SOFRIMENTO FETAL 27/09 Flashcards

1
Q

Parâmetro de biometria fetal mais sensível para restrição de crescimento fetal (RCF)

A

Circunferência abdominal.

Normal entre p10-p90 –> considerar esse o normal porque tem variação conforme protocolo.

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2
Q

Definição de restrição de crescimento intrauterino.

A

Peso fetal estimado (PFE) < p3
ou
< p10 + alterações de doppler, circunferência abdominal e queda da velocidade de crescimento.

ISUOG 2020.

Obs.: OMS considera < p 5.

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3
Q

Parâmetros de normalidade de CTG intraparto.

A

Linha de base 110 - 160bpm
Variabilidade 6-25bpm
Presença ou ausência de acelerações transitórias
Ausência de desacelerações tardias e variáveis

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4
Q

Ordem de aparecimento dos critérios de vitalidade estudados no Perfil Biofísico Fetal.

A

1) Tônus (surge com cerca de 8 semanas)
2) Movimentos corporais
3) Movimentos respiratórios (surge com cerca de 21 semanas)
4) Variabilidade na frequência cardíaca fetal (final do segundo / início do terceiro trimestre).

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5
Q

Parâmetros avaliados no Perfil Biofísico Fetal.

A

1) Tônus
2) Movimentos corporais
3) Movimentos respiratórios
4) CTG
5) Volume do líquido amniótico

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6
Q

Restrição de crescimento fetal precoce.

A

Diagnóstico < 32 semanas.

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7
Q

Desacelerações associadas a hipoxemia e acidose fetal.

A

Tardias e variáveis.

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8
Q

Desaceleração intraparto I

A

Precoce.
- o vale de desaceleração coincide com o pico da contração.
- compressão do polo cefálico fetal no período expulsivo.

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9
Q

Desaceleração intraparto tipo II

A

Tardia.
- o nadir da desaceleração ocorre após a contração
- hipoxemia.

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10
Q

Desaceleração intraparto tipo III.

A

Variável
- queda do BCF ocorre de maneira incoordenada (circular do cordão ou compressão funicular)
- RPMO - oligoâmnio

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11
Q

Diagnóstico.

A

Padrão sinusoidal - acidemia fetal grave.
Parto imediato.

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12
Q

Cardiotocografia intraparto.
Classificação e conduta.

A

Categoria 3.
Vinha bem, apenas com DIP I até que fez uma bradicardia sustentada.
Parto.

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13
Q

Perfil biofísico fetal.
Cite os elementos com maior relação com oxigenação do SNC fetal.

A

Cardiotocografia.
Movimentos respiratórios.

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14
Q

Doppler obstétrico.
Qual vaso indica a oxigenação SNC fetal?

A

Artéria cerebral média.
- normal é estar vasoconstrita, logo resistência alta, IP alto e fluxo baixo.

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15
Q

Dopplervelocimetria artéria uterina.

Parâmetros avaliados.

A

Circulação materna e incisura protodiastólica (bilateral).

Normal: índice de pulsatilidade baixo (e deve ir reduzindo ao longo da gestação).

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16
Q

A impedância do leito placentário, marcador indireto de função placentária é avaliado por qual artéria?

A

Artéria umbilical.

Normal é ter baixa resistência e cair ao decorrer da gravidez.

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17
Q

Primeira conduta na suspeita de RCF?

A

Confirmar idade gestacional.

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18
Q

Padrões de gravidade da DIP variável. (3)

A

1) Recuperação lenta
2) Não retorna a linha de base
3) Bifásica (em W).

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19
Q

Explique o fenômeno de centralização.

A

Insuficiência placentária –> aumenta da resistência na artéria umbilical –> priorizar órgãos nobres (cérebro, coração, adrenal).

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20
Q

Parâmetros avaliados na cardiotocografia anteparto. (4)

A

1) Linha de base
2) Variabilidade
3) Acelerações transitórias
4) Ausência de desacelerações

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21
Q

Qual o parâmetro mais importante na cardiotocografia anteparto?

A

Acelerações (aumento de 15bpm por 15 segundos).

2x em 20 minutos.

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22
Q

Qual o parâmetro mais importante na cardiotocografia intraparto?

A

Variabilidade.

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23
Q

Resultados normais na cardiotocografia anteparto.

A

Feto ativo.
Feto hipoativo reativo.

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24
Q

Resultados anormais na cardiotocografia anteparto.
Conduta.

A

Feto inativo.
Feto hipoativo hiporreativo
Feto hipoativo não reativo.

Conduta: PBF.

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25
Q

Característica para classificar o feto como reativo após estimulo sonoro na cardiotocografia anteparto.

A

Aumento de BCF > 20bpm por pelo menos 3 minutos.

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26
Q

Cardiotocografia anteparto.
Diagnóstico.

A

Feto inativo.

  • linha de base difícil de avaliar
  • ausência de variabilidade
  • ausência de acelerações transitórias
  • 1 desaceleração
27
Q

Defina cardiotocografia intraparto categoria 1.

A

Bem-estar fetal.
Linha de base preservada.
Variabilidade preservada.
Pode ter DIP 1.
Acelerações ausente ou presente.

28
Q

Defina cardiotocografia intraparto categoria 3.

A

Variabilidade ausente + desacelerações tardias ou variáveis

ou

Bradicardia fetal

ou

Padrão sinusoidal

29
Q

Defina cardiotocografia intraparto categoria 2.

A

Variabilidade ausente ou desacelerações tardia/variáveis

30
Q

Conduta cardiotocografia categoria 2.

A

Reanimação intrauterina.
- suplementar O2
- suspender uterotônico
- hidratação venosa
- decúbito lateral esquerdo
- corrigir PA

Reavaliação em seguida.

31
Q

Conduta de acordo com a pontuação no PBF.

A

10 ou 8 pontos (líquido normal): resultado normal.

8 pontos (líquido anormal): comprometimento fetal crônico.

6 (líquido anormal ou normal): possível anóxia - resolução se maturidade ou reavaliação em 24 horas.

4, 2, 0 pontos - resolução da gestação.

32
Q

Definição de oligoamnio.

A

ILA < 5cm ou MBV < 2cm.

ILA normal 8-18cm.
ILA normal gemelar 2-8cm.

33
Q

Conduta oligoâmnio 34-37 semanas.

A

Parto, se grave (ILA < 1cm) ou alterações de doppler.

Não grave -> repouso e seguimento com doppler.

34
Q

Qual o vaso avaliado?

A

Ducto venoso.

onda A é a sístole atrial fetal.
(onda A é o buraquinho preto após os 2 ápices)

35
Q

Qual o vaso avaliado?

A

Artéria uterina.

Irriga o útero gravídico - avaliação da circulação materna.
Redução da resistência ao fluxo sanguíneo ao longo da gestação –> invasão trofoblástica.

36
Q

Qual o vaso avaliado?

A

Artéria umbilical.

Diástole cheia.
IP baixo –> baixa resistência, logo alto fluxo.

37
Q

Indicação de avaliação do ducto venoso. (3)

A

ACM alterada (centralização)
Diástole zero
Diástole reversa

38
Q

Qual vaso avalia a contração cardíaca fetal?

A

Ducto venoso.

39
Q

Qual o vaso?

A

Ducto venoso.

40
Q

Conduta na diástole ausente / reversa.

A

Resolução ≥ 34 semanas.
Abaixo < 34 semanas: vigilância diária.

41
Q

Conduta no IP do ducto venoso alterado.

A

Resolução ≥ 32 semanas.
Abaixo, conduta individualizada.

42
Q

Valores alterados:
- artéria umbilical
- ACM
- ducto venoso

A
  • artéria umbilical: IP > p95, diástole zero, diástole reversa.
  • ACM: IP < p5
  • ducto venoso: IP ≥ 1 , onda A reversa.
43
Q

Conduta na diástole zero ou reversa entre 25 - 34 semanas.

A

Internação.

  • Vitalidade anormal ou ILA < 3: parto
  • Vitalidade normal: CTG, PBF e PHF diários –> ducto venoso (IPV):
    < 1 conduta conservadora
    1,0 – 1,5 corticoide 2 doses e sulfato de magnésio (reavaliação após para decidir se vai interromper mesmo; se ≥ 28 semanas, parto)
    > 1,5 parto

Parto por via alta em geral , já que são fetos restritos, sem reserva nutricional para suportar o parto.

44
Q

Conduta na diástole zero ou diástole reversa entre ≥ 34 semanas.

A

Parto.

Obs. alguns protocolos indicam ≥ 30 semanas.

45
Q

Interprete alterações da artéria umbilical:
IP < p 95
IP > 95
Diástole zero
Diástole reversa

A

IP < p 95: 75-100% das vilosidades funcionam.

IP > 95: 50-75% das vilosidades funcionam (vigilância semanal; parto com 37 semanas).

Diástole zero: 25-20% das vilosidades funcionam (falência placentária grave).

Diástole reversa (< 25% das vilosidades funcionam (acidemia fetal e morbidade neonatal).

46
Q

Qual a fisiopatologia do traçado?

A

Acidemia fetal.

47
Q

Gestante 25 anos, 31 semanas de gestação.
Síndrome gripal SATO2 89%.
BCF presente, sem contrações, tônus uterino preservado.
Qual a conduta?

A

Reanimação intrauterina e monitorização fetal.

Tinha a opção “cesariana”. Cuidado com a USP. Se a mãe tiver um problema justificando a CTG estranha, dificilmente a resposta vai ser interromper a gestação.

CTG anteparto com desaleceração profunda e variável.

Lembrar que alvo na gestação é satO2 > 95%.

Para indicar cesária numa paciente fora de parto e pré-termo precisaria ter CTG sem variabilidade e com desacelerações correntes ou bradicardia fetal sustentada.

48
Q

Identifique as estruturas.

A

A canal arterial
B forame oval
C ducto arterioso
D artéria umbilical (transporta sangue pouco oxigenado do feto até a placenta)

49
Q

Parâmetro clínico inicial para o diagnóstico de restrição de crescimento fetal.

A

Altura uterina em medidas seriadas.

50
Q

Verdadeiro ou falso:

Fetos restritos não têm reserva nutricional para suportar a indução de parto.

A

Verdadeiro.

Em geral, a resposta vai ser via alta como resolução da gestação.

51
Q

Descreve a cardiotocografia.

A

Linha de base preservada
Variabilidade mínima (quase ausente)
Desacelerações variáveis

Categoria 3.

52
Q

Conduta na cardiotocografia anteparto indeterminada.

A

Realizar perfil biofísico fetal.

53
Q

Indicação de perfil biofísico fetal. (2)

A

CTG indeterminada / anormal
Pós-datismo

54
Q

Gestante de 40 semanas, sem morbidades.
Queixa-se de redução de movimentação fetal.
Tônus uterino normal. Atividade uterina ausente. Qual a conduta?

A

Repetir CTG.

CTG com movimentação fetal excessiva, variabilidade ligeiramente aumentada e presença de acelerações transitórias. Em certo momento, há duvida sobre presença de desaceleração.

O problema aqui é que a movimentação excessiva não permite ter o parâmetro confiável de qual é a linha de base e, dessa forma, não sabemos se as quedas são realmente desacelerações ou se são um retorno à linha de base após uma grande aceleração.

O ideal é repetir a CTG e se continuar anormal realizar PBF.

55
Q

Gestante com 5 cm de dilatação.
Classificação e conduta.

A

Categoria 3 - parto imediato.

Variabilidade mínima.
À princípio parece uma DIP precoce. Porém, olhando com calma se percebe que é uma DIP variável. É pegadinha de banca: colocar DIP3 coincidindo com contração.

Obs.: dip precoce aparece mais no período expulsivo.

DIP 3:
1) queda abrupta
2) FCF chega a mais ou menos 60bpm e a recuperação é lenta.

DIP variáveis são consideradas atípicas quando:
- recorrentes, progridem em profundidade e duração (> 60s ou queda > 60bpm ou chegar até 60bpm)
- perda da aceleração típica (shoulder) antes/depois
- perda de variabilidade
- recuperação lenta
- não retorno a linha de base.
- geminada
- seguida de taquicardia compensatória (overshoot)

56
Q

Como diferenciar RCF de PIG?

A

Ultrassonografia da biometria fetal quinzenal.

57
Q

Gestante hipertensa crônica. Diagnóstico de restrição com 37 + 1 dias. Doppler sem alterações. ILA 8 cm.
Conduta.

A

Indução do parto com misoprostol.
- alguns protocolos consideram restrição contraindicação relativa ao misoprostol.

RCF não complicado + termo = parto por via obstétrica.

58
Q

Categoria da cardiotocografia intraparto.
9 cm de dilatação
3 contrações em 10 minutos.

A

Categoria 2.
Variabilidade preservada + DIP variável.

Até parece DIP1, no entanto:
- queda abrupta e profunda
- múltiplas desacelerações (olha a quantidade a contrações do enunciado)
- alterações “em ombro” antes e depois da desaceleração

59
Q

Verdadeiro ou falso:
A vigilância fetal deve começar com quarenta semanas, com avaliação do perfil biofísico fetal, duas vezes por semana.

A

Verdadeiro.

PBF de 3/3 dias = 2x/semana.

Obs:
pós datismo é a partir de 40 semana.
pós termo é a partir de 42 semanas.

60
Q

Método preferencial para medição do volume do líquido amniótico.

A

Medida do maior bolsão vertical.

normal 2-8 cm até 20 semana
normal 2-10cm a partir 21 semana.

61
Q

Verdadeiro ou falso:
As situações patológicas, devido à placentação inadequada, podem revelar artérias umbilicais com aumento de resistência de perfusão e diminuição do fluxo diastólico.

A

Verdadeiro.

62
Q

Verdadeiro ou falso:

o padrão do ducto venoso é bifásico.

A

Verdadeiro.
Ducto venoso tem alta velocidade durante a sístole e diástole ventricular.

63
Q

Qual a primeira artéria a ser examinada na suspeita de RCIU?

A

Artéria umbilical.