Sangramento de 2 metade de gestação 10/08 Flashcards
Definidores de conduta na placenta prévia (3).
- intensidade do sangramento
- idade gestacional
- estabilidade materno e fetal.
Conduta na placenta prévia.
1) Instabilidade hemodinâmica ou sangramento intenso:
Interrupção da gestação.
2) Estabilidade hemodinâmica e sangramento pequeno / cessado:
- pré-termo: internação, corticoterapia se indicação, interrupção eletiva 36-37 semanas.
- termo: interrupção.
Indicação de interrupção eletiva na placenta prévia pela ACOG.
36-37 semanas.
Estabilidade hemodinâmica e sem sangramento intenso.
Por que está indicada a internação na conduta expectante da placenta prévia?
Controle hematimétrico + risco de evolução para sangramento agudo e de grande monta.
Lembrar que o sangramento na placenta prévia é progressivo.
Nome do sinal e o que indica.
Sinal de Brandl - distensão do segmento uterino inferior, com visualização do anel entre corpo uterino do segmento inferior.
Sinal de rotura uterina iminente.
Primeira conduta na suspeita de descolamento prematuro de placenta.
Amniotomia (se tiver qualquer dilatação).
Quadro clínico do descolamento prematuro de placenta. (6)
1) Dor abdominal súbita
2) Hipertonia uterina
3) Hipertensão
4) Sangramento vermelho escuro
5) Sangramento oculto em 20%
6) Sofrimento fetal agudo
Como diferenciar o sangramento da placenta prévia da dilatação cervical?
No sangramento da dilatação cervical não tem formação de coágulos.
Quadro clínico da placenta prévia. (3)
1) Sangramento vermelho vivo
2) Repetitivo e progressivo
3) Indolor
4) Sem sofrimento fetal agudo.
Cite os 3 fatores de risco em comum entre descolamento prematuro de placenta e placenta prévia.
- tabagismo
- idade materna avançada > 35 anos
- gemelaridade.
TAG
Defina vasa prévia.
Ruptura de vasos umbilicais desprotegidos entre a apresentação e o colo uterino.
Quadro clínico da vasa prévia. (2)
- sangramento vaginal de grande monta e indolor após amniorrexe / amniotomia
- sofrimento fetal agudo.
Conduta na vasa prévia.
- durante o parto: cesariana
- pré-natal: cesariana eletiva pré-termo (a partir de 36 semanas).
Cite 4 fatores de risco para placenta prévia.
1) idade materna avançada > 35 nos
2) tabagismo
3) multiparidade
4) cicatrizes ou lesões uterinas / endometriais (curetagem, cesariana, endometrite) PRINCIPAL FATOR DE RISCO.
Verdadeiro ou falso:
A maioria das placentas prévias que recobrem o orifício interno do colo uterino no segundo trimestre o recobrirão no termo.
Falso.
Existe o fenômeno da migração placentária, no qual a grande maioria das placentas prévias no segundo trimestre, deixa de recobrir o colo no termo.
Tipos de placenta prévia (3).
- Total
- Parcial
- Inserção baixa.
Placenta de inserção baixa.
A borda placentária se insere no segmento inferior do útero, sem cobrir o orifício interno do colo, mas há até 2 cm de distância dele.
Qual o diagnóstico?
Placenta prévia.
Conduta na placenta prévia. (3)
1) NÃO realizar toque vaginal
2) Exame especular
3) USG transvaginal (de preferência; não inserir mais do que 3 cm).
Verdadeiro ou falso:
Na presença de placenta prévia, sempre procurar acretismo placentário.
Verdadeiro.
Sinais de rotura uterina. (3)
1) Cessação da dor (cessação das contrações)
2) Sinal de Clarke (enfisema subcutâneo)
3) Sinal de Reasons (subida da apresentação fetal)
4) Sinal de Laffont
Sinal de Hastings.
Presente no descolamento prematuro de placenta.
Paciente prefere o decúbito lateral ipsilateral ao lado da implantação placentária.
Rotura de seio marginal.
Sangramento indolor, vermelho vivo, de pequena monta e peri-parto.
Conduta: bom prognóstico / parto vaginal.
Como diferenciar o sangramento da placenta prévia da rotura do seio marginal.
Na rotura do seio marginal, o USG é normal.
Diagnóstico de rotura do seio marginal.
pós parto com histopatológico.
4 complicações do descolamento prematuro de placenta.
1) Útero de Couvelaire
2) Síndrome de Sheehan
3) CIVD
4) Choque hemorrágico.
Sinônimo de óbito fetal no descolamento de placenta.
DPP grau III.
Condutas no útero de Couvelaire.
1) Massagem uterina
2) Ocitocina EV
3) Sutura b-lynch (sutura compressiva)
4) Suturas vasculares (hipogástrica/uterina)
5) Histerectomia
Diagnóstico.
Útero de Couvelaire ou apoplexia uteroplacentária.
Útero grande, em
atonia, amolecido e com sufusões hemorrágicas
Cite 3 diferenças entre DPP e PP.
1) Dor abdominal intensa no DPP. Ausente na PP.
2) Hipertonia uterina no DPP. Ausente na PP.
3) Contrações reduzem o sangramento no DPP. Aumentam na PP.
Conduta no feto morto no descolamento prematuro de placenta.
Preferir via vaginal se estabilidade materna.
Contudo, se for demorar (cerca de 6 horas) = cesariana.
Verdadeiro ou falso:
USG é ótimo no diagnóstico de acretismo anterior, enquanto a RNM
visualiza melhor os acretismos posteriores.
Verdadeiro.
Atenção! Não quer dizer que a USG não vá ver os posteriores!
Indicação de RM na placenta prévia.
- Cesárea prévia
+ - Gestação atual com placenta prévia posterior.
Verdadeiro ou falso:
O risco de acretismo placentário é diretamente proporcional ao número de cesarianas.
Verdadeiro.
Tipos de acretismo placentário.
Acreta (até esponjosa do endométrio): extração manual
Increta (até miométrio): histerectomia com placenta in loco
Percreta (até serosa, órgãos adjacentes): histerectomia com placenta in loco
Na placenta prévia, qual a complicação que pode ocasionar hemorragia severa pós-parto, levando a necessidade de histectomia?
Acretismo placentário.
Fatores de risco para vasa prévia.
- Placenta prévia ou de inserção baixa
- Fertilização in vitro
- Gestação múltipla
- Inserção velamentosa do cordão umbilical
- Presença de placenta acessória (sucenturiadas)