Rinite Flashcards

1
Q

Definição

A

O termo correto para se utilizar seria “rinossinusite”, visto que há uma contiguidade entre a mucosa do nariz e a mucosa dos seios da face, é muito improvável uma rinite sem uma sinusite, por exemplo.

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2
Q

Existem 3 tipos básicos de rinossinusites:

A

1) infecciosa (abordada no 7º período);
2) alérgica (foco da aula);
3) não infecciosa e não alérgica (medicamentosa e hormonal, por exemplo, não serão foco da aula).

Rinite alérgica: causa mais comum de rinossinusite não infecciosa

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3
Q

Agd x Cronc

A

AGUDA : < 12 SEMANAS

CRÔNICA : ≥ 12 SEMANAS

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4
Q

RA: definição

A

A rinossinusite alérgica é uma inflamação da mucosa que reveste a cavidade nasal e os seios paranasais.

O processo é IgE dependente após exposição a alérgenos levando ao aparecimento de pelo menos um dos seguintes sintomas:

*obstrução nasal

*rinorreia não purulenta

*espirros ou prurido nasal que desaparece com ou sem tratamento

Outros sintomas possíveis são: gotejamento nasal posterior e conjuntivite.

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5
Q

RA: incidencia

A

10 a 20 % da população adulta no mundo

Prevalências : 23,2% de 6 a 7 anos ; 41,8 % de 13 a 14 anos

Rinite alérgica pode começar aos 18 meses

Tendência a diminuir discretamente prevalência em escolares e aumentar em adolescentes

RA pode ser observada aos 18 meses mas mais frequente acima de 4-5 anos

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6
Q

São divididas entre intermitentes ou persistentes.

A

x Persistente: 4 ou mais dias por semana E apresentar sintomas por 4 semanas ou mais.

x Intermitente: sintomas por <4 dias por semana OU < 4 semanas.

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7
Q

Dependendo de quanto a rinossinusite interfere no paciente, ela será dividida entre leve, moderada ou grave.

A

x Leve: a pessoa consegue ter um diaa-dia normal (exemplo: sono normal). Os sintomas não incomodam.

x Moderada/ grave: sintomas incomodam no dia-a-dia.

Um ou mais item

  • Sono comprometido
  • Atividades comprometidas
  • Sintomas incomodam
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8
Q

ETLG

A

Alérgenos ambientais (como poeira e pólen, por exemplo) levam à sensibilização (não iremos entrar em detalhes em relação aos mecanismos). Quando a pessoa se expõe novamente aos alérgenos, começa a haver liberação de mediadores inflamatórios – sendo a histamina o principal.

A liberação de mediadores ocorre de forma rápida (minutos).

O indivíduo começa a apresentar espirros e rinorreia.

Principal mediador liberado é a histamina pelos mastócitos / estimula nervo trigêmeo com espirros/ histamina estimula glândulas submucosas causando rinorreia

Outros mediadores (como prostaglandinas e leucotrienos) levarão à congestão nasal.

A duração dessa reação é de cerca de 2 a 3 horas.

4 a 6 horas após rexexposição ao alérgeno: FASE TARDIA

Processo inflamatório com infiltrado de cels T, basófilos, eosinófilos e mais mediadores, continuidade dos sintomas nasais com predomínio da congestão

Se o indivíduo não tomar nenhuma medicação, começa a haver um processo com participação de mais células inflamatórias, continuidade dos sintomas.

Neste momento, o principal sintoma é a congestão nasal. Isso pode levar de 18 a 24 horas.

Principais alérgenos ambientais : poeira , ácaros , baratas , epitélio, urina e saliva de cães e gatos ,fungos e pólen

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9
Q

QC e EF

A
  • Sintomas se repetem frente as mesmas situações de exposição alergênica;
  • Espirros recorrentes, prurido nasal, obstrução nasal, rinorreia aquosa, muitas vezes são sintomas confundidos com um resfriado;
  • Prurido no palato, ouvidos e faringe;
  • “Saudação alérgica”;

- Tiques faciais;

  • Respiração facial, roncos, voz anasalada e alterações do olfato;
  • Sintomas oculares (prurido, hiperemia, lacrimejamento);
  • Queixas otológicas (estalidos, sensação de ouvido tampado);
  • Tosse.

Normalmente essa criança apresenta antecedentes familiares (mãe, pai e irmãos) de atopias.

Deve ser feita uma história social: investigação detalhada das condições do meiointra e extradomiciliar.

Obs: o tabagismo é o pior dos alérgenos.

Intradomiciliar : ácaros da poeira doméstica, epitélio de animais, presença de insetos como barata, fungos, tabagismo.

Extradomiciliar: pólens e fungos

Entre os sinais de rinite ao exame físico estão:

x Hipertrofia e palidez dos cornetos inferiores;

x Prega nasal (“saudação alérgica”);

x Linhas de Dennie Morgan na pálpebra inferior;

x Edema palpebral e cianose periorbitária; (pela estase venosa secundária a obstrução nasal crônica )

x Alterações no crescimento craniofacial (quando crônica).

À rinoscopia: na fase aguda normalmente é vista hiperemia, edemaciada, com secreção hialina. Quando é crônica, palidez dos cornetos.

Formação de crostas pode sugerir rinite atrófica ou doença sistêmica

Avaliar o quanto a rinite interfere na qualidade de vida do paciente (sono, desempenho escolar, fadiga diurna, limitação atividades físicas e de lazer)

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10
Q

DG

A

O diagnóstico é clínico.

Existem testes alérgicos, porém só serão feitos quando se susupeita fortemente de algum alérgeno específico (são testes caros, que podem não ser muito fidedignos em menores de 2 anos e não será feito um teste específico para cada potencial desencadeador de rinossinusite).

Entre os testes alérgicos estão o Prick test (teste cutâneo de puntura) e a dosagem de IgE específica in vitro.

Existem outros testes que não são feitos de rotina:

x Teste de provocação nasal e ocular (mais para pesquisa/ ou na rinite ocupacional);

x Citologia esfregaço nasal: diferenciar RA alérgica e infecciosa ;

x Radiografia simples: hipertrofia de adenoides;

x TC ou RNM nas suspeitas de complicações.

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11
Q

TTO

A

O tratamento será feito através de medidas de controle ambiental (mais importante).

Também são usados antihistamínicos, preferencialmente não sedantes ou que levam à sedação mínima, visto que a criança deverá tomalos por vários dias.

Anti histamínicos ( não sedantes ou mínima sedação- não clássicos) : cetirizina, desloratadina, loratadina, ebastina, epinastina, fenoxenadina, levocetirizina, rupatadina.

Para rinite alérgica persistente a grande medicação é o corticoide intranasal (beclometasona, budesonida, fluticasona, mometasona e triancinolona por exemplo).

Também é indicado a lavagem com solução nasal salina (importante para evitar infecção).

Em crises muito graves podemos fazer uso de corticoide oral por um curto período de tempo (porém são casos restritos).

Os descongestionantes (fenilefrina e pseudoefedrina) não devem ser usados em lactentes, podendo ser usado em crianças maiores por 5 a 10 dias.

—Cromonas: ação modesta para sintomas nasais , melhor nos sintomas oculares

Antileucotrienos: quando associados ao corticoide nasal apresenta um bom efeito. São indicados para a criança na qual não queremos aumentar a dose de corticoide. (montelucaste)

Montelucaste opção no tratamento associado RA e asma

Existe ainda a imunoterapia alérgeno específica, é necessário conhecer qual é o alérgeno específico desencadeador da rinossinusite. É cara e deve ser feita em local adequado (há risco de anafilaxia).

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