TAQUICARDIA Flashcards
Ritmos de taquicardia instável (7)
- Taquicardia sinusal
- Fibrilação atrial
- Flutter atrial
- Taquicardia supraventricular
- TV monomófica
- TV polimórfica
- Taquicardia de complexo largo de tipo incerto
Abordagem central diante da taquicardia instável
CVE!
Jamais cardioverta taquicardia sinusal
Taquicardia - definição
- FC > 100bpm *
- a frequência assume importância clínica quando > 150bpm e os sintomas podem, com mais probabilidade, serem atribuídos a taquicardia.
É possível que haja sintomas de instabilidade decorrentes de uma FC < 150?
NÃO! A não ser que a função ventricular do paciente em questão esteja prejudicada
Taquicardia instável - fisiopatologia
A FC é alta demais para o quadro clínico do paciente de tal modo que:
- O DC é reduzido
- O batimento fica tão ineficiente que há incoordenação entre átrios e ventrículos (ou entre ventriculos) de tal modo que diminui o DC (coração bate no vazio)
Sinais de instabilidade - CHIA
C - consciência alterada agudamente
H - hipotensão / sinais de choque
I - ICC aguda (EAP)
A - Angina (desconforto torácico isquêmico)
TAQUIARRITMIA ALGORÍTMO - PASSO “0” (NÃO TEM NO ACLS, MAS ELE FALA NO LIVRO TEXTO)
PASSO “0” - Pulso central presente?
- SIM ➔ Passo 1
- NÃO ➔ Algoritmo de PCR via AESP
TAQUIARRITMIA ALGORÍTMO - PASSO 1
PASSO 1 - FC ≥ 150 + Adequabilidade ao quadro clínico
SIM ➔ Passo 2
TAQUIARRITMIA ALGORÍTMO - PASSO 2
PASSO 2 - IDENTIFIQUE E TRATE A CAUSA SUBJACENTE (ABCDE)
VA + MOV + ECG #
A - Manter VA (via aérea) patente
B - Auxilie respiração SN + O2 se hipoxemia
C - Monitor cardíaco para obter ritmo, monitorizar PA e oximetria + Acesso EV
TAQUIARRITMIA ALGORÍTMO - PASSO 3, 4, 5
PASSO 3 - TAQUIARRITMIA PERSISTENTE CAUSANDO “CHIA”?
(4) SIM ➔ CVE! (Se QRS estreito regular, considere adenosina*) **
(5) > SE REFRATÁRIO ➔ Causa
subjacente/ Aumentar energia para
nova CVE/ Adição de anti-arrítmico/
Especialista
*Adenosina 6mg EV flush
** Se QRS largo uniforme e regular (TV mono) realize CVE! Se QRS polimórfico (TV polimórfica) trate como FV e realize DESFIBRILAÇÃO! Se dúvida (TV mono ou polimórfica) = trate com DESFIBRILAÇÃO!
Adenosina dose
- Primeira dose: 6mg EV push rápido + bolus com solução salina
- Segunda dose: 12mg (…) S/N
TAQUIARRITMIA ALGORÍTMO - PASSO 6, 7, 8
PASSO 3 - TAQUIARRITMIA PERSISTENTE CAUSANDO “CHIA”?(…)
(6) NÃO ➔ QRS LARGO? (≥120ms = 3 quadradinhos)
(7) > SIM ➔ Considere Adenosina
somente se regular e monomórfico +
especialista. Se refratário = Passo 5.
(8) > NÃO ➔ Se regular = Manobras
vagais + Adenosina; BCC ou BB.
Especialista
TAQUICARDIA INSTÁVEL - ADENDO IMPORTANTE
A taquicardia (FC ≥ 150) será instável se a despeito das intervenções do passo 2 (ABC = VA patente, O2 SN, auxílio na respiração) o paciente permanecer com critérios de instabilidade (CHIA)
CONCEITO FUNDAMENTAL
Faça um _________ se disponível para definir melhor o ritmo. No entanto pacientes ________ exigem _______. Não atrase a _________ para adquirir ______ se o paciente estiver ________
ECG
INSTÁVEIS
CVE IMEDIATA!
CVE IMEDIATA!
ECG
INSTÁVEL
CVE - O que fazer antes?
- Obtenha acesso EV + Sedação
CVE X DESFIBRILAÇÃO
- CVE - Choque aplicado no pico do QRS. Evita o fenômeno R sobre T (choque durante a repolarização ventricular - período de vulnerabilidade no qual um choque pode precipitar uma FV)
- DESFIBRILAÇÃO - Choque não sincronizado. Choque é aplicado assim que você pressiona o botão, pode cair em qualquer parte do ciclo cardíaco.
RECOMENDAÇÕES - QUANDO APLICAR CHOQUES SINCRONIZADOS (CVE) X NÃO SINCRONIZADOS (DESFIBRILAÇÃO)
- CVE:
> TSV instável
> FA instável
> Flutter instável
> Taquicardia monomórfica regular com pulso instável - DVE:
> FV/TVSP
> Pacientes instáveis ou em deterioração nos quais a sincronização não pode ser imediatamente realizada
> TV polimórfica
> Inseguro quanto a diferenciação de TV mono x polimórfica em paciente instável
SE O CHOQUE CAUSAR FV = DESFIBRILE IMEDIATAMENTE!
CVE - PASSO A PASSO (13)
- Sedação dos pacientes conscientes, exceto sob rápida deterioração
- Ligue o desfibrilador (mono ou bifásico)
- Conecte os eletrodos do monitor no paciente e certifique-se de que haja exibição adequada do ritmo. Posicione as pás.
- Pressione o botão SYNC
- Procure marcadores na onda R que indiquem o modo de sincronização
- Se necessário, ajuste o ganho do monitor até ocorrerem marcadores de sincronização em cada onda R
- Selecione o nível de energia apropriado. Aplique choques sincronizados de acordo o nível de energia recomendado no dispositivo
- Anuncie: “Carregando desfibrilado, afastem-se”
- Pressione o botão de carga
- Isole o paciente quando o desfibrilador estiver carregado
- Pressione os botões de CHOQUE
- Verifique o monitor. Se taquicardia persistir aumente o nível de energia (joules) de acordo as recomendações do fabricante
- Ative o modo SYNC novamente e recomece. (Os desfibriladores retornam para modo desfibrilação após cada choque SYNC)