Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério Flashcards

1
Q

Sofrimento fetal crônico
Fatores de risco? (6)

A

Insuficiência placentária
1) Doença hemolítica
2) Gestação gemelar
3) Vasculopatias
4) Idade avançada
5) Placenta prévia
6) Pós-maturidade

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2
Q

Sofrimento fetal crônico
Manifestações? (4)

A

COCA
1) Crescimento intrauterino restrito (CIUR)
2) Oligodramnia
3) Complicações no pré-natal
4) Alterações ao doppler

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3
Q

Primeira conduta na suspeita de CIUR?

A

USG primeiro trimestre (confirmar IG)

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4
Q

Entre quais semanas gestacionais a medida do fundo uterino (FU) concorda com a IG?

A

18-30 semanas

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5
Q

Medida do fundo uterino (FU) que levanta suspeita de CIUR?

A

FU 3 cm menor (medir entre 18-30 semanas)

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6
Q

CIUR
Exame de rastreio? E o confirmatório?

A

1) Rastreio: medida do fundo uterino
2) Confirmatório: USG

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7
Q

CIUR
Indicador mais sensível?

A

Circunferência abdominal (diminuído)
(consumo de glicogênio hepático)

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8
Q

Achado ultrassonográfico que confirma CIUR?

A

Peso inferior ao percentil 10 para IG (< p10)

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9
Q

CIUR
Tipos? (3)

A

SAM
1) Simétrico (tipo I)
2) Assimétrico (tipo II)
3) Misto (tipo III)

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10
Q

V ou F?
O CIUR simétrico (tipo I) é o mais comum (80% dos casos).

A

Falso
O CIUR assimétrico (tipo II) é o mais comum (80% dos casos). O CIUR simétrico (tipo I) representa 5-10% dos casos.

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11
Q

V ou F?
O CIUR simétrico (tipo I) é resultado de agressões ocorridas no início da gravidez.

A

Verdadeiro
(trissomias, fármacos, infecções)

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12
Q

CIUR simétrico (tipo I)
Etiologias? (4)

A

1) Infecções congênitas (CMV, parvovírus, rubéola)
2) Anomalias congênitas (trissomias)
3) Drogas (beta-bloq)
4) Exposição a substâncias químicas

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13
Q

V ou F?
O CIUR assimétrico (tipo II) é resultado de agressão ocorrida no segundo/terceiro trimestre.

A

Verdadeiro

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14
Q

CIUR assimétrico (tipo II)
Etiologia?

A

Insuficiência placentária
(HAS, DM)

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15
Q

V ou F?
O CIUR misto (tipo III) pode ser resultante de uma associação de causas (infecções, cromossomopatias, drogas).

A

Verdadeiro

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16
Q

O CIUR simétrico (tipo I) exibe uma relação CC/CA ____ (normal/aumentada).

(CC: circunferência cefálica/ CA: Circunferência abdominal)

A

Normal
(feto simétrico)

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17
Q

O CIUR tipo ___ (I/II) se apresenta de forma assimétrica, com aumento da relação circunferência cefálica/circunferência abdominal.

A

II
(redução da CA antes da CC).

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18
Q

CIUR tipo 3

A

Forma rara de CIUR que cursa com crescimento assimétrico desde o começo da gestação.

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19
Q

Principal indicação de doppler obstétrico?

A

Gestante de alto risco + IG ≥ 28 semanas

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20
Q

Conduta de parto para CIUR assimétrico + doppler normal?

A

Parto quando IG a termo, por via de indicação obstétrica.
(CIUR isolado não muda conduta)

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21
Q

O dppler obstétrico se altera ____ (antes/após) a perda de variabilidade da frequência cardíaca fetal.

A

Antes

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22
Q

V ou F?
Entre a centralização fetal e a ocorrência de DIP 2 existe um hiato de 4 a 6 semanas.

A

Falso.
Entre a centralização fetal e a ocorrência de DIP 2 existe um hiato de 3 a 4 semanas.

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23
Q

O risco de CIUR é estimado pela avaliação da circulação ____ (materna/fetal) pelo doppler de artéria ____ (uterina/umbilical).

A

Materna; uterina
“CIURterina”

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24
Q

O doppler de ____ (a.umbilical/ a. uterina) não mostra sofrimento fetal, apenas rastreia CIUR e pré-eclâmpsia no segundo trimestre.

A

A. uterina

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25
Q

O doppler de artéria uterina deve ser realizado no ____ (primeiro/segundo) trimestre.

A

Segundo trimestre
(invasão trofoblástica está completa, reduzindo falsos positivos)

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26
Q

A incisura protodiastólica, vista na artéria ____ (umbilical/uterina), dev desaparecer até a ____ (20/26) semana.

A

Uterina; vigésima sexta semana
(pela invasão trofoblástica. Se persistente: aumenta CIUR e pré-eclâmpsia).

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27
Q

Dopplerfluxometria artéria uterina
Parâmetros avaliados?

A

Circulação materna e incisura protodiastólica (bilateral)

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28
Q

A impedância do leito placentário, marcador indireto de função placentária, é avaliada pelo doppler de artéria ____ (umbilical/uterina).

A

Umbilical
(o normal é ter baixa resistência, e cair no decorrer da gravidez)

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29
Q

Dopplerfluxometria artéria umbilical
Parâmetros avaliados?

A

Circulação placentária e resistência ao fluxo.

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30
Q

A diástole zero/reversa é vista pela dopplerfluxometria de artéria ____ (uterina/umbilical).

A

Umbilical.
(indica insuficiência placentária)

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31
Q

A partir de 35 semanas, a relação sístole/diástole da artéria umbilical deve ser sempre maior que…

A

3,5.
“35 semanas –> S/D > 3,5”

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32
Q

Como avaliar a adaptação fetal após um doppler de a. umbilical alterada?

A

Doppler de artéria cerebral média.
(buscar fenômeno de centralização)

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33
Q

Dopplerfluxometria artéria cerebral média
Parâmetros avaliados?

A

Circulação fetal e centralização fetal.

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34
Q

Na dopplerfluxometria artéria cerebral média, qual a medida objetiva de centralização?

A

Sístole de a. umbilical/ diástole de a. umbilical // Sístole de a. cerebral média/ diástole de a. cerebral média ≥ 1.

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35
Q

A presença de incisura protodiastólica (bilateral) da artéria uterina ao doppler a partir de 26 semanas de IG, confirma situação patológica.

A

Falso
A presença de incisura protodiastólica (bilateral) da artéria uterina ao doppler a partir de 26 semanas de IG, sugere situação patológica. Maior risco de CIUR e pré-eclâmpsia (6x).

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36
Q

V ou F?
Numa gestação normal, o doppler de artéria umbilical mostra baixa resistência (alto fluxo).

A

Verdadeiro

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37
Q

Dopplerfluxometria artéria umbilical
Achados anormais? (3)

A

1) Aumento da resistência (centralização)
2) Diástole zero
3) Diástole reversa: grave!

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38
Q

V ou F?
A diástole reversa à dopplerfluxometria de artéria umbilical sugere insuficiência placentária grave.

A

Verdadeiro
Quando há diástole reversa, 90% da placenta não funciona (o feto está sobrevivendo com apenas 10% do fluxo)

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39
Q

Dopplerfluxometria artéria umbilical
Conduta, se diástole reversa?

A

Interromper gestação

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40
Q

V ou F?
Na diástole zero deve-se sempre indicar o parto, independente da idade gestacional.

A

Falso
Na diástole reversa deve-se sempre indicar o parto, independente da idade gestacional.

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41
Q

V ou F?
Tanto na diástole zero quanto na centralização fetal, se o perfil biofísico e ducto venoso estiverem normais e sem diástole reversa, pode-se observar 37 semanas.

A

Falso
Tanto na diástole zero quanto na centralização fetal, se o perfil biofísico e ducto venoso estiverem normais e sem diástole reversa, pode-se observar 32-34 semanas.

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42
Q

Numa gestação normal, o doppler da artéria umbilical mostra ____ (alta/baixa) resistência, enquanto o da artéria cerebral média mostra ____ (alta/baixa) resistência.

A

Baixa; alta.

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43
Q

Explique como ocorre o fenômeno de centralização fetal.

A

Insuficiência placentária –> aumento da resistência umbilical –> prioriza órgãos nobre (coração, cérebro, suprarrenais) –> Centralização

S/D (A/B) umbilical// S/D (A/B) cerebral ≥ 1

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44
Q

Dopplerfluxometria
Órgãos nobres priorizados na centralização fetal? (3)

A

1) Coração
2) Cérebro
3) Suprarrenais

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45
Q

O doppler de ____ (a. cerebral média/ ducto venoso) reflete a função cardíaca fetal, sendo uma alteração ____ (tardia/precoce).

A

Ducto venoso; precoce.

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46
Q

Dopplerfluxometria ducto venoso
Indicação?

A

Fetos centralizados < 32 semanas
(Avaliar necessidades de interromper gravidez em prematuros < 32 semanas)

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47
Q

Dopplerfluxometria ducto venoso
Parâmetro avaliado?

A

Onda A
(pela contração atrial direita do feto)

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48
Q

Dopplerfluxometria ducto venoso
Achados anormais?

A

Onda A ausente ou negativa (abaixo da linha zero)

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49
Q

Na avaliação do ducto venoso à dopplerfluoxemetria, qual achado indica interrupção imediata da gestação?

A

Onda A negativa.
(não garante sobrevida intrauterina de 24h)

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50
Q

Oligodramnia
Exame para suspeita? Confirmação?

A

1) Medida de fundo uterino entre 18-30 semanas (estará pequeno para a IG)
2) USG

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51
Q

Oligodramnia
Causas? (6)

A

1) Malformações urinárias
2) Anomalias cromossomiais
3) Síndrome de transfusão feto-fetal
4) Pós-datismo
5) Amniorrexe prematura
6) Insuficiência placentária

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52
Q

V ou F?
O índice de líquido amniótico (ILA) é calculado pelo somatório do maior bolsão de cada um dos quatro quadrantes, sendo normal entre 8 a 10 cm.

A

Falso
O índice de líquido amniótico (ILA) é calculado pelo somatório do maior bolsão de cada um dos quatro quadrantes, sendo normal entre 8 a 18 cm.

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53
Q

Achado ultrassonográfico que confirma oligodramnia?

A

ILA (índice do líquido amniótico) < 5 cm OU maior bolsão < 2 cm.

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54
Q

Sofrimento fetal agudo
Diagnóstico? (5)

A

1) pH fetal (padrão-ouro)
2) Movimentação fetal
3) Microanálise do sangue fetal (desuso)
4) Ausculta cardíaca (sonar e cardiotocografia)
5) Perfil biofísico fetal

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55
Q

Sofrimento fetal agudo
Frequência de movimentos fetais?

A

< 5/hora
(normal: 5-10/hora)

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56
Q

Sofrimento fetal agudo
Microanálise de sangue fetal que indica hipóxia?

A

pH < 7,20 (período de dilatação) OU pH < 7,15 (período expulsivo)

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57
Q

V ou F?
O intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de baixo risco é de 30 em 30 minutos no período expulsivo.

A

Falso
O intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de baixo risco é de 30 em 30 minutos no período de dilatação e 15 em 15 minutos no período expulsivo.

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58
Q

Intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de baixo risco no período de dilatação? E no expulsivo?

A

1) Dilatação: 30/30 min
2) Expulsivo: 15/15 min

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59
Q

Intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de alto risco no período de dilatação? E no expulsivo?

A

1) Dilatação: 15/15 min
2) Expulsivo: 5/5 min

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60
Q

Cardiotocografia (CTG)
Parâmetros monitorados? (3)

A

1) BCF
2) Contrações uterinas
3) Movimentação fetal

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61
Q

V ou F?
A cardiotocografia não é indicada de rotina para gestações de baixo risco pela possibilidade de falso-positivo.

A

Verdadeiro

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62
Q

Cardiotocografia (CTG)
Quando realizar? (2)

A

1) Gestações de alto risco
2) Alterações à ausculta intermitente de BCF.

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63
Q

V ou F?
A linha de base na cardiotocografia é mensurada pelo BCF médio em 30 min, para excluir alterações transitórias.

A

Falso.
A linha de base na cardiotocografia é mensurada pelo BCF médio em 10 min, para excluir alterações transitórias.

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64
Q

Sofrimento fetal
Valor normal de referência do BCF?

A

110 - 160 bpm

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65
Q

Cardiotocografia (CTG)
Avaliação da variabilidade?

A

Diferença entre picos e vales do BCF.
(idealmente entre 6 a 25 bpm)

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66
Q

À cardiotocografia, o achado de ____ (alta/baixa) variabilidade indica boa vitalidade fetal.

A

Alta

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67
Q

À cardiotocografia, qual a diferença entre BCFs que define variabilidade aumentada?

A

> 25

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68
Q

Cardiotocografia (CTG)
Diferença entre BCFs que define variabilidade moderada?

A

6-25
(o ideal)

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69
Q

Cardiotocografia (CTG)
Diferença entre BCFs que define variabilidade mínima?

A

≤ 5

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70
Q

Cardiotocografia (CTG)
Diferença entre BCFs que define variabilidade ausente?

A

Zero

71
Q

Cardiotocografia (CTG)
Achado que indica feto reativo?

A

2 acelerações em 20 min.
(indica ausência de sofrimento fetal)

72
Q

Cardiotocografia (CTG)
Caracterização da aceleração?

A

Aumento de 15 bpm em 15 segundos
(2 acelerações em 20 min = bem estar fetal)

73
Q

Cardiotocografia (CTG)
Mecanismo causador da DIP tipo I?

A

Compressão do polo cefálico - reflexo vagal.
(fenômeno fisiológico)

74
Q

Cardiotocografia (CTG)
Mecanismo causador da DIP tipo II?

A

Asfixia (sofrimento agudo)

75
Q

Cardiotocografia (CTG)
Mecanismo causador da DIP tipo III?

A

Compressão do cordão umbilical

76
Q

Na DIP tipo ____ (I/II), o início e o fim da desaceleração ocorre junto com a contração uterina.

A

I (precoce)

77
Q

Na DIP tipo ____ (I/II) o início da desaceleração ocorre durante a contração uterina e o fim após o término da mesma.

A

II (tardio)

78
Q

A desaceleração variável em relação à contração uterina caracteriza a DIP tipo ___ (I/III)

A

III

79
Q

Quais tipos de DIPs (desaceleração intraparto) sugerem sofrimento fetal agudo?

A

DIP II de repetição e DIP III desfavorável.

80
Q

Cardiotocografia (CTG)
Parâmetros que indicam DIP III desfavorável? (3)

A

1) Recuperação lenta
2) Ausência de retorno à linha de base
3) Desaceleração bifásica (W)

81
Q

Na cardiotocografia, qual a ordem correta da sequência de alterações causadas pela hipóxia fetal aguda? (5)

A

1) Aumento de BCF
2) Desacelerações
3) Diminuição da variabilidade
4) Diminuição de BCF
5) DIP II de repetição

82
Q

Cardiotocografia (CTG)
Categoria 1?

A

Exame tranquilizador

Linha de base e variabilidade adequada, sem DIP 2 ou 3 desfavorável.

83
Q

Cardiotocografia (CTG)
Categoria 3?

A

Perda da variabilidade + DIP 2 ou 3 recorrente OU bradicardia.

84
Q

Cardiotocografia (CTG)
Quando adotar conduta expectante?

A

Categoria 1 OU DIP 1 ou 3 com boa variabilidade.

85
Q

Cardiotocografia (CTG)
Quando adotar conduta intervencionista?

A

Categoria 3 OU DIP 2 ou 3 sem boa variabilidade.

86
Q

Exames utilizados para realização do perfil biofísico fetal?

A

Cardiotocografia e USG

87
Q

Parâmetros ultrassonográficos observados para realização do perfil biofísico fetal? (4)

A

1) VLA (volume de líquido amniótico)
2) Movimentos fetais
3) Movimentos respiratórios
4) Tônus fetal

88
Q

V ou F?
O perfil biofísico fetal pontua entre 3 a 15 pontos, sendo melhor a vitalidade quanto maior a nota.

A

Falso
O perfil biofísico fetal pontua entre 0 a 10 pontos, sendo melhor a vitalidade quanto maior a nota.

89
Q

Quando indicar interrupção da gestação, pela pontuação do perfil biofísico fetal? (2)

A

1) 6/10 pontos, se volume de LA alterado
2) 4/10 pontos

90
Q

Sofrimento fetal
Conduta diante do achado de DIP II de repetição? (5)

A

1) Decúbito lateral esquerdo
2) Suspender ocitocina
3) Hidratação com Ringer Lactato
4) O2 suplementar
5) Parto (principal conduta)

91
Q

Sofrimento fetal agudo
Exame mais sensível para diagnosticar?

A

Cardiotocografia (CTG)

92
Q

O primeiro exame a se alterar diante de sofrimento fetal agudo é o (a) ____ (USG com doppler/cardiotocografia).

A

Cardiotocografia (BCF)

93
Q

Sofrimento fetal
Último parâmetro a se alterar?

A

Volume do líquido amniótico

94
Q

V ou F?
No sofrimento fetal crônico o volume do líquido amniótico está normal e não faz distinção entre agudo e crônico.

A

Falso
No sofrimento fetal crônico o volume do líquido amniótico está alterado e é o que indica a natureza crônica, sendo o último a se alterar.

95
Q

Fórcipe
Pegada ideal?

A

Biparietomalomentoniana

96
Q

Fórcipe
Classificação? (4)

A

1) Desprendimento ou de alívio: cabeça no assoalho pélvico
2) Baixo: +2 de De Lee ou abaixo
3) Médio: acima de +2 de De Lee, mas insinuado
4) Alto: cabeça não insinuada (está em desuso/ há indicação de cesariana)

97
Q

V ou F?
A variedade transversa (ODT/OET) contraindica o uso de fórcipe kielland.

A

Falso

98
Q

V ou F?
A variedade transversa (ODT/OET) indica o uso de fórcipe kielland, o ideal para grandes rotações.

A

Verdadeiro

99
Q

A cabeça derradeira (parto pélvico) indica o uso de qual fórcipe?

A

Piper
“Pélvico: Piper”

100
Q

Limite re rotação do fórcipe de Simpson?

A

45 graus

101
Q

Principal característica do fórcipe de Luikart?

A

Não é fenestrado.
(distribui melhor a pressão)

102
Q

Condições necessárias para aplicar o fórcipe? (9)

A

“APLICA FORcipe”

1) Ausência de colo (colo dilatado)
2) Pelve proporcional
3) Livre canal de parto
4) Insinuação (De Lee +)
5) Conhecer a variedade de posição
6) Amniotomia
7) Feto vivo ou morte recente
8) Operador habilitado e obediente à técnica
9) Reto/bexiga vazios

103
Q

Fórceps
Indicações maternas? (2)

A

1) Exaustão materna
2) Período expulsivo prolongado

104
Q

Fórceps
Indicações fetais? (3)

A

1) Sofrimento agudo
2) DPP
3) Distocia de rotação

105
Q

Fórceps
Indicações profiláticas? (2)

A

1) Cardiopatias
2) Pneumopatias (condições maternas)

106
Q

V ou F?
As indicações de vácuo extrator são semelhantes às indicações de fórceps, sendo contraindicado em IG < 34 semanas.

A

Verdadeiro
Só pode ser aplicado se posição fletida.

107
Q

O vácuo extrator é ___ (capaz/incapaz) de realizar grandes rotações, sendo contraindicado em ____ (PIG/prematuros).

A

Incapaz; prematuros

108
Q

Período de puerpério imediato?

A

Primeiro ao décimo dia.
“imeDEZato”

109
Q

Período de puerpério tardio?

A

11 ao 45 dia

110
Q

A apojadura (processo natural de iniciar a produção de leite materno) ocorre até que dia após o parto?

A

Terceiro dia (“descida do leite”)

111
Q

Puerpério
Etapas da lactação? (3)

A

1) Mamogênese
2) Lactogênese (início da lactação)
3) Lactopoiese (manutenção da lactação)

112
Q

Quanto tempo após o parto haverá nova ovulação, se não houver aleitamento materno exclusivo?

A

6 a 8 semanas

113
Q

Quanto tempo após o parto o útero retorna para a pelve?

A

Após 2 semanas.
(após o parto se situa na cicatriz umbilical)

114
Q

Puerpério
No que consiste a crise vaginal?

A

Atrofia vaginal até 30 dias pós-parto.

115
Q

Puerpério
Principal fármaco utilizado para suspensão da lactopoiese?

A

Cabergolina

116
Q

Puerpério
Até que dia ocorre a loquiação avermelhada?

A

Até o quarto dia.

117
Q

Achado sugestivo da presença de restos ovulares no pós-parto?

A

Presença de lóquios vermelhos após a segunda semana pós-parto.

118
Q

Achados sugestivos de infecção puerperal? (3)

A

1) Odor fétido
2) Febre
3) Pus

119
Q

Infecção puerperal

A

Temperatura ≥ 38 graus por mais de 48h no segundo até o décimo dia pós-parto.

120
Q

Endometrite puerperal
Principais fatores de risco? (6)

A

1) Cesariana
2) RPMO
3) Corioamnionite
4) Trabalho de parto prolongado
5) Retenção placentária
6) Desnutrição

121
Q

V ou F?
Toda cesárea demanda ATB profilática, pois é o grande fator de risco para endometrite.

A

Verdadeiro
(cefazolina ou cafelotina)

122
Q

Endometrite puerperal
Prevenção? (3)

A

1) ATB profilático na indução cirúrgica (cesárea)
2) Diminuição do número de toques
3) Assepsia e antissepsia

123
Q

Temperatura axilar ≥ 38 graus por mais de 48h, entre o segundo ao décimo dia pós-parto, pensar em…

A

Endometrite

124
Q

A endometrite puerperal tem etiologia ____ (poli/mono)microbiana.

A

Poli

125
Q

Endometrite puerperal
Tríade clássica?

A

Útero:
1) Amolecido
2) Subinvoluído
3) Doloroso
(Tríade de Bumm)

126
Q

Endometrite puerperal
Tratamento?

A

Clindamicina + gentamicina EV até 72h afebril.
(alta sem ATB oral)

127
Q

Endometrite puerperal que não responde ao tratamento, pensar em… (2)

A

1) Abscesso (principal)
2) Tromboflebite pélvica séptica

128
Q

Hemorragia puerperal
Principais causas? (4)

A

T-T-T-T
1) Tônus (atonia)
2) Trauma (laceração)
3) Trombo (coagulopatia)
4) Tecido (retenção placentária)

129
Q

Hemorragia puerperal
Índice de choque?

A

FC/PA sistólica
Se ≥ 0,9: risco de transfusão

130
Q

Hemorragia puerperal
Volume perdido no parto vaginal? E no cesáreo?

A

1) Vaginal: perdas > 0,5 L
2) Cesáreo: perdas > 1 L

131
Q

Atonia uterina
Fatores de risco? (7)

A

1) Hipotensão
2) Útero de Couvelaire
3) Anestesia geral
4) Sobredistensão uterina
5) Trabalho de parto prolongado ou rápido
6) Atonia prévia
7) Corioamnionite

132
Q

Atonia uterina
Medidas gerais? (4)

A

1) Acesso venoso calibroso
2) Cateter vesical de demora
3) Reserva de sangue
4) Massagem uterina bimanual/ manobra de Hamilton

133
Q

Manobra de Hamilton

A

Punho-compressão com a mão cerrada dentro da vagina, comprimindo o útero contra a mão posicionada em hipogástrio. Diminui hemorragia puerperal.

134
Q

Atonia uterina
Técnicas de tamponamento? (2)

A

1) Balão de Bakri
2) Sonda de Foley

135
Q

Atonia uterina
Tratamento farmacológico? (3)

A

1) Ocitocina + ácido tranexâmico
2) Ergometria (segunda opção em caso de falha)
3) Misoprostol (terceira opção em caso de falha)

Ergometria contraindicada em pacientes hipertensas.

136
Q

Atonia uterina
Tratamento cirúrgico? (4)

A

1) Embolização das artérias uterinas
2) Suturas de B-Lynch
3) Ligadura das artérias uterinas/hipogástricas
4) Histerectomia (se falha das condutas anteriores)

137
Q

V ou F?
O ácido tranexâmico, em associação com as medidas uterotônicas habituais, reduz a mortalidade na atonia uterina.

A

Verdadeiro

138
Q

Atonia uterina
Principal medida de prevenção?

A

Ocitocina 10 UI, IM, após expulsão fetal para todas as gestantes.
(+/- massagem uterina profilática - controverso)

139
Q

Laceração de trajeto
Clínica? (2)

A

1) Sangramento persistente
2) Útero contraído

140
Q

Laceração de trajeto
Causas? (4)

A

1) Episiotomia extensa
2) Feto macrossômico
3) Manobra de Kristeller
4) Parto vaginal operatório (usa-se fórceps, vácuo extrator ou outros dispositivos para extrair o feto).

141
Q

Laceração de trajeto
Conduta?

A

Sutura da laceração

142
Q

Restos placentários
Clínica? (2)

A

1) Útero aumentado
2) Colo uterino aberto dias após o parto

143
Q

Restos placentários
Exame diagnóstico?

A

Ultrassonografia.
(endométrio espessado e útero involuído)

144
Q

Restos placentários
Conduta? (2)

A

1) Infusão de ocitócitos
2) Remoção da placenta (curagem ou curetagem)

145
Q

A biópsia de vilo corial pode ser realizada entre quais semanas gestacionais?

A

Décima e décima terceira semanas

146
Q

A amniocentese pode ser realizada entre quais semanas gestacionais?

A

Décima quarta e décima sexta

147
Q

A cordocentese pode ser realizada a partir de qual semana gestacional?

A

Décima oitava semana

148
Q

Medida utilizada com o objetivo de rastreamento de CIUR no pré-natal de baixo risco?

A

Aferir altura do fundo uterino

149
Q

A presença de incisura bilateral > 26 semanas aumenta o risco de…

A

CIUR e pré-eclâmpsia

150
Q

Órgão fetal que produz líquido amniótico no segundo/terceiro trimestres?

A

Rins

151
Q

O cordão umbilical é composto por…

A

1 veia (sangue arterial) e 2 artérias (sangue venoso).

152
Q

O padrão sinusoidal de desaceleração à cardiotocografia, indica…

A

Anemia fetal grave

153
Q

Puerpério
Quadro psiquiátrico mais comum?

A

Disforia puerperal (Blues)

154
Q

Disforia puerperal (Blues)
Clínica? (5)

A

1) Labilidade
2) Irritabilidade
3) Fadiga
4) Insônia
5) Choro fácil

155
Q

Puerpério
Caracterize a tromboflebite pélvica séptica. (3)

A

1) Febre persistente apesar do ATB (descartando endometrite) e sem abscesso
2) Diagnóstico de exclusão
3) Imagem: doppler da veia ovariana

156
Q

Puerpério
Tratamento da tromboflebite pélvica séptica?

A

Heparina + ATB

157
Q

Massa ocupando cavidade vaginal + sangramento profuso e fundo uterino não palpável após dequitação, indica…

A

Inversão uterina aguda

158
Q

Inversão uterina aguda
Manobras terapêuticas? (2)

A

Taxe e Huntington

159
Q

Inversão uterina aguda
Descreva a manobra de Taxe.

A

Com a mão fechada, desinverter o útero para sua posição normal.
(sob anestesia e com miorrelaxantes como o halotano)

160
Q

Inversão uterina aguda
Descreva a manobra de Huntington.

A

Tração cirúrgica do útero com pinça de Allis.

161
Q

O abscesso subareolar recidivante está relacionado ao….

A

Tabagismo

162
Q

Puerpério
Tratamento do abscesso subareolar recidivante?

A

Ressecar o ducto e interromper o tabagismo

163
Q

Mastite puerperal
Principal agente etiológico?

A

Staphylococcus aureus.

164
Q

Mastite puerperal
Causas? (2)

A

Estase láctea e fissuras mamárias (pega inadequada)

165
Q

Mastite puerperal
Diagnóstico? (3)

A

Clínico:
1) Mastalgia, calor, rubor
2) Febre alta
3) Turgência mamária

166
Q

Mastite puerperal
Tratamento? (3)

A

1) AINEs
2) Ordenha*
3) ATB (cefalosporina de primeira geração)
* manter a amamentação

167
Q

V ou F?
A amamentação é contraindicada no caso de abscesso mamário.

A

Falso
A amamentação não é contraindicada* no caso de abscesso mamário.
*exceto se pus ou incisão na papila - na contralateral deve-se continuar amamentando.

168
Q

Puerpério
Tratamento do abscesso mamário? (3)

A

DOA
1) Drenagem
2) Ordenha
3) ATB

169
Q

Principal causa de morte materna no Brasil?

A

Hipertensão

170
Q

A bacteriúria assintomática na gravidez pode complicar com… (3)

A

1) Pielonefrite
2) Trabalho de parto prematuro
3) CIUR
(sempre tratar na grávida)

171
Q

O uso de captopril durante a gestação pode causar no feto… (2)

A

agenesia renal e insuficiência renal

172
Q

Categoria de uso da metildopa?

A

B

173
Q

A persistência da incisura protodiastólica é vista pelo doppler de artéria ____ (uterina/umbilical).

A

Uterina
“uterINa -> INcisura”

174
Q

A diástole zero ou reversa é vista pelo doppler de artéria ____ (uterina/umbilical)

A

Umbilical
“umBilical -> diástole Baixa”