Sujeitos do Processo Flashcards

1
Q

Quais são os sujeitos essenciais do processo, ou seja, aqueles que integram a relação processual.

Os demais podem ser sujeitos do processo, mas não integram a relação processual, como é o caso do perito.

A
  1. Juiz;
  2. Acusador (MP ou Querelante);
  3. Acusado (ou querelado) e seu defensor.
  • O assistente da acusação não é sujeito essencial, embora, quando houver, integrará a relação processual.
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2
Q

Verdadeiro ou Falso:

Ao juiz incumbirá prover a regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública.

A

Verdadeiro.

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3
Q

Quais são as hipóteses de impedimento do magistrado, de acordo com o art. 252 do CPP.
- Hipóteses em que a presunção de parcialidade do juízo é absoluta.

Trata-se de rol taxativo ou exemplificativo?

A

Não poderá exercer a jurisdição no processo em que:

1) tiver funcionado seu cônjuge ou parte, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, como DEFENSOR, ADVOGADO, MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, AUTORIDADE POLICIAL, AUXILIAR DA JUSTIÇA OU PERITO;
2. quando ele próprio tiver exercido essas funções ou tiver funcionado como testemunha;
3. tiver funcionando como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão; e
4. ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, for parte ou diretamente interessado no feito.
- Trata-se de rol taxativo, não admitindo interpretação extensiva.

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4
Q

Verdadeiro ou Falso:

Nos juízos coletivos, não há qualquer incompatibilidade que impeça que juízes que foram parentes entre si, atuem no mesmo processo.

A

Falso. Art. 253.

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5
Q

Quais são as hipóteses de suspeição do magistrado, previstas no art. 254 do CPP.

  • Há uma presunção relativa de sua parcialidade, podendo declarar-se, ou não, suspeito.
A
  1. Se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;
  2. Se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;
  3. Se ele, seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 3º grau, sustentar demanda ou responder a processo que TENHA QUE SER JULGADO POR QUALQUER DAS PARTES;
  4. Se tiver aconselhando qualquer das partes;
  5. Se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;
  6. Se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
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6
Q

Verdadeiro ou Falso:

A suspeição não poderá ser declarada nem conhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.

A

Verdadeiro. Art. 256.

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7
Q

Em regra, a suspeição ou impedimento em decorrência de parentesco por afinidade cessa com a dissolução do casamento que fez surgir o parentesco.
Quais são as exceções?

A
  1. Se do casamento resultar filhos; e
  2. Independentemente de filhos, permanece em relação ao SOGRO, GENRO, PADRASTO, CUNHADO E ENTEADO (e em relação aos correspondentes femininos).
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8
Q

Qual a consequência de um ato praticado por um Juiz Impedido e por um Juiz Suspeito, segundo o entendimento do STJ.

A
  1. Trata-se de ato eivado de nulidade absoluta.

2. Trata-se de ato eivado de nulidade relativa,

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9
Q

Verdadeiro ou Falso:

As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que lhes for aplicável.

A

Verdadeiro. Art. 274, CPP.

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10
Q

A doutrina majoritária entende que o Ministério Público consiste em “parte imparcial”. Explique.

A
  1. Isso se dá porque o Ministério Público não quer ver o acusado condenado, mas sim promover a Justiça.
  2. Se entender que o acusado é culpado, pedir sua condenação. Caso contrário, pedir sua absolvição.
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11
Q

Verdadeiro ou Falso:

Aos membros do MP se aplicam, no que for cabível, as mesmas hipóteses de suspeição e impedimento previstas para os Juízes.

A

Verdadeiro.

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12
Q

Verdadeiro ou Falso:

A participação do membro do Ministério Público na fase investigatória acarreta em impedimento para o oferecimento da denúncia.

A

Falso.

Súmula 234 do STJ. Não causa impedimento nem suspeição.

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13
Q

Quais pessoas não podem figurar no polo passivo de um processo criminal.

A
  1. Pessoas que não possuem capacidade para serem sujeitos de direito;
  2. Menores de 18 anos;
  3. Detentores de imunidade diplomática.
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14
Q

Inimputáveis em decorrência de doença mental, desenvolvimento mental incompleto e embriaguez total decorrente de caso fortuito ou força maior podem figurar no polo passivo de processos criminais?

A

Sim, pois ao final, estas serão sujeitas a uma sentença absolutória imprópria, exceto para o caso da embriaguez total involuntária (que não pode ser aplicada a medida de segurança).

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15
Q

Verdadeiro ou Falso:

A identificação do acusado deve ser feita da forma mais ampla possível. Entretanto, a impossibilidade de identificação do acusado por seu nome civil não impede o prosseguimento da ação.

A

Verdadeiro.

Art. 259, CPP. “A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro ou nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, dos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes”.

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16
Q

Verdadeiro ou Falso:

O acusado deverá comparecer a todos os atos do processo para o qual for intimado e, caso não compareça a algum ato que não possa ser realizado sem ele, o Juiz poderá determinar sua condução à força. Este “poder” aplica-se somente ao juiz. Se o delegado necessitar da presença no indiciado em algum ato, deverá solicitar ao Juiz que determina a condução do indiciado.

A

Verdadeiro.

Art. 260, CPP.,

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17
Q

Verdadeiro ou Falso:

No processo penal fala-se na exigência de uma deficiência técnica eficiente, de modo que a atuação do defensor deve ser efetiva e adequada, sob pena de nulidade

A

Verdadeiro.

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18
Q

Verdadeiro ou Falso:

No processo penal, a deficiência da defesa constitui causa de nulidade absoluta, independentemente de demonstração de prejuízo ao réu.

A

Falso.

Súmula 523 do STJ: “no processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu”.

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19
Q

Verdadeiro ou Falso:

Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.

A

Verdadeiro. Art. 263, CPP.

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20
Q

Se o acusado não nomear defensor, o juiz indicará um defensor dativo para proceder com sua defesa. Entretanto, se o acusado não for pobre, deverá pagar os honorários advocatícios, que serão arbitrados pelo juiz.

No caso de Defensor Público, embora este não possa receber honorários, é permitido o recebimentos de honorários pela própria Defensoria Pública.

A

Verdadeiro. LC 80/94.

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21
Q

Defensor Dativo poderá livremente recusar a sua nomeação para defender o acusado? Poderá abandonar o processo?

A
  1. Em regra, não pode recusar. Ressalva-se a hipótese de “motivo relevante”.
  2. Não pode abandonar o processo, salvo por motivo relevante, devendo COMUNICAR PREVIAMENTE O JUIZ.
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22
Q

Verdadeiro ou Falso:

Em toda e qualquer hipótese, a ausência do advogado à audiência resultará no seu adiamento.

A

Falso.

  1. Somente será adiada se, por motivo relevante e justificado, o defensor não puder comparecer à audiência.
  2. Se não for provado o impedimento até a abertura da audiência, o juiz não a adiará, devendo nomear defensor substituto, ainda que provisoriamente ou só para o efeito do ato.
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23
Q

Verdadeiro ou Falso:

Em regra, o advogado deverá ser constituído através do instrumento de mandato. Entretanto, o Código Processual Penal permite a sua constituição, independentemente de tal instrumento, se o acusado indicar o advogado por ocasião do interrogatório.

A

Verdadeiro. Art. 266.

24
Q

Verdadeiro ou Falso:

Está impedindo de atuar como defensor, cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, do juiz, se este assumir o caso em período anterior à nomeação daquele.

A

Verdadeiro.

25
Q

Quem atuará como assistente da acusação. Até que momento é permitida a sua admissão e quais são os requisitos a serem observados.

A
  1. O ofendido, seu representante legal, ou seu cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. NAS AÇÕES PENAIS PÚBLICAS (Condicionadas e Incondicionadas).
  2. Poderão ser admitidos até o trânsito em julgado da sentença, e receberão a causa no estado em que se achar.
  3. Deve o requerente estar assistido por advogado ou Defensor Público e depende, SEMPRE, de prévia oitiva do Ministério Público.
26
Q

Contra a decisão que defere ou indefere a habilitação do assistente cabe recurso? Se sim, qual?

A

Não cabe recurso.

27
Q

Hipótese Hipotética: A e B tentam cometer homicídio um contra o outro simultaneamente. O MP oferece denúncia contra os dois, que passam a ser julgados simultaneamente no mesmo processo, como corréus. Assertiva: é possível que um dos corréus atue como assistente da acusação neste processo.

A

Falso.

Art. 270, CPP: O corréu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

28
Q

O STJ e o STF entendem que o corréu, embora não possa se habilitar no processo como assistente de acusação, PODE RECORRER (apelar) PARA REFORMAR A SENTENÇA QUE ABSOLVE O OUTRO CORRÉU.

A

Verdadeiro.

29
Q

Verdadeiro ou Falso:

Dentre os poderes do assistente de acusação, este poderá aditar os articulados (quaisquer manifestações escritas das partes), participar do debate oral e arrazoar os recursos interpostos pelo Ministério Público, ou por ele próprio. Entretanto, a realização de provas requerida pelo assistente de acusação estará condicionada ao deferimento do Juiz, que ouvirá o Ministério Público.

A

Verdadeiro.

Art. 271, §1º.

30
Q

Verdadeiro ou Falso:

Dentre as faculdades do assistente de acusação está a de requerer a decretação da prisão preventiva do acusado, bem como requerer o desaforamento.

A

Verdadeiro.

31
Q

Como se dá a legitimidade recursal do assistente de acusação.

A
  1. A legitimidade recursal do assistente de acusação é SUPLETIVA ou SUBSIDIÁRIA. Só pode recorrer quando o MP não tiver recorrido.
32
Q

O assistente de acusação deverá ser intimado para todos os atos processuais. Entretanto, o que ocorre caso este, devidamente intimado, não compareça a qualquer ato de instrução ou julgamento, de maneira injustificada?

A

Deixará de ser intimado, e o processo irá prosseguir normalmente.

33
Q

Verdadeiro ou Falso:

No processo penal, os intérpretes são, para todos os efeitos, equiparados aos peritos.

A

Verdadeiro. Art. 281.

34
Q

Além das vedações dos juízes extensíveis ao perito, quais são as três vedações ao exercício de tal função, previstas no art. 279 do CPP?

A
  1. Os que tiverem sujeitos à interdição de direito previstos no art. 69 do CP - Sem Vigência;
  2. Os que tiverem prestado depoimento no processo ou opinado anteriormente sobre o objeto da perícia; e
  3. Os analfabetos e os menores de 21 anos (ou 18 anos, conforme o CC/02).
35
Q

A nomeação do perito é ato privativo do Juiz, observadas as hipóteses de impedimento ou suspeição, NÃO PODENDO AS PARTES INTERVIREM NA SUA NOMEAÇÃO. O perito, também, não poderá recusar o encargo, salvo o quê?

A

Salvo se provar motivo relevante.

36
Q

Em que hipóteses o perito nomeado pelo juiz será condenado à pena de multa.

A
  1. Se recusar o encargo, em justo motivo;
  2. Deixar de acudir à intimação ou ao chamado da autoridade, salvo justo motivo;
  3. Não comparecer no dia e local designado para o exame, salvo justo motivo;
  4. Não der o laudo, ou concorrer para que a perícia não seja feita, nos prazos estabelecidos, salvo justo motivo.
37
Q

Verdadeiro ou Falso:

Se o perito não comparecer a algum ato apara o qual tenha sido intimado, poderá ser conduzido à força.

A

Verdadeiro. Art. 278, CPP.

38
Q

Verdadeiro ou Falso:

Embora se reconheça ao assistente de acusação legitimidade para reconhecer, entende-se que a ele não cabe recorrer, extraordinariamente, de decisão concessiva de habeas corpus.

A

Verdadeiro.

Súmula 208, STF: “O assistente do Ministério Público não pode recorrer, extraordinariamente, de decisão concessiva de habeas corpus”.

39
Q

Quando começa a correr o prazo para que o assistente de acusação recorra.

A

Súmula 448 do STF, começa a correr imediatamente após o transcurso do prazo para o MP.

40
Q

Verdadeiro ou Falso:

O assistente de acusação possui legitimidade para interpor recurso especial, mas não recurso extraordinário.

A

Falso.

STJ - HC 217.530/RJ: Pode o assistente de acusação interpor RECURSO ESPECIAL e RECURSO EXTRAORDINÁRIO, mesmo quanto a DECISÕES PROFERIDAS PELO JUIZ SINGULAR, na hipótese de o MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO RECORRER ou RECORRER DE APENAS PARTE DA DECISÃO.

41
Q

Verdadeiro ou Falso:

Não possui o assistente de acusação legitimidade recursal para recorrer contra decisão que atende o que foi requerido pelo Ministério Público.

A

Verdadeiro.

STJ - HC 287.948/STJ.

42
Q

Verdadeiro ou Falso:

O STJ decidiu no sentido de que, se a atuação do MP se deu por meio de FORÇA-TAREFA, composta por vários membros, se declarada a SUSPEIÇÃO EM RELAÇÃO A ALGUM DELES, NÃO TORNA NULO A ATUAÇÃO, tendo em conta a existência de outros membros legitimados a atuar.

A

Verdadeiro. STJ - HC 195.797/PR.

43
Q

O assistente de acusação não tem legitimidade para recorrer contra decisão concessiva do benefício da suspensão condicional do processo.

A

Verdadeiro. HC 880.818/RJ.

44
Q

Verdadeiro ou Falso:

O assistente de acusação não possui legitimidade para recorrer com a única finalidade de majorar a pena imposta.

A

Falso. 169.557/RJ.

45
Q

Verdadeiro ou Falso:

Cabe ao juiz o exercício da Polícia Administrativa durante as audiências, trabalhando pela manutenção da ordem e, se for necessário, requisitar a força pública e, no Tribunal do Júri, determinar a prisão dos desobedientes.

A

Verdadeiro.

46
Q

Verdadeiro ou Falso:

O STF firmou o entendimento de que a comprovação de atividade jurídica de três anos, como requisito prévio ao exercício do cargo de juiz, deve se dar no ato da inscrição definitiva, afastando a tese de que a comprovação do triênio deveria se dar na data da posse.

A

Verdadeiro. STF, RE 655.265 (Repercussão Geral) - Rel. Min. Edson Fachin - Data: 13/04/2016.

47
Q

Verdadeiro ou Falso:

É possível a intervenção dos pais como assistentes da acusação na hipótese em que o seu filho tenha sido morto, mas, em razão do reconhecimento de legítima defesa, a denúncia tenha imputado ao réu apenas o crime de porte ilegal de arma de fogo.

A

Verdadeiro. INFO 574-STJ.

48
Q

Verdadeiro ou Falso:

A seguradora pode atuar como assistente de acusação em processo que apure homicídio de segurado.

A

Falso. INFO 560-STJ.

Como a seguradora não é sujeito passivo do crime de homicídio, o fato de existir eventual lesão ao seu patrimônio não a torna vítima desse crime.

Por outro lado, existem crime em que se admite a intervenção de pessoas ou entidades que não sejam, de fato, ofendidas pelo delito. Mas, para isso, depende-se de expressa previsão legal.

49
Q

Verdadeiro ou Falso:

Não admite-se a intervenção do querelante em habeas corpus oriundo de ação penal privada.

A

Falso. INFO 557-STJ.

50
Q

Verdadeiro ou Falso:

O MPE tem legitimidade para atuar diretamente como parte em recurso submetido a julgamento perante o STJ.

A

Verdadeiro. INFO 556-STJ.

51
Q

Verdadeiro ou Falso:

A Defensoria Pública pode atuar como representante do assistente de acusação e, para tanto, é dispensável a juntada de procuração com poderes especiais.

A

Verdadeiro. INFO 555-STJ.

52
Q

Verdadeiro ou Falso:

HIPÓTESE: recurso ordinário interposto em sede de habeas corpus no qual se alega o impedimento u suspeição de desembargador federal para o julgamento de apelação e habeas corpus, tendo em conta o fato de ele haver exercido a função de corregedor regional da Justiça Federal em processo administrativo instaurado em desfavor do recorrente.
ASSERTIVA: nesta hipótese, estar-se-á diante de alguma hipótese de impedimento ou suspeição do magistrado.

A

Falso. INFO 824-STF.

  • Não é hipótese prevista na legislação.
  • “A jurisprudência do STF assenta a impossibilidade de interpretação criadora de causas de impedimento e suspeição.”
53
Q

Verdadeiro ou Falso:

O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que de maneira excepcional e respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indivíduo ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado.

A

Verdadeiro. INFO 785-STF.

54
Q

Verdadeiro ou Falso:

As disposições relativas ao princípio do juiz natural são analogamente aplicadas ao MP.

A

Verdadeiro.

55
Q

Verdadeiro ou Falso:

No curso de inquérito policial, se for constatado que o delegado de polícia seja inimigo pessoal do investigado, este poderá opor exceção de suspeição, sob pena de preclusão do direito no âmbito de eventual ação penal.

A

Falso.

Art. 107, CPP: não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

56
Q

Verdadeiro ou Falso:

A autoridade judiciária, de ofício, não poderá decretar a prisão temporária de suspeito de cometimento de crimes considerados hediondos.

A

Verdadeiro.

A autoridade judiciária, de ofício, não poderá decretar a prisão temporária de suspeito de cometimento de crimes considerados hediondos.
A alternativa está correta, pois segundo o artigo 2º da Lei 7.960/89, “a prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade”. Vale lembrar que, em relação à prisão preventiva, o CPP em seu artigo 311 prevê a a decretação de ofício pelo juiz (“Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial”).

57
Q

Verdadeiro ou Falso:

De acordo com o STJ, a prerrogativa legal de intimação pessoal do defensor dativo no processo penal pode ser renunciada expressamente pelo profissional.

A

Verdadeiro,

HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ALEGAÇÃO DE VÍCIO DE INTIMAÇÃO. DEFENSOR DATIVO. DIREITO À INTIMAÇÃO PESSOAL. RENÚNCIA FORMAL AO BENEFÍCIO. INTIMAÇÃO EFETIVADA. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. ORDEM DENEGADA.
[…]
2. No caso dos autos, entretanto, foi informado pelo Tribunal a quo que houve a renúncia ao direito de intimação pessoal por parte do defensor nomeado, uma vez que este assinou termo de compromisso manifestando concordância em ser intimado dos atos e termos do processo por mensagem eletrônica e pela imprensa oficial, sendo ele intimado da pauta da sessão de julgamento do recurso por publicação disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico aos 11 de novembro de 2011. Outrossim, da ata de julgamento da apelação, consta que o advogado não só teve a devida ciência do julgamento, como sustentou oralmente. 3. Inviável o reconhecimento da nulidade, a uma, pela inexistência de vício decorrente da intimação do defensor dativo por meio não pessoal, tendo em vista sua prévia concordância para tal.
[…]
(HC 359.305/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 27/02/2018, DJe 08/03/2018)