Síndromes Sexualmente Transmissíveis Flashcards

1
Q

Quais doenças cursam com síndrome de corrimento vaginal?

A
  • Vaginose bacteriana (+ comum).
  • Candidíase.
  • Tricomoníase
  • Cervicite/DIP.
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2
Q

Quais doenças cursam com síndrome de corrimento uretral?

A

Uretrite gonocócia e não-gonocócia.

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3
Q

Quais doenças cursam com síndrome de úlcera genital?

A
  • Sífilis.
  • Herpes genital.
  • Cancro mole.
  • Linfogranuloma venéreo.
  • Danovanose.
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4
Q

Qual doença cursa com síndrome de verrugas genitais?

A

Infecção pelo HPV.

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5
Q

Além do tratamento, qual a conduta quando há uma DST?

A
  • Convocar e tratar parceiro.
  • Procurar outras DSTs.
  • Orientar formas de prevenção.
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6
Q

Quais os fatores de risco para uma DST?

A
  • Idade < 25 anos.
  • Múltiplos parceiros sexuais.
  • Sexo sem preservativo.
  • Inicio precoce da atividade sexual.
  • DSTs prévias.
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7
Q

Qual o pH normal da vagina?

A

3,8 - 4,2

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8
Q

Qual a flora normal da vagina?

A
  • Lactobacilos/bacilos de Döderlein (principais).
  • Gardenerela.
  • Cândida.
  • Micoplasma.
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9
Q

Todo fluxo vaginal aumentado é patológico?

A

Não! Mucorréia = aumento da secreção, podendo conter grumos, sem sintomas nem sinais de inflamação. Mais comum na 2ª metade do ciclo menstrual.

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10
Q

Quais os passos na avaliação de um corrimento?

A
  • Determinar o pH vaginal.
  • Exame a fresco.
  • Bacterioscopia (gram).
  • Teste das aminas (whiff test) com KOH 10%.
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11
Q

Paciente com queixa de corrimento cinza de odor fétido, sem outros sintomas. Qual o diagnóstico?

A

Vaginose bacteriana.

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12
Q

Qual o agente da vaginose bacteriana?

A

Gardnerella vaginalis.

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13
Q

Qual o quadro clínico da vaginose bacteriana?

A
  • Corrimento branco-acinzentado fluido e honogênio.
  • Odor de peixe podre (piora com o coito e menstruação).
  • Raramente com sintomas irritarivos.
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14
Q

Quais os critérios diagnósticos para vaginose bacteriana (Amsel)?

A
  • Corrimento branco-acinzentado homogênio fino.

- pH vaginal > 4,5.

  • Presença de clue cells (células chave/células-guia/células-alvo).redução dos lactobacilos e crecimento de anaerobios estritos e facutativos
  • Teste das aminas positivo com KOH (também pode positivar com solução salina).
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15
Q

Qual o tratamento da vaginose bacteriana?

A
  • Metronidazol vaginal por 5 dias
  • Meteonidazol 500mg vo(2cps de 250mg) de 12/12h por 7 dias (incluindo gestantes).
  • Vitamina C tópica (acidificar a vagina).
  • Abstinência alcoólica (efeito antabuse ou dissufiran)

FRisco para vaginose Bacteriana: duchas vaginais recorrentes

.

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16
Q

Devemos tratar o parceiro na vaginose bacteriana?

A

Não! Não é DST!

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17
Q

Paciente com queixa de prurido vulvar intenso, com corrimento branco em leite talhado, sem odor desagradável. Qual o diagnóstico?

A

Candidíase.

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18
Q

Quais os fatores de risco para candidíase?

A
  • Uso de corticóides, imunossupressores e antibióticos.
  • Estresse.
  • Diabetes melitus.
  • Vestuário inadequado.
  • Preservativo (látex).
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19
Q

Qual a clínica da candidíase?

A
  • Prurido intenso.
  • Ardor e hiperemia vulvovaginal.
  • Corrimento branco grumoso, inodoro e aderido (leite coalhado).
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20
Q

Quais os critérios diagnósticos de candidíase?

A
  • Clínica sugestiva (corrimento, prurido, etc).
  • pH < 4,5.
  • Presença de pseudohifas( fase sintomatica) ou esporos (assintomatica) no exame a fresco (facilitada pelo KOH).
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21
Q

Qul o tratamento da candidíase?

A
  • Miconazol (imidazólico) creme por 7 noites ou
  • Nistatina tópica.ou
  • Fluconazol 150mg VO DU.
  • Não usar fluconazol nem cetoconazol na gestação.

se >4 episodios/ano( recorrente):

fluconazol 150mg 1cp vo nos dias 1, 4 e 7 e apos,1cp vo 1xsemana por 6meses

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22
Q

Qual o tratamento de candidíase recorrente (>4 episódios/ano)?

A

fluconazol 150mg 1cp vo nos dias 1, 4 e 7 e apos,1cp vo 1xsemana por 6meses

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23
Q

Devemos tratar o parceiro?

A

Só em casos de balanopostite (não é DST!).

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24
Q

Paciente com queixa de prurido e hiperemia vulvar moderadas, com corrimento amarelo-esverdeado bolhoso e malcheiroso. Qual o diagnóstico?

A

Tricomoníase.

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25
Q

Qual o agente da tricomoníase?

A

Trichomonas vaginalis.

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26
Q

Qual o quadro clínico da tricomoníase?

A
  • Prurido, ardência e hiperemia vulvar moderados.
  • Corrimento amarelo-esverdeado bolhoso e fétido.
  • Colpite focal (colo em morango/framboeza).
  • Colo tigróide no teste de Schiller.
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27
Q

Como é feito o diagnóstico da tricomoníase?

A
  • Clínica sugestiva.
  • pH > 4,5.
  • Presença de protozoários flagelados móveis no exame a fresco.
  • Teste das aminas positivo.
    colpite: colo em framboesa
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28
Q

Qual o tratamento da tricomoníase?

A
  • Metronidazol 500mg de 12/12h por 7 dias.
  • Abstinência alcoólica.

não pode ser uso topico

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29
Q

Devemos tratar o parceiro?

A

Sim! É uma DST!

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30
Q

Qual a clínica da vaginite descamativa?

A
  • Corrimento vaginal purulento.
  • Ausência de lactobacilos e presença de estreptococos b-hemolíticos.
  • Intensa descamação vaginal.
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31
Q

Quais as características da vaginite aeróbia?

A
  • Inflamação vaginal devido à presença de bactérias aeróbias da flora intestinal (E. coli, E. faecalis, S. agalactiae e S. aureus).
  • Causa corrimento purulento, fétido e com teste das aminas negativo, além de dispareunia.
  • Queda acentuada na quantidade de lactobacilos.
  • Tratar com corticóides e antibióticos.
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32
Q

Qual a clínica da vulvovaginite inexpecífica?

A
  • Comum em crianças (menos fatores de proteção vaginal).
  • Presença de flora intestinal (E. coli, Proteus).
  • Leucorréia.
  • Prurido e ardência.
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33
Q

Qual o tratamento da vulvovaginite inespecífica?

A
  • Boas medidas de higiene.
  • Banho de acento antisséptico.
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34
Q

Qual a clínica da vaginite atrófica?

A

paciente menopausada

Prurido ardência e dispareunia pela deficiência de estrogênio.

  • Perda da elasticidade e turgor vaginal.

- Ausência de parasitas e lactobacilos.

  • aumento de celulas PMN e celulas basais e parabasais
  • pH > 5,0.
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35
Q

Qual o tratamento da vaginite atrófica?

A

Estrogênios tópicos.

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36
Q

Qual a clínica da vaginose citolítica?

A
  • Corrimento branco.
  • Prurido e ardência.
  • Aumento da população de lactobacilos.
  • Presença de citólise (núcleos desnudos).

OBS.: é o principal diagnóstico diferencial de candidíase vulvovaginal.

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37
Q

Qual o tratamento da vaginose citolítica?

A

Alcalinização vaginal com bicarbonato de sódio.

em banho de assento

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38
Q

Paciente com queixa de sinusorragia e dispareunia de profundidade. Ao exame, conteúdo purulento saindo do orifício cervical externo. Qual o diagnóstico?

A

Cervicite.

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39
Q

Qual os agentes das cervicites?

A
  • Chlamydia trachomatis.
  • Neisseria gonorrhoeae.
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40
Q

Qual a clínica das cervicites?

A
  • Sinusorragia e dispareunia de profundidade.
  • Secreção purulenta do orifício cervical externo (principalmente gonococo).
  • Colo friável.
  • Cervivite folicular (clamídia).

OBS.: a infecção por clamídia é MUITO mais frequente do que por gonoco, e tende a ser mais amena.

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41
Q

Como é feito o diagnóstico das cervicites?

A
  • Meio de Thayer-Martin e diplococos gram - = gonococo.
  • Meio de McCoy = clamídia.
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42
Q

Qual o tratamento das cervicites?

A
  • Cefriaxona 500mg IM DU.
  • Azitromicina 1g VO DU.
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43
Q

Mulher com dor em baixo ventre, anexial e à mobilização do colo. Apresenta febre e secreção cervical purulenta. Qual o diagnóstico?

A

Doença inflamatória pélvica (DIP).

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44
Q

Quais os principais agentes da DIP?

A
  • Gonococo e clamídia (inicialments).
  • Depois, polimicrobiana.
  • Pode ser causada pelo M. tuberculosis!
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45
Q

Quais os fatores de risco para DIP?

A
  • Cervicite não-tratada.
  • Fatores de risco para DSTs.
  • Tabagismo.
  • Uso de DIU (DIP por Actinomyces).
  • ACO protege!
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46
Q

Qual o quadro clínico da DIP?

A
  • Dor à mobilização do colo uterino (sinal de Chandelier)
  • Dor pélvica (endometrite).
  • Febre.
  • Secreção cervical purulenta.
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47
Q

Quais os critérios diagnósticos de DIP (parte 1)?

A
  • Critérios maiores (mínimos): dor pélvica, dor anexial e dor à movilização do colo uterino.
  • Critérios menores (adicionais): febre, leucocitose, secreção vaginal purulenta.
  • Critérios elaborados (definitivos): evidencias histopatológicas de endometrite, abcessos tubo-ovarianos (massas anexiais) ou evidencias de DIP na videolaparoscopia.
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48
Q

Quais os critérios diagnósticos de DIP (parte 1)?

A

3 critérios maiores + 1 critério menor OU 1 critério eleborado.

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49
Q

Qual exame padrão-ouro na endometrite? E nos abcessos da DIP?

A

Histopatológico. Videolaparoscopia.

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50
Q

Quais as possíveis sequelas da DIP?

A
  • Abcessos tubo-ovarianos.
  • Infertilidade.
  • Prenhez ectópica.
  • Dor pélvica crônica.
  • Síndrome de Fritz-Hugh-Curtis (exudato purulento na cápsula de Gleason, que evolui para aderências hepáticas em “cordas de violino”).
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51
Q

Qual a classificação de Monif da DIP?

A

- Estagio I: auseência de salpingite e peritonite.

- Estágio II: salpingite aguda com peritonite.

- Estágio III: oclusão tubária ou abcessos tubo-ovarianos.

- Estágio IV: abcesso roto, abcesso > 10cm e refratariedade ao tratamento.

52
Q

Quais as indicações de tratamento ambulatorial na DIP?

A

Ausência de peritonite e de abcessos.

53
Q

Quais as indicações de tratamento hospitalar na DIP?

A
  • Peritonite.
  • Abcessos tubo-ovarianos.
  • Gestantes.
  • HIV com imunossupreção (se CD4 normal, ambulatorial!).
  • Não resposta ao tratamento em 72h.
  • Febre > 39º.
  • Idade < 20 anos.
  • Leucocitose > 15.000.
54
Q

Quais as indicações de tratamento cirurgico na DIP?

A
  • Rotura de abcessos.
  • Abcessos > 10cm.
  • Abcessos em fundo de saco de Douglas.
  • Hemoperitônio.
  • Falha do tratamento clínico.
55
Q

Qual o tratamento ambulatorial da DIP?

A
  • Ceftriaxona 500mg IM DU + Doxiciclina 100mg VO de 12/12h por 14 dias + Metronidazol 500mg VO de 12/12h por 14 dias.
  • Reexaminar em 72h.
56
Q

Qual o tratamento hospitar da DIP?

A

Clindamicina EV + Gentamicina EV

57
Q

Qual o tratamento cirúrgico da DIP?

A
  • Videolaparoscopia.
  • Laparotomia (se instabilidade hemodinâmica).
58
Q

Precisa retirar o DIU?

A

Não!

59
Q

Precisa tratar o parceiro na DIP?

A

Sim! É uma DST!

60
Q

Homem com queixa de disúria e secreção uretral purulenta. Qual o diagnóstico?

A

Uretrite.

61
Q

Quais os agentes da uretrite?

A
  • Chlamydia trachomatis.
  • Neisseria gonorrhoeae.
62
Q

Qual o quadro clínico das uretrites

A
  • Gonocócica (gonorréia): prurido, disúria e corrimento uretral purulento.
  • Não gonocócica: disúria leve e corrimento mucóide. - Oligossintomático em mulheres.
  • OBS: cistite + piúria sem nitrito + cultura negativa = uretrite (principalmente gonocócica)!
63
Q

Qual o tratamento das uretrites?

A
  • C/ diplococos gram -: tratar gonococo e clamídia (ceftriaxona + azitromicina).
  • S/ diplococo gram -: tratar clamídia (azitromicina).
64
Q

Quais doenças ulcerosas possuem múltiplas úlceras?

A
  • Herpes genital.
  • Cancro mole.
  • Danovanose.
65
Q

Quais doenças ulcerosas possuem úlceras dolorosas?

A
  • Herpes genital.
  • Cancro mole.
66
Q

Quais doenças ulcerosas possuem adenopatia supurada?

A
  • Cancro mole.
  • Linfogranuloma venéreo.
67
Q

Paciente com úlcera genital única, indolor, fundo limpo, bordos elevados e endurecidos. Diagnóstico?

A

Sífilis.

68
Q

Qual o agente da sífilis?

A

Treponema pallidum.

69
Q

Qual a clínica da sífilis primária?

A
  • Úlcera indolor, única, de fundo limpo, bordos elevados e endurecidos (cancro duro).
  • Adenopatia não-supurativa.
  • Desaparece sozinha em 4 semanas.
70
Q

Qual a clínica da sífilis secundária?

A
  • Sifílides (lesões paulares eritematoacastanhadas que pega palmas e plantas).
  • Condiloma plano (lesões pápulo-hipertróficas).
  • Linfadenopatia generalizada (incluindo cadeia epitroclear).
  • Alopércia e madarose.
  • Desaparecem em 2-6 semanas.
71
Q

Qual o quadro da sífilis terciária?

A
  • Gomas (tubérculos).
  • Tabes dorsalis.
  • Arteopatia de Charcot.
72
Q

Quais outras fases da sífilis?

A
  • Latente (assintomática) precoce (< 1 ano) ou tardia (> 1 ano)..
  • Neurossífilis (pode surgir em qualquer fase).
73
Q

Qual o exame padrão-ouro para sífilis primária?

A

Campo escuro.

74
Q

Quais os testes sorológicos da sífilis?

A
  • Não-treponêmicos (VDRL): positivam na 3 semanas e depois cai. Servem para controle pós-tratamento.
  • Treponêmicos (FTA-Abs, teste rápido): positivam antes dos testes não-treponêmicos, e ficam positivos indefinitivamente (cicatriz sorológica), NÃO servindo de controle.
75
Q

Quais as características do VDRL?

A
  • Surge na 2-3ª semana após aparecer o cancro.
  • Alta sensibilidade e baixa especificidade.
  • Pode permanecer positivo em baixo títulos por muito tempo ( < ou = 1/4).
76
Q

Quando o VDRL é sugestivo de infecção?

A
  • Títulos > ou = a 1/8.
  • Aumentar o título 4x (ex.: 1/4 - 1/16).
  • Positivação de títulos em pacientes previamente negativos.
77
Q

O que é o efeito prozona?

A
  • Pacientes com síflis, mas VDRL negativo devido ao excesso de anticorpos (falso-negativo).
  • Resolve-se aumentando a diluição.
78
Q

Quais as características dos testes treponêmicos?

A
  • Alta especificidade e baixa sensibilidade.
  • Surgem na primeira semana (antes do VRDL) após o cancro.
79
Q

Como é feito o diagnóstico de sífilis?

A
  • Não-gestantes: 01 treponêmico E 01 não-treponêmico.
  • Gestantes: 01 treponêmico OU 01 não-treponêmico (independente da titulação).
80
Q

VDRL -/ FTA-Abs -. Diagnóstico?

A

Sem sífilis OU janela imunológica.

81
Q

VDRL -/ FTA-Abs +. Diagnóstico?

A

Sífilis precoce ou curada (cicatriz sorológica).

82
Q

VDRL +/ FTA-Abs -. Diagnóstico?

A

Falso-positivo.

1º treponemico reagente( teste rapido+)

não treponemico N/R ( VDRL)

2º treponemico N/R ( FTABS)

83
Q

VDRL +/ FTA-Abs +. Diagnóstico?

A

Sífilis não tratada OU tratada recentemente.

84
Q

Qual o tratamento da sífilis?

A
  • Primária, secundária ou latente precoce: penicilina benzatina 2,4 milhões UI IM DU.
  • Terciária ou latente tardia/indeterminada: penicilina benzatina 2,4 milhões UI IM 3 doses (1/semana).

- Neurossifilis: Penicilina Cristalina ou ceftriaxone.

OBS.: nos casos em que um parceiro apresente teste positivo para sífilis, e o outro parceiro teste negativo, o parceiro com teste negativo deve ser considerado com SÍFILIS PRESUMIDA e receber penicilina benzatina 2,4 mihões UI IM DU.

85
Q

O que fazer no caso de alergia à penicilina?

A

Desensibilização com penicilina V oral!

86
Q

Após tratamento com penicilina benzatina em dose correta, paciente volta ao PS após 4 meses com VDRL am altos títulos. Qual o diagnóstico?

A

Reinfecção (NUNCA faz resistência à penicilina).

87
Q

O que é a reção de Jarisch-Herxheimer no tratamento da sífilis?

A

Febre, calafrios e mialgia horas após o início do tratamento com penicilina (devido à liberação maciça de antígenos treponêmicos).

88
Q

Deve-se suspender o tratamento com penicilina devido à reação de Jarisch-Herxheimer?

A

Não!

89
Q

Qual a conduta no pciente HIV com suspeita de sífilis?

A

Realizar exame neurológico e punção liquórica.

90
Q

Caso não haja penicilina benzatina, quais as opção de tratamento para a sífilis?

A
  • Ceftriaxona 1g IM por 8-10 dias.
  • Doxiciclina 100mg de 12/12h por 15 dias.
91
Q

Como considerar que uma gestante foi adequadamente tratada pra sífilis?

A
  • Utilizou penicilina benzatina com doses adequadas para a fase clínica.
  • Tratamento completo.
  • Tratamento INICIADO > 30 dias antes do parto.
  • Tratamento do parceiro (SE ele teve sífilis).
  • Queda nos títulos de VDRL (2 diluições em 3 meses OU 3 diluições em 6 meses).

parceiro mesmo (-) deve se tto com 1dose Benzatina.

92
Q

Como é feito o seguimento na sífilis?

A
  • Trimestrais no 1º ano e semestrais no 2º ano.
  • Gestantes: mensal.
93
Q

Paciente com múltiplas úlceras genitais dolorosas, amolecidas, de fundo irregulor e necrótico. Possui adenomegalia fistulizada por orifício único. Qual o diagnóstico?

A

Cancro mole.

94
Q

Qual o agente do cancro mole?

A

Haemophilus ducrey.

95
Q

Qual o quadro clínico do cancro mole?

A
  • Múltiplas úlceras dolorosas, amalocidas, profundas e de fundo necrótico, malcheiroso e irregular.
  • Adenopatia unilateral que fistuliza por um único orifício.
96
Q

Qual o tratamento do cancro mole?

A
  • Azitromicina 1g VO DU. - Se gestante, eriteomicina.
97
Q

Paciente com úlcera única genital única e indolor com adenopatia fistulizada por múltiplos orifícios. Qual o diagnóstico?

A

Linfogranuloma venéreo ou doença de Nicolas -Frave

98
Q

Qual o agente do linfogranuloma venéreo?

A

Chlamydia trachomatis sorotipos L1, L2 e L3.

99
Q

Qual o quadro clínico do linfogranuloma venéreo?

A
  • Úlcera única e indolor, podendo formar vesícula indolor desaparece sozinha.
  • Adenopatia inflamatória, com ponto de flutuação, que fistulizada em múltiplos orifícios (bico de regador) chamada de ESTIOMENE.
  • Elefantíase vulvar.
100
Q

Qual o tratamento do linfogranuloma venéreo?

A
  • Doxiciclina 100mg de 12/12h VO por 21 dias.
  • Azitromicina 1g VO 1x/semana por 21 dias (gestantes).
101
Q

Paciente com múltiplas úlceras genitais dolorosas associadas à vesículas e crostas. Qual o diagnóstico?

A

Herpes genital.

102
Q

Qual o agente do herpes genital?

A

Herpes-Simplex vírus tipo 1 e 2 (principal).

103
Q

Qual o quadro clínico do herpes genital.

A
  • Presença de pápulas dolorosas que coalecem e evoluem pra vesículas, úlceras rasas não sangrantes e crostas.
  • Pródromos sistêmicos (febre, mialgia, etc.).
  • Adenopatia dolorosa bilateral não supurativa.
104
Q

Qual o diagnóstico citológico sugestivo de infecção pelo herpes vírus?

A

Teste de Tzank (células gigantes).

celulas multinucleadas e nucleos com aspecto de vidro fosco

105
Q

Qual o tratamento do herpes genital?

A
  • Aciclovir 400mg 3x/dia por 7 dias.
  • Supressão com aciclovir a partir da 36ª semana de gestação (TODAS paciente contaminadas pelo vírus).
106
Q

Qual a conduta com paciente gestante com herpes genital ativa?

A
  • Cesareana.
  • Aciclovir.
107
Q

Paciente com lesões genitais vegetantes, sangrantes, múltiplas e indolores há > 4 semanas. Qul o diagnóstico?

A

Donavanose.

108
Q

Qual o agente da donavanose?

A

Klebsiella granulomantis.

109
Q

Qual o quadro clínico da danovanose?

A
  • Úlceras múltiplas (em espelho/bilaterais), indolores, vegetantes e friáveis de longa duração.
  • Adenopatia em granuloma subcutâneo.
110
Q

Qual o achado característico na biópsia das lesões da donavanose?

A

Corpúsculos de Donavan.

111
Q

Qual o tratamento da donavanose?

A

Azitromicina 1g VO 1x/semana por 3 semanas.

112
Q

Paciente com lesões genitais exofíticas e granulosas em couve-flor. Qual o diagnóstico?

A

Condiloma acumuminado (HPV).

113
Q

Quais os subtipos mais oncogênicos do HPV?

A

16, 18, 6 e 11.

114
Q

Quais as apresentações clínicas da infecção pelo HPV?

A
  • Assintomáticas (maioria - autolimitada).
  • Subclínicos (só descobre na citologia).
  • Clínica (condiloma acuminado).
  • Latente (maior risco de câncer).
115
Q

Como é feito o diagnóstico de infecção pelo HPV?

A
  • Clínico.
  • Citologia oncótica (se subclínicos).
  • Biópsia (se dúvidas).
116
Q

Qual a profilaxia da infecção pelo HPV?

A
  • Vacinação quadrivalente.
  • 2 doses (sem HIV = 9-14 anos) ou 3 doses (com HIV = 9-26 anos/45 anos se mulher).

OBS.: a proteção pelo preservativo é parcial.

117
Q

Quais os tratamentos para o condiloma acuminado?

A
  • Ácido tricloroacético (ATA).
  • Podifilina.
  • Imiquimode.
  • Eletro ou criocoagulação.
  • Exérese cirúrgica (lesões extensas).

OBS.: gestantes NÃO podem utilizar podofilina nem imiquimode.

118
Q

Qual a definição de violência sexual?

A

Realização de qualquer ato sexual, com ou sem penetração oral, anal ou vaginal, que seja praticado mediante força ou ameaça.

estupro de vulneravel se em menores de 14 anos

119
Q

Qual a sequencia de atendimento numa paciente vítima de violência sexual?

A
  • Acolhimento médico e psicossocial.
  • Colher exames laboratoriais e sorologias.
  • Receber profilaxia e imunização contra ISTs.
  • Receber profilaxia da gravidez.
  • Notificação do agravo (compulsória e imediata).
  • Orientar sobre buscar ajuda policial.
120
Q

A paciente precisa te BO ou laudo de corpo de delito para ter atendimento médico?

A

Não!

121
Q

Quais exames devemos colher no atendimento inicial?

A
  • Sorologias virais (HIV, HBsAg, Anti-HCV).
  • Sorologias bacterianas (sífilis, gonorréia e clamídia).
  • Teste de gravidez.
122
Q

Qual a profilaxia das ISTs não-virais na violência sexual?

A
  • Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI IM DU (sífilis).
  • Ceftriaxona 500mg IM DU (gonorréia).
  • Azitromicina 1g VO DU (clamídia e cancro mole).
  • Metronidazol 2g VO DU ou Secnidazol 1g(2cps) vo DU (tricomoníase → PODE SER POSTERGADO!).

( realizar ate 2 semanas do episodio)

123
Q

Qual a profilaxia de HIV na violência sexual?

A

Tenofovir + lamivudina + dolutegravir nas 1ª 2h ate 72h

124
Q

Quando não fazer a profilaxia de HIV na violência sexual?

A
  • Penetração oral sem ejaculação
  • Agressor sabidamente HIV negativo.
  • Violência > 72h.
  • Abuso crônico pelo agressor.
  • Uso de preservativo durante a agressão.

OBS.: abuso crônico também contraindica a profilaxia das DSTs não-virais.

125
Q

Qual a profilaxia da hepatite B na violência sexual?

A
  • Vacinação + IGHAHB até 14 dias.
  • Não fazer se vítima imunizada.
126
Q

Cono é feita a profilaxia da gravidez na violência sexual?

A

Levanogestrel 1,5mg VO DU OU dois cps de 0,75mg a cada 12h.

127
Q

Na realização do aborto por violência sexual, é preciso BO?

A
  • NÃO exige BO!
  • A paciente deve preencher 3 documentos: Termo de Relato Circunstanciado (descrevendo a data e e o tipo de violência), TCLE e Termo de responsabilidade.
  • O médico deve utilizar o relato e o exame físico para avaliar se há compatibilidade da idade gestacional com o ocorrido, e então emitir o Termo de Aprovação de Procedimento de Interrupção da Gravidez.
  • Só pode ser feito até a 20ª semana de gestação.

OBS (2020).: após o aborto, o médico deve coletar o material do concepto abortado (investigação genética do suspeito) e notificar a autoridade policial