Teoria Geral dos Recursos Flashcards
Conceitue de forma genérica “Recursos”.
- É instrumento processual voluntário de impugnação de decisões judiciais;
- Previsto em lei federal (se não houver recurso, a decisão é irrecorrível, o que não impede a interposição de HC ou MS);
- Que deve ser interposto antes da preclusão ou coisa julgada e dentro da mesma relação jurídica processual;
- Objetivando a reforma, invalidação, esclarecimento ou a integração da decisão judicial impugnada.
Em caso da interposição de um recurso dentro de uma relação processual, o recorrido deverá ser Citado ou Intimado.
- Deverá ser intimado.
Verdadeiro ou Falso:
Acerca da natureza jurídicas dos recursos, existem 3 correntes doutrinárias:
A primeira afirma que o recurso é apenas um desdobramento do direito de ação que o sujeito vinha exercendo desde o início da relação processual;
A segunda afirma que o recurso funciona como uma nova ação dentro do mesmo processo;
A terceira afirma que o recurso é apenas um meio destinado a obter a reforma de uma decisão, não importando se provocado pelas partes ou se determinado ex officio pelo juiz nas hipóteses legais.
Verdadeiro.
A que se destinam os recursos Especial e o Extraordinário.
- Recurso Especial: objetiva a proteção da legislação infraconstitucional.
- Recurso Extraordinário: objetiva a proteção da Constituição.
Verdadeiro ou Falso:
Recurso e Duplo Grau de Jurisdição são conceitos que não se confundem, de modo que a existência de um não irá gerar, necessariamente, a existência de outro.
Verdadeiro.
Verdadeiro ou Falso:
Não se aplica à segunda instância o art. 384 e parágrafo único do CPP (que trata da mutatio libelli), que possibilitam dar nova definição jurídica ao fato delituoso, em virtude de circunstância elementar não contida explícita ou implicitamente na denúncia ou queixa.
Verdadeiro. Súmula 453/STF.
Verdadeiro ou Falso:
O fato de o duplo grau de jurisdição estar expressamente previsto na Convenção Americana sobre Direitos Humanos, que tem status normativo supralegal, não significa dizer que seja cabível recurso contra toda e qualquer decisão proferida no curso de um processo penal.
Verdadeiro.
Verdadeiro ou Falso:
Na seara penal, a possibilidade de o réu recorrer não fica tolhido pelo fato dele não ter sido preso (embora sua prisão tenha sido decretada).
Verdadeiro.
Verdadeiro ou Falso:
O direito de apelação pode ser exercido no âmbito criminal, independentemente do recolhimento do acusado à prisão, pouco importando também se ele é primário ou não, portador de bons antecedentes ou não. Nada impede que o juiz, na sentença condenatória, decrete a prisão preventiva do acusado, fazendo-o de maneira fundamentada à luz das hipóteses previstas nos arts. 312 e 313 do CPP.
Verdadeiro.
Verdadeiro ou Falso:
No caso de fuga após decretação da prisão, o indivíduo não pode recorrer.
Falso.
Verdadeiro ou Falso:
O direito ao duplo grau de jurisdição, entendido como a possibilidade de reexame integral da sentença de primeiro grau a ser confiado a órgão diverso do que a proferiu e de hierarquia superior na ordem, não alcança os acusados com foro por prerrogativa de função.
Verdadeiro.
Fale acerca do duplo grau de jurisdição no caso de ações que envolvam acusados com foro por prerrogativa de função, em coautoria ou com a participação de sujeitos que não possuam tal prerrogativa.
- Entendeu o Supremo que não será o caso de desmembramento dos processos.
- Desse modo, não havendo o duplo grau de jurisdição para aquele que goza de foro por prerrogativa de função, também não haverá ao coautor ou partícipe não possuidor de tal prerrogativa.
O STF entendeu que cabe o reconhecimento de embargos infringentes contra decisão não unânime do Plenário que julgar procedente ação penal, desde que haja pelo menos ____ votos divergentes e vencidos pela absolvição. Para os ministros do Supremo, o conhecimento dos embargos infringentes atenderia à exigência do duplo reexame, permitindo ao órgão da cúpula a derradeira oportunidade de corrigir erros de fato ou de direito verificados em suas decisões de natureza penal, sobretudo porque em jogo o status libertatis.
4 votos.
Fale acerca do princípio da Taxatividade dos Recursos.
- Para que seja possível recorrer contra determinada decisão judicial é necessário que haja previsão legal quanto à existência de instrumento de recorribilidade de impugnação.
- Os recursos processuais penais estão previstos de forma exaustiva, em rol legal numerus clausus.
- Nada impede, porém, uma interpretação extensiva ou analógica da norma processual penal, o que não admite é a ampliação para casos em que a lei evidentemente quis excluir.
Fale acerca do princípio da unirrecorribilidade das decisões.
- Segundo esse princípio, em regra, a cada decisão recorrível corresponde um único recurso.
- Não se admite a interposição concomitante de mais de um recurso contra a mesma decisão, em razão da preclusão.
- Exceção: recurso especial e extraordinário quando houver violação, concomitante, à legislação federal e à Constituição.
Verdadeiro ou Falso:
Os recursos especial e extraordinário consistem em exceções ao princípio da unirrecorribilidade, de modo que, havendo pressupostos constitucionais e legais que autorizem as duas impugnações, incumbe á parte interpor, simultaneamente, ambos os recursos.
Verdadeiro.
Fale acerca do princípio da fungibilidade quanto aos recursos.
Qual a consequência.
- Segundo o qual a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso errado, salvo a hipótese de má-fé.
- Reconhecido pelo juiz a impropriedade recursal, mandará processar o recurso de acordo com o rito do recurso cabível, não podendo suprimir nenhuma das fases.
Em relação ao princípio da fungibilidade, em que hipóteses a má-fé da recorrente é tida como presumida.
- Quando não for observado o prazo previsto em lei para o recurso adequado;
- Quando houver erro grosseiro, ou seja, quando a lei for clara, não deixando dúvidas
Fale acerca do princípio da convolação.
- Princípio segundo o qual uma impugnação adequada poderá ser recebida e reconhecida como se fosse outra.
- Embora aquela impugnação fosse adequada, estão ausentes outros pressupostos recursais, tais como a tempestividade ou legitimidade.
Verdadeiro ou Falso:
O fato de o sucumbente não demonstrar interesse ou não interpor recurso contra decisão que o fez sucumbir, não impede que o seu defensor julgue a conveniência (ou não) da interposição do recurso. Desse modo, inclusive, o defensor público ou dativo não está obrigado a recorrer.
Verdadeiro.
Embora o art. 574, caput, do CPP trate da voluntariedade como característica essencial dos recursos, traz, ao final de seu dispositivo, hipóteses em que os recursos serão interpostos de ofício pelo magistrado. São, na verdade, recursos impróprios, vez que ausentes o elemento da voluntariedade. Os Tribunais reconhecem o recurso de ofício como providência para que se aperfeiçoe a preclusão ou trânsito em julgado de determinadas decisões judiciais.
Em que hipóteses há previsão de reexame necessário.
- Da sentença do Juiz Singular que concede Habeas Corpus;
- Da decisão que concede a reabilitação;
- Da sentença que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena;
- Quando o juiz absolver acusados em processos por crimes contra a economia popular ou saúde pública, ou da determinação de arquivamento do respectivo inquérito policial;
- Decisão que concede Mandado de Segurança; e
- Do indeferimento liminar, pelo relator, ao tribunal, da ação de revisão criminal, quando o pedido não estiver suficientemente instruído.
Nas hipóteses de reexame necessário, que partes da sentença são submetidas à análise do juízo ad quem.
- Toda a matéria da causa, de modo que nada que se decidiu na sentença se faz precluso.
Recurso de ofício está sujeito a prazo?
Não. O Tribunal ad quem pode e deve tomar conhecimento do recurso a qualquer tempo que os autos lhe cheguem.
Verdadeiro ou Falso:
O cabimento do recurso de ofício justifica-se, tão somente, contra decisões proferidas por juiz singular, sendo inadmissível contra decisões colegiadas, mesmo que em processos de competência originária dos Tribunais.
Verdadeiro.
Em que consiste o princípio da disponibilidade dos recursos? Há ressalva?
- Segundo o qual o recorrente poderá desistir do recurso anteriormente interposto.
- Ressalva-se o caso do Ministério Público, que não pode desistir do recurso que haja interposto.
Fale dos sistemais passíveis de utilização quanto ao efeito devolutivo dos recursos quando o recurso é interposto pela acusação e quando pela defesa.
- Quando interposto pela acusação, aplica-se o sistema do BENEFÍCIO COMUM (COMMUNIO REMEDII), REFORMACIO IN MELIUS, segundo o qual a decisão poderá prejudicar quem recorreu, ou seja, beneficiar o acusado.
- Quando interposto exclusivamente pela defesa, aplica-se o sistema da proibição da reformatio in pejus, em que não se admite que a situação piore para aquele que recorreu.
Verdadeiro ou Falso:
O princípio da ne reformatio in pejus, segundo o qual é proibido ao Tribunal agrava a situação do acusado em recurso exclusivo da defesa, é previsto expressamente no Código de Processo Penal.
Verdadeiro. Art. 617, 626, parágrafo único do CPP.
Em que hipóteses a situação do acusado poderá ser agravada em decorrência de recurso.
- Nas hipóteses em que há previsão legal de recurso de ofício;
- Quando o recurso for interposto pela acusação, desde que a questão seja expressamente suscitada pelo recorrente.
Verdadeiro ou Falso:
Segundo a posição do STF, é vedado ao juízo ad quem converter, ex officio, em diligência o julgamento de apelação para fins de instauração de incidente de insanidade mental, quando o recurso tiver sido interposto exclusivamente pela defesa e que não tenha requerido o mencionado exame.
Verdadeiro.
Verdadeiro ou Falso:
Haverá REFORMATIO IN PEJUS se o juízo ad quem substitua uma qualificadora por uma causa de aumento de pena, que, embora torne a pena menos gravosa, não tenha sido requerida em recurso exclusivo da defesa.
Verdadeiro.
Verdadeiro ou Falso:
Haverá REFORMATIO IN PEJUS se o juízo ad quem, por ocasião do julgamento de recurso exclusivo da defesa, fixar pena-base em patamar superior ao quantum fixado pelo juízo a quo, mesmo que, ao final, haja diminuição da reprimenda total.
Verdadeiro.
Verdadeiro ou Falso:
Em caso de recurso exclusivo da defesa, a situação do recorrente não pode ser agravada, não sendo vedado ao Tribunal, porém, o conhecimento de matéria cognoscível de ofício que possa prejudicar a Defesa.
Falso. Aliás, súmula 160 do STF.
Diferencie o non reformatio in pejus direta e indireta.
- Direta: proibição de o Tribunal proferir decisão mais desfavorável ao acusado, no caso de recurso exclusivo da defesa.
- Indireta: em caso de a sentença impugnada for anulada em recurso exclusivo da defesa, o juiz que vier a proferir nova decisão em substituição àquela, fica limitado à pena máxima imposta no primeiro decisum, não podendo agravá-la.
2.1. Isso que dizer que se a sentença for anulada, mas o MP também tiver tido recorrido contra ela, ainda que o recurso tenha sido prejudicado pelo acolhimento integral do recurso do acusado, poderá haver reformatio in pejus indireta, porque não houver preclusão sobre a matéria.
Verdadeiro ou Falso:
Embora haja grande dissenso na doutrina e jurisprudência quanto ao reconhecimento de incompetência absoluta, prevalece o entendimento que o juízo competente fica limitado ao quantum da pena estabelecida pela primeira decisão, caracterizando aplicação do princípio do ne reformatio in pejus indireto.
Verdadeiro.
Fale acerca da proibição da reformatio em pejus no Tribunal do Júri, em caso de recurso exclusivo da defesa que resulte na anulação da sentença.
Aplica-se tal regra.
- Se o recurso exclusivo da defesa ensejar na anulação da sentença do Tribunal do Júri, uma nova sentença, ainda que reconheça outras circunstâncias não ventiladas na ação anterior, não poderá impor pena mais grave ao réu (posição do STF),
- Para a doutrina majoritária, por outro lado, só será vedada a reformatio in pejus se o júri decidir da mesma maneira que o anterior.
Fale acerca do princípio da dialeticidade da seara dos recursos.
- Deve a petição do recursos conter os fundamentos de fato e de direito que embasam o inconformismo do recorrente.
- Assim, permite-se que o recorrido possa refutar tais fundamentos, por meio das contrarrazões.
- A fundamentação fixa os limites de atuação do Tribunal na apreciação do recurso, pois assim o magistrado o que o recorrente almeja com o recurso.
Verdadeiro ou Falso:
A ausência de razões de apelação e de contrarrazões à apelação do Ministério Público não é causa de nulidade por cerceamento de defesa, se o defensor constituído pelo réu foi devidamente intimado para intimá-las.
Verdadeiro.
Verdadeiro ou Falso:
Nem todo recurso demanda a apresentação de razões e/ou de contrarrazões ou intimação para tanto.
Verdadeiro.
Ex.: embargos de declaração e no extinto protesto por novo júri.
Em que consiste o princípio da variabilidade? Ela é adotada no processo penal brasileiro?
- Princípio segundo o qual o recorrente pode interpor novo recurso em substituição a outro anteriormente interposto, desde que o faça dentro do prazo legal.
- Tal princípio não foi acolhido no processo penal brasileiro, vez que incompatível com a preclusão consumativa e inexistência de ressalva nesse sentido.
Fale acerca do juízo de prelibação.
- Consiste na análise da existência dos pressupostos de admissibilidade recursal, que se dividem em objetivos e subjetivos.
- Essa análise prévia, em regra, é feita pelo juízo a quo, que, porém, não vinculará o juízo ad quem.
Em caso de decisão do juízo a quo, que decide pela inadmissibilidade do recurso, o que pode a parte interessada fazer.
- Deve o interessado interpor novo recurso.
- Na primeira instância, se denegada a apelação, cabe RESE;
2.1. Na denegação dos demais recursos, caberá Carta Testemunhável. - Não interpondo recurso pela parte prejudicada pela denegação de seu recurso anterior, estará preclusa a via recursal.
Verdadeiro ou Falso:
Em todas as hipóteses de interposição de recurso, o juízo de admissibilidade do mesmo será feito pelo juízo a quo, não havendo hipóteses em que o juízo de prelibação será feito somente pelo juízo ad quem.
Falso.
Distinga “conhecimento” e “provimento” de um recurso.
- Conhecimento (ou não) de um recurso consiste na análise da existência ou não dos pressupostos processuais de admissibilidade do recurso.
- Provimento (ou não) de um recurso significa dizer se os pedidos feitos na impugnação da decisão judicial foi atendido ou não pelo juízo ad quem.
Cite os 6 pressupostos objetivos de admissibilidade recursal.
- Tempestividade;
- Adequação;
- Cabimento;
- Inexistência de fato impeditivo;
- Inexistência de fato extintivo; e
- Regularidade formal.
Fale acerca do seguinte pressuposto objetivo de admissibilidade recursal:
CABIMENTO.
- Consiste na previsão legal da existência de recurso contra aquela decisão.
- Não havendo recurso cabível, tem-se que aquela decisão é irrecorrível, não impedindo, porém, que a parte venha a questionar a matéria em preliminar de futura e eventual apelação ou por meio de habeas corpus ou MS.
Fale acerca do seguinte pressuposto objetivo de admissibilidade recursal:
ADEQUAÇÃO.
- Deve ser entendido como a utilização da via impugnativa correta para se insurgir contra a decisão, ou seja, a utilização do recurso correto.
- Tal pressuposto é mitigado pela admissibilidade do princípio da fungibilidade.
Fale acerca do seguinte pressuposto objetivo de admissibilidade recursal:
TEMPESTIVIDADE.
- Significa que o recurso deve ser interposto dentro do prazo previsto em lei.
- Interposto o recurso de forma intempestiva, deve o órgão jurisdicional negar-lhe o seguimento
Para fins de verificação da tempestividade do recurso, o que deve ser levado em consideração.
- O momento em que a petição é protocolada ou é entregue ao escrivão ou diretor de secretaria, independentemente do momento do despacho do juízo a quo.
Verdadeiro ou Falso:
Ao contrário do que se dá no âmbito do processo civil, em que a petição de interposição de recursos deve vir acompanhada das razões recursais, o CPP admite, em algumas situações, a interposição de recurso com pedido de vista dos autos para posterior apresentação dos arrazoados, como na Apelação e no RESE. Entende-se que a apresentação das razões recursais fora do prazo é tida pelos Tribunais Superiores como mera irregularidade, que não autoriza o reconhecimento da intempestividade da via impugnativa.
Verdadeiro.
Verdadeiro ou Falso:
Os prazos recursais são fatais, contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingos ou dia feriado, salvo nos casos de impedimento do juiz, força maior ou obstáculo judicial oposto pela parte contrária.
Verdadeiro.
Diferencie início do prazo e início da contagem do prazo, e como dá-se a contagem deste.
- Início do prazo é improrrogável, e começa a correr, em regra, a partir do momento da intimação da parte.
- Já a contagem do prazo se dá de maneira diversa. Começa a correr a partir do primeiro dia útil seguinte ao dia do início do prazo e inclui o último dia do prazo no seu término, não podendo, porém, terminar o prazo processual em dia que não seja útil, prorrogando-se ao até o dia útil imediato.
2.1. Será computado dias “não úteis” no meio do prazo, mas nunca para efeito de dia do início da contagem e de término do prazo. - Exemplo: intimação feita na sexta-feira, com prazo de 5 dias para interpor apelação. A contagem começa a correr na segunda-feira, salvo se for feriado e termina na sexta-feira.
Verdadeiro ou Falso:
Acusado e defensor são legitimados, autonomamente, a interpor recursos contra decisão de juiz singular. Desse modo, o defensor pode interpor recurso em favor do acusado, ainda que contra sua vontade, e, do mesmo modo, o acusado tem capacidade postulatória para interpor recursos, mesmo que não seja profissional da advocacia. Desse modo, ambos devem ser intimados acerca da decisão, sendo causa de nulidade absoluta a intimação de apenas um deles.
Contra decisão do Tribunal, seja em segunda instância ou não, o acusado não tem capacidade postulatória autônoma para impugnar decisões proferidas pelos Tribunais.
Verdadeiro.
Verdadeiro ou Falso:
Ainda que revel, o réu deverá ser intimado da sentença condenatória ou absolutória imprópria, para que possa, se querer, demonstrar interesse em recorrer.
Verdadeiro.
Como se dá a intimação e quando se inicia a contagem do prazo recursal para o Ministério Público.
- A intimação deverá ser pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição.
- A contagem do prazo começa a fluir a partir do momento em que os autos são entregues ao órgão ministerial; ou
- Da data em que for intimado pessoalmente em cartório.
Qual o prazo recursal da Carta Testemunhável.
48 horas, devendo constar no mandado lavrado pelo Oficial de Justiça a exata hora em que ocorreu a intimação; caso contrário, esse prazo será contado em dias - 2 dias.
Qual o prazo recursal dos Embargos de Declaração opostos na 1ª e 2ª instância.
2 dias, quando se tratar de matéria penal.
Qual o prazo recursal da apelação; apelação subsidiária do assistente, caso este já esteja habilitado e RESE.
5 dias.
Qual o prazo recursal dos embargos de declaração nos Juizados Especiais Criminais e embargos de declaração no STF
5 dias.
Qual o prazo recursal do recurso ordinário para o STJ e para o STF, ambas contra decisões denegatórias de habeas corpus.
5 dias.
Qual o prazo recursal para a interposição de agravo em execução.
5 dias.
Qual o prazo recursal para a interposição de correição parcial
5 dias.
Qual o prazo recursal para a interposição de embargos infringentes e de nulidade.
10 dias.
Qual o prazo recursal para a interposição de apelação nos Juizados Especiais Criminais.
10 dias.
Qual o prazo recursal para a interposição de Recurso Extraordinário e Especial.
15 dias.
Qual o prazo recursal para a interposição de Recurso Ordinário para o STJ contra decisões denegatórias de Mandado de Segurança.
15 dias.
Qual o prazo recursal para apelação subsidiária do ofendido, caso este ainda não esteja habilitado.
15 dias.
Qual o prazo recursal para a interposição de agravo contra decisão que denega recurso extraordinário ou especial.
15 dias.
Qual o prazo para a interposição de RESE contra lista definitiva de jurados e quando começa a fluir esse prazo.
20 dias e começa a fluir a partir da data da publicação da lista definitiva de jurados.
Verdadeiro ou Falso:
No âmbito penal, é concedido ao Defensor Público da União, do DF, Territórios e Estados e ao Ministério Público prazo em dobro para recorrer.
Falso. No âmbito penal, MP não tem prazo em dobro. Somente a DP.
Verdadeiro ou Falso:
Embora a Lei Complementar 80/94 preveja prazo em dobro para os Defensores Públicos recorrerem, tal prerrogativa não se aplica no âmbito dos Juizados Especiais Federais, dado que a Lei 10.259/91 prevê que não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual.
Verdadeiro.
Durante a suspensão do expediente forense, o que fica suspenso.
- Suspende-se os prazos processuais;
- Garante-se, porém, o atendimento dos casos urgentes.
Como se dará o procedimento de interposição de recursos via fax.
- É permitido, responsabilizando-se a parte pela qualidade do material, fidelidade e entrega ao órgão judiciário.
- Em caso de recurso sujeito a prazo, terá até 5 dias corridos após o término do prazo para entregar os originais em juízo.
- Se o recurso não estiver sujeito a prazo, será de 5 dias corridos para entregar os originais em juízo, a contar da data da recepção do material.
- O prazo começa a ser contado no dia imediatamente subsequente ao termo final do prazo recursal, ainda que não haja expediente.