública e temos que lembrar que existe rastreio oportunistico e organizado, mas que no brasil é feito o rastreio oportunistico.

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25
Q

9) Como funciona o rastreio de acordo com os resultados?

A

ASC-US: se menos de 30 anos reavalio em 1 ano, se mais de 30 em 6 meses
ASC-H: colposcopia
LSIL/NIC1: Reavalio em 6 meses
HSIL: colposcopia

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26
Q

10) Qual outra forma de rastreio?

A

PCR swab cervical: apresenta uma melhor sensibilidade, sendo que se negativa só precisa repetir em 5 anos, disponível apenas na rede privada e maior sensibilidade com menor especificidade.

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27
Q

11) A respeito da prevenção, o que sabemos?

A

No SUS, a vacina quadrivalente protege conta os subtipos 6,11,16 e 16, sendo que de 9-14 anos em uma dose única, levando em consideração que imunossuprimidos ou vítimas de violência sexual é de 9-45 anos em 3 doses (0,2 6).
Na rede privada temos a 9-valente, sendo de 9-14 anos 2 doses e 15-45 anos 3 doses.
*A vacina reduz a infectividade e aumenta a eliminação viral, apesar de não proteger contra todos os subtipos de HPV

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28
Q

12) Como funciona a classificação de BETHESDA?

A

Classificamos em:
NIC1/LSIL: alteração apenas da camada basal
NIC 2/ HSIL: Se estende ao terço médio
NIC 3/HSIL: ocupa todo o epitélio e cresce em direção a membrana basal (é o carcinoma invasor)
*LSIL: lesões de baixo grau
ASC-US: Células atípicas indeterminadas
ASC-H: células escamosas atípicas

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29
Q

13) Com funciona o processo de colposcopia? O que é visualizado?

A

Inicialmente devemos lembrar que a paciente que tiver lesão sugestiva de neoplasia: faz direto biópsia. Não precisa coletar CO. Na colposcopia devemos identificar de forma normal: junção escamo colunar (JEC), se não visualizada colpo insatisfatória, pós menopausa pode estar interiorizada (usar especulo cervical ou estrogênio terapia tópica).

Etapas: Jogamos ácido acético, leva a desnaturação de proteínas, muco cervical fica mais limpo e melhor de se fazer análise, sendo assim, jogamos lugol, a células benignas são ricas em glicogênio, logo, se coram ao entrar em contato com o lugol, já as células malignas por serem pobres em oxigênio não se coram na presença de lugol. Jogamos BISSULFITO de sódio que remove lugol e mostra áreas aceto reativas. Diante desse exame se analisarmos áreas suspeitas, realizaremos então, a biópsia

30
Q

14) Quais situações especiais precisamos saber?

A

Paciente imunossuprimida com ASC-US ou LSIL: colposcopia não é indicado, devemos apenas repetir CO em 6 meses ou 1 ano. Em gestantes, diante de HSIL pode fazer colposcopia (que se sugestiva, podemos indicar biopsia). Confirmada a lesão de alto grau devemos acompanhar a cada 3 meses, tratar 3 meses após o parto. Confirmada a lesão invasiva (câncer), individualizar de acordo com a idade gestacional e estadiamento.

31
Q

15) O que saber do diagnóstico histopatológico?

A

-85% são carcinomas epidermoides/de células escamosas/espinocelular (CEC)
-10% são adenocarcinoma
-5% são carcinomas de células pequenas, linfomas ou sarcomas
*assim que diagnosticado realiza-se o estadiamento.

32
Q

16) Onde são os locais mais comuns de metástase?

A

Lembrar inicialmente que a disseminação se dá ou por contiguidade ou por via linfática, sendo que, tem como principais sítios de metástase: pulmão, ossos e fígado. Avaliado por exame de imagem (RX de tórax, TC de tórax e TC de abdome)

33
Q

17) Como funciona o tratamento, as possíveis consequências do tratamento e o seguimento?

A

TRATAMENTO: até o estágio 2, pode realizar cirurgia de WERTHEIM-MEIGS. Retira o corpo do útero, colo uterino, paramétrios e terço superior da vagina. Deve ser associado quimioterapia e radioterapia.
1A ou lesões in situ: conização.
1B/2A – cirurgia de WM +linfadenectomia +quimio e radio
2B em diante: quimio e radio
*lembrando que a conização é a cirurgia conservadora do útero feita com bisturi frio e sutura hemostática ou eletrocautétrio.

 Possíveis consequências do tratamento: encurtamento/estreitamento/fibrose vaginal, fistulas locorregionais, disfunções do musculo detrusor e aderências pélvicas.
 Seguimento:
Pós TTO de neoplasia in situ: citologia e colposcopia 6/6 meses por 2 anos.
Pós TTO de neoplasia invasora: Citologia e colposcopia anual por 5 anos (após isso trienal).

34
Q

CÂNCER DE CORPO UTERINO.
Introdução e 1) O que saber sobre prevalência, sintomas, diagnóstico e tratamento dos tumores benignos?

A

(O câncer de endométrio é o quarto mais frequente no mundo, em que 70% são DX em um estágio inicial, além disso, é o principal tumor benigno de corpo uterino.

Inicialmente saber que temos os leiomiomas e os pólipos endometriais.
Leiomioma: prevalente em 70% das mulheres, assintomáticos ou acompanham SUA e sintomas compressivos. Diagnóstico poderá ser clínico +USTV. Tratamento sintomático ou cirúrgico.

Pólipos endometriais: Presentes em mais ou menos 10% das mulheres, pode ser assintomático ou acompanhar SUA, DX clínico+USTV e tratamento consiste em (conduta expectante 30% dos casos regridem ou conduta cirúrgica em casos de risco de malignidade, sendo a histeroscopia cirúrgica, ressecção do pólipo e anatomopatológico.

35
Q

2) Quais são os tumores malignos?

A

Neoplasia de endométrio e sarcomas uterinos.

36
Q

3) Quais são os fatores de riscos envolvidos?

A

Mulheres acima de 50 anos pós menopausa, sendo que 75% dos casos surgem nos pós menopausa. Anovulação crônica, exposição continua ao estrogênio, obesidade, DM, HAS, menarca precoce e menopausa tardia, nuliparidade e história de CA de mama.

37
Q

4) Quais fatores protetores associados?

A

Multiparidade, TRH combinada, uso de levonogestrel e perda de peso.

38
Q

5) Como cursa o quadro clinico dessas pacientes? O que avaliar diante dos sintomas ?

A

90% dos casos são assintomáticos, mas quando ocursam com sintomatologia, é o sangramento uterino anormal, sempre devemos avaliar vagina e colo ao exame especular, sendo que, se normais: avaliar espessura endometrial. Ou podemos ter também sintomas semelhantes ao CA de ovário em estágio avançado (sintomas compressivos, dor, alteração de hábitos urinários e intestinais).

39
Q

6) Como pode ser a disseminação?

A

Ocorre por contiguidade, continuidade, via linfática ou via hematogênica.

40
Q

7) Qual principal causa de SUA na menopausa?

A

Atrofia de endométrio.

41
Q

8) Quais alterações conseguimos identificar?

A

Hiperplasia endometrial (seja por proliferação glandular, Atipias celulares ou nucleares).

42
Q

9) O que fazer de exames se eu suspeito de câncer de corpo de útero ?

A

US com doppler, sendo que, identifica espessamento do endométrio e fluxo aumentado ao doppler. Não há indicação de USTV como rastreamento.
-Biópsia de endométrio (curetagem semiótica/histeroscopia cirúrgica)

43
Q

10) Como pode ser feita a classificação?

A

Temos o tipo 1: são os adenocarcinoma endometrioides sendo 80% do canceres, menos agressivos, endometrioides e hiperplasia com atipia.

Temos o tipo 2: carcinoma adenoescamoso: de alto grau, mais agressivo, associado a superexpressão da proteína p53, carcinoma de células claras

44
Q

11) Qual pode ser a classificação histológica relacionando também à incidência?

A

80% - É endometrioides
10% seroso
10% misto

45
Q

12) Como funciona o estadiamento cirúrgico?

A

Feito com base na histerectomia total ampliada, analisando os achados anatomopatológicos. Útero-tuba uterina-ovários-linfonodos pélvicos-linfonodos para aórticos – omento infra-cólico – lavado peritoneal.
1 – Confinado ao corpo uterino
2 – Invasão do estroma cervical
3 – Extensão local ou regional do tumor
4 – Invade a bexiga ou intestino / metástase à distância (sítios mais comuns: pulmão, linfonodos a distância, fígado, ossos e cérebro).

46
Q

13) Qual Adjuvancia fazer junto a cirurgia?

A

Radioterapia: tumores de alto grau
Quimioterapia: 2/3/4
Rádio e quimioterapia: exclusivas em casos de riscos muito elevador ou estadiamento nível 4.

47
Q

14) Como funciona o seguimento?

A

CO e colposcopia semestral por 2 anos. Anual do segundo ao quinto ano.

48
Q

15) O que saber sobre a fertilidade?

A

A preservação deve ser individualizada e levar em consideração os riscos.

49
Q

16) O que saber dos sarcomas uterinos?
Quem é mais afetado ? Como cursa ? O que vejo no exame ?

A

Mais comum em mulheres negras com pico de incidência entre 30-50 anos. Leiomiossarcoma é o mais comum, massa de crescimento rápido com SUA, Hipervascularização ao doppler e com altas taxas de recidiva.

50
Q

CÂNCER DE OVÁRIO:1) O que saber de modo introdutório e sobra a predominância de acordo com a idade? Morbimortalidade? Estadiamento?

A

Os ovários têm função hormonal e reprodutiva que diminui ao longo da vida, sendo que, o rastreamento ainda não é bem estabelecido, porém necessário tendo em vista que a neoplasia ginecológica de maior letalidade e apresenta um diagnóstico em estágios avançados. Tem alta morbimortalidade sendo o primeiro lugar em mortes por CA de aparelho reprodutor feminino. Quanto maior o estadiamento, menor a sobrevida. Acredita-se que o estadiamento é feito por USTV e dosagem do CA125.

Aos 20 anos: mais comuns tumores germinativos
30-40 anos: Tumores boordeline
Após 50 anos: tumores invasivos
Tumor mais comum: epitelial (menos agressivo)

51
Q

2) Quais são os fatores de riscos?

A

Obesidade (pela conversão periférica de estradiol), histórico familiar (principalmente parente de primeiro grau), BRCA1 e BRCA2, endometriose, CA de mama e menopausa tardia, Tabagismo, nuliparidade.

52
Q

3) Quais são os fatores protetores?

A

ACO combinados (mantem ovário em repouso e diminui chance de displasia.

Lactação: pelo mesmo motivo

Laqueadura tubária

53
Q

4) O que saber da fisiopatologia?

A

Apresenta origem nas fímbrias das tubas uterinas por uma desdiferenciarão das células ovarianas. Sempre que realizar uma histerectomia, por qualquer motivo que seja, demanda uma salpingectomia para reduzir a chance de CA de ovário.

54
Q

5) O que saber sobre histologia?

A

Temos os critérios benignos: unilocular, componente solido de no máximo 7mmm, com sombra acústica, paredes lisas e sem fluxo ao doppler.

Critérios malignos: sólido e irregular, com ascite, contornos irregulares e vascularização intensa ao doppler.

*epiteliais: representam 90% dos casos, sendo que os serosos são s mais comuns e os mucinosos os mais volumosos.
*Tumores de estroma/Cordão sexual
*Tumores germinativos: teratoma são os mais prevalentes na adolescência e adultos jovens

55
Q

6) O que saber da classificação do tumor de ovário?

A

Feita pelo ORADS: estratifica o risco.
AO USG:
-Lesão com 1 critério benigno e nenhum maligno: benigna
-Lesão com 1 critério maligno e nenhum benigno: maligna
- Lesão com ambos os critérios ou nenhum deles: inconclusiva
*Suspeita radiológica: realiza uma Laparatomia exploradora para estadiamento cirúrgico.

56
Q

7) Qual quadro clínico de uma paciente com tumor de ovário? Qual diagnóstico diferencial?

A

A maioria são diagnosticadas em fase tardias, pois no início se caracterizam por ser assintomáticos. Os sintomas são dor pélvica, desconforto abdominal, irregularidade menstrual, polaciúria, massa palpável, astenia e efeitos compressivos TGI e TGU. O diagnóstico diferencial de dor pélvica é torção anexial, hemorragia, necrose tumoral.

57
Q

8) O que temos que saber dos marcadores tumorais? Quais são os 4?

A

Não tem 100% de especificidade, mas auxiliam a determinar o prognóstico
CA125: tumores epiteliais (mas também se encontram aumentados em casos de endometriose, DIP, hepatopatias e outras neoplasias). CEA (tumores epiteliais), alfa-feto proteína (tumores seio endodérmico). Beta-HCG (tumores germinativos).

58
Q

9) Quais exames pedir? O que lembrar sobre os exames?

A

Tomografia, ressonância, colonoscopia e PET-CT
(Lembrar que, todos os exames desde o quaro clinico aos marcadores tumorais e exames de imagem, apenas sugerem o diagnóstico, mas a certeza só se da após a cirurgia, ao analisar o anatomopatológico.

59
Q

10) Sobre o estadiamento, quais exames peço e onde são os sítios de maiores chances?

A

US de abdômen, RX tórax ou cintilografia óssea.
Fígado, pulmão e cérebro.

60
Q

11) Explique o tramento

A

-Laparatomia mediana exploradora: com coleta do lavado peritoneal para citologia, a ressecção tumoral deve ser encaminhada a biópsia de congelação. O resultado irá classificar como benigno, boordeline e maligno. Se boordeline avaliar o risco benefício e desejo de prole.
Se maligno: realizar lavado peritoneal e ressecção de áreas suspeitas. Anexectomia contralateral ou histerectomia total ou outras técnicas de retirada dos anexos periféricos.
*radioterapia não é realizada pela chance de lesão em outro órgão sadio, apenas quimioterapia se necessário.

61
Q

12) Como funciona o seguimento?

A

3-3 meses por dois anos (avaliando marcadores tumorais, exame físico e exame de imagem).

6-6 meses (2 ao 5 ano)

Anual após 5 anos.
A cura é estabelecida após 10 anos de tratamento (análise os marcadores diminuem)

62
Q

Doença trofoblástica gestacional
O que é?

A

Grupo de tumores relacionados a gravidez associados a uma proliferação inadequado do tecido trofoblástico.

63
Q

Quais subtipos temos ?

A

Mola (incompleta, completa e invasora)
Coriocarcinoa
Tumor de sítio placentário
Tumor trofoblástico epitelióide

64
Q

Sobre a mola (explique os tipos, incidência, sinais e sintomas, DX, conduta e seguimento)?

A

Completa: não há formação fetal, diploide, temos duplicação do material genético paterno em 90% dos casos ou 2 espermatozóides fecundando um óvulo em 10% dos casos.

Incompleta: triplóide, sendo que espermatozóide diploide fecundando óvulo ou 2 espermatozoides. Nesse caso há formação fetal, todavia, com malformações.

Sinais e sintomas são: SUA, altura uterina incompatível com idade gestacional, eleva índices de HCG, hiperêmese gravídica, hipertireoidismo e cistos tecaluteínicos.

DX: USTV e dosagem de BHCG

Conduta: estabilização do paciente, tipagem sanguínea e esvaziamento uterino.

Seguimento: Realizar contracepção e dosagem semanal até negativar valor de referência do bhcg e após isso mensal por 6 meses .

65
Q

Qual possível evolução da DTG e quais critérios utilizamos?

A

Ela pode evoluir para uma NTG, sendo que, os critérios diagnósticos são:
-platô 4 valores dosados nas semanas 1,7,14,21
- Aumento >10% do HCG em relação as duas semanas que passaram
-HCG presente mesmo após 6 meses de esvaziamento molar.

66
Q

O que tenho que saber de mola invasora?

A

Devido a persistência do conteúdo trofoblástico, iremos ter invasão do miométrio por vilosidade molares, persistência do HCG que pode levar um endométrio ficar muito heterogêneo e hipervascularizado ao USTV.

67
Q

O que saber do coriocarcinoma?

A

Não há vilosidades molares invadindo, mas há células trofoblásticas e hemorragia no miométrio.
Lembrar que pode ocorrer após doença molar, aborto, gestação ectópica e gestação à termo.

68
Q

O que precisamos saber sobre TUMOR TROFOBLÁSTICO de sítio placentário?

A

Temos a invasão ocorrendo no miométrio, todavia, não estará acontecendo destruição tecidual.
Níveis persistentes, mas baixos de HCG

69
Q

Explique tumor trofoblástico epitelioide:

A

Trofoblasto de aparência epitelioide monomórfico

Acomete região do istmo e colo, logo, confundido as vezes com neoplasia de colo.

Níveis persistentes de HCG, todavia, também se encontra em baixas doses.

70
Q

O que saber tanto do Tumor trofoblástico de sítio placentário quanto do tumor trofoblástico epitelióide? Quais exames de imagem para DTG a NTG?

A

Ambos raros e o tratamento é histerectomia total, sendo que, se tiver metástase ou recorrência, temos que realizar quimioterapia. O local de metástase mais comum é o pulmão, mas pode tambem acometer cérebro, fígado, rim e vagina,

Exames de imagem que devem ser feitos: RX e TC tórax na DTG

Se suspeita de NTG/metástase à distancia: TC ABD/pelve/crânio