HIPERTENSÃO NA GESTANTE Flashcards

1
Q

1) Qual a importância de analisar os níveis pressóricos?

A

É ideal monitorar os níveis pressóricos uma vez que altos picos de pressão podem prejudicar tanto pessoas fora de gestação quanto as gestantes, todavia, nas gestantes levamos em consideração que está prejudicando não só a mãe, mas também o feto

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2
Q

2) Como saber diagnosticar uma HAS? Diferenciar diagnóstico de sinal de alerta

A

Emergência hipertensiva é acima de 160x110, ou seja, uma única aferição nesses níveis já fecha um diagnóstico de hipertensão da gestante em questão. Todavia níveis acima de 140x90, mas que ainda não chegou a um nível de emergência hipertensiva, nos representa como um sinal de alerta, ou seja, precisamos de duas aferições para fechar diagnóstico dessa paciente que apresentou nível de alerta, lembrando que devem ser duas aferições em momentos diferentes (intervalo de 4-6 horas). Sendo assim, seria ideal no sinal de alerta indicar uma curva pressórica para a paciente, sendo que dessa forma, conseguimos analisar possíveis elevações que estavam sendo ocasionadas por fatores externos, ou se realmente a paciente pode ser diagnosticada como hipertensa.

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3
Q

3) Casos em que a sistólica está 140, mas a diastólica mais de 90?

A

Indicar curva pressórica para análise.

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4
Q

4) Qual conduta para uma paciente com sinal de alerta?

A

Indicar curva e analisar os níveis pressóricos

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5
Q

5) Qual conduta para uma paciente em emergência hipertensiva?

A

Mesmo diante de uma única aferição já se enquadra para fechar diagnóstico.

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6
Q

6) Como funciona uma rotina normal, e qual sua alteração diante de sinais de alerta? Qual outra observação quanto aos sinais de alerta?

A

Em um pré-natal normal pedimos sorologias, controle glicêmico e até mesmo controle pressórico, todavia, na presença de sinais de alarmes passamos a antecipar os encontros com a paciente entre 2-5 dias.

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7
Q

O que ocorre que algumas gestantes desenvolvem hipertensão na gestação e outras não? Qual mecanismo fisiológico?

A

Temos que lembrar que na gestação possui um aumento do volume circulante e que isso é uma características fisiológica que faz aumentar tanto a frequência cardíaca quanto o debito cardíaco, sendo assim, fisiologicamente temos uma vasodilatação compensatória e essencial para que seja possível manter um fluxo adequado, todavia, essa vasodilatação tende a diminui a pressão da paciente, ou seja, uma paciente com normotensa fica hipotensa, uma hipertensa fica normo tensa, e assim por diante. Isso significa que em condições normais, as gestantes em si tendem a ter os níveis pressóricos reduzidos.
Entretanto, podemos ter defeitos nas ondas migração trofoblástica. Logo após a fecundação temos por volta da 8-10 semana de gestação a primeira onda que dá origem aos vasos de comunicação circulatória entre a mãe e o feto. Entre a 16-18 semana teríamos a segunda onda trofoblástica, na qual iríamos ver os vasos perdendo a camada muscular que possuem para conseguirem se dilatar e permitir a vasodilatação que deveria ocorrer em resposta ao aumento fisiológico do volume circulatório da gestante. Como podemos ter uma falha nessa fase, os vasos não perdem sua camada muscular e com isso os vasos oferecem maior resistência ao fluxo, sendo assim, proporcionando um cenário de aumento da pressão arterial. Dessa forma começamos a ter lesão endotelial dos vasos proporcionado pela resistência ao fluxo existente.

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8
Q

O que é importante destacar quanto ao grau da lesão endotelial?

A

Quanto maior o grau de lesão endotelial, mais difícil fica o controle do cenário hipertensivo. Ou seja, até mesmo com uso de fármacos esse controle fica dificultado.

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9
Q

9) Qual observação devemos saber sobre o uso de fármacos em altas doses ou associados com outras drogas?

A

Fármacos em doses elevadas ou até mesmo associações de medicamentos a fim de realizar controle pressórico podem trazer mais reações adversas tanto para mãe quanto para o bebê. Ademais temos casos que são necessários interromper a gestação, pois a lesão endotelial é tão grave que o aumento da pressão justifica o ato de interromper o processo gestacional antes da hora.

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10
Q

10) Qual importância do DX?

A

Importante para acompanhar essa gestante mais de perto, sendo que, podemos ter complicações maternas e fetais. Ou seja, os dois se beneficiam de um diagnóstico acompanhado de um tratamento correto.

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11
Q

11) Toda gestante com hipertensão deve tratar?

A

Isso depende de paciente para paciente, uma vez que, se na curva pressórica a maioria das aferições forem em valores normais, apresentando somente 2 valores alterado, iremos acompanhar essa gestante mais de perto, mas não realizaremos tratamento medicamentoso. Todavia, em condições nas quais temos maiores eventos com aferições numerosamente maiores de alterações pressóricas devemos sim iniciar o tramento. Ou seja, isso vai depender bastante do nível de comprometimento endotelial dos vasos, pois o tratamento pode ser tanto ambulatorial, ou se necessário internação (como no caso da emergência hipertensiva).

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12
Q

12) O que pode ocorrer em casos muito graves de lesão endotelial?

A

Dependendo do nível da lesão endotelial, nem mesmo o uso de fármacos irão conseguir ajustar o controle pressórico.

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13
Q

13) Qual tratamento mais aceito até então para controle da emergência hipertensiva?

A

-Utilizamos HIDRALAZINA (sendo uma ampola de 1ml diluída em 19ml de água destilada, com isso, temos uma solução de 20ml que será administrada de 5-5ml a cada 20min, se necessário aplicar uma seguida da outra se a pressão não estiver abaixando, lembrando que a HIDRALAZINA será ENDOVENOSA.
-Utilizamos metildopa via oral, a qual terá por finalidade a manutenção dos níveis pressóricos de um modo mais prolongado. A sua dosagem varia de 750mg-2000mg, sendo que a dose de 2 gramas é a dose máxima dessa medicação.
-Utilizamos a NIFEDIPINA: em casos em que mesmo diante de uma dosagem máxima de metildopa não alcancemos a meta pressórica desse paciente. Sua dosagem é de 20mg 8-8horas
-Utilizamos o PINDOLOL: quando mesmo em associação com a NIFEDIPINA, ainda não alcançamos, sendo que a dose começa com 5mg de 8-8 e depois passa para 10mg se necessário. (Máximo de 30mg/dia a margem de segurança).

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14
Q

14) Qual detalhe importante sobre a metildopa que a diferencia de outras medicações?

A

As outras medicações podem nos trazes riscos de malformações congênitas, ou seja, ode prejudicar o desenvolvimento do feto, como o caso de oligoâmnio, no qual temos uma quantidade de volume reduzida na bolsa, responsável por possíveis distúrbios ao longo da gestação.

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15
Q

15) Qual resumo de quem deverá ser tratado?

A

Em resumo temos que saber que poucas gestantes não vão realizar o tratamento como explicado acima. Outras já possuíam Hipertensão prévia, ou seja, se ocorrer a segunda fase de migração trofoblástica de forma normal, as vezes podemos até mesmo retirar os medicamentos.

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16
Q

16) Como funciona a rotina depois de adequar as doses?

A

Depois de conseguir adequar as doses teremos uma paciente que poderá voltar de forma mais espaçada para acompanhar.

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17
Q

17) Como podemos classificar as doenças hipertensivas na gestação?

A

Hipertensa gestacional
Hipertensa crônica
Pré eclampsia
Hipertensão crônica com pré eclampsia

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18
Q

18) Quem são as hipertensas gestacionais?

A

Hipertensa gestacional será aquela gestante que tinha níveis pressóricos normais, e que devido uma falha na segunda onda de migração trofoblástica teremos um aumento da mesma, LEMBRANDO QUE, ESSA MANIFESTAÇÃO de aumento pressórico irá ocorrer após a vigésima semana. As complicações materno-fetais não são tão graves

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19
Q

19) Quem são as gestantes com pré eclampsia?

A

Nesse caso, também temos defeito na segunda onda de migração trofoblástica, mas temos que lembrar que, a lesão endotelial do vaso foi maior. As gestantes com pré eclampsia são aquelas que apresentam alterações pressóricas associadas à lesões de órgão alvo, que pode ser rim (proteinúria acima de 300mg e 24h, sendo muito grave quando mais de 2000mg) e problemas hepáticos que levam às alterações enzimáticas. Lembrar então que, atualmente, qualquer alteração de nível pressórico que cursa com lesão de órgão alvo é denominada pré eclampsia.

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20
Q

O que é a síndrome de HELLP vista na pré eclampsia?

A

H de hemólise, ou seja, hemoglobina menor que 10,5
E de elevação de bilirrubina >1,2 e DHL> 600
LL de aumento de AST E ALT >2X
P de plaquetopenia, ou seja, menor que 100.000.

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21
Q

21) O que é eclampsia?

A

A eclampsia por sua vez é quando temos comprometimento neurológico, ou seja, convulsões tonica-clonica que ocorrem associadas às elevações de pressão. Lembrando que se a paciente já chega convulsionando não precisamos realizar proteinúria para saber se é eclampsia.

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22
Q

22) O que é iminência de eclampsia por definição?

A

Iminência no caso seria início do comprometimento neurológico (edema neurológico devido picos pressóricos) e começo de apresentação de sinais e sintomas que precedem convulsão (pico pressórico associado à escotomas, turvação visual, dor epigástrica, náuseas e vômitos). Hoje falamos o termo pré eclampsia para toda gestante que chega com alterações de níveis pressóricos associado às lesões de órgão alvo, após 20 semanas, pois antes disso, não tem como dar DX de HIPERTENSAO.

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23
Q

23) Como são as gestantes hipertensas crônicas?

A

As gestantes hipertensas crônicas já possuíam esse diagnóstico prévio, todavia, se tudo ocorrer bem na gestação, como as ondas de migração trofoblástica, até mesmo a hipertensão dela tende a diminuir durante a gestação e ficar normotensa, uma vez que temos os mecanismos de vasodilatação associados à gestação. Sendo assim, pode ser até que realizamos uma possível retirada dos medicamentos.

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24
Q

24) Como funciona um quadro de hipertensão crônica com pré eclampsia sobreposta?

A

Paciente já tinha hipertensão, teve uma falha na segunda onda de migração trofoblástica e com isso piorou mais ainda a lesão endotelial dos vasos, proporcionando assim, um aumento elevado dos níveis pressóricos associado a lesão de órgão alvo. (LEMBRAR QUE AQUI A CHANCE DE COMPLICAÇÃO É AINDA MAIOR).

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25
Q

25) Quais são as complicações clássicas que a mãe pode ter relacionada às elevações pressóricas?

A

Pré eclampsia
Iminência de pré eclampsia
Eclampsia
Síndrome de HELLP
Descolamento de placenta (cujo maior fator de risco para que ela ocorra é a hipertensão).

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26
Q

26) Como proceder em casos de iminência de eclampsia ou eclampsia?

A

Diante de um cenário como esse precisamos resolver as alterações pressóricas e diminuir o risco de convulsão. Sendo assim, iremos administrar HIDRALAZINA EV + metildopa VO para controlar os níveis pressóricos. Ademais utilizaremos o SULFATO DE MAGNÉSIO que irá atuar cuidando da parte neurológica (diminui edema, ajuda também no controle da PA e tira a mãe do risco eminente de convulsão).

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27
Q

27) Quais reações adversas o sulfato de MG pode causar, o que deve ser feito e qual seu antídoto?

A

Apesar do sulfato de magnésio ser muito importante para controle da parte neurológica, ele possui algumas adversidades como diminuição do reflexo patelar, diminuição da FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (usar máscara de O2) que pode levar a um quadro de hipóxia e até mesmo uma diminuição da diurese (que deverá ser acompanhada por sonda). Sendo assim, o maior medo de utilizar essa droga para controle neurológico é que ela pode levar à uma intoxicação, ou seja, levar à um quadro de hipóxia. Lembrar que nesses casos, de intoxicação podemos utilizar de prontidão o antídoto, que seria o gluconato de cálcio. Logo, devemos considerar que o paciente que está em uso dessa droga deve ser monitorizado/acompanhado de mais de perto.

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28
Q

28) O que temos que ter em mente em relação à iminência de eclampsia?

A

Sinônimo de interrupção da gestação.

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29
Q

29) Como proceder para dar início ao processo de interromper a gestação diante de um cenário de pré eclampsia/eclampsia?

A

Lembrar que se mãe cursar com alteração de níveis pressóricos e neurológicos precisamos cuidar dos dois cenários, sendo assim, HIDRALAZINA com metildopa para pressão e sulfato de magnésio para preservar cenário neurológico. Após dar sulfato de magnésio, esperamos de 4-6 horas para estabilização da paciente, sendo assim, após estabilização interrompemos a gestação. Todavia, precisamos lembrar que, mesmo se não estabilizar precisamos interromper. Devemos lembrar que precisamos manter o sulfato de magnésio até 24 horas após interromper gestação.

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30
Q

30) O que fazer se mãe chega com convulsões?

A

Nesse caso já concluímos que está em eclampsia, ou seja, convulsões tonica-clonica acompanhadas de manifestações neurológicas que podem causar sequelas neurológicas graves. Tentamos estabilizar antes de interromper, mas se não der certo, interrompemos do mesmo jeito.

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31
Q

31) Qual função do corticoide?

A

Geralmente os corticoides são utilizados para conseguir ganhar mais tempo para o feto na gestação e para ajuda-lo desenvolver (principalmente aparelho respiratório). Tanto que na HELLP ele é utilizado para aumentar os níveis de plaquetas.

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32
Q

32) Como funciona os cenários em que a paciente não chega com os sintomas clássicos da eclampsia?

A

As vezes a paciente pode chegar com sintomas que não são clássicos, como cefaleia, náuseas, vômitos e PA ligeiramente aumentada. Nesse caso realizamos a proteção neurológica do mesmo modo com sulfato de magnésio, mas não pensamos em interromper a gestação. Lembrar que como o sulfato pode ser toxico ficamos monitorando mais de perto (o2, diurese e reflexo patelar), lembrando que esse quadro quando não é muito clássico, rapidamente as manifestações desaparecem.

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33
Q

33) O que fazer com gestante que possui iminência de pré eclampsia ou eclampsia em relação as semanas de gestação ?

A

Mesmo que o obstetra preze por levar a gestação à termo, temos que interromper antes de 32semanas. Lembrar que sempre tentamos ir até 40 semanas, nunca 41 em gestantes patológicas.

34
Q

34) Como proceder diante de uma HELLP?

A

Nesse caso temos que lembrar que: A interrupção não é tão rápida igual nos casos de pré/eclampsia, mas já sabemos que iremos ter que interromper nas próximas 24-48 horas. Se estiver com menos de 34 semanas podemos tentar utilizar o corticoide para elevar plaquetas que estão caindo drasticamente e também para amadurecimento pulmonar, mas lembrando que só vamos usar se tivermos tempo, pois tem HELLP que a mãe está com alto grau de comprometimento e alto grau de sofrimento fetal. Logo, HELLP com pressão boa, plaquetas não tão baixas, podemos individualizar e tentar prorrogar interrupção, mas lembrando que sera no máximo com 24-48 horas.

35
Q

35) O que saber sobre os estudos com alta redução nos níveis plaquetários?

A

Alta redução nos níveis plaquetários como abaixo de 50.000, temos que saber que, podemos dar metilprednisolona para tentar elevar plaquetas e deixar tempo de esperar maior.

36
Q

36) O que temos que lembrar sobre o diagnóstico de HELLP?

A

DX LABORATORIAL.

37
Q

37) Se HELLP com plaquetopenia menor que 50.000 e não conseguir estabilizar com corticoide, devo interromper do mesmo jeito?

A

Tem que interromper mesmo tendo risco para gestante.

38
Q

38) Como ocorre descolamento de placenta prévio, como realizar o diagnóstico, como proceder em riscos de descolamento prematuro de placenta, como é caracterizado e como proceder em caso de mais de 50% de descolamento?

A

O alto nível pressórico faz com que a placenta descole e gere um hematoma, que por sua vez é irritativo ao útero, o qual a média que vai sendo irritado pelo sangue que está saindo vai se contraindo cada vez mais. Na maioria das vezes cursa com sangramento transvaginal escuro com coágulos. O diagnóstico é totalmente clinico ao observar uma gestante com aumento do nível pressórico, contração uterina e sangramento transvaginal (as vezes temos até mesmo alteração de bcf). Isso é considerado uma emergência hipertensiva, uma vez que, se descolar mais de 50% o paciente pode vir a óbito. Não temos tempo para medicamento fazer efeito, devemos rapidamente fazer o parto sem nem olhar idade gestacional.

39
Q

39) Recordando então, cite as condutas de iminência de eclampsia ou eclampsia, HELLP e DESCOLAMENTO PREVIO DE PLACENTA:

A

ECLAMPSIA: Nesse caso temos que controlar pressão e possíveis eventos neurológicos, logo HIDRALAZINA EV e metildopa oral para controlar pressão, sulfato de magnésio para evitar eventos convulsivos (esperando de 4-6 horas após sua ingestão e o mantendo até 24 horas após a interrupção da gestação), sendo que, a intenção nesse caso é estabilizar paciente para interromper gestação.

40
Q

40) Quais exames devem ser pedidos de rotina de pré-natal para monitorar pressão?

A

HEMOGRAMA (ANALISAR HB), TGO E TGP, DHL, BILIRRUBINAS, UREIA E CREATININA, URINA DO TIPO 1, PROTEINÚRIA 24 horas, PROTEINAS TOTAIS E FRAÇÕES e ACIDO ÚRICO.

41
Q

41) Como funciona a rotina de hipertensão?

A

Para toda paciente que chega em emergência hipertensiva temos que analisar com alta frequência, pois temos que investigar as possíveis complicações devido aumento pressórico. A paciente que já tinha diagnóstico precoce já começo analisando. Já a paciente que acompanha o pré natal e não possui alterações costumo pedir a cada 6-8 semanas, não tem um tempo pré determinado.

42
Q

42) Como realizamos o monitoramento clínico?

A

Perdas/sangramento, movimentos fetais, hipertonia, perguntar também sobre (cefaleia, turvação visual, epigastralgia, náuseas)

43
Q

43) De que modo podemos acompanhar mais de perto essa mãe?

A

Curva pressórica, exame clinico na consulta, avaliação clínica na consulta e laboratorialmente a cada 6-8 semanas).

44
Q

44) E nas hipertensas crônicas, como proceder?

A

Já é uma paciente com doença previa e pode ter lesões em órgão alvo, sendo assim, fazemos fundo de olho e eletro, coisas que não faremos na HAS gestacional.

45
Q

45) Como proceder em mães que nunca obtiveram diagnóstico de hipertensão, mas que logo nas primeiras semanas já começam a apresentar pressões mais elevadas?

A

Nesse caso devemos avaliar com cuidado, haja visto que, já pode ter lesão de AO e o risco para pré eclampsia ou eclampsia se torna maior. Lembrando que nas primeiras semanas de gestação a vasodilatação tende a diminuir a pressão, logo, se está aumento já no começo, alguma coisa de errada está ocorrendo e está bem evidente!!!

46
Q

46) Como funciona o uso do AAS?

A

Para gestantes HAS crônicas que apresentam logo no primeiro ultrassom obstétrico morfológico que é realizado junto ao doppler (sendo que no doppler conseguimos ver um risco de RCIU e Pré ECLAMPSIA). Lembrar que devemos começar seu uso antes da 16 semana e ir até próximo de 36 semanas utilizando 100mg a noite, podemos utilizar carbonato de cálcio para ajudar diminuir a chance de pré eclampsia associado ao ácido fólico. LEMBRANDO QUE, RISCO habitual SO COMEÇAMOS AAS APÓS DOPPLER ALTERADO.

47
Q

47) O que significar ter um doppler alterado?

A

Circulação difícil de passar, alta resistência dos vasos, podendo gerar lesão endotelial, aumento do risco da PA elevar, aumenta risco de pré eclampsia. As HAS crônicas já têm certo grau de lesão endotelial.

48
Q

48) O que saber sobre artérias uterinas?

A

As artérias uterinas falam sobre a circulação materna, sendo assim, se no doppler mostrar alterações devemos entrar com AAS, mas se não apresentar, ou seja, gestante de risco somente habitual, não devemos realizar início do AAS.

49
Q

49) Quando fazemos ECG e fundo de olho?

A

Para acompanhar gestantes que já possuíam DX prévio de HAS gestacional. Dessa forma estamos analisando se possuímos lesão em órgão alvo.

50
Q

50) Se mulher fez primeiro USGM com doppler e veio alterado, mas ao fazer o segundo veio normal, devo parar o AAS?

A

Não devemos parar de usar, haja visto que mesmo usando temos chance de eventos como pré eclampsia, desse modo, é ideal que não paremos o uso.

51
Q

51) Se não melhorar o segundo doppler continuo usando mesmo não tendo ajudado inicialmente?

A

Mesmo diante de um quadro em que não obtivemos melhora, deve-se manter o uso de AAS, parando somente perto da trigésima sexta semana, lembrando que em alguns casos podemos ter na 32 segunda a parada do medicamento.

52
Q

52) O que é importante analisar para ver possíveis comprometimentos fetais?

A

US 3T, avaliação do perfil biofísico do feto, DOPPLER umbilicais e A cerebral média, doppler de ducto venoso e cardiotocografia.

53
Q

53) Qual artéria analisa circulação materno-fetal?

A

Artérias umbilicais.

54
Q

54) O que devemos saber da artéria uterina que a diferencia da umbilical?

A

Artéria uterina é apenas circulação materna, ou seja, analisamos somente o prognóstico dos riscos. A umbilical liga mãe e feto. Se o grau de lesão endotelial for maior, há maior grau de comprometimento desse fluxo, tendo menor chegada de nutrientes. Ou seja, maior chance desse feto ter restrição.

55
Q

55) O que ocorre com a taxa de filtração glomerular em casos de comprometimento das artérias umbilicais?

A

Se a artéria umbilical está com grau de lesão, obviamente teremos também certo grau de diminuição do fluxo que ocorre entre mãe-feto. Sendo assim, diminui o fluxo do feto, podendo até mesmo causar oligoâmnio, ou seja, pouco liquido na bolsa. Oxigênio fetal também diminui, podendo assim, causar hipóxia, sofrimento fetal, podendo levar a óbito. Lembrar que descolamento de placenta pode levar não só ao óbito fetal quanto ao óbito materno.

56
Q

56) Cite então um resumo sobre artéria umbilical:

A

Artéria umbilical será responsável por fazer essa comunicação de fluxo entre mãe e feto, sendo assim, quanto maior for seu comprometimento, menor sera a chegada de nutrientes e oxigênio para o feto, desse modo, maior chance de RCIU. Ademais, se fluxo chegando em baixa quantidade, temos que saber que vai diminui também a taxa de filtração glomerular, causando assim, oligoâmnio. Se chegar menos fluxo também temos risco da própria hipóxia levar o feto ao óbito.

57
Q

57) Quais fatores de riscos temos em um feto cuja mãe é hipertensa?

A

RCIU

OLIGOAMNIO

HIPOXIA com sofrimento fetal

OBITO

58
Q

58) Todos fetos de mães hipertensas possuem complicações?

A

Obviamente não, ou seja, isso depende do nível de alteração pressórica, dos níveis de descompensação, do controle da mãe, do grau de lesão endotelial e a dificuldade de controle da PA.

59
Q

59) Como irei promover um acompanhamento do peso e liquido durante a gestação?

A

Por meio de ultrassons irei analisar tamanho de cabeça, fêmur e barriga, assim conseguirei estimar o peso. Sendo que, baseado nesses 3 parâmetros citados o peso será fornecido entre um percentil de 10-90, sendo que se menor que 10 temos RCIU e maior que 90 bebe GIG, que é improvável na gestação de uma hipertensa, sendo que nesse caso temos maior chance de restrição de crescimento uterino.

60
Q

60) Primeiro morfológico irá nos mostrar o peso?

A

Não. Esse por sua vez é mais voltado para analisar as possíveis cromossomopatias presentes. Além disso, nos mostra circulação das artérias uterinas por meio do doppler. Já o segundo morfológico tem finalidade de mostrar morfologia do bebê, mas mostra também o peso, mas não importa peso nesse exato momento e sim a formação adequada das estruturas, sendo que, peso é uma alteração e preocupação que devemos acompanhar mais de perto a partir do 3 trimestre.

61
Q

61) Quando o bebe começa a ganhar peso?

A

Depois de 24 semanas, ou seja, no terceiro trimestre. Com o avançar da idade gestacional, mais peso vai sendo ganhado.

62
Q

62) Como funciona o acompanhamento com exames de imagem?

A

Temos que lembrar que, nesse caso, devemos analisar o percentil de peso e ir acompanhando 3 morfológico trimestral com 28 semanas, 32 e 36, ou se necessário com menor tempo de acordo com o grau de gravidade.

63
Q

63) Quando devo me preocupar com o peso?

A

No risco habitual pediríamos morfológico do 3 trimestre apenas com 32 semanas, todavia, em casos de riscos pedimos com 28, 32 e 36, para assim, conseguirmos acompanhar corretamente esse desenvolvimento do peso do feto da gestante. Lembrando que é por meio do US que dividimos a barriga da paciente em quatro quadrantes e analisamos a quantidade de liquido individualmente em cada quadrante.

64
Q

64) Quais formas de observar a quantidade de líquido? Como funciona vigilância e qual risco de oligoâmnio?

A

-Técnica do bolsão: vê o maior entre os 4 que deve ter o valor de 2-8, sendo que se menor que 2 é oligoâmnio.
-Técnica do ILA: somatório de todos os bolsões que devem dar entre 5 e 25, sendo que menos de 5 seria oligoâmnio.
*Se o líquido vier baixo / ou peso estiver baixo, não é sofrimento fetal, mas sim u um sinal de alerta, logo aumentar vigilância. Veremos com 28, se necessário após 15 dias ou uma semana e assim por diante.
*O Risco de oligoâmnio está relacionado ao fato de que podemos ter risco de pré eclampsia.

65
Q

65) Como analisamos risco de hipóxia?

A

Aprende-se que é por meio dos parâmetros ultrassonográficos para avaliação da oxigenação fetal, sendo 5:
-BCF entre 110 e 160
-Movimentação corpórea
-Movimento respiratório (2-3 a cada 30min) – preparando/treinando
-Líquido amniótico
-Tônus, Tônus fletido.

66
Q

66) Gestante de risco atua quando pedimos US 3T e o que analisamos?

A

Pedimos com 32 semanas e analisamos peso, liquido, biofísico fetal, apresentação do feto e posição da placenta.

67
Q

67) Nas pacientes de riscos:

A

Além de aumentar vigília, o doppler associado ao US irá procurar por RCIU e riscos de pré eclampsia.

68
Q

68) Quando é que devemos ter uma preocupação ao analisar fluxo?

A

Quando o fluxo está apresentando alta resistência, lembrando que, um IR (indicie de resistência bom) é < 95, logo, se >95, teremos um problema. O radiologista ira colocar o transdutor ultrassonográfico em cima da artéria umbilical, mostrando fluxo na sístole e na diástole através de um sonograma.

69
Q

69) Quais alterações podemos encontrar no SONOGRAMA?

A

Diástole zero: O fluxo passa, mas não passa tão bem. A resistência e pulsatibilidade estão alteradas bem acima do percentil 95, ou seja, alta resistência e alta pulsatibilidade.

Diástole reversa: Além de não passar na diástole o sangue ainda retorna, ou seja, passa na sístole e retorna na diástole, com índices altíssimos de resistência e pulsatibilidade, sendo assim, mais grave ainda que a própria diástole zero. Interrompe gestação.

70
Q

70) Até agora, cite os sinais de interrupção de gestação:

A

MATERNOS: Eclampsia, pré eclampsia, DPP, HELLP
Fetais: SOFRIMENTO FETAL (DIÁSTOLE REVERSA)

71
Q

71) Qual conduta de uma gestante com 32 semanas sem sinais clínicos na qual o US peso no percentil 4 e maior bolsão 1,5 e diástole zero?

A

Se o cardiotoco e o ducto venoso estiver bem, as vezes do tempo de fazer corticóide esperar 48 horas para chegar ao fim com maior desenvolvimento pulmonar do feto. Se não estiver bom interrupção na hora.

72
Q

72) Dessa forma, quais condutas posso ter para melhorar as condições fetais diante dessas eventuais circunstâncias de hipóxia?

A

Corticoide se < 34 semanas, amadurece pulmão, melhoras as condições fetais, lembrando que é utilizado 24-48 horas prévias ao parto.
Sulfato de MG se < 32 semanas, para ter um feto com menos sequelas neurológicas, ou seja, realizar pelo menos 4 horas antes do parto para neuroproteção fetal!

Resumindo:
DREVERSA: interrupção imediata
DZERO: depende se menos de 34 ou menos de 32 + programação de avaliação da artéria cerebral média.

73
Q

73) Como funciona a programação de avaliação da artéria cerebral média? O que temo que avaliar no doppler?

A

Diante de uma diástole zero programamos essa avaliação da artéria cerebral media para analisar a oxigenação fetal. Temos que levar consideração que diante de condições de baixo oxigênio o feto direciona o O2 para locais nobres (cérebro, coração e adrenais), logo o feto faz uma vasodilatação nesses locais e uma vasoconstrição nas demais localizações (por isso que nos rins temos diminuição da taxa de filtração glomerular).
Temos três condições que devem ser analisadas no doppler:
- Percentil umbilical menor que 95 e cerebral acima de p5, resistência boa, boa pulsatibilidade não indicando vasodilatação da artéria cerebral.
-Percentil umbilical acima de 95 (alta resistência) e com cerebral acima de p5, já enfrenta certa resistência, mas ainda está suportando, ou seja, ainda não teve uma redistribuição de fluxo fetal (centralização de fluxo).
-Percentil umbilical acima de p95 e cerebral abaixo de p5: resistência está muito alta o feto já começo dilatar locais nobres para direcionar oxigenação para áreas de maior importância.

*** Dessa forma, se <34 semanas corticoide por 24-48 horas prévias para amadurecimento fetal. Se <32 semanas, sulfato de magnésio 4 horas antes do parto.

74
Q

74) Qual importância de se ter um doppler de ducto venoso?

A

O Doppler de ducto venoso é de extrema importância pois ele mostra o sangue que sai da artéria umbilical e vai direto para o coração do feto sem passar pela veia porta e sem passar pela veia cava superior. Com isso temos que analisar diante de um umbilical p>95 e cerebral <p5, o doppler de ducto venoso, pois pode ser que mesmo em sofrimento fetal o feto esteja compensando, ou seja, ainda conseguimos ganhar um “pouquinho” de tempo para atuar com o corticóide/sulfato de magnésio, lembrando que após isso, mesmo estando compensado a gestação deve ser interrompida.

75
Q

75) Logo qual a sequência de análise de doppler?

A

Diante de alteração da artéria umbilical, realizamos analise de artéria cerebral média, a qual se apresentar alterações realizamos doppler de ducto venoso, o qual irá analisar o shunt que vai da artéria umbilical direto para o coração do feto sem passar ela veia cava superior e sem passar pela veia porta.

76
Q

76) O que pode representar respectivamente RCIU e oligoâmnio? Podemos ter gestantes com somente uma manifestação dessas duas citadas? Qual a proporcionalidade entre lesão endotelial e repercussão fetal.

A

Falta de nutrientes. O oligoâmnio pode aparecer sem alterações no doppler, sem hipóxia, somente pela redução do fluxo que diminui TFG. Lembrando que podemos ter hipertensas com somente restrição ou somente oligoâmnio, ou com os dois. Ademais, lembrar que quanto maior for o grau de lesão endotelial, maior será a repercussão fetal.

77
Q

77) Se gestante 39 semanas na qual doppler mostra centralização do fluxo fetal direcionando para órgãos nobres e sem movimentação fetal, qual a conduta?

A

Nesse caso não iremos esperar de jeito nenhum, ou seja, como não está tão prematuro, posso já interromper a gestação. Lembrando que, só vou tentar compensar o feto quando está muito prematuro e preciso dar uma evoluída no bebe antes do parto.

78
Q

78) Se o ducto venoso apresentar onda A negativa, o que significa?

A

Que o sangue não está devidamente passando por ele, e coração não está bombeando sangue o suficientemente para o resto do corpo, não dando tempo para fazer corticoide nem sulfato. Interrupção imediata do parto.

79
Q

79) O que é cardiotocografia e o que analisa?

A

É como se fosse um eletro feito para analisar atividade cardíaca do bebe, sendo que, nos fornece indícios de boa vitalidade fetal. Desse modo, colocamos dois transdutores na barriga da mãe, sendo que um vai analisar contração uterina e o outro o BCF, lembrando que também é dado um botão para a mãe apertar todas as vezes que sentir o feto mexer. A ausculta será graficamente no papel.

80
Q

80) Quais são os parâmetros analisados?

A

Linha de base: É a frequência cardíaca fetal basal do feto em repouso. Normal e ideal é entre 110 a 160, sendo que <110 é bradicardia fetal, >160 é taquicardia. Feto em movimento desconsideramos por que daí pode aumentar mesmo. Esses parâmetros nem sempre indicam sofrimento fetal ou hipóxia.
Se >160 e mãe com febre, com taquicardia aí sim indicaria hipóxia. Se for hipóxia temos que ver alteração nos demais parâmetros além da linha de base e associaremos com o US (peso, liquido). A bradicardia também pode ser hipóxia ou não, se a mãe usa beta bloq ou se é um feto pós-data que tem FC mais baixa. Lembrando que para analisar sofrimento fetal iremos avaliar outros elementos para complementar e associar. Esse exame citado dura 20 minutos e achamos a linha reta basal e verificamos no repouso a média da FC basal do neném.
2) Variabilidade ou oscilação: Só podemos vê-la diante da linha de base, que é a principal a ser avaliada na cardiotoco, porque é referencia para outros parametros. A oscilação/variabilidade é a variação que os batimentos tem da FC basal> Tentamos verificar quanto para mais da basal ele sobe, ou quanto para menos ele desce.
Oscilação de 0: é uma variancao de até 5 batimento, de 0-5 é ruim, uma variação preocupante.
Oscilação I: variação de 5-10 batimentos do FCF basal. É boa.
Oscilação II: variação de 10-25 batimentos da FCF, basal.
Oscilação III: variação de mais de 25 batimentos da fcf BASAL, também é ruim e nos preocupa.

3) Aceleração: é algo bom e tem que ser visto. Significa o aumento da FCF (frquencia cardíaca fetal) de pelo menos 15 batimentos em relação a linha de base, que dure pelo menos 15 segundos. Aumento de 15 batimentos basal quando bebe se movimenta durando pelo menos 15 segundos. Fetos bem oxigenados possuem aceleração. Se com 10 minutos de exame feto não acelera fazemos um estimulo sonoro, colocamos apralho na púbis e buzinamos durante 10 segundos e se ele estava dormindo ele acorda e fica com o coração disparado. O bebe se assustar e o coração acelarar é sinal de boa oxigenação.

4) Desaceleração: É a queda de pelo menos 15 batimentos da FCF BASAL, em pelo menos 15 segundos. Algumas desacelerações são preocupantes e devem ser investigadas.
-Desacelerações favoráveis: Não nos preocupa (DIP umbilical, cai 15 batimentos, dura 15 segundos e depois logo se recupera. Não preocupante. Pode ser uma compressão de cordão, ele mexe e descomprime, BCF volta ao normal.

-Desacelerações desfavoráveis:
Desaceleração bifásica: é uma desaceleração prolongada com uma recuperação lenta. Bebe fica 2 minutos bradicardico. Não retorna à linha de base. Se é prematuro precisamos associar US, DOPPLER e avaliar a interrupção da gestação. Se é a termo, já interrompemos.

DIPS: Desaceleração intra-parto, por que vemos contrações. Durante o TP, o BCF é auscultado a cada 15 minutos com sonar e se nesse sonar tivermos BCF de 1000, indicando bradicardia, aí coloca na cardiotoco. Cardiotoco registra e prova se está tudo bem, graficamente.

DIP I: É favorável, associada a compressão da cabeça fetal durante a contração (fase final da dilatação do colo), em que a queda do BCF coincide com pico da contração. Pico da desaceleração coincide com pico da contração. Continuamos o trabalho de parto.

DIP II ou DIP tardio: É preocupante, sinal de hipóxia fetal, acontece após pico da contração. É resultante da redução do fluxo sanguíneo placentário, e é caracterizada pela queda do BCF após 20ª 30 segundos da contração, pode ser precedido de taquicardia.