Pulmonary disorders Flashcards

1
Q

Qual razão FEV1/FVC indica patologia obstrutiva?

A

< 80%

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2
Q

Qual razão FEV1/FVC indica patologia restritiva?

A

> 110%

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3
Q

O que é volume corrente?

A

Volume inspiratório durante uma respiração normal

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4
Q

O que é o volume de reserva inspiratória?

A

Ar que é inspirado na máxima inspiração além do volume corrente

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5
Q

O que capacidade inspiratória?

A

Volume corrente + volume de reserva inspiratória

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6
Q

O que é volume de reserva expiratória?

A

Ar que é expirado na máxima expiração além do volume corrente

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7
Q

O que é volume residual?

A

Ar que permanece no pulmão após máxima expiração

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8
Q

O que é capacidade funcional de reserva?

A

Volume que permanece nos pulmões após expiração do volume corrente

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9
Q

O que é capacidade vital funcional?

A

Máximo ar que pode ser inspirado e expirado

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10
Q

O que é a capacidade pulmonar total?

A

Volume total do pulmão

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11
Q

O que acontece com os volumes pulmonares nas patologias obstrutivas?

A
TLC: ↑
FVC: ↓
RV: ↑
FRC: ↑
FEV1: ↓
FEV1/FVC: ↓
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12
Q

O que acontece com os volumes pulmonares nas patologias restritivas?

A
TLC: ↓
FVC: ↓
RV: ↓
FRC: ↓
FEV1: ↓
FEV1/FVC: normal ou ↑
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13
Q

Qual a utilidade do gradiente alveolo-arterial?

A

Compara a oxigenação do alvéolo (PAO2) com a oxigenação do sangue arterial (PaO2)

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14
Q

Qual a faixa de normalidade do gradiente alveolo-arterial?

A

5 a 15 mmHg

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15
Q

Em que situações vemos o gradiente alveolo-arterial aumentado?

A

Embolia pulmonar, edema pulmonar e shunts vasculares direita para esquerda

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16
Q

Como calcular o gradiente alveolo-arterial?

A

= (pressão atmosférica x FiO2) - (PaCO2/0.8) - PaO2

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17
Q

O que é acometido na infecção de vias aéreas superiores?

A

Seios da face e/ou faringe

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18
Q

O que é acometido na infecção de vias aéreas inferiores?

A

Brônquios e/ou pulmão

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19
Q

Qual porcentagem das infecções por Streptococcus resultam em doença cardíaca reumática?

A

3%

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20
Q

O que é o resfriado comum (rinite viral)?

A

Inflamação das vias aéreas superiores de causa viral

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21
Q

Quais os principais vírus causadores do resfriado comum (rinite viral)?

A

Rhinovirus, Coronavirus e Adenovirus

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22
Q

Qual o H/P do resfriado comum (rinite viral)?

A

Irritação nasal e na garganta, espirros, rinorreia, tosse não produtiva; pode apresentar febre

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23
Q

Qual o tratamento do resfriado comum (rinite viral)?

A

Descanso, analgesia, tratar sintomas

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24
Q

O que é a faringite?

A

Infecção faringiana causada pelo Streptococcus beta-hemolítico do grupo A ou por vírus do resfriado comum

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25
Q

Qual o H/P da faringite?

A

Inflamação da garganta, linfadenopatia, possivelmente congestão nasal; tonsilas inchadas e vermelhas, exsudatos tonsilares vão ser mais comuns na bacteriana

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26
Q

Qual o tratamento da faringite?

A

Tanto a viral quanto a bacteriana são auto-limitadas; dar antibióticos beta-lactâmicos se suspeita de bacteriana

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27
Q

O que é a infecção tonsilar?

A

Espalhamento da infecção faringiana por Streptococcus beta-hemolítico do grupo A para as tonsilas

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28
Q

Qual o H/P da infecção tonsilar?

A

Similar à faringite; pode apresentar dor de ouvido, dificuldade de engolir, febre alta, exsudatos tonsilares

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29
Q

Quais são sinais de abcesso peritonsilar?

A

Dificuldade de abrir a boca, tonsilas assimétricas e posicionamento da úvula para longe do abcesso

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30
Q

O que é a influenza?

A

Infecção generalizada com sintomas de IVAS causada pelo vírus influenza

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31
Q

Qual o H/P da influenza?

A

Artralgias, mialgias, dor de garganta, congestão nasal, tosse não produtiva, náusea, vômitos, diarreia; febre alta, linfadenopatia

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32
Q

Qual o tratamento do influenza?

A

Tratamento sintomático, consumir líquidos; Oseltamivir ou Zanamivir podem reduzir a duração da doença

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33
Q

Qual o grupo de pessoas que deve receber anualmente a vacina contra influenza?

A

Todas as pessoas com mais de 6 meses de idade

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34
Q

O que é sinusite?

A

Infecção dos seios da face associada com rinite alérgica, barotrauma, infecção viral, sonda NG prolongada e asma

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35
Q

Quais os principais patógenos causadores da sinusite aguda?

A

S pneumoniae, H influenzae, M catarrhalis e vírus

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36
Q

Quais as principais causas da sinusite crônica (duração > 3 meses)?

A

Obstrução dos seios da face, infecção por anaeróbios; Mucormicose em pacientes com DM

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37
Q

Qual o H/P da sinusite?

A

Dor sobre os seios da face, corrimento nasal purulento, dor de dente em região maxilar, dor à palpação dos seios da face

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38
Q

O diagnóstico de sinusite necessita de exames de imagem?

A

Não, o diagnóstico é clínico

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39
Q

Qual o tratamento para sinusite?

A

Amoxicilina por 2 semanas em casos agudos e por 6 a 12 semanas em casos crônicos

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40
Q

O que é bronquite aguda?

A

Inflamação da traqueia e brônquios causada pelo espalhamento de uma IVAS ou exposição à alérgenos

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41
Q

Qual o H/P da bronquite aguda?

A

Tosse produtiva, dor de garganta; febre, chiado, respiração pesada

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42
Q

Qual o tratamento da bronquite aguda?

A

Auto-limitada em casos virais; pacientes com alto risco de infecção bacteriana (ex.: fumantes, idosos, pacientes com doenças pulmonares) podem receber antibióticos

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43
Q

O que é pneumonia?

A

Infecção da árvore broncoalveolar causada por patógenos

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44
Q

Quais os sintomas clássicos de pneumonia?

A

Tosse produtiva ou não, dispneia, calafrios, suores noturnos e dor torácica pleurítica

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45
Q

Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia viral?

A

É a pneumonia mais comum em crianças e é comum em adultos

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46
Q

Quais os principais vírus causadores da pneumonia viral?

A

Influenza, Parainfluenza, Adenovirus, CMV, RSV

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47
Q

Quais os sintomas da pneumonia viral?

A

Sintomas clássicos (tosse não produtiva)

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48
Q

Qual o tratamento da pneumonia viral?

A

Auto-limitada

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49
Q

Quais as principais bactérias causadoras da pneumonia bacteriana típica?

A

S pneumoniae, H influenzae, S aureus, K pneumoniae, P aeruginosa, Streptococcus do grupo B e Enterobacter sp

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50
Q

Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia bacteriana por S pneumoniae?

A

É a pneumonia mais comum em adultos; aumento do risco de infecção em pacientes com anemia falciforme

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51
Q

Quais os sintomas da pneumonia bacteriana por S pneumoniae?

A

Sintomas clássicos; febre alta, tosse produtiva

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52
Q

Qual o tratamento da pneumonia bacteriana por S pneumoniae?

A

Beta-lactâmicos, Macrolídeos

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53
Q

Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia bacteriana por H influenzae?

A

Pacientes com DPOC; aumento de risco em pacientes com anemia falciforme

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54
Q

Quais as características dos sintomas na pneumonia bacteriana por H influenzae??

A

Sintomas clássicos; onset mais lento

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55
Q

Qual o tratamento da pneumonia bacteriana por H influenzae?

A

Beta-lactâmicos, TMP-SMX

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56
Q

Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia por S aureus?

A

Pacientes internados e pacientes imunocomprometidos

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57
Q

Quais os sintomas da pneumonia por S aureus?

A

Sintomas clássicos; pode haver formação de abcessos

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58
Q

Qual o tratamento para pneumonia por S aureus?

A

Beta-lactâmicos

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59
Q

Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia por K pneumoniae?

A

Alcoólatras, pacientes com alto risco de aspiração, pacientes com internação prolongada, pacientes com anemia falciforme

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60
Q

Quais os sintomas da pneumonia por K pneumoniae?

A

Sintomas clássicos; escarro em geleia de groselha

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61
Q

Qual o tratamento da pneumonia por K pneumoniae?

A

Cefalosporinas + Aminoglycosides

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62
Q

Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia por P aeruginosa?

A

Pacientes cronicamente doentes e imunocomprometidos, pacientes com fibrose cística e hospitalizados

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63
Q

Quais os sintomas da pneumonia por P aeruginosa?

A

Sintomas clássicos; onset muito rápido

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64
Q

Qual o tratamento para pneumonia por P aeruginosa?

A

Fluoroquinolonas, Aminoglicosídeos, Cefalosporinas de 3ª geração

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65
Q

Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia pelo ?

A

Neonatos e crianças pequenas

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66
Q

Quais os sintomas da pneumonia ?

A

Angústia respiratória, letargia

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67
Q

Qual o tratamento para a pneumonia pelo Streptococcus do grupo B?

A

Beta-lactâmicos

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68
Q

Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia por Enterobacter sp?

A

Pacientes idosos e pacientes hospitalizados

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69
Q

Quais os sintomas da pneumonia por Enterobacter sp?

A

Sintomas clássicos

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70
Q

Qual o tratamento da pneumonia por Enterobacter sp?

A

TMP-SMX

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71
Q

Quais as principais bactérias que causam pneumonia atípica?

A

Mycoplasma pneumoniae, Legionella pneumophila e Chlamydophila pneumoniae

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72
Q

Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia por Mycoplasma pneumoniae?

A

Adultos jovens

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73
Q

Quais os sintomas da pneumonia por Mycoplasma pneumoniae?

A

Sintomas clássicos, mas menos severos e pode apresentar rash; teste de “cold agglutinin” positivo

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74
Q

Qual o tratamento da pneumonia por Mycoplasma pneumoniae?

A

Macrolídeos (Azitromicina, Claritromicina e Eritromicina)

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75
Q

Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia por Legionella pneumophila?

A

Pacientes expostos à água aerossolizada (ex.: ar condicionado)

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76
Q

Quais os sintomas da pneumonia por Legionella pneumophila?

A

Sintomas clássicos, mas de estabelecimento mais lente, náusea, diarreia, confusão mental e ataxia

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77
Q

Qual o tratamento da pneumonia por Legionella pneumophila?

A

Macrolídeos, Fluoroquinolonas

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78
Q

Quais grupos de pacientes estão mais susceptíveis à pneumonia por Chlamydophila pneumoniae?

A

Pacientes muito jovens e idosos

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79
Q

Quais os sintomas da pneumonia por Chlamydophila pneumoniae?

A

Sintomas clássicos, mas de estabelecimento mais lento; frequentemente há sinusite

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80
Q

Qual o tratamento da pneumonia por Chlamydophila pneumoniae?

A

Doxiciclina, Macrolídeos

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81
Q

O que é a tuberculose?

A

Infecção pulmonar causada pelo Mycobacterium tuberculosis

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82
Q

Quais os fatores de risco para tuberculose?

A

Imunossupressão, alcoolismo, doença pulmonar, DM, idade avançada, ser sem teto, má nutrição, morar em habitações tumultuadas e proximidade com pacientes infectados

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83
Q

Qual o H/P da tuberculose?

A

Tosse, hemoptise, dispneia, perda de peso, suores noturnos; febre, crepitações

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84
Q

Geralmente a tuberculose primária é _________

A

Assintomática

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85
Q

Qual o teste de triagem para tuberculose?

A

PPD

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86
Q

Após um PPD positivo devemos fazer o que?

A

Raio-x de tórax

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87
Q

O que podemos ver no raio-x de tórax de alguém com tuberculose?

A

Infiltrados fibronodulares apicais (reativação), infiltrados em região de base pulmonar (doença primária), granulomas/linfonodos calcificados (complexo de Ghon)

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88
Q

Qual o tratamento para tuberculose?

A

Sintomáticos: esquema RIPE

Assintomáticos: Isoniazida por 9 meses

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89
Q

Quais as complicações da tuberculose?

A

Meningite, envolvimento ósseo (doença de Pott), disseminação para múltiplos órgãos (ex.: tuberculose miliar)

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90
Q

Quando consideramos um PPD > 5mm como positivo?

A

Pacientes HIV+, contatos próximos de pacientes infectados com TB, sinais de TB no raio-x

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91
Q

Quando consideramos um PPD > 10mm como positivo?

A

Pacientes sem teto, imigrantes de países em desenvolvimento, usuários de drogas injetáveis, pacientes com doenças crônicas, trabalhadores da saúde, pacientes recentemente incarcerados

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92
Q

Quando consideramos um PPD > 15mm como positivo?

A

Sempre

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93
Q

O que é a síndrome de angústia respiratória do adulto?

A

Insuficiência respiratória aguda

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94
Q

Quais as causas da síndrome de angústia respiratória do adulto?

A

Aspiração, pancreatite aguda, embolia, radiação, overdoses, doença pulmonar difusa, CIVD, afogamento, choque, sepse e inalação de fumaça

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95
Q

O que caracteriza a síndrome de angústia respiratória do adulto?

A

Hipoxemia refratária, redução do compliance pulmonar e edema pulmonar

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96
Q

Qual o H/P da síndrome de angústia respiratória do adulto?

A

Dispneia aguda e descompensação pulmonar no estabelecimento de uma condição de base grave; cianose, taquipneia (dentro de 48h do início do quadro), sibilância, crepitações e roncos

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97
Q

O que podemos encontrar nos exames complementares na síndrome de angústia respiratória do adulto?

A

Alcalose respiratória, redução do O2 (por conta de edema pulmonar), redução do CO2 (pela hiperventilação); Wedge pressure pelo cateter de Swan-Ganz < 18 mmHg; PaO2:FiO2 < 200 na ventilação mecânica; raio-x de tórax com edema pulmonar e infiltrados bilaterais

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98
Q

Qual o tratamento da síndrome de angústia respiratória do adulto?

A

Internação em CTI e ventilação mecânica

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99
Q

O que é asma?

A

Obstrução de vias aéreas reversível secundária à hiperatividade brônquica

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100
Q

Quais os fatores de risco para asma?

A

História familiar de asma, alergias, dermatite atópica, baixo nível socioeconômico

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101
Q

Qual o H/P da asma?

A

Tosse, dispneia, sibilância, pressão torácica; taquipneia, taquicardia, tempo de expiração prolongado, redução do murmúrio vesicular, sibilância, uso de musculatura acessória, pode apresentar pulso paradoxal; nas crises pode apresentar ainda redução da SatO2 e dificuldade em falar

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102
Q

O que é status asthmaticus?

A

Crise de asma prolongada e não responsiva

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103
Q

Qual a classificação básica da asma?

A

Intermitente, persistente leve, persistente moderada e grave

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104
Q

Quais as características dos sintomas na asma intermitente?

A

< ou = 2x/semana
Despertares noturnos < ou = 2x/mês
Pode ocorrer apenas durante atividade física

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105
Q

O que vemos no peak flow na asma intermitente?

A

Quando assintomático, > 80% do predito

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106
Q

Qual o tratamento nas exacerbações na asma intermitente?

A

Beta2-agonista de curta duração

Corticoides EV, se sintomas persistentes

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107
Q

Qual o tratamento a longo prazo na asma intermitente?

A

Não é necessário medicações

Pode-se usar estabilizadores da membrana de mastócitos se o gatilho for conhecido

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108
Q

Quais as características dos sintomas na asma persistente leve?

A

Uso de broncodilatador > 2x/semana

Despertares noturnos > 2x/mês

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109
Q

O que vemos no peak flow na asma persistente leve?

A

> 20% de flutuação

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110
Q

Qual o tratamento nas exacerbações na asma persistente leve?

A

Beta2-agonista de curta duração

Corticoides EV, se sintomas persistentes

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111
Q

Qual o tratamento a longo prazo na asma persistente leve?

A

Corticoide inalatório de baixa dose

Pode-se considerar usar estabilizadores de membrana de mastócitos, inibidores de leucotrienos ou Teofilina

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112
Q

Quais as características dos sintomas na asma persistente moderada?

A

Sintomas diários
Broncodilatador diariamente
Sintomas interferem com atividades
Despertares noturnos > 1x/semana

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113
Q

O que vemos no peak flow na asma persistente moderada?

A

60-80% do predito

114
Q

Qual o tratamento nas exacerbações na asma persistente moderada?

A

Beta2-agonista de curta duração

Corticoides EV, se sintomas persistentes

115
Q

Qual o tratamento a longo prazo na asma persistente moderada?

A

Corticoide inalatório de baixa a moderada dose
Beta2-agonista de longa duração
Considerar uso de inibidores de leucotrienos ou Teofilina

116
Q

Quais as características dos sintomas na asma grave?

A

Sintomas com mínima atividade
Despertar múltiplas vezes por noite
Necessidade de múltiplas medicações diariamente

117
Q

O que vemos no peak flow na asma grave?

A

Grandes variações
Raramente > 70% do previsto
FEV1 associada < 60% do predito

118
Q

Qual o tratamento nas exacerbações na asma grave?

A

Beta2-agonista de curta duração

Corticoides EV, se sintomas persistentes

119
Q

Qual o tratamento a longo prazo na asma grave?

A

Corticoide inalatório de alta dose
Beta2-agonista de longa duração
Considerar uso de corticoides sistêmicos

120
Q

Qual o mecanismo de ação dos beta2-agonistas de curta duração (Albuterol, Pirbuterol, Bitolterol)?

A

Broncodilatadores que relaxam a musculatura lisa da via aérea; rápido início de ação

121
Q

Qual o mecanismo de ação dos beta2-agonistas de longa duração (Salmeterol, Formoterol, Albuterol de liberação prolongada)?

A

Broncodilatadores que relaxam a musculatura lisa da via aérea; início gradual de ação e atividade sustentada

122
Q

Qual o mecanismo de ação dos corticoides inalatórios (Beclometasona, Flunisolide)?

A

Reduzem o número e a atividade das células envolvidas na inflamação da via aérea

123
Q

Qual o mecanismo de ação dos inibidores de leucotrienos (Montelukast, Zafirlukast, Zileuton)?

A

Bloqueiam a atividade e produção dos leucotrienos que estão envolvidos na inflamação e broncoespasmo

124
Q

Qual o mecanismo de ação da Teofilina?

A

Broncodilatador

125
Q

Por que a Teofilina não é muito usada atualmente?

A

Efeitos colaterais de taquicardia e convulsões com faixa terapêutica estreita e muitas interações medicamentosas

126
Q

Qual o mecanismo de ação dos anticolinérgicos (Ipratrópio)?

A

Bloqueiam a contração da musculatura lisa da via aérea mediada por ação vagal

127
Q

O que é a bronquite crônica?

A

Inflamação brônquica crônica associada com o tabagismo (comum) ou com a asma crônica (incomum); ocorre em contínuo com enfisema como DPOC

128
Q

Qual o H/P da bronquite crônica?

A

Tosse produtiva, infecções respiratórias recorrentes, dispneia; sibilância e roncos

129
Q

Qual o critério diagnóstico para bronquite crônica?

A

Tosse produtiva por ao menos 3 meses ao ano por mais de 2 anos

130
Q

Qual a principal complicação da bronquite crônica?

A

Enfisema

131
Q

Qual o tratamento da bronquite crônica?

A

Cessação do tabagismo, antibióticos nas IVAS e broncodilatadores nas exacerbações

132
Q

O que é enfisema?

A

Complicação de longo prazo do tabagismo; a inflamação crônica associada com a liberação de enzimas proteolíticas por neutrófilos e macrófagos causa a destruição dos alvéolos e bronquíolos resultando em um alargamento panacinar e centrilobular dos espaços aéreos e redução da vascularização

133
Q

Qual outra causa de enfisema além do tabagismo?

A

Deficiência de alfa1-antitripsina (enfisema panlobular)

134
Q

Qual o H/P do enfisema?

A

Dispneia, tosse produtiva, cefaleia matinal; tórax em barril, respiração com lábios entreabertos, aumento do tempo expiratório, redução das bulhas cardíacas à ausculta, sibilância, roncos, uso de musculatura acessória, turgência venosa jugular

135
Q

O que são bronquiectasias?

A

Dilatações permanentes de brônquios de médio e pequeno calibre por conta de destruição dos componentes elásticos brônquicos

136
Q

Quais as causas de bronquiectasias?

A

Obstrução aérea crônica, tabagismo crônico, TB, infecções fúngicas, pneumonia grave e fibrose cística

137
Q

Qual o H/P de bronquiectasias?

A

Tosse persistente e produtiva; hemoptise, infecções respiratórias frequentes, dispneia; escarro purulento, sibilância, crepitações e hipoxemia

138
Q

O que vemos no raio-x de tórax nas bronquiectasias?

A

Múltiplos cistos e material brônquico

139
Q

Qual o tratamento das bronquiectasias?

A

Higiene pulmonar, fisioterapia torácica; antibióticos quando o escarro piora; broncodilatadores e corticoides podem reduzir sintomas

140
Q

Quais as complicações das bronquiectasias?

A

Cor pulmonale, hemoptise maciça, formação de abcessos

141
Q

O que fazer quando encontramos um nódulo pulmonar solitário?

A

Comparamos com raio-x de tórax anterior

142
Q

Quando solicitar uma TC para avaliar um nódulo pulmonar solitário visto em um raio-x de tórax?

A

Quando o nódulo mudou de aparência em relação à um raio-x de tórax anterior ou não há um raio-x de tórax anterior

143
Q

Quais características de um nódulo pulmonar solitário favorecem lesão benigna?

A
< 35 anos de idade
Sem mudanças em relação à imagens anteriores
Central, uniforme e com bordas regulares
< 2cm
Sem evidência de linfadenopatia
144
Q

O que fazer com um nódulo pulmonar solitário de características benignas?

A

Seguir com raio-x em 3-6 meses

145
Q

Quais características de um nódulo pulmonar solitário favorecem câncer?

A
Tabagista
> 45 anos de idade
Lesão nova ou em progressão
Sem calcificações ou calcificações irregulares
> 2 cm
Margens irregulares
146
Q

O que fazer com um nódulo pulmonar solitário de características malignas?

A

PET, biópsia ou ressecção imediata dependendo da probabilidade clínica de malignidade

147
Q

Qual a porcentagem de casos de câncer de pulmão associada com tabagismo?

A

90%

148
Q

Quais as características do carcinoma de células escamosas do pulmão?

A

Localização central; lesões cavitárias; extensão direta para linfonodos

149
Q

Quais as características do adenocarcinoma de pulmão?

A

Localização periférica; metástases amplas; pode ser causado por Asbesto; efusões pulmonares mostram aumento da hialuronidase

150
Q

Quais as características do carcinoma de pequenas células no pulmão?

A

Localização central; crescimento rápido; metástases à distância prematuramente; apresenta várias síndromes paraneoplásicas

151
Q

Quais as características do carcinoma de grandes células no pulmão?

A

Localização periférica; metástases tardiamente

152
Q

Qual é o câncer de pulmão mais comum em não fumantes?

A

Adenocarcinoma

153
Q

Quais os principais cânceres que metastatizam para pulmão?

A

Mama, cólon, próstata, endométrio e cérvix

154
Q

Quais são síndromes de extensão local de cânceres pulmonares?

A

Síndrome de Horner, de Pancoast e de veia cava superior

155
Q

O que é a síndrome de Horner?

A

Miose, ptose e anidrose causada por invasão do gânglio cervical

156
Q

O que é a síndrome de Pancoast?

A

Síndrome de Horner + envolvimento do plexo braquial

157
Q

O que é a síndrome da veia cava superior?

A

Obstrução da drenagem venosa pela veia cava superior associada com edema de cabeça e sintomas de SNC

158
Q

Quais as síndromes paraneoplásicas associadas com o carcinoma escamoso de pulmão?

A

Hipercalcemia

Dermatomiosite

159
Q

Quais as síndromes paraneoplásicas associadas com o adenocarcinoma de pulmão?

A

CIVD
Tromboflebite
Anemia hemolítica microangiopática
Dermatomiosite

160
Q

Quais as principais síndromes paraneoplásicas associadas com o carcinoma de pequenas células do pulmão?

A
Síndrome de Cushing
SIADH
Secreção de ACTH
Neuropatia periférica
Síndrome de Lambert-Eaton
Dermatomiosite
161
Q

Quais as principais síndromes paraneoplásicas associadas com o carcinoma de grandes células do pulmão?

A

Ginecomastia

Dermatomiosite

162
Q

Qual o tratamento dos carcinomas não-pequenas células de pulmão sem invasão mediastinal, sem envolvimento linfonodal além dos ipsilaterais no hilo e sem metástases?

A

Ressecção cirúrgica, quimioterapia adjuvante e radioterapia adjuvante ou se não apto para cirurgia

163
Q

Qual o tratamento dos carcinomas não-pequenas células de pulmão sem invasão mediastinal, sem metástase, mas com extensão para linfonodos ipsilaterais mediastiais?

A

Radioterapia e considerar cirurgia se redução do tamanho após radiação, além de quimioterapia adjuvante

164
Q

Qual o tratamento dos carcinomas não-pequenas células de pulmão avançado?

A

Quimio e radioterapia paliativa

165
Q

Qual o tratamento do carcinoma de pequenas células do pulmão?

A

Quimioterapia e radioterapia adjuvante; se pequeno, sem extensão linfonodal e sem metástases, considerar cirurgia

166
Q

O que é o câncer de laringe?

A

Câncer escamoso da laringe associado com tabagismo e etilismo

167
Q

Qual o H/P do câncer de laringe?

A

Rouquidão que piora ao longo do tempo (em semanas), disfagia, dor no ouvido, hemoptise

168
Q

O que é a fibrose pulmonar idiopática?

A

Doença inflamatória pulmonar causando fibrose

169
Q

Qual a causa da fibrose pulmonar idiopática?

A

É desconhecida

170
Q

Qual o principal grupo de pacientes afetados pela fibrose pulmonar idiopática?

A

Pacientes > 50a

171
Q

O que encontramos nos exames complementares no caso de fibrose pulmonar idiopática?

A

Testes de função pulmonar: padrão restritivo; aumento de polimorfonucleares no lavado broncoalveolar; biópsia mostra fibrose extensa e perda da arquitetura do parênquima

172
Q

O que podemos encontrar no raio-x de tórax de um paciente com fibrose pulmonar idiopática?

A

Padrão reticulonodular e “honeycombing”

173
Q

Qual o tratamento da fibrose pulmonar idiopática?

A

Corticoides combinados com Azatioprina ou Ciclofosfamida; geralmente o transplante pulmonar está indicado

174
Q

O que é a sarcoidose?

A

Doença sistêmica caracterizada por granulomas não caseosos, adenopatia hilar, infiltrados pulmonares e lesões de pele

175
Q

Quais os fatores de risco para sarcoidose?

A

Negros > brancos; mulheres > homens; mais frequentemente entre 10 e 40 anos de idade

176
Q

Qual o H/P da sarcoidose?

A

Tosse, mal-estar, perda de peso, dispneia, artrite (joelhos e tornozelos), dor torácica; febre, eritema nodoso, linfadenopatia, perda visual e paralisia de nervos cranianos

177
Q

O que pode ser encontrado nos exames complementares de uma paciente com sarcoidose?

A

Aumento de ACE, hipercalcemia, hipercalciuria, aumento de ALP, WBC reduzido, aumento do ESR

178
Q

O que podemos ver no raio-x de tórax de uma paciente com sarcoidose?

A

Linfadenopatia hilar bilateral e infiltrados pulmonares

179
Q

Qual o tratamento da sarcoidose?

A

Geralmente auto-limitada; corticoides em casos crônicos

180
Q

O que são pneumoconioses?

A

Doenças pulmonares intersticiais resultantes de exposição ocupacional prolongada à substâncias que causam inflamação pulmonar

181
Q

Em que situações ocupacionais há exposição ao asbesto?

A

Trabalhos de isolamento, construção, demolição, manutenção de residências e veículos

182
Q

O que encontramos nos exames complementares na asbestose?

A

Testes de função pulmonar: padrão restritivo

Biópsia: fibras de asbesto

183
Q

O que podemos encontrar no raio-x de tórax na asbestose?

A

Opacidades multinodulares, efusões pleurais, borramento da silhueta cardíaca e do diafragma

184
Q

Quais as complicações da asbestose?

A

Aumento do risco de câncer de pulmão e mesotelioma; efeito sinergístico com o tabaco

185
Q

Em que situações ocupacionais há a exposição à sílica?

A

Mineração, produção de cerâmica, trabalhar com jatos de areia e cortando granito

186
Q

O que o teste de função pulmonar mostra na silicose?

A

Padrão restritivo

187
Q

O que podemos encontrar no raio-x de tórax de um paciente com silicose?

A

Opacidades pequenas e nodulares em região apical; adenopatia hilar

188
Q

Quais as complicações da silicose?

A

Aumento do risco de infecção por Mycobacterium tuberculosis e fibrose pulmonar progressiva

189
Q

Em que situação ocupacional há exposição ao carvão?

A

Mineração de carvão

190
Q

O que o teste de função pulmonar mostra na doença do minerador de carvão?

A

Padrão restritivo

191
Q

O que podemos ver no raio-x de tórax na doença do minerador de carvão?

A

Opacidades pequenas e nodulares em região apical

192
Q

Qual a principal complicação da doença do minerador de carvão?

A

Fibrose progressiva

193
Q

Em que situações ocupacionais há exposição ao berílio?

A

Indústria de eletrônicos, produção de cerâmicas, produção de ferramentas e tinturas

194
Q

O que podemos encontrar nos exames complementares na beriliose?

A

Edema pulmonar e formação difusa de granulomas

195
Q

O que podemos encontrar no raio-x de tórax de um paciente com beriliose?

A

Infiltrados difusos; adenopatia hilar

196
Q

Qual a principal complicação da beriliose?

A

Aumento do risco de câncer de pulmão

197
Q

Qual o H/P das pneumoconioses?

A

Tosse, dispneia aos esforços, produção de escarro (são sintomas de fibrose)

198
Q

Quais os principais tipos de pneumoconioses?

A

Asbestose, silicose, doença do minerador de carvão e beriliose

199
Q

O que é a síndrome de Goodpasture?

A

Doença autoimune progressiva dos pulmões e rins causada por anticorpos anti-membrana basal e caracterizada por hemorragias intra-alveolares e glomerulonefrite

200
Q

Qual o H/P da síndrome de Goodpasture?

A

Hemoptise, dispneia, infecção respiratória recente

201
Q

O que podemos encontrar nos exames complementares na síndrome de Goodpasture?

A

Anticorpos anti-membrana basal; padrão restritivo nos TFP; proteinúria e casts granulares na urina rotina; biópsia renal: glomerulonefrite crescêntica e depósitos de IgG de padrão linear

202
Q

O que é a granulomatose com poliangiite (Wegener)?

A

Doença rara com inflamação granulomatose e necrose do pulmão e outros órgãos

203
Q

Qual a causa da granulomatose com poliangiite (Wegener)?

A

Vasculite sistêmica que afeta principalmente pulmões e rins, causando granulomas não caseosos e destruição do parênquima pulmonar

204
Q

Qual o H/P da granulomatose com poliangiite (Wegener)?

A

Hemoptise, dispneia, mialgias, sinusite crônica; ulcerações na nasofaringe, febre e sintomas em outros sistemas como hematúria, neuropatias, alterações oftalmológicas e arritmias

205
Q

O que podemos encontrar nos exames complementares na granulomatose com poliangiite (Wegener)?

A

c-ANCA +

Biópsia: granulomas não caseosos e vasculite renal

206
Q

Qual a origem de 95% das embolias pulmonares?

A

TVP

207
Q

Quais são os fatores de risco para embolia pulmonar?

A

Imobilização, câncer, viagem prolongada, cirurgia recente, gravidez, uso de anticoncepcional combinado, hipercoagulabilidade, obesidade, fraturas, TVP prévio e queimaduras

208
Q

O que é a embolia pulmonar?

A

Oclusão da vasculatura pulmonar por trombo

209
Q

Quais as consequências da embolia pulmonar?

A

Insuficiência cardíaca direita, hipóxia e infarto pulmonar

210
Q

Qual o H/P da embolia pulmonar?

A

Dispneia súbita, dor torácica pleurítica, tosse, síncope, sensação de morte; febre, taquipneia, cianose, S2 alta, redução do MV na região

211
Q

O que podemos encontrar nos exames complementares na embolia pulmonar?

A

Aumento do d-dímero, PaO2 (< 80 mmHg), aumento do gradiente artério-alveolar; V/Q mismatch

212
Q

Qual o exame diagnóstico para embolia pulmonar?

A

Angiografia pulmonar

213
Q

Qual o tratamento da embolia pulmonar?

A

O2 suplementar, estabilização hemodinâmica e anticoagulação

214
Q

O que é hipertensão pulmonar?

A

Aumento da pressão na artéria pulmonar

215
Q

Quais as causas de hipertensão pulmonar?

A

Embolia pulmonar, doença valvar, shunts esquerda-direita, DPOC e causas idiopáticas

216
Q

Qual o H/P da hipertensão pulmonar?

A

Dispneia, fadiga, dor torácica profunda, tosse, síncope, cianose; baqueteamento digital, S2 alta, turgência venosa jugular, hepatomegalia

217
Q

O que é edema pulmonar?

A

Aumento dos fluidos nos pulmões

218
Q

Qual a fisiopatologia do edema pulmonar?

A

Aumento da pressão venosa pulmonar e extravasamento hidrostático de líquido dos vasos

219
Q

Quais as causas de edema pulmonar?

A

IC esquerda, IAM, doença valvar, arritmias, SARA

220
Q

Qual o H/P do edema pulmonar?

A

Dispneia, ortopneia, DPN; taquicardia, escarro bolhoso, sibilância, roncos, crepitações, macicez à percussão, edema periférico, S3 ou S4, hipertensão

221
Q

O que podemos encontrar no raio-x de tórax de um paciente com edema pulmonar?

A

Fluidos nos pulmões, cefalização da trama vascular, linhas B de Kerley

222
Q

O que é derrame pleural?

A

Coleção no espaço pleural

223
Q

Quais as características do transudato pleural?

A

Proteína pleural/sérica: < 0,5
LDH pleural/sérico: < 0,6
LDH pleural total: < 2/3 o limite da normalidade sérica

224
Q

Quais as características do exsudato pleural?

A

Proteína pleural/sérica: > 0,5
LDH pleural/sérico: > 0,6
LDH pleural total: > 2/3 o limite da normalidade sérica

225
Q

Quais as causas de transudato pleural?

A

ICC, cirrose, doenças renais (síndrome nefrótica)

226
Q

Quais as causas de exsudato pleural?

A

Infecção, câncer e vasculites

227
Q

Em que situações a glicose do derrame pleural estará baixa?

A

TB, malignidade e doenças autoimundes

228
Q

Em que situações o derrame pleural está com pH ácido?

A

TB, malignidade e empiema

229
Q

Em que situações haverá amilase no derrrame pleural?

A

Pancreatite, ruptura esofagiana e algumas malignidades

230
Q

Em que situação haverá triglicérides altos no derrame pleural?

A

Ruptura do duto torácico

231
Q

Qual a porcentagem de derrames pleurais está associada com neoplasias?

A

25%

232
Q

O que é pneumotórax?

A

Coleção de ar no espaço pleural que predispõe o paciente ao colapso pulmonar

233
Q

Quais os tipos de pneumotórax?

A

Fechado, aberto e de tensão

234
Q

Qual o mecanismo do pneumotórax fechado?

A

Ruptura interna do sistema respiratório; parede torácica intacta

235
Q

Quais as causas de pneumotórax fechado?

A

Espontâneo, DPOC, TB e trauma contuso

236
Q

Qual o mecanismo do pneumotórax aberto?

A

Passagem de ar por abertura na parede torácica

237
Q

Quais as causas de pneumotórax aberto?

A

Trauma penetrante, iatrogenia

238
Q

Qual o mecanismo do pneumotórax de tensão?

A

Pneumotórax aberto mas com sistema valvular que deixa apenas o ar entrar no espaço pleural

239
Q

Qual a causa de pneumotórax de tensão?

A

Trauma

240
Q

Quais as principais causas de pneumotórax de modo geral?

A

Asma, fibrose cística, HIV, enfisema, trauma, espontâneo, iatrogenia e neoplasia

241
Q

Se o pneumotórax for menor que 15% da área pulmonar o tratamento é _______

A

O2 suplementar

242
Q

Se o pneumotórax for maior que 15% da área pulmonar o tratamento é _______

A

Drenagem torácica

243
Q

Qual o perfil típico do paciente com pneumotórax espontâneo?

A

Homem alto, jovem e magro

244
Q

O que é o hemotórax?

A

Coleção de sangue no espaço pleural

245
Q

Quais as principais causas de hemotórax?

A

Trauma, malignidade, TB ou infarto pulmonar

246
Q

O que é o mesotelioma maligno?

A

Tumor incomum que ocorre na pleura visceral ou no pericárdio

247
Q

Qual a principal associação do mesotelioma maligno?

A

Exposição ao asbesto (mais de 20 anos), especialmente em tabagistas

248
Q

O que é apneia do sono?

A

Cessação episódica do fluxo de ar durante o sono levando à dessaturação e frequentes despertares

249
Q

Quais os tipos de apneia do sono?

A

Obstrutiva, central e mista

250
Q

O que é a apneia obstrutiva do sono?

A

Obstrução das vias aéreas superiores durante o sono com esforço respiratório contínuo; geralmente associada com obesidade e anatomia faringiana anormal

251
Q

O que é a apneia central do sono?

A

Perda do drive respiratório central, levando à cessação do esforço respiratório e do fluxo

252
Q

Quais os fatores de risco para apneia do sono?

A

Obesidade, uso de sedativos; homens > mulheres

253
Q

Qual o H/P da apneia do sono?

A

Fadiga, sonolência diurna excessiva, roncos, gasping ou sufocamento durante o sono, dores de cabeça pela manhã ou confusão

254
Q

Qual o tratamento base da apneia obstrutiva do sono?

A

Perda de peso, parar sedativos; CPAP pode ajudar

255
Q

Qual o tratamento base da apneia central do sono?

A

Estimulantes respiratórios

256
Q

O que é atelectasia?

A

Colapso alveolar localizado

257
Q

Em quais situações pode ocorrer atelectasia?

A

Pós-procedimentos cirúrgicos (especialmente abdominais), pós-anestesia, em asmáticos, após aspiração de corpo estranho ou por efeito de massa

258
Q

Qual o H/P da atelectasia?

A

Assintomática se leve ou de instalação lenta; dor torácica pleurítica, dispneia; febre, redução do MV, macicez à percussão na afetada

259
Q

O que podemos encontrar no raio-x de tórax de um paciente com atelectasia?

A

Infiltrados algodonosos em casos leves e colapso lobar em casos de obstrução de vias aéreas

260
Q

Qual o tratamento da atelectasia?

A

Espirometria incentivada, deambulação e fisioterapia

261
Q

A partir de quantas horas após instalação da atelectasia é provável a ocorrência de pneumonia?

A

72h

262
Q

O que é crupe?

A

Inflamação aguda da laringe causada causada por infecção

263
Q

Qual o principal microrganismo causador do crupe?

A

Parainfluenza

264
Q

Além do Parainfluenza, quais outros microrganismos causam crupe?

A

RSV, influenza, rubeola, adenovirus e Mycoplasma pneumoniae

265
Q

Qual a faixa etária em que o crupe tem maior incidência?

A

3 meses de idade até 5 anos

266
Q

Qual o H/P do crupe?

A

Congestão nasal, barking cough, dispneia, estridor inspiratório; febre, eritema faringeano leve, linfadenopatia; em casos graves há angústia respiratória

267
Q

Qual o sinal visualizado no raio-x típico de crupe?

A

Steeple sign (afilamento da via aérea na região subglótica)

268
Q

Qual o tratamento do crupe?

A

Suporte

269
Q

O que é epiglotite?

A

Infecção rapidamente progressiva da epiglote e tecidos adjacentes que pode causar obstrução à via aérea

270
Q

Qual a faixa etária em que há a maior incidência de epiglotite?

A

Crianças de 2 a 7 anos de idade

271
Q

Qual o principal microrganismo causador da epiglotite?

A

Haemophilus influenzae do tipo B

272
Q

Qual o H/P da epiglotite?

A

Disfagia, babamento, estridor suave, voz apagada, ansiedade; febre alta súbita, retrações inspiratórias; a criança pode se inclinar para frente com as mãos sobre os joelhos para melhorar a respiração; epiglote eritematosa e inchada (apenas examinar se pronto para intubar se precisar, porque pode irritar a região e piorar)

273
Q

Qual o sinal radiográfico típico da epiglotite?

A

Thumbprint sign

274
Q

Qual o tratamento da epiglotite?

A

Internar, intubar (só não intubar se muito leve) e 7-10 dias de antibioticoterapia

275
Q

O que é a bronquiolite?

A

Infecção viral dos bronquíolos

276
Q

Quais os microrganismos causadores da bronquiolite?

A

RSV (principal) e parainfluenza

277
Q

Qual a faixa etária em que a incidência de bronquiolite é mais alta?

A

Crianças com menos de 2 anos de idade

278
Q

Qual o H/P da bronquiolite?

A

Congestão nasal, tosse, angústia respiratória; sibilância, febre, taquipneia, crepitações, expiração prolongada, hiperressonância à percussão

279
Q

Qual o tratamento da bronquiolite?

A

Suporte; broncodilatadores e corticoides sistêmicos são contraindicados

280
Q

Qual a principal complicação da bronquiolite?

A

Maior risco de desenvolver asma