Ciclo Menstrual, Distopias e Incontinência Flashcards

1
Q

O que é preciso para o bom funcionamento do ciclo menstrual?

A

Interação do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal.

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2
Q

Qual a função do hipotálamo no ciclo menstrual?

A
  • Produzir GnRH (decapeptídeo) de forma pulsátil.
  • Estimula a hipófise andecretar gonadotrofinas.

OBS.: a secreção contínua de GnRH dessensibiliza os receptores, inibindo o eixo.

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3
Q

Como é a frequência e a amplitude dos pulsos do GnRH ao longo das fases do ciclo menstrual?

A
  • Fase folicular: alta frequência e baixa amplitude.
  • Fase lútea: baixa frequência e alta amplitude.
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4
Q

Quais os hormônios secretados pela adenohipófise no ciclo menstrual?

A
  • FSH: recruta os folículos e aumenta o número de receptores de FSH e LH.
  • LH: auxilia na ovulação e estímula o corpo lúteo.

OBS.: o FSH aumenta no final do ciclo anterior, e o LH, na metade do ciclo.

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5
Q

Quais fatores interferem negativamente na secreção de gonadotrofinas?

A
  • Prolactina.
  • Dopamina.
  • Serotonina
  • Endorfinas.
  • Opióides.
  • TRH/TSH.
  • Substância P.

OBS.: a noradrenalina interfere positivamente.

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6
Q

Quais são os hormônios secretados pelos ovários no ciclo menstrual?

A
  • Estradiol.
  • Progesterona.
  • Inibinas A e B.

OBS.: estradiol é o estrogênio mais importante na menacme, o estiol na infâncoia e na gestação, e a estrona na menopausa.

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7
Q

Como é a esteroidogênese ovariana (teoria duas células-duas gonadotrofinas)?

A
  • Células da teca: o colesterol vira androgênios (androstenediona e testosterona) por ação do LH.
  • Células da granulosa: convertem androgênios em estrona e estradiol por meio da enzima aromatase, por ação do FSH.
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8
Q

Quais hormônios participam da alça curta de feedback do ciclo menstrual?

A
  • Positivo: baixos níveis de FSH e LH estimulam o GnRH.
  • Negativo: altos níveis de FSH e LH inibem o GnRH.
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9
Q

Quais hormônios participam da alça longa de feedback do ciclo menstrual?

A
  • Positivo: baixos níveis de estrogênio e inibina B estimulam o FSH.
  • Negativo: altos níveis de estrogênio e inibina B inibem o FSH (mas só o estrogênio estimula o LH).
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10
Q

Quais as características de um ciclo menstrual normal?

A
  • Duração do ciclo: 21 a 35-38 dias.
  • Duração do fluxo: 2 a 6-8 dias
  • Perda sanguínea: 20 a 60ml.
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11
Q

Quais as fases da foliculogênese?

A
  • Fase 1 (duração de 85 dias): formação dos foliculo primordiais, primarios e pré-antrais (estes ultimos já com receptores de FSH).
  • Fase 2 (duração de 14 dias): desenvolvimento do foliculo antral inicial, antral e pré-ovulatório.

OBS.: a fase 1 é independente do FSH, já a fase 2, dependente.

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12
Q

Quais as fases do ciclo ovariano?

A
  • Fase folicular: 1º dia da menstruação até o pico do LH.
  • Fase ovulatória: pico do LH até a ovulação.
  • Fase lútea: da ovulação até a menstruação.
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13
Q

Quais as características da fase folicular?

A
  • Aumento na concentração de FSH, que recruta os folículos e estimula a produção de estrogênios e inibina B.
  • Seleção do folículo dominante (+ receptores de FSH).
  • O aumento da produção de estrogênio inibe o FSH.
  • O pico de estrogênio (200pg por 50h), estimula a secreção do LH, precedendo a ovulção em 32 a 36h.
  • Início da produção de progesterona (luteinização).

OBS.: é a fase que determina a duração do ciclo menstrual!

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14
Q

Quais as características da fase ovulatória?

A
  • Recomeço da meiose do ovócito I dominante
  • A ovulação ocorre 32-36h após início da elevação do LH e 10-12h após o seu pico (que dura cerca de 50h).
  • O LH e prostaglandinas (E e F) liberam o ovócito II do folículo (ovulação).
  • A liberação do líquido folicular pode causar dor (Mittelschmerz).
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15
Q

Quais as características da fase lútea?

A
  • Tem duração fixa de 14 dias.
  • Desenvolvimento do corpo lúteo (a partir da ação do LH) e aumento na produção de inibina A, relaxina e progesterona (pode utilizar esse aumento como sinal presuntivo de ovulação).
  • A progesterona elevada com a inibia A e estradiol inibem o LH.
  • Caso não haja gestação e hCG, a queda de LH degenera o corpo lúteo, levando a uma queda brusca de progesterona, estradiol e inibina A (menstruação).
  • A queda desses hormônios estimula a elevação de FSH, que reinicia o ciclo.
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16
Q

Quais as fases do ciclo uterino?

A
  • Proliferativa.
  • Secretória.

OBS.: alguns consideram uma terceira fase (menstrual), que seria a que inicia o ciclo.

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17
Q

Quais as características da fase proliferativa?

A
  • Inicia no 1º dia da menstruação, correspondendo a fase folicular do ciclo ovariano.
  • Regeneração e proliferação da camada funcional do endométrio (esponjosa e compacta) pela ação do estradiol.
  • Ocorre aumento das glândulas, que se tornam tortuosas e alongadas.

OBS.: a camada basal do endométrio NUNCA descama.

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18
Q

Quais as características da fase secretória?

A
  • Corresponde a fase lútea do ciclo ovariano.
  • Secreção glandular e tortuozidade da vascularização endometrial pela ação da progesterona.
  • A queda súbita da progesterona e do estradiol no final da fase lútea leva a vasocontricção das arteríolas espiraladas e aumento de PGF2a, causando descamação e sangramento endometrial.
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19
Q

Quais as alterações sistêmicas do ciclo menstrual?

A
  • Filância do e cristalização do muco (folha em samambaia) pela ação do estradiol na fase ovulatória.
  • Amento do volume e sensibilidade mamária no período pré-menstrual.
  • Aumento da temperatura basal após a ovulação (progesterona) ou hipotermia (estrogênio).
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20
Q

O que é dismenorréia?

A

Dor pélvica relacionada com o período menstrual.

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21
Q

Quais os tipos de dismenorréia?

A
  • Primária: produção aumentada de prostaglandinas endometriais.
  • Secundária: endometriose, adenomiose, etc.
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22
Q

Qual o tratamento da dismenorréia?

A
  • Primária: alterações nos hábitos de vida, AINES e ACO.
  • Secundária: tratar causa.
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23
Q

Quais as características da síndrome pré menstrual (TPM)?

A
  • Conjunto de sintomas físicos, cognitivos, comportamentais e emocionais que precedem a menstruação (irritabilidade, cefaléia, dor nas mamas, choro fácil, etc).
  • As alterações são leves, não comprometendo as repações pessoais ou o trabalho.
  • Termina rapidamente com a menstruação.
  • Tratar com modificações no estilo de vida (exercírcios físicos e alterações dietéticas) ou ACO.
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24
Q

Quais as características da síndrome disfórica pré menstrual?

A
  • Graves alterações do humor que precede a menstruação (depressão e ansiedade).
  • Relaciona-se com o níveis de serotonina no sistema nervoso central.
  • Prejudica as relações pessoais e o trabalho.
  • Tratar com antidepressivos (ISRS).
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25
Q

Qual o aparelho de suspensão do útero?

A
  • Anterior: ligamento pubovesicouterino.
  • Laterais: ligamentos cardinais, paramétrios ou de Meckenrouldt.
  • Posteriores: ligamento uterossacro.

OBS.: o ligamento redondo NÃO participa do posicionamento dos órgãos pélvicos!

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26
Q

Qual o aparelho de sustentação do útero?

A
  • Diafragma pélvico: levantador do ânus (ileococcígeo, pubococcígeo e puborretal) e músculo isquicoccígeo (ou coccígeo).
  • Diafragma urogenital: transverso profundo e superficial do períneo, esfíncter anal, isquicavernoso e bulbocavernoso.
  • Fáscia endopélvica.
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27
Q

Paciente vem ao PS com queixas de peso e bola na vagina. Ao exame ginecológica, observa-se extrusão da parede anterior da vagina à manobra de valsalva. Qual o diagnóstico?

A

Prolapso genital.

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28
Q

Quais os fatores de risco para propapso genital?

A
  • Multiparidade (principal).
  • Obesidade.
  • Aumento crônico da pressão abdominal (ex.: DPOC).
  • Rotura perineal.
  • Parto a fórcipe.

OBS.: em nulíparas, a principal causa é constitucional (tabagismo, doença do tecido conjuntivo, esforço intenso, etc).

29
Q

Quais os pontos de referência da classificação POP-Q (ICS) de propapso genital?

A
  • Aa e Ba: parede anterior da vagina.
  • Ap e Bp: parede posterior da vagina.
  • C: colo do útero ou cúpula (se histerectomia).
  • D: fundo de saco de Douglas (não existe se histerectomia).
  • CVT: comprimento vaginal total.
  • Valores negativos: dentro da vagina (antes do hímen).
  • Valores positivos: fora da vagina (depois do hímen).

OBS.: comprimento do colo = C - D.

30
Q

Qual o estadiamento da ICS para propapso genital?

A
  • Estadio 0: < -3 (sem prolapso).
  • Estádio 1: < -1.
  • Estádio 2: entre -1 e +1.
  • Estadio 3: > +1 (mas não total).
  • Estadio 4: total.

OBS.: o ponto C estando para fora da vagina até 2cm a menos que o CVT já configura prolapso grau IV.

31
Q

Qual o quadro clínico do propapso genital?

A
  • Sensação de peso e de “bola” na região genital.
  • Exteriorização de componentes genitais após manobra de valsalva.
  • Sangramentos.
  • Dispareunia.
32
Q

Quais as características do prolapso de parede anterior?

A
  • Descida da parede vaginal anterior.
  • Corresponde à uretrocistocele.
  • Pode ser por defeito central (Fáscia vesicovaginal) ou lateral (arco tendíneo → mais comum).
  • Grandes prolapsos podem estar relacionados com incontinência urinária.
33
Q

Qual o tratamento do prolapso de parede anterior?

A

Colporrafia anterior (cirurgia de Kelly-Kennedy) com ou sem fixação ao arco tendíneo.

34
Q

Quais as características do prolapso de uterino (apical)?

A
  • Prolapso do útero com eversão das paredes vaginais.
  • Decorre da falência dos ligamentos cardinais.

OBS.: não confundir prolapso uterino com alongamento hipertrófico do colo (esse o fundo de saco está no fundo do canal vaginal).

35
Q

Qual o tratamento do prolapso uterino?

A
  • Estádios I e II, desejo de manter a fertilidade ou alongamento hipertrófico do colo: cirurgia de Manchester (amputação do colo).
  • Estádios III e IV: histerectomia (escolha), colpocleise (se alto risco cirúrgico e idosas sem vida sexual ativa).

OBS.: o uso de pessários é opção em pacientes com risco cirúrgico elevado, principalmentes se associado à incontinência urinária.

36
Q

Quais as características do prolapso de cúpula?

A
  • Ocorre prolapso da cúpula vaginal pós-histerectomia.
  • Lesão dos ligamentos cardinais.
37
Q

Qual o tratamento do prolapso de cúpula?

A
  • Fixação da cúpula vaginal ao promontorio do sacro.
  • Colpocleise (cirurgia de LeFort): se risco cirúrgico elevado ou idosas sem vida sexual ativa.
38
Q

Quais as características do prolapso de parede posterior?

A
  • Corresponde a retocele.
  • Decorre do enfraquecimento da fáscia retovaginal.
39
Q

Qual o tratamento do prolapso de parede posterior?

A

Colporrafia posterior.

40
Q

Qual a classificação das roturas perineais?

A
  • 1º grau: laceração da pele e mucosa vaginal.
  • 2º grau: lasceração da fáscia e muscularura superficial.
  • 3º grau: lesão do esfíncter anal.
  • 4º grau: lesão da mucosa retal.
41
Q

Qual a inervação da bexiga?

A
  • Alfa-adrenérgica: esficter interior da uretra (contração).
  • Beta-adrenérgica: músculo deteusor da bexiga (relaxamento).
  • Muscarínicos M2 e M3: músculo detrusor da bexiga (contração).

OBS.: a inervação alfa e beta-adrenérgica utiliza noradrenalina, e a muscarínica, acetilcolina.

42
Q

Quais as fases da miccção?

A
  • Fase de enchimento: predomínio do sistema nervoso simpático.
  • Fase de esvaziamento: predomínio do sistema nervoso parassimpático.
43
Q

Quais os pré-requisitos para que haja continência urinária?

A
  • Sistema nervoso central e periférico íntegro.
  • Músculo detrusor da bexiga funcionante.
  • Colo vesical e da uretra intáctos.
44
Q

O que é incontinência urinária?

A

Qualquer perda involuntária de urina.

45
Q

Quais as características da incontinência urinária?

A
  • Mais comum em mulheres (40% de todas as mulheres).
  • Decorre do menor comprimento uretral.
46
Q

Quais os fatores de risco para incontinência urinária?

A
  • Parto vaginal (e não cesárea).
  • Fórcipes.
  • Obesidade.
  • Diabetes melitus.
  • Infecções urinárias de repetição.
  • Hipoestrogenismo.
47
Q

Quais medicamentos podem causar incontinência urinária?

A
  • Prazozin.
  • Diuréticos.
  • IECA (causam tosse → perda por esforço).
48
Q

Quais os tipos de incontinência urinária?

A
  • Esforço.
  • Urgênica.
  • Mista.
  • Transbordamento.
  • Extrauretral.
49
Q

Quais exames complementares solicitar na incontinência urinária?

A
  • EAS + urocultura (primeiro exame → SEMPRE solicitar).
  • Avaliar mobilidade vesical (ex.: teste do cotonete, USG com mobilidade > 10mm).
  • Urodinâmica ou videourodinâmica (padrão-ouro).

OBS.: o diagnóstico de incontinência urinária é CLÍNICO.

50
Q

Quais as indicações do exame urodinâmico?

A
  • Falha terapêutica.
  • Recidiva.
  • Prolapso de parede anterior.
  • Doenças neurológicas.
  • Antes de cirurgia para correção do prolapso.
51
Q

Quais os parâmetros avaliados no exame urodinâmico?

A
  • Pressão vesical, abdominal e detrusora.
  • O enchimento deve ocorrer sem acréscimo da pressão intravesical, dor ou perda urinária).
  • Primeiro desejo miccional (150-200ml).
  • Forte desejo miccional (200-400ml).
  • Capacidade cistométrica máxima (400-600ml).
52
Q

Paciente com queixas de perda urinária ao tossir, levantar da cadeira ou rir. Qual o diagnóstico?

A

Incontinência urinária por esforço.

53
Q

Quais as características da incontinência urinária por esforço?

A
  • É o tipo mais frequente nas mulheres.
  • Pode ser um sintoma, um sinal ou uma condição urodinâmica.
  • Decorre da hipermobilidade da uretra e colo vesical ou deficiência esfincteriana.
  • Apresenta pequenas perdas de urina.
54
Q

Quais as alterações urodinâmicas da incontinência urinária por esforço?

A
  • Perda urinária aos aumentos da pressão abdominal (ex.: tosse, valsalva).
  • Perda urinária < 60mmH2O: deficiência esfincteriana intrínseca.
  • Perda urinária > 90mmH2O: hipermobilidade do colo vesical.
55
Q

Qual o tratamento da incontinência urinária de esforço?

A
  • Conservador (tratamento inicial): perda de peso, fisioterapia, exercírcios de Kegel.
  • Cirúrgico (padrão-ouro): Sling retropúbico/TVT (escolha se < 60mmH2O) ou trasnobturatório/TOT.

OBS.: no TVT tem que fazer cistoscopia pelo risco de lesão de bexiga.

56
Q

Paciente com queixas de urgência miccional, polaciúria e nictúria. Qual o diagnóstico?

A

Incontinência urinária por urgência.

57
Q

Quais as características da incontinência urinária por urgência?

A
  • É o tipo mais comum em idosas.
  • Decorre da síndrome da bexiga hiperativa.
  • Apresenta grandes perdas de urina.
58
Q

Quais as alterações urodinâmicas da incontinência urinária por urgência?

A

Contrações não inibidas do detrusor.

59
Q

Qual o tratamento da incontinência urinária por urgência?

A
  • Cinesioterapia (PRIMEIRA LINHA), eletroestimulação e pessários.
  • Conservador (treinamento vesical, perda de peso,redução da cafeina, cessar tabagismo, etc).
  • Medicamentoso (adjuvante): anticolinérgicos (oxibutinina, tolterodina e solifenacina), beta-3-adrenérgicos (mirabegrona) e tricíclicos (imipramina).
  • Toxina botulínica: casos refratários.

OBS.: não há indicação cirúrgica!

60
Q

Quais as características da incontinência urinária mista?

A
  • Apresenta componentes de esforço e urgência.
  • Sempre corrigir primeiro o componente de urgência!
61
Q

Quais as características da incontinência urinária extrauretral?

A
  • Ocorre após histerectomias ou radioterapia na região pélvica.
  • Formação de fístulas vesicovaginais (mais comuns) ou ureterovaginais.
  • Causa perda urinária contínua pela vagina.
62
Q

Como diferenciar fístulas ureterovaginais de vesicovaginais.

A
  • As ureterovaginais conseguem encher a bexiga e urinar (as vesicovaginais não possuem desejo miccional).
  • Ocorre vazamentos vaginal de corante (azul de metileno intravesical) nas fístulas vesicovaginais (nas ureterovaginais não).
63
Q

Quais as características da incontinência urinária por transbordamento?

A
  • Decorre de lesão neurológica ou diabetes.
  • Ocorre hipertonia do esfíncter uretral, havendo perda urinária apenas quando a bexiga esta muito cheia.
  • Presença de bexigoma.
64
Q

Paciente com queixas de polaciúria, nictúria e dor pélvica que melhora com a micção. Alega que a condição vem piorando nos últimos meses. Qual o diagnóstico?

A

Síndrome da bexiga dolorosa (cistite intersticial).

65
Q

Quais as características da síndrome da bexiga dolorosa?

A
  • Sensação de dor ou desconforto relacionado a bexiga.
  • Muito mais frequentes em mulheres.
  • Decorre da perda da barreira hematourinária por fendas nas membranas do epitélio vesical.
66
Q

Qual o quadro clínico da síndrome da bexiga dolorosa?

A
  • Dor ao enchimento urinário que alivia com o esvaziamento (incluindo na hemodinâmica).
  • Polaciúria grave.
  • Urgência.
  • Nictúria.
67
Q

Quais as alterações na cistoscopia da síndrome da bexiga dolorosa?

A
  • Dor com a hidrodistensão vesical.
  • Úlceras de Hunner (hemorragia em submucosa).
68
Q

Qual o tratamento da síndrome da bexiga dolorosa?

A
  • Terapia comportamental.
  • Supressão da atividade neuronal: amitriptilina.
  • Controle da disfunção epitelial intravesical: dimetilsufóxido (DMSO), pentasona sódica (PPS) e ácido hialurônico.
  • Bloqueio da degranulaçãp dos mastócitos: hidroxizina.