CUIDADOS PÓS PCR Flashcards

1
Q

Período no qual ocorrem a maior parte das mortes após RCP bem sucedida

A

24H iniciais
Logo, cuidados pós-PCR são essenciais!

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2
Q

ALGORITMO PÓS PCR ➔ PASSOS 1 E 2

A

RCE OBTIDO:
FASE DE ESTABILIZAÇÃO INICIAL:

A - MANEJO DAS VIAS AÉREAS
B - CONTROLE PARÂMETROS RESP
C - CONTROLE HEMODINÂMICO

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3
Q

ALGORITMO PÓS-PCR ➔ PASSO 2: MANEJO DA VA - O que fazer?

A

INTUBAR O DOENTE!

Se possível capnografia contínua
Não fixar o tubo com fixação passada em volta do pescoço (diminui perfusão cerebral)

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4
Q

ALGORITMO PÓS-PCR ➔ PASSO 2: CONTROLE PARÂMETROS RESPIRATÓRIOS - O que fazer?

A

Usar a MENOR FiO2 para obter SpO2 92-98% (se não for viável a titulação*: FiO2 a 100%)
10 ventilações/min E
Titule para obter PCO2 35 - 45

*ambientes sem gasometria

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5
Q

ALGORITMO PÓS-PCR ➔ PASSO 2: CONTROLE HEMODINÂMICO - O que fazer?

A

USE CRISTALOIDES OU VASOPRESSORES OU INOTRÓPICOS
Manter PAM > 65mmHg
Manter PAS > 90mmHg

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6
Q

ALGORITMO PÓS-PCR ➔ PASSO 2: CONTROLE HEMODINÂMICO - Opções medicamentosas (doses)

A
  • SF 0,9% ou RL - 1000 a 2000ml
  • Noradrenalina 0,1 a 0,5 mcg/kg/min EV em BIC (*70kg = 7 a 35mcg/min) (conferir padrões de diluição)
  • Epinefrina 2 a 10mcg/min EV
  • Dopamina 5 a 20mcg/kg/min
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7
Q

ALGORITMO PÓS-PCR ➔ PASSO 2: CONTROLE HEMODINÂMICO - Padrão de diluição SOLUÇÃO PADRÃO de Noradrenalina (padrão HO)

A

Noradrenalina 4mg/4ml + SF0,9% 250ml

Concentração final: 0,016 mg/ml OU 16mcg/ml

Dose usual: 0,1 a 0,5mcg/kg/min

Ex: paciente 70kg quero uma dose de 0,2mcg/kg/min ➔ 14mcg/min ➔ 1,14ml/min ➔ 68,5ml/h em BIC da solução padrão acima

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8
Q

ALGORITMO PÓS-PCR ➔ PASSO 2: CONTROLE HEMODINÂMICO - COMO ESCOLHER ENTRE VOLUME OU DROGA VASOATIVA DE INÍCIO

A

Estado volêmico do paciente (congesto x sem congestão)

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9
Q

ALGORITMO PÓS-PCR ➔ PASSO 3

A

OBTENHA UM ECG

Identificar doentes com IAMST ou SCA
Causas cardiovasculares e isquemia coronariana são as causas mais comuns de PCR

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10
Q

ALGORITMO PÓS-PCR ➔ PASSO 4

A

CONSIDERE INTERVENÇÃO CARDÍACA DE URGÊNCIA (ICP) * SE:
- IAMST presente no ECG**
- Choque cardiogênico instável
- Necessidade de Suporte circulatório mecânico

*paciente entra como morte súbita abortada
** realizar protocolo de IAMST

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11
Q

ALGORITMO PÓS-PCR ➔ PASSO 5, 6, 7

A

ATENDE A COMANDOS/ OBEDECE ORDENS?

  • SIM ➔ continuar outros manejos
  • NÃO ➔ COMATOSO:
    > CDT (Controle direcionado de
    temperatura) 32 a 36ºC por 24H
    > TC de crânio
    > EEG
    > Outros manejos para atendimento
    crítico (medidas de neuroproteção)
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12
Q

ALGORITMO PÓS-PCR ➔ PASSO 8

A

IDENTIFIQUE E TRATE RAPIDAMENTE CAUSAS REVERSÍVEIS (Podem causar nova PCR a qualquer minuto) + CONSULTE ESPECIALISTA!

HIPOVOLEMIA
HIPÓXIA
HIPER/HIPOK
HIPOTERMIA
H+ (ACIDOSE)

TENSÃO NO TÓRAX
TAMPONAMENTO CARDÍACO
TROMBO CORONÁRIA
TROMBO PULMÃO
TOXINAS

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13
Q

QUAL A ÚNICA INTERVENÇÃO QUE DEMONSTROU MELHORAR RECUPERAÇÃO NEUROLÓGICA PÓS-PCR

A

CONTROLE DIRECIONADO DE TEMPERADURA (CDT) POR 24H

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14
Q

CDT AFETA A DECISÃO DE REALIZAR UMA ICP QUANDO NECESSÁRIA?

A

NÃO! Posso realizar ambas simultaneamente

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15
Q

Via mais adequada de monitorização da temperatura durante CDT

A

Temperatura central - esofágica, cateter vesical, cateter de artéria pulmonar.

temperaturas orais e axilares não são centrais!

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16
Q

COMO FAZER A CDT

A
  • Infusão rápida de fluido isotônico gelado sem glicose - 30ml/kg
  • Cateteres endovasculares
  • Dispositivos de resfriamento de superfície
  • Bolsas de gelo
17
Q

POSSO FAZER A CDT NO AMBIENTE EXTRA-HOSPITALAR

A

NÃO! Não é seguro! Pode aumentar edema pulmonar e possibilidade de recorrência de nova PCR

18
Q

PARA ONDE TRANSFERIR O PACIENTE PÓS-PCR (2 POSSIBILIDADES)

A
  • EVIDÊNCIA DE IAM ➔ HEMODINÂMICA!
  • SEM EVIDÊNCIA DE IAM ➔ UTI
19
Q

USO DE ANTIARRITMICOS PÓS-PCR DE MANEIRA PROFILÁTICA?

A

NÃO

20
Q

Faixa normal de capnografia

A

30 a 45mmHg

21
Q

Faixa aceitável de glicemia pós-PCR

A

< 180
Evitar hipo e hiperglicemia - neuroproteção

22
Q

Qual a PRINCIPAL causa de MORBIDADE E MORTALIDADE nos sobreviventes a PCR

A

Lesão cerebral hipóxico-isquêmica

23
Q

PREMISSAS BÁSICAS DE AVALIAÇÃO DO NEUROPROGNÓSTICO PÓS-PCR (não decore, entenda)

A
  • Em pacientes comatosos pós-RCP o neuroprognóstico deve envolver abordagem de vários métodos e não ser baseado em um único achado (TC, RM, EEG, NSE sérica, N20 SSEP)
  • Retardar estabelecer um neuroprognóstico em pacientes comatosos até que outros vieses de confusão sejam resolvidos (medicações, causas metabólicas, status pós-lesão imediata)
  • Tempo mínimo para começar realizar neuroprognóstico multimodal de no mínimo 72H após a normotermia