Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério Flashcards
Sofrimento fetal crônico
Fatores de risco? (6)
Insuficiência placentária
1) Doença hemolítica
2) Gestação gemelar
3) Vasculopatias
4) Idade avançada
5) Placenta prévia
6) Pós-maturidade
Sofrimento fetal crônico
Manifestações? (4)
COCA
1) Crescimento intrauterino restrito (CIUR)
2) Oligodramnia
3) Complicações no pré-natal
4) Alterações ao doppler
Primeira conduta na suspeita de CIUR?
USG primeiro trimestre (confirmar IG)
Entre quais semanas gestacionais a medida do fundo uterino (FU) concorda com a IG?
18-30 semanas
Medida do fundo uterino (FU) que levanta suspeita de CIUR?
FU 3 cm menor (medir entre 18-30 semanas)
CIUR
Exame de rastreio? E o confirmatório?
1) Rastreio: medida do fundo uterino
2) Confirmatório: USG
CIUR
Indicador mais sensível?
Circunferência abdominal (diminuído)
(consumo de glicogênio hepático)
Achado ultrassonográfico que confirma CIUR?
Peso inferior ao percentil 10 para IG (< p10)
CIUR
Tipos? (3)
SAM
1) Simétrico (tipo I)
2) Assimétrico (tipo II)
3) Misto (tipo III)
V ou F?
O CIUR simétrico (tipo I) é o mais comum (80% dos casos).
Falso
O CIUR assimétrico (tipo II) é o mais comum (80% dos casos). O CIUR simétrico (tipo I) representa 5-10% dos casos.
V ou F?
O CIUR simétrico (tipo I) é resultado de agressões ocorridas no início da gravidez.
Verdadeiro
(trissomias, fármacos, infecções)
CIUR simétrico (tipo I)
Etiologias? (4)
1) Infecções congênitas (CMV, parvovírus, rubéola)
2) Anomalias congênitas (trissomias)
3) Drogas (beta-bloq)
4) Exposição a substâncias químicas
V ou F?
O CIUR assimétrico (tipo II) é resultado de agressão ocorrida no segundo/terceiro trimestre.
Verdadeiro
CIUR assimétrico (tipo II)
Etiologia?
Insuficiência placentária
(HAS, DM)
V ou F?
O CIUR misto (tipo III) pode ser resultante de uma associação de causas (infecções, cromossomopatias, drogas).
Verdadeiro
O CIUR simétrico (tipo I) exibe uma relação CC/CA ____ (normal/aumentada).
(CC: circunferência cefálica/ CA: Circunferência abdominal)
Normal
(feto simétrico)
O CIUR tipo ___ (I/II) se apresenta de forma assimétrica, com aumento da relação circunferência cefálica/circunferência abdominal.
II
(redução da CA antes da CC).
CIUR tipo 3
Forma rara de CIUR que cursa com crescimento assimétrico desde o começo da gestação.
Principal indicação de doppler obstétrico?
Gestante de alto risco + IG ≥ 28 semanas
Conduta de parto para CIUR assimétrico + doppler normal?
Parto quando IG a termo, por via de indicação obstétrica.
(CIUR isolado não muda conduta)
O dppler obstétrico se altera ____ (antes/após) a perda de variabilidade da frequência cardíaca fetal.
Antes
V ou F?
Entre a centralização fetal e a ocorrência de DIP 2 existe um hiato de 4 a 6 semanas.
Falso.
Entre a centralização fetal e a ocorrência de DIP 2 existe um hiato de 3 a 4 semanas.
O risco de CIUR é estimado pela avaliação da circulação ____ (materna/fetal) pelo doppler de artéria ____ (uterina/umbilical).
Materna; uterina
“CIURterina”
O doppler de ____ (a.umbilical/ a. uterina) não mostra sofrimento fetal, apenas rastreia CIUR e pré-eclâmpsia no segundo trimestre.
A. uterina
O doppler de artéria uterina deve ser realizado no ____ (primeiro/segundo) trimestre.
Segundo trimestre
(invasão trofoblástica está completa, reduzindo falsos positivos)
A incisura protodiastólica, vista na artéria ____ (umbilical/uterina), dev desaparecer até a ____ (20/26) semana.
Uterina; vigésima sexta semana
(pela invasão trofoblástica. Se persistente: aumenta CIUR e pré-eclâmpsia).
Dopplerfluxometria artéria uterina
Parâmetros avaliados?
Circulação materna e incisura protodiastólica (bilateral)
A impedância do leito placentário, marcador indireto de função placentária, é avaliada pelo doppler de artéria ____ (umbilical/uterina).
Umbilical
(o normal é ter baixa resistência, e cair no decorrer da gravidez)
Dopplerfluxometria artéria umbilical
Parâmetros avaliados?
Circulação placentária e resistência ao fluxo.
A diástole zero/reversa é vista pela dopplerfluxometria de artéria ____ (uterina/umbilical).
Umbilical.
(indica insuficiência placentária)
A partir de 35 semanas, a relação sístole/diástole da artéria umbilical deve ser sempre maior que…
3,5.
“35 semanas –> S/D > 3,5”
Como avaliar a adaptação fetal após um doppler de a. umbilical alterada?
Doppler de artéria cerebral média.
(buscar fenômeno de centralização)
Dopplerfluxometria artéria cerebral média
Parâmetros avaliados?
Circulação fetal e centralização fetal.
Na dopplerfluxometria artéria cerebral média, qual a medida objetiva de centralização?
Sístole de a. umbilical/ diástole de a. umbilical // Sístole de a. cerebral média/ diástole de a. cerebral média ≥ 1.
A presença de incisura protodiastólica (bilateral) da artéria uterina ao doppler a partir de 26 semanas de IG, confirma situação patológica.
Falso
A presença de incisura protodiastólica (bilateral) da artéria uterina ao doppler a partir de 26 semanas de IG, sugere situação patológica. Maior risco de CIUR e pré-eclâmpsia (6x).
V ou F?
Numa gestação normal, o doppler de artéria umbilical mostra baixa resistência (alto fluxo).
Verdadeiro
Dopplerfluxometria artéria umbilical
Achados anormais? (3)
1) Aumento da resistência (centralização)
2) Diástole zero
3) Diástole reversa: grave!
V ou F?
A diástole reversa à dopplerfluxometria de artéria umbilical sugere insuficiência placentária grave.
Verdadeiro
Quando há diástole reversa, 90% da placenta não funciona (o feto está sobrevivendo com apenas 10% do fluxo)
Dopplerfluxometria artéria umbilical
Conduta, se diástole reversa?
Interromper gestação
V ou F?
Na diástole zero deve-se sempre indicar o parto, independente da idade gestacional.
Falso
Na diástole reversa deve-se sempre indicar o parto, independente da idade gestacional.
V ou F?
Tanto na diástole zero quanto na centralização fetal, se o perfil biofísico e ducto venoso estiverem normais e sem diástole reversa, pode-se observar 37 semanas.
Falso
Tanto na diástole zero quanto na centralização fetal, se o perfil biofísico e ducto venoso estiverem normais e sem diástole reversa, pode-se observar 32-34 semanas.
Numa gestação normal, o doppler da artéria umbilical mostra ____ (alta/baixa) resistência, enquanto o da artéria cerebral média mostra ____ (alta/baixa) resistência.
Baixa; alta.
Explique como ocorre o fenômeno de centralização fetal.
Insuficiência placentária –> aumento da resistência umbilical –> prioriza órgãos nobre (coração, cérebro, suprarrenais) –> Centralização
S/D (A/B) umbilical// S/D (A/B) cerebral ≥ 1
Dopplerfluxometria
Órgãos nobres priorizados na centralização fetal? (3)
1) Coração
2) Cérebro
3) Suprarrenais
O doppler de ____ (a. cerebral média/ ducto venoso) reflete a função cardíaca fetal, sendo uma alteração ____ (tardia/precoce).
Ducto venoso; precoce.
Dopplerfluxometria ducto venoso
Indicação?
Fetos centralizados < 32 semanas
(Avaliar necessidades de interromper gravidez em prematuros < 32 semanas)
Dopplerfluxometria ducto venoso
Parâmetro avaliado?
Onda A
(pela contração atrial direita do feto)
Dopplerfluxometria ducto venoso
Achados anormais?
Onda A ausente ou negativa (abaixo da linha zero)
Na avaliação do ducto venoso à dopplerfluoxemetria, qual achado indica interrupção imediata da gestação?
Onda A negativa.
(não garante sobrevida intrauterina de 24h)
Oligodramnia
Exame para suspeita? Confirmação?
1) Medida de fundo uterino entre 18-30 semanas (estará pequeno para a IG)
2) USG
Oligodramnia
Causas? (6)
1) Malformações urinárias
2) Anomalias cromossomiais
3) Síndrome de transfusão feto-fetal
4) Pós-datismo
5) Amniorrexe prematura
6) Insuficiência placentária
V ou F?
O índice de líquido amniótico (ILA) é calculado pelo somatório do maior bolsão de cada um dos quatro quadrantes, sendo normal entre 8 a 10 cm.
Falso
O índice de líquido amniótico (ILA) é calculado pelo somatório do maior bolsão de cada um dos quatro quadrantes, sendo normal entre 8 a 18 cm.
Achado ultrassonográfico que confirma oligodramnia?
ILA (índice do líquido amniótico) < 5 cm OU maior bolsão < 2 cm.
Sofrimento fetal agudo
Diagnóstico? (5)
1) pH fetal (padrão-ouro)
2) Movimentação fetal
3) Microanálise do sangue fetal (desuso)
4) Ausculta cardíaca (sonar e cardiotocografia)
5) Perfil biofísico fetal
Sofrimento fetal agudo
Frequência de movimentos fetais?
< 5/hora
(normal: 5-10/hora)
Sofrimento fetal agudo
Microanálise de sangue fetal que indica hipóxia?
pH < 7,20 (período de dilatação) OU pH < 7,15 (período expulsivo)
V ou F?
O intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de baixo risco é de 30 em 30 minutos no período expulsivo.
Falso
O intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de baixo risco é de 30 em 30 minutos no período de dilatação e 15 em 15 minutos no período expulsivo.
Intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de baixo risco no período de dilatação? E no expulsivo?
1) Dilatação: 30/30 min
2) Expulsivo: 15/15 min
Intervalo ideal para ausculta intermitente de BCF no periparto de gestações de alto risco no período de dilatação? E no expulsivo?
1) Dilatação: 15/15 min
2) Expulsivo: 5/5 min
Cardiotocografia (CTG)
Parâmetros monitorados? (3)
1) BCF
2) Contrações uterinas
3) Movimentação fetal
V ou F?
A cardiotocografia não é indicada de rotina para gestações de baixo risco pela possibilidade de falso-positivo.
Verdadeiro
Cardiotocografia (CTG)
Quando realizar? (2)
1) Gestações de alto risco
2) Alterações à ausculta intermitente de BCF.
V ou F?
A linha de base na cardiotocografia é mensurada pelo BCF médio em 30 min, para excluir alterações transitórias.
Falso.
A linha de base na cardiotocografia é mensurada pelo BCF médio em 10 min, para excluir alterações transitórias.
Sofrimento fetal
Valor normal de referência do BCF?
110 - 160 bpm
Cardiotocografia (CTG)
Avaliação da variabilidade?
Diferença entre picos e vales do BCF.
(idealmente entre 6 a 25 bpm)
À cardiotocografia, o achado de ____ (alta/baixa) variabilidade indica boa vitalidade fetal.
Alta
À cardiotocografia, qual a diferença entre BCFs que define variabilidade aumentada?
> 25
Cardiotocografia (CTG)
Diferença entre BCFs que define variabilidade moderada?
6-25
(o ideal)
Cardiotocografia (CTG)
Diferença entre BCFs que define variabilidade mínima?
≤ 5
Cardiotocografia (CTG)
Diferença entre BCFs que define variabilidade ausente?
Zero
Cardiotocografia (CTG)
Achado que indica feto reativo?
2 acelerações em 20 min.
(indica ausência de sofrimento fetal)
Cardiotocografia (CTG)
Caracterização da aceleração?
Aumento de 15 bpm em 15 segundos
(2 acelerações em 20 min = bem estar fetal)
Cardiotocografia (CTG)
Mecanismo causador da DIP tipo I?
Compressão do polo cefálico - reflexo vagal.
(fenômeno fisiológico)
Cardiotocografia (CTG)
Mecanismo causador da DIP tipo II?
Asfixia (sofrimento agudo)
Cardiotocografia (CTG)
Mecanismo causador da DIP tipo III?
Compressão do cordão umbilical
Na DIP tipo ____ (I/II), o início e o fim da desaceleração ocorre junto com a contração uterina.
I (precoce)
Na DIP tipo ____ (I/II) o início da desaceleração ocorre durante a contração uterina e o fim após o término da mesma.
II (tardio)
A desaceleração variável em relação à contração uterina caracteriza a DIP tipo ___ (I/III)
III
Quais tipos de DIPs (desaceleração intraparto) sugerem sofrimento fetal agudo?
DIP II de repetição e DIP III desfavorável.
Cardiotocografia (CTG)
Parâmetros que indicam DIP III desfavorável? (3)
1) Recuperação lenta
2) Ausência de retorno à linha de base
3) Desaceleração bifásica (W)
Na cardiotocografia, qual a ordem correta da sequência de alterações causadas pela hipóxia fetal aguda? (5)
1) Aumento de BCF
2) Desacelerações
3) Diminuição da variabilidade
4) Diminuição de BCF
5) DIP II de repetição
Cardiotocografia (CTG)
Categoria 1?
Exame tranquilizador
Linha de base e variabilidade adequada, sem DIP 2 ou 3 desfavorável.
Cardiotocografia (CTG)
Categoria 3?
Perda da variabilidade + DIP 2 ou 3 recorrente OU bradicardia.
Cardiotocografia (CTG)
Quando adotar conduta expectante?
Categoria 1 OU DIP 1 ou 3 com boa variabilidade.
Cardiotocografia (CTG)
Quando adotar conduta intervencionista?
Categoria 3 OU DIP 2 ou 3 sem boa variabilidade.
Exames utilizados para realização do perfil biofísico fetal?
Cardiotocografia e USG
Parâmetros ultrassonográficos observados para realização do perfil biofísico fetal? (4)
1) VLA (volume de líquido amniótico)
2) Movimentos fetais
3) Movimentos respiratórios
4) Tônus fetal
V ou F?
O perfil biofísico fetal pontua entre 3 a 15 pontos, sendo melhor a vitalidade quanto maior a nota.
Falso
O perfil biofísico fetal pontua entre 0 a 10 pontos, sendo melhor a vitalidade quanto maior a nota.
Quando indicar interrupção da gestação, pela pontuação do perfil biofísico fetal? (2)
1) 6/10 pontos, se volume de LA alterado
2) 4/10 pontos
Sofrimento fetal
Conduta diante do achado de DIP II de repetição? (5)
1) Decúbito lateral esquerdo
2) Suspender ocitocina
3) Hidratação com Ringer Lactato
4) O2 suplementar
5) Parto (principal conduta)
Sofrimento fetal agudo
Exame mais sensível para diagnosticar?
Cardiotocografia (CTG)
O primeiro exame a se alterar diante de sofrimento fetal agudo é o (a) ____ (USG com doppler/cardiotocografia).
Cardiotocografia (BCF)
Sofrimento fetal
Último parâmetro a se alterar?
Volume do líquido amniótico
V ou F?
No sofrimento fetal crônico o volume do líquido amniótico está normal e não faz distinção entre agudo e crônico.
Falso
No sofrimento fetal crônico o volume do líquido amniótico está alterado e é o que indica a natureza crônica, sendo o último a se alterar.
Fórcipe
Pegada ideal?
Biparietomalomentoniana
Fórcipe
Classificação? (4)
1) Desprendimento ou de alívio: cabeça no assoalho pélvico
2) Baixo: +2 de De Lee ou abaixo
3) Médio: acima de +2 de De Lee, mas insinuado
4) Alto: cabeça não insinuada (está em desuso/ há indicação de cesariana)
V ou F?
A variedade transversa (ODT/OET) contraindica o uso de fórcipe kielland.
Falso
V ou F?
A variedade transversa (ODT/OET) indica o uso de fórcipe kielland, o ideal para grandes rotações.
Verdadeiro
A cabeça derradeira (parto pélvico) indica o uso de qual fórcipe?
Piper
“Pélvico: Piper”
Limite re rotação do fórcipe de Simpson?
45 graus
Principal característica do fórcipe de Luikart?
Não é fenestrado.
(distribui melhor a pressão)
Condições necessárias para aplicar o fórcipe? (9)
“APLICA FORcipe”
1) Ausência de colo (colo dilatado)
2) Pelve proporcional
3) Livre canal de parto
4) Insinuação (De Lee +)
5) Conhecer a variedade de posição
6) Amniotomia
7) Feto vivo ou morte recente
8) Operador habilitado e obediente à técnica
9) Reto/bexiga vazios
Fórceps
Indicações maternas? (2)
1) Exaustão materna
2) Período expulsivo prolongado
Fórceps
Indicações fetais? (3)
1) Sofrimento agudo
2) DPP
3) Distocia de rotação
Fórceps
Indicações profiláticas? (2)
1) Cardiopatias
2) Pneumopatias (condições maternas)
V ou F?
As indicações de vácuo extrator são semelhantes às indicações de fórceps, sendo contraindicado em IG < 34 semanas.
Verdadeiro
Só pode ser aplicado se posição fletida.
O vácuo extrator é ___ (capaz/incapaz) de realizar grandes rotações, sendo contraindicado em ____ (PIG/prematuros).
Incapaz; prematuros
Período de puerpério imediato?
Primeiro ao décimo dia.
“imeDEZato”
Período de puerpério tardio?
11 ao 45 dia
A apojadura (processo natural de iniciar a produção de leite materno) ocorre até que dia após o parto?
Terceiro dia (“descida do leite”)
Puerpério
Etapas da lactação? (3)
1) Mamogênese
2) Lactogênese (início da lactação)
3) Lactopoiese (manutenção da lactação)
Quanto tempo após o parto haverá nova ovulação, se não houver aleitamento materno exclusivo?
6 a 8 semanas
Quanto tempo após o parto o útero retorna para a pelve?
Após 2 semanas.
(após o parto se situa na cicatriz umbilical)
Puerpério
No que consiste a crise vaginal?
Atrofia vaginal até 30 dias pós-parto.
Puerpério
Principal fármaco utilizado para suspensão da lactopoiese?
Cabergolina
Puerpério
Até que dia ocorre a loquiação avermelhada?
Até o quarto dia.
Achado sugestivo da presença de restos ovulares no pós-parto?
Presença de lóquios vermelhos após a segunda semana pós-parto.
Achados sugestivos de infecção puerperal? (3)
1) Odor fétido
2) Febre
3) Pus
Infecção puerperal
Temperatura ≥ 38 graus por mais de 48h no segundo até o décimo dia pós-parto.
Endometrite puerperal
Principais fatores de risco? (6)
1) Cesariana
2) RPMO
3) Corioamnionite
4) Trabalho de parto prolongado
5) Retenção placentária
6) Desnutrição
V ou F?
Toda cesárea demanda ATB profilática, pois é o grande fator de risco para endometrite.
Verdadeiro
(cefazolina ou cafelotina)
Endometrite puerperal
Prevenção? (3)
1) ATB profilático na indução cirúrgica (cesárea)
2) Diminuição do número de toques
3) Assepsia e antissepsia
Temperatura axilar ≥ 38 graus por mais de 48h, entre o segundo ao décimo dia pós-parto, pensar em…
Endometrite
A endometrite puerperal tem etiologia ____ (poli/mono)microbiana.
Poli
Endometrite puerperal
Tríade clássica?
Útero:
1) Amolecido
2) Subinvoluído
3) Doloroso
(Tríade de Bumm)
Endometrite puerperal
Tratamento?
Clindamicina + gentamicina EV até 72h afebril.
(alta sem ATB oral)
Endometrite puerperal que não responde ao tratamento, pensar em… (2)
1) Abscesso (principal)
2) Tromboflebite pélvica séptica
Hemorragia puerperal
Principais causas? (4)
T-T-T-T
1) Tônus (atonia)
2) Trauma (laceração)
3) Trombo (coagulopatia)
4) Tecido (retenção placentária)
Hemorragia puerperal
Índice de choque?
FC/PA sistólica
Se ≥ 0,9: risco de transfusão
Hemorragia puerperal
Volume perdido no parto vaginal? E no cesáreo?
1) Vaginal: perdas > 0,5 L
2) Cesáreo: perdas > 1 L
Atonia uterina
Fatores de risco? (7)
1) Hipotensão
2) Útero de Couvelaire
3) Anestesia geral
4) Sobredistensão uterina
5) Trabalho de parto prolongado ou rápido
6) Atonia prévia
7) Corioamnionite
Atonia uterina
Medidas gerais? (4)
1) Acesso venoso calibroso
2) Cateter vesical de demora
3) Reserva de sangue
4) Massagem uterina bimanual/ manobra de Hamilton
Manobra de Hamilton
Punho-compressão com a mão cerrada dentro da vagina, comprimindo o útero contra a mão posicionada em hipogástrio. Diminui hemorragia puerperal.
Atonia uterina
Técnicas de tamponamento? (2)
1) Balão de Bakri
2) Sonda de Foley
Atonia uterina
Tratamento farmacológico? (3)
1) Ocitocina + ácido tranexâmico
2) Ergometria (segunda opção em caso de falha)
3) Misoprostol (terceira opção em caso de falha)
Ergometria contraindicada em pacientes hipertensas.
Atonia uterina
Tratamento cirúrgico? (4)
1) Embolização das artérias uterinas
2) Suturas de B-Lynch
3) Ligadura das artérias uterinas/hipogástricas
4) Histerectomia (se falha das condutas anteriores)
V ou F?
O ácido tranexâmico, em associação com as medidas uterotônicas habituais, reduz a mortalidade na atonia uterina.
Verdadeiro
Atonia uterina
Principal medida de prevenção?
Ocitocina 10 UI, IM, após expulsão fetal para todas as gestantes.
(+/- massagem uterina profilática - controverso)
Laceração de trajeto
Clínica? (2)
1) Sangramento persistente
2) Útero contraído
Laceração de trajeto
Causas? (4)
1) Episiotomia extensa
2) Feto macrossômico
3) Manobra de Kristeller
4) Parto vaginal operatório (usa-se fórceps, vácuo extrator ou outros dispositivos para extrair o feto).
Laceração de trajeto
Conduta?
Sutura da laceração
Restos placentários
Clínica? (2)
1) Útero aumentado
2) Colo uterino aberto dias após o parto
Restos placentários
Exame diagnóstico?
Ultrassonografia.
(endométrio espessado e útero involuído)
Restos placentários
Conduta? (2)
1) Infusão de ocitócitos
2) Remoção da placenta (curagem ou curetagem)
A biópsia de vilo corial pode ser realizada entre quais semanas gestacionais?
Décima e décima terceira semanas
A amniocentese pode ser realizada entre quais semanas gestacionais?
Décima quarta e décima sexta
A cordocentese pode ser realizada a partir de qual semana gestacional?
Décima oitava semana
Medida utilizada com o objetivo de rastreamento de CIUR no pré-natal de baixo risco?
Aferir altura do fundo uterino
A presença de incisura bilateral > 26 semanas aumenta o risco de…
CIUR e pré-eclâmpsia
Órgão fetal que produz líquido amniótico no segundo/terceiro trimestres?
Rins
O cordão umbilical é composto por…
1 veia (sangue arterial) e 2 artérias (sangue venoso).
O padrão sinusoidal de desaceleração à cardiotocografia, indica…
Anemia fetal grave
Puerpério
Quadro psiquiátrico mais comum?
Disforia puerperal (Blues)
Disforia puerperal (Blues)
Clínica? (5)
1) Labilidade
2) Irritabilidade
3) Fadiga
4) Insônia
5) Choro fácil
Puerpério
Caracterize a tromboflebite pélvica séptica. (3)
1) Febre persistente apesar do ATB (descartando endometrite) e sem abscesso
2) Diagnóstico de exclusão
3) Imagem: doppler da veia ovariana
Puerpério
Tratamento da tromboflebite pélvica séptica?
Heparina + ATB
Massa ocupando cavidade vaginal + sangramento profuso e fundo uterino não palpável após dequitação, indica…
Inversão uterina aguda
Inversão uterina aguda
Manobras terapêuticas? (2)
Taxe e Huntington
Inversão uterina aguda
Descreva a manobra de Taxe.
Com a mão fechada, desinverter o útero para sua posição normal.
(sob anestesia e com miorrelaxantes como o halotano)
Inversão uterina aguda
Descreva a manobra de Huntington.
Tração cirúrgica do útero com pinça de Allis.
O abscesso subareolar recidivante está relacionado ao….
Tabagismo
Puerpério
Tratamento do abscesso subareolar recidivante?
Ressecar o ducto e interromper o tabagismo
Mastite puerperal
Principal agente etiológico?
Staphylococcus aureus.
Mastite puerperal
Causas? (2)
Estase láctea e fissuras mamárias (pega inadequada)
Mastite puerperal
Diagnóstico? (3)
Clínico:
1) Mastalgia, calor, rubor
2) Febre alta
3) Turgência mamária
Mastite puerperal
Tratamento? (3)
1) AINEs
2) Ordenha*
3) ATB (cefalosporina de primeira geração)
* manter a amamentação
V ou F?
A amamentação é contraindicada no caso de abscesso mamário.
Falso
A amamentação não é contraindicada* no caso de abscesso mamário.
*exceto se pus ou incisão na papila - na contralateral deve-se continuar amamentando.
Puerpério
Tratamento do abscesso mamário? (3)
DOA
1) Drenagem
2) Ordenha
3) ATB
Principal causa de morte materna no Brasil?
Hipertensão
A bacteriúria assintomática na gravidez pode complicar com… (3)
1) Pielonefrite
2) Trabalho de parto prematuro
3) CIUR
(sempre tratar na grávida)
O uso de captopril durante a gestação pode causar no feto… (2)
agenesia renal e insuficiência renal
Categoria de uso da metildopa?
B
A persistência da incisura protodiastólica é vista pelo doppler de artéria ____ (uterina/umbilical).
Uterina
“uterINa -> INcisura”
A diástole zero ou reversa é vista pelo doppler de artéria ____ (uterina/umbilical)
Umbilical
“umBilical -> diástole Baixa”