Gynecologic and breast disorders Flashcards

1
Q

Qual a idade média da ocorrência na menarca nos EUA?

A

13 anos

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2
Q

A menarca nos EUA tende a ocorrer mais cedo entre negros ou brancos?

A

Negros

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3
Q

Qual as características hormonais de uma mulher da vida fetal até 4 anos de idade?

A

Durante a vida intrauterina há altos níveis de FSH e LH que atingem o pico com 20 semanas e começam a se reduzir até o nascimento, voltando a subir até os 6 meses de idade e depois se reduzindo novamente até os 4 anos de idade

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4
Q

Em que momento da vida da mulher todos os seus oócitos estão formados e parcialmente maturados?

A

20 semanas de gestação

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5
Q

Quais as características hormonais de uma mulher dos 4 aos 8 anos de idade?

A

Baixo FSH, LH e andrógenos causados pela supressão do GnRH

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6
Q

Quais as características sexuais de uma mulher dos 4 aos 8 anos de idade?

A

Tanner estágio 1; qualquer desenvolvimento sexual é considerado precoce

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7
Q

Quais as características hormonais de uma mulher dos 8 aos 11 anos de idade?

A

LH, FSH e andrógenos começam a se elevar

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8
Q

Quais as características sexuais de uma mulher dos 8 aos 11 anos de idade?

A

Início das mudanças puberais, incluindo início do desenvolvimento mamário e crescimento de pelo axilares e púbicos

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9
Q

Quais as características hormonais de uma mulher dos 11 aos 17 anos de idade?

A

Aumento maior do LH, FSH e andrógenos aos níveis basais maduros; hormônios passam a ser secretados de maneira pulsátil causada pelo aumento da secreção de GnRH gerado pelo sono

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10
Q

Quais as características sexuais de uma mulher dos 11 aos 17 anos?

A

Puberdade; progressão através dos estágios de Tanner; desenvolvimento de características sexuais secundárias e estirão do crescimento; menarca

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11
Q

Quais as características hormonais de uma mulher dos 17 aos 50 anos de idade?

A

LH e FSH seguem o ciclo menstrual; aumento gradual de FSH e LH por conta do aumento gradual da insensibilidade ovariana

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12
Q

Quais as características sexuais de uma mulher dos 17 aos 50 anos de idade?

A

Ciclos menstruais e características sexuais maduras

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13
Q

Quais as características hormonais de uma mulher a partir dos 50 anos de idade?

A

Aumento do LH e FSH além do limite da normalidade por conta de falência ovariana

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14
Q

Quais as características sexuais de uma mulher a partir dos 50 anos de idade?

A

Perimenopausa: ciclos menstruais inconsistentes; Menopausa: cessação do ciclos menstruais

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15
Q

Qual a sequência normal do desenvolvimento puberal feminino?

A

Adrenarca (produção de andrógenos pelas adrenais), gonadarca (ativação das gônadas pelo LH e FSH), telarca (aparecimento do tecido mamário), pubarca (aparecimento de pelos pubianos e axilares), estirão do crescimento e menarca

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16
Q

Quais as características das mamas no estágio 1 de Tanner?

A

Pré-puberal; apenas o mamilo (papila) elevado

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17
Q

Quais as características dos pelos pubianos no estágio 1 de Tanner?

A

Pré-puberal; sem crescimento de pelo

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18
Q

Quais as características das mamas no estágio 2 de Tanner?

A

Presença de broto mamário, aumento da aoréola

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19
Q

Quais as características dos pelos pubianos no estágio 2 de Tanner?

A

Pequeno crescimento de pelos finos

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20
Q

Quais as características das mamas no estágio 3 de Tanner?

A

Progressão do desenvolvimento das mamas e da aoréola

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21
Q

Quais as características dos pelos pubianos no estágio 3 de Tanner?

A

Progressão do crescimento de pelos

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22
Q

Quais as características das mamas no estágio 4 de Tanner?

A

Aoréola e mamilo formam crescimento secundário além da linha da mama

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23
Q

Quais as características dos pelos pubianos no estágio 4 de Tanner?

A

Pelos se tornam mais grossos e se espalham por boa parte da região púbica

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24
Q

Quais as características das mamas no estágio 5 de Tanner?

A

Mama madura: aoréola retorna ao nível da mama e mamilo segure protruso

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25
Quais as características dos pelos pubianos no estágio 5 de Tanner?
Pelos se extendem até a raiz da coxa
26
O que é puberdade precoce em homens?
Desenvolvimento de características puberais antes dos 9 anos de idade
27
Qual a principal causa de puberdade precoce em homens?
Hiperplasia adrenal
28
O que é puberdade precoce em mulheres?
Desenvolvimento de características puberais antes dos 8 anos de idade
29
Quais as principais causas de puberdade precoce em mulheres?
Ativação precoce do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal (puberdade precoce central) e secreção autônoma excessiva de esteroides sexuais (puberdade pseudoprecoce)
30
Quais os tipo de puberdade precoce?
Isosexual e heterosexual
31
O que é puberdade precoce isosexual?
O desenvolvimento sexual prematuro é compatível com o gênero
32
O que é puberdade precoce heterosexual?
Virilização de meninas ou feminização de meninos
33
Qual a subclassificação da puberdade precoce isosexual?
Completa (todos as característica sexuais se desenvolvem prematuramente) ou incompleta (apenas uma característica)
34
Quais as principais causas de puberdade precoce heterosexual em meninas?
Hiperplasia adrenal congênita, exposição à andrógenos exógenos e neoplasia secretora de andrógenos
35
LH e FSH aumentados com incremento após administração de GnRH sugere puberdade precoce de origem __________
Central
36
LH e FSH baixos sem incremento com administração de GnRH sugere puberdade precoce de origem ___________
Periférica (pseudoprecoce)
37
Estrógeno aumentado na presença de LH e FSH baixos sugere puberdade precoce secudnária à ___________ ou _____________
Tumor produtor de hormônios ou consumo de estrógenos exógenos
38
TSH alto e T4 e T3 baixos sugere puberdade precoce secundária à ___________
Hipotireoidismo crônico
39
Qual o tratamento da puberdade precoce central?
Análogos de GnRH
40
Qual o tratamento da puberdade precoce secundária à tumor produtor de hormônios?
Localizar e remover o tumor
41
Qual a principal complicação da puberdade precoce?
Baixa estatura (os ossos se fundem precocemente por conta do estrógeno)
42
Quais os efeitos do LH?
Pico no meio do ciclo induz ovulação Regula a conversão de colesterol para pregnenolona nas células da teca no ovário (passo inicial da síntese de estrógenos)
43
Quais os efeitos do FSH?
Estimula o desenvolvimento do folículo ovariano | Regula a atividade das células da granulosa no ovário para controlar a síntese de estrógenos
44
Quais os efeitos dos estrógenos?
Estimulam a proliferação do endométrio Auxiliam no crescimento do folículo ovariano Induzem o pico de LH Em altos níveis, inibem FSH Principal hormônio do desenvolvimento sexual
45
Quais os efeitos da progesterona?
``` Estimula o desenvolvimento da parte glandular do endométrio Inibe a contração uterina Aumenta a espessura do muco cervical Aumento a temperatura basal corporal Inibe LH e FSH; mantem a gravidez Sua queda causa a menstruação ```
46
Quais os efeitos do hCG?
Atua como LH após a implantação do óvulo fertilizado | Mantem a viabilidade do corpo lúteo e a secreção de progesterona
47
Quando começa o ciclo menstrual?
No primeiro dia de menstruação
48
O que ocorre na fase folicular do ciclo menstrual?
FSH estimula o crescimento do folículo ovariano, que secreta estradiol; o estradiol induz a proliferação endometrial e incrementa os níveis de FSH e LH através de feedback positivo
49
O que ocorre na fase lútea do ciclo menstrual?
Há um pico de LH que induz a ovulação; o folículo residual (corpo lúteo) secreta estradiol e progesterona para manter o endométrio e estimular o desenvolvimento glandular; os níveis altos de progesterona inibem FSH e LH
50
O que acontece se não houver fertilização durante o ciclo menstrual?
Há a degradação do corpo lúteo e queda dos níveis de estradiol e progesterona, desinibindo FSH e LH e ocorrendo a menstruação
51
O que acontece se houver fertilização durante o ciclo menstrual?
O tecido endometrial passa a produzir hCG após a implantação para manter o corpo lúteo produzindo progesterona; após 8-12 semanas a placenta assume a produção de progesterona
52
Quanto tempo de amenorreia é necessário para o diagnóstico de menopausa?
1 ano
53
O que é a menopausa?
Fim permanente da menstruação por conta de falência ovariana
54
O que é considerada menopausa precoce?
Antes de 40 anos de idade
55
Qual o H/P da menopausa?
Fogachos (secundários à disfunção da termoregulação), mastalgia, suores, irregularidade menstrual com eventual amenorreia, fadiga...
56
Qual a principal contraindicação dos estrogênios tópicos?
Histórico de câncer de mama
57
O que vemos nos exames laboratoriais de uma paciente em menopausa?
FSH e LH altos e estradiol baixo
58
Qual o "tratamento" da menopausa?
No caso de sintomas vaginais: lubrificantes e, se necessário, estrogênios tópicos Osteoporose: cálcio, vitamina D, bisfosfonatos e atividade física
59
Quais as principais complicações da menopausa?
Osteoporose, DAC e demência
60
O que são os anticoncepcionais orais combinados?
Pílulas de estrógeno+progesterona que inibem o desenvolvimento folicular e ovulação, alteram a qualidade do endométrio e aumentam a espessura do muco cervical evitando a fertilização e implantação
61
Qual a eficácia dos anticoncepcionais orais combinados?
Ideal: 99% Usual: 92%
62
Quais os efeitos colaterais dos anticoncepcionais orais combinados?
Náusea, cefaleia, sensação de estufamento, alterações de humor Aumenta o risco de TVP
63
Para quais pacientes está contraindicado o uso de anticoncepcionais orais combinados?
Fumantes ou mulheres com histórico de TVP, câner associado à estrogênios, doença hepática ou hipertrigliceridemia
64
O que é a pílula de progestágeno isolado?
Pílulas de apenas progestágeno que alteram a qualidade do endométrio e aumentam a espessura do muco cervical, evitando a fertilização e implantação
65
Qual a eficácia da pílula de progestágeno isolado?
Ideal: 98% Usual: 88-91%
66
Quais os efeitos colaterais da pílula de progestágeno isolado?
Aumento de sangramentos de escape
67
O que é o acetato de medroxiprogesterona?
Análogo de progestagênio injetado a cada 3 meses que inibe a ovulação e o desenvolvimento do endométrio
68
Qual a eficácia do acetato de medroxiprogesterona?
Ideal: 99% Usual: 97%
69
Quais os efeitos colaterais do acetato de medroxiprogesterona?
Nausea, cefaleia, ganho de peso, osteoporose | Sangramentos irregulares
70
O que é o implante de progestágeno?
Implante subcutâneo que libera lentamente o progestágeno ao longo de 3 anos
71
Qual a eficácia do implante de progestágeno?
Ideal: 100% Usual: 100%
72
Quais os efeitos colaterais do implante de progestágeno?
Sangramento irregular e mastalgia
73
O que é o anticoncepcional adesivo transdérmico?
Adesivo de liberação de estradiol e progesterona que deve ser trocado semanalmente
74
Qual a eficácia do anticoncepcional adesivo transdérmico?
Ideal: 99% Usual: 99%
75
Quais os efeitos colaterais do anticoncepcional adesivo transdérmico?
Náusea, cefaleia, ganho de peso Aumento do risco de TVP Sangramento irregular, mastalgia Menos efetivo em obesas pelo tecido adiposo
76
O que é o anel vaginal?
Anel inserido na vagina que liberado etinilestradiol ao longo de 3 semanas, trocado mensalmente
77
Qual a eficácia do anel vaginal?
Ideal: 99% Usual: 92%
78
Quais os efeitos colaterais do anel vaginal?
Sangramento após retirada, desconforto, cefaleia | Aumenta o risco de TVP
79
O que é a contracepção de emergência?
Regime de estradiol e progesterona ou outro método tomados/utilizados após relação sexual desprotegida ou com falha de método para evitar a ovulação e/ou fertilização
80
Quais as opções de contracepção de emergência?
Levornogestrel (72h) e DIU de cobre (4-5 dias)
81
Qual a eficácia global da contracepção de emergência?
Ideal: > 90% Usual: > 90%
82
Qual a eficácia da camisinha?
Ideal: 98% Usual: 85%
83
Qual a eficácia do diafragma (contraceptivo)?
Ideal: 91% Usual: 80%
84
Qual a eficácia do espermicida?
Ideal: 82% Usual: 71%
85
Qual a eficácia do método de tabelinha (rítmico)?
Ideal: 95% Usual: 83%
86
Qual a eficácia do método de coito interrompido ("withdrawal method")?
Ideal: 96% Usual: 73%
87
Qual a eficácia da lactação como método contraceptivo?
Ideal: 98% Usual: 95%
88
Quais os quesitos necessários para uso da lactação como método contraceptivo?
Amamentação ativa, limite de 6 meses após o parto e amenorreia
89
Qual a eficácia do DIU de cobre?
Ideal: 99% Usual: 99%
90
Quais os efeitos colaterais do DIU de cobre?
Pequeno risco de aborto espontâneo e perfuração uterina | Menorragia
91
Qual a durabilidade do DIU de cobre?
10 anos
92
Qual a durabilidade do DIU liberador de progesterona?
5 anos
93
Qual a eficácia do DIU liberador de progesterona?
Ideal: 99% Usual: 99%
94
Quais os efeitos colaterais do DIU liberador de progesterona?
Pequeno risco de aborto espontâneo e perfuração uterina
95
Quais os efeitos colaterais da laqueadura de trompas?
Dificuldade de reversão | Aumento do risco de gravidez ectópica se revertida ou falha
96
Qual a eficácia da laqueadura de trompas?
Virtualmente 100%
97
O que fazer sempre que estiver diante de amenorreia?
Teste de hCG para descartar gravidez
98
O que é amenorreia primária?
Paciente que nunca menstruou apesar de apresentar todas as características sexuais secundárias a partir dos 16 anos Paciente que não apresentou menstruação e nem características sexuais secundárias a partir dos 13 anos
99
O que é amenorreia secundária?
Ausência de menstruação por pelo menos 6 meses em uma paciente que já menstruou no passado
100
No caso da amenorreia primária em uma paciente com características sexuais secundárias presentes, o que fazer?
Realizar exames, USG e análise genética para procurar anormalidades anatômicas e cariótipo
101
No caso da amenorreia primária em uma paciente com características sexuais secundárias ausentes, o que fazer?
Solicitar FSH e LH
102
No caso da amenorreia primária em uma paciente com características sexuais secundárias ausentes e FSH e LH altos, o que pensar?
Agenesia gonadal, disgenesia gonadal ou falência ovariana
103
No caso da amenorreia primária em uma paciente com características sexuais secundárias ausentes e FSH e LH baixos, o que fazer?
Pensar que pode ser prolactinoma ou disfunção hipotalâmica-hipofisária, para diferenciar os dois, solicitar prolactina (alto no prolactinoma)
104
No caso de amenorreia secundária, o que fazer?
Solicitar função tireoidiana, que se alterada indica disfunção tireoidiana como causa
105
No caso de amenorreia secundária com função tireoidiana normal, o que fazer?
Solicitar prolactina, que se elevada indica prolactinoma
106
No caso de amenorreia secundária com função tireoidiana e prolactina normais, o que pensar e/ou fazer?
Prova com progestágeno: - Se positivo e a paciente apresentar hirsutismo pensar em SOP, tumores adrenais /ovarianos ou síndrome de Cushing - Se positivo e a paciente não apresentar hirsutismo, pensar em anorexia nervosa, exercícios, estresse ou disfunção hipotalamo-hipofisária - Se negativo, fazer prova de estrógeno e progesterona
107
No caso de amenorreia secundária com função tireoidiana e prolactina normais e provas com progesterona e estrógeno negativas, o que pensar?
Síndrome de Asherman (aderências intrauterinas)
108
No caso de amenorreia secundária com função tireoidiana e prolactina normais e prova com progesterona negativa, mas a prova com estrógeno e progesterona positiva, o que fazer/pensar?
Solicitar FSH e LH: - se altos indicam falência ovariana - se baixos indicam disfunção hipotalâmica-hipofisária
109
O que é a dismenorreia?
Dor periódica associada com a menstrução, podendo ser primária (sem patologia pélvica) ou secundária à outro processo (endometriose, DIP, fibroides, cistos ovarianos ou adenomiose)
110
Quais os fatores de risco para dismenorreia?
Menorragia, menarca < 12 anos de idade, IMC < 20, DIP, violência sexual, tabagismo, síndrome pré-menstrual
111
Qual o H/P da dismenorreia?
Dor abdominal em cólica em andar inferior associado com a menstruação, náusea, vômitos, cefaleia, diarreia
112
Qual o tratamento para dismenorreia primária?
AINEs e contraceptivos orais
113
O que é a síndrome pré-menstrual?
Síndrome vista em mulheres com ovários normais que se caracteriza por sintomas de dor, alterações de humor e sintomas autonômicos
114
O que é a endometriose?
Presença de tecido endometrial fora do útero; esse tecido fará o ciclo menstrual da mesma forma
115
Quais os fatores de risco para endometriose?
Histórico familiar, infertilidade, nuliparidade e baixo IMC
116
Qual o H/P da endometriose?
Dismenorreia, dispareunia, defecação dolorosa, dor pélvica; tensão no útero e anexos; adesões palpáveis no útero e ovário; possível infertilidade
117
Qual o tratamento para endometriose?
Contraceptivos orais, progestágenos, Danazol ou agonistas de GnRH melhoram sintomas Ablação laparoscópica pode remover as lesões
118
Qual a principal causa de infertilidade feminina?
Endometriose (50% dos casos)
119
O que é sangramento uterino anormal?
Menstruação irregular, excessiva ou com duração aumentada
120
Quais são possíveis causas de sangramento uterino anormal?
Fibroides uterino, câncer, disfunção hipotálamo-hipofisária, distúrbios de coagulação, abortamento, gravidez molar, gravidez ectópica
121
O que é a síndrome do ovário policístico?
Doença hipotálamo-hipofisária caracterizada por anovulação ou oligoovulação, excesso androgênico e ovários policísticos
122
Qual o H/P da síndrome dos ovários policísticos?
Obesidade, hirsutismo, acne, disfunção menstrual, infertilidade, aumento bilateral dos ovários; algumas pacientes podem apresentar resistência à insulina
123
Qual a fisiopatologia da síndrome dos ovários policísticos?
Excesso de LH induz produção excessiva de andrógenos pelos ovários, que são convertidos à estrógeno, que estimulam mais ainda a produção de andrógenos ovarianos
124
O que podemos ver nos exames laboratoriais na síndrome dos ovários policísticos?
Aumento do LH LH/FSH > 2 Aumento do DHEA Aumento da testosterona
125
Qual o tratamento da síndrome dos ovários policísticos?
Atividade física e perda de peso; contraceptivos orais; espironolactona se hirsutismo; Clomifeno para induzir ovulação se desejo de gravidez; Metformina se aumento da resistência à insulina
126
Quais as complicações da síndrome de ovários policísticos?
Infertilidade; aumento de risco de DM, hipertensão, doença cardíaca isquêmica, torção ovariana e câncer endometrial (este por conta de excesso de estrógeno)
127
O que é vaginite?
Infecção vaginal causada pelo crescimento excessivo de bacterias da flora vaginal normal (Gardnerella vaginalis), protozoários (Trichomonas) ou fungos (Candida albicans)
128
Quais os fatores de risco para vaginite?
DM, HIV, relação sexual desprotegida, parceiros múltiplos, pouca idade na primeira relação sexual, ducha, DIU e tabagismo
129
Qual o H/P da vaginite?
Irritação vaginal ou prurido, corrimento vaginal
130
O que podemos encontrar no exame vaginal na infecção por Gardnerella vaginalis?
Inflamação vaginal leve
131
Como é o corrimento vaginal da infecção por Gardnerella vaginalis?
Pouco espesso, esbranquiçado e com odor de peixe
132
O que vemos no microscópio no corrimento da infecção por Gardnerella vaginalis?
Clue cells (células epiteliais com bactérias aderidas)
133
O que se percebe no exame com KOH do corrimento vaginal na infecção por Gardnerella vaginalis?
Odor de peixe (Whiff teste positivo)
134
Qual o pH vaginal na infecção por Gardnerella vaginalis?
> 4.5
135
Qual o tratamento da infecção vaginal por Gardnerella vaginalis?
Metronidazol
136
O que podemos encontrar no exame vaginal na infecção por Trichomonas vaginalis?
Inflamação vaginal e do cérvix, petéquias cervicais
137
Como é o corrimento vaginal da infecção por Trichomonas vaginalis?
Malcheiroso, bolhoso, esverdeado
138
O que vemos no microscópio no corrimento da infecção por Trichomonas vaginalis?
Protozoários móveis
139
O que se percebe no exame com KOH do corrimento vaginal na infecção por Trichomonas vaginalis?
Possivelmente cheiro de peixe
140
Qual o pH vaginal na infecção por Trichomonas vaginalis?
> 4.5
141
Qual o tratamento da infecção vaginal por Trichomonas vaginalis?
Metronidazol (tratar parceiro também)
142
O que podemos encontrar no exame vaginal na infecção por Candida albicans?
Inflamação vaginal
143
Como é o corrimento vaginal da infecção por Candida albicans?
Corrimento espesso, esbranquiçado, queijo cottage
144
O que vemos no microscópio no corrimento da infecção por Candida albicans?
Normal
145
O que se percebe no exame com KOH do corrimento vaginal na infecção por Candida albicans?
Pseudohifas
146
Qual o pH vaginal na infecção por Candida albicans?
3.5-4.5 (normal)
147
Qual o tratamento da infecção vaginal por Candida albicans?
Clotrimazol tópico, Miconazol, ou Nistatina ou Fluconazol oral
148
O que é a síndrome do choque tóxico de origem vaginal?
Reação sistêmica grave à exotoxina do S aureus associada com o uso prolongado de tampão, uso prolongado de método contraceptivo intravaginal, pós-parto ou infecção pós-aborto
149
Qual o H/P da síndrome do choque tóxico?
Vômito, diarreia, dor de garganta, cefaleia; febre, rash macular generalizado; em casos graves o paciente pode apresentar hipotensão, choque, dificuldade respiratória e descamação de palmas e solas
150
Qual o tratamento da síndrome do choque tóxico de origem vaginal?
Remover quaisquer objetos intravaginais, tratamento de suporte para hipotensão, Clindamicina ou Oxacilina; em casos resistentes pode-se usar Vancomicina
151
O que é cervicite?
Infecção do epitélio colunar do cérvice
152
Quais as 2 principais bactérias associadas com cervicite?
Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis
153
Qual o H/P da cervicite?
Dispareunia, sangramento pós-coito e corrimento vaginal purulento Se comprometer uretra pode ter corrimento uretral purulento e disúria
154
O que podemos encontrar em exames laboratoriais na cervicite?
Coloração de Gram mostrando diplococos Gram negativos (Neisseria gonorrhoeae) Cultura de Thayer-Martin positiva para N gonorrhoeae PCR pode detectar ambos
155
Qual o tratamento para cervicite?
Ceftriaxona (para N gonorrhoeae) + Doxiciclina ou Azitromicina (para Chlamydia) Sempre tratar os 2!
156
Se encontrarmos uma paciente com clínica de cervicite mas com Gram e culturas negativas, o que pensar?
Infecção por Chlamydia trachomatis
157
Qual a STI mais frequente já que pode ser assintomática?
Chlamydia trachomatis, especialmente em homens
158
Quais as complicações de cervicite?
DIP e artrite
159
O que é a doença inflamatória pélvica (DIP)?
Infecção progressiva de N gonorrhoeae ou Chlamydia que resulta no envolvimento de ovários, útero, trompas de falópio ou cavidade peritoneal
160
Quais são bactérias menos frequentes, mas importantes, na DIP?
Bacteroides, E coli e Streptococcus
161
Quais os fatores de risco para DIP?
Parceiros sexuais múltiplos, relação sexual desprotegida, DIP prévia, duchas, idade jovem na primeira relação sexual
162
Qual o H/P da DIP?
Dor em andar inferior do abdome dias antes de começar a menstruação, náusea, vômitos e disúria; corrimento vaginal purulento, tensão abdominal, febre, tensão na movimentação do cérvice, tensão anexial, defesa de abdome
163
Qual o tratamento da DIP?
Antibioticoterapia empírica até que se descubra o agente causador; tratar internado se houver febre ou idade jovem; tratar parceiros sexuais
164
Quais as complicações da DIP?
Infertilidade por conta de adesões, dor pélvica crônica, abcesso tubo-ovariano, aumento do risco de gravidez ectópica
165
Quando suspeitar de abcesso tubo-ovariano em paciente com DIP?
Quando houver sinais de sepse ou peritonite
166
O que é a sífilis?
Doença causada pela bactéria espiroqueta Treponema pallidum
167
Quais os estágios da sífilis?
Primária, secundária, latente e terciária
168
Quais as características da sífilis primária?
Começa de 1 a 13 semanas após a exposição Caracterizada por cancro solitário (indolor) que se forma perto da área de contato e se cura espontaneamente dentro de 9 semanas
169
Quais as características da sífilis secundária?
Começa assim que o cancro se cura e pode durar até 12 semanas Cefaleia, mal estar; rash maculopapular em palmas e solas, linfadenopatia e pápulas em áreas úmidas (condyloma lata) Resolve espontaneamente
170
Quais as características da sífilis latente?
Assintomática, pode durar anos
171
Quais as características da sífilis terciária?
1/3 dos paciente não tratados atinge essa fase após 1 a 30 anos Há a formação de lesões granulomatosas (gomas) na pele, ossos e fígado Perda de discriminação de 2 pontos e propriocepção secundária a degeneração colunar (tabes dorsalis), pupilas de Argyll-Robertson
172
Quais os exames laboratoriais para o diagnóstico de sífilis?
VDRL e RPR são testes de screening FTA-ABS é o confirmatório Para o diagnóstico de sífilis terciária é analisado o líquido cefaloraquidiano
173
Qual o tratamento para sífilis?
Penicilina
174
O que é o HPV?
Grupo de vírus que estão associados com o aparecimento de verrugas e câncer cervical
175
Quais os tipos de HPV mais associados com o aparecimento de verrugas?
6 e 11
176
Quais os tipos de HPV mais associados com o câncer cervical?
16 e 18; em menor parte 31 e 33
177
Como é a investigação laboratorial do HPV?
Pap smear anormal conduz à testagem para HPV e colposcopia para procurar lesões As lesões são biopsiadas para análise de DNA do HPV
178
A vacina contra HPV atinge quais os tipos?
6, 11, 16 e 18
179
O que é o cancroide?
Doença altamente contagiosa causada pelo Haemophilus ducreyi
180
Quais os grupos de risco para infecção por cancroide?
Habitar regiões tropicais ou subtropicais ou ser imunocomprometido
181
Qual o H/P do cancroide?
Dentro de 2 semanas da infecção formam-se pequenas pápulas na área de contato que evoluem para uma úlcera dolorosa de fundo acinzentado e odor desagradável; pode surgir linfadenopatia inguinal que causa inchaço inguinal
182
O que podemos ver na coloração de Gram de uma amostra de úlcera no cancroide?
Gram negative rods
183
Qual o tratamento para o cancroide?
Ceftriaxona, Eritromicina ou Azitromicina
184
O que é o linfogranuloma venéreo?
Doença causada pelos sorotipos L-1, L-2 e L3 da Chlamydia trachomatis (diferente dos causadores da cervicite)
185
Qual o H/P do linfogranuloma venéreo?
Dentro de 2 semanas do contato, o paciente apresenta mal-estar, cefaleia, febre e a formação de uma pápula na região de contato que se torna uma úlcera indolor auto-limitada Após 1 mês, há o aparecimento de bubos inguinais, que podem ulcerar, podem comprometer o retorno linfático, podem formar fístulas e/ou abcessos
186
Qual o tratamento para linfogranuloma venéreo?
Tetraciclina, Eritromicina ou Doxiciclina
187
O que é o granuloma inguinal?
Doença causada pela Klebsiella granulomatis
188
Qual o H/P do granuloma inguinal?
Pápula na genitália externa que se forma semanas após o contato e que evolui como úlcera indolor com base avermelhada e bordos irregulares Pode ocorrer linfadenopatia inguinal leve
189
O que podemos ver na coloração de Giemsa no granuloma inguinal?
Corpos de Donovan (bactérias vermelhas encapsuladas intracelulares)
190
Qual o tratamento do granuloma inguinal?
Doxiciclina ou TMP-SMX por 3 semanas
191
O que são fibroides uterinos (leiomioma)?
Massas uterinas benignas compostas de músculo liso que geralmente regridem após a menopausa
192
Quais os fatores de risco para leiomioma?
Nuliparidade, afro-americanos, dieta rica em carnes, consumo de álcool e histórico familiar
193
Qual o H/P do leiomioma?
Geralmente assintomático; possível menorragia, pressão pélvica ou dor, aumento da frequência urinária ou infertilidade;
194
Qual o tratamento do leiomioma?
Monitoramento se assintomático As opções são agonistas de GnRH (diminuem tamanho, mas são tempo-limitados), miomectomia (mantém fertilidade) e histerectomia
195
O que é o câncer de endométrio?
Adenocarcinoma do tecido uterino associado com a exposição à altos níveis de estrógeno
196
Quais os fatores de risco para câncer de endométrio?
Estrógeno exógeno, SOP, obesidade, nuliparidade, DM, hipertensão, história familiar, idade avançada (pós-menopausa), dieta rica em gordueas, câncer de cólon (HNPCC)
197
Quais exames são úteis no câncer de endométrio?
Biópsia (glândulas hiperplásicas anormais invadindo a vasculatura); CA-125 aumentado é útil para acompanhar resposta ao tratamento
198
Em uma mulher pós-menopausa com sangramento vaginal, o que devemos excluir e o que é mais comum?
Devemos excluir câncer de endométrio | 80% dos casos é atrofia vaginal
199
Qual o tratamento para câncer de endométrio?
Histerectomia total com salpingo-ooforectomia bilateral e amostragem linfonodal Se está espalhado além do endométrio, adicionar radioterapia adjuvante Se está espalhado além do útero, substituir a radioterapia por quimioterapia Hormonoterapia para casos não operáveis
200
Quais as complicações do câncer de endométrio?
Extensão local para trompas de falópio, ovários e cérvice | Metástases para peritôneo, linfonodos aórticos e pélvicos, pulmões e vagina
201
Como é o rastreamento do câncer cervical?
Pap smear a partir dos 21 anos até os 65 anos; entre 21-29 a cada 3 anos e a partir dos 30 anos fazer testagem de HPV a cada 5 anos também
202
Quais os tipos mais comuns de câncer cervical?
80% escamoso 15% adenocarcinoma 5% misto
203
Quais os fatores de risco para câncer cervical?
Idade jovem na primeira relação sexual, tabagismo, HPV (tipos 16, 18, 31 e 33), parceiros sexuais múltiplos, parceiros de alto risco e histórico de STIs
204
O que é a displasia cervical?
Lesões escamosas pré-cancerosas do cérvice que progridem para câncer invasivo
205
Como são classificadas as displasias cervicais?
Classificação de Bethesda
206
Quais as características de ASCUS (atypical squamous cells of undetermined significance)?
Anormalidades celulares não explicadas por alterações reativas; não sugestivo de lesões intraepiteliais
207
O que fazer frente a um ASCUS (atypical squamous cells of undetermined significance)?
Screening de HPV; repetir Pap smear em 6 e 12 meses; repetir testagem para HPV em 12 meses
208
Quais as características de um ASC-H (atypical squamous cells, cannot exclude HSIL)?
Anormalidades celulares não explicadas por alterações reativas; HSIL não pode ser descartado
209
O que fazer frente a um ASC-H (atypical squamous cells, cannot exclude HSIL)?
Screening de HPV; biópsia endocervical; repetir Pap smear em 6 e 12 meses; repetir testagem para HPV em 12 meses
210
O que é um LSIL (low-grade squamous intraepithelial lesion - CIN 1)?
Displasia celular leve
211
O que fazer frente a um LSIL (low-grade squamous intraepithelial lesion - CIN 1)?
Repetir Pap smear em 6 e 12 meses; repetir testagem de HPV em 12 meses; excisão por eletrocautério ou conização ou ablação com laser podem ser realizados
212
O que é um HSIL (high-grade squamous intraepithelial lesion - CIN 2 ou 3)?
Diplasia celular moderada ou grave incluindo carcinoma em situ
213
O que fazer frente a um HSIL (high-grade squamous intraepithelial lesion - CIN 2 ou 3)?
Excisão por eletrocautério ou conização ou ablação por laser; repetir citologia em 6 meses
214
Qual o tratamento para o carcinoma invasivo do cérvice?
Lesões com invasão microscópica podem ser tratadas com TAH ou conização se a paciente quiser se manter fértil Se margens cirúrgicas estreitas, associar quimioterapia Se invasão visível, mas que não se extende à parede pélvica ou vagina, fazer histerectomia total com linfadenectomia ou radioterapia mais cisplatina Se além disso, apenas quimio e radio
215
Quais os tipos mais comuns de câncer de ovário?
65% epitelial | 25% de células germinativas
216
Quais os fatores de risco para câncer de ovário?
História familiar, infertilidade, nuliparidade, mutações BRCA1 ou 2
217
Qual exame laboratorial podemos usar como indicativo de câncer de ovário em mulheres pós-menopausa?
CA-125 (apenas em tumores epiteliais)
218
Quais são características malignas que indicam câncer de ovário no USG?
Irregularidade, nodularidade, múltiplos septos e extensão pélvica
219
Quais são características benignas que reduzem a chance de câncer de ovário no USG?
Massa cística, bordas determinadas, poucos septos
220
Qual o tratamento do câncer de ovário tipo epitelial?
TAH/BSO, amostragem da parede pélvica e apendicectomia; quimioterapia adjuvante
221
Qual o tratamento do câncer de ovário tipo células germinativas?
Salpingo-ooforectomia unilateral em casos limitados e em bloco se avançada; quimioterapia após
222
O que é um abcesso mamário?
Infecção local do tecido mamário causado por S aureus ou Streptococcus ou bactérias anaeróbias
223
Com o quê o abcesso mamário costuma estar associado?
Amamentação; tabagismo aumenta o risco
224
Qual o H/P do abcesso mamário?
Massa dolorosa na mama; febre, massa palpável, tensão, pode haver drenagem purulenta pelo mamilo ou pela massa
225
Quais as complicações do abcesso mamário?
Formação de fístula com abcessos recorrentes; alta taxa de recorrência
226
Qual a origem do cisto folicular ovariano?
Folículo ovariano
227
Quais as características do cisto folicular ovariano?
Composto por células da granulosa, cístico (~3cm de diâmetro), ocorre nas primeiras 2 semanas do ciclo e regride
228
Qual o H/P do cisto folicular ovariano?
Dor abdominal e sensação de cheio; massa tensa palpável no exame bimanual Pode apresentar sinais de peritonismo se torsão ou ruptura
229
Qual o tratamento do cisto folicular ovariano?
Observação
230
Qual a origem do cisto de corpo lúteo?
Corpo lúteo
231
Quais as características do cisto de corpo lúteo?
Composto por células da teca, corpo lúteo cístico ou hemorrágico; geralmente maior e mais firme que o cisto folicular, mais comum adiante no ciclo
232
Qual o H/P do cisto de corpo lúteo?
Dor abdominal; massa tensa palpável na palpação bimanual | Maior risco de rotura ou torsão que o cisto folicular
233
Qual o tratamento do cisto de corpo lúteo?
Observação
234
Qual a origem do cistadenoma mucinoso ou seroso de ovário?
Tecido epitelial
235
Quais as características do cistadenoma mucinoso ou seroso de ovário?
Lembra histologia endometrial ou tubária; cístico com conteúdo seroso ou mucinoso; pode formar calcificações (psamomma bodies); pode ficar muito grande
236
Qual o H/P do cistadenoma mucinoso ou seroso de ovário?
Geralmente assintomático até chegar em grande tamanho e se torne palpável
237
Qual o tratamento do cistadenoma mucinoso ou seroso de ovário?
Salpingo-ooforectomia unilateral; TAH/BSO se pós-menopausa
238
Qual a origem do endometrioma?
Endométrio
239
Quais as características do endometrioma ovariano?
Espalhamento de endometriose envolvendo ovários
240
Qual a origem do teratoma cístico benigno do ovário?
Células germinativas
241
Quais as características do teratoma cístico benigno do ovário?
Tecidos dérmicos, incluindo cabelo, dentes e glândulas sebáceas
242
Qual o tratamento do teratoma cístico benigno do ovário?
Cistectomia se benigno; 1-2% podem malignizar
243
Qual a origem do tumor estromal de ovário?
Células da granulosa, teca ou Sertoli Leydig
244
Quais as características do tumor estromal de ovário?
Secreta hormônios de acordo com a origem celular; potencial maligno
245
Qual o tratamento do tumor estromal de ovário?
Salpingo-ooforectomia unilateral; TAH/BSO se pós-menopausa
246
O que são alterações fibrocísticas da mama?
Aumento do número de cistos benignos e tecido fibrótico encontrado em mulheres em idade fértil que variam de tamanho durante o ciclo menstrual
247
Qual o H/P das alterações fibrocísticas da mama?
Pequenas massas múltiplas bilateralmente nas mamas; pode apresentar dor pré-menstrual nas mamas; o tamanho das massas varia durante o ciclo
248
O que podemos ver na biópsia de alterações fibrocísticas da mama?
Hiperplasia epitelial
249
Quais são as lesões de características suspeitas no mamografia?
Lesões hiperdensas ou calcificações
250
O que é o fibroadenoma?
Tumor benigno mais comum da mama, é um processo proliferativo de um único ducto
251
Qual o grupo mais afetado pelo fibroadenoma?
Mulheres com menos de 30 anos de idade
252
O que é o papiloma intraductal?
Lesões benignas do tecido ductal que apresentam potencial maligno
253
Qual o H/P do papiloma intraductal?
Discharge sanguinolentou ou não à estimulação do mamilo, dor mamária; geralmente há massa palpável atrás da aréola
254
Qual o tratamento do papiloma intraductal?
Excisão cirúrgica
255
Quais as origens do câncer de mama?
Ductal - 80%, mais agressivo | Lobular - 20%, menos agressivo
256
Quais os fatores de risco para câncer de mama?
História familiar (parente de primeiro grau), mutações BRCA 1 ou 2, câncer de ovário, câncer endometrial, exposição aumentada à estrógenos, menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade, primeira gestação após 35 anos, idade avançada, obesidade, uso de álcool, DES, exposição à radiação
257
Qual o local da mama mais comum para o câncer de mama?
Quadrante lateral superior
258
Qual a porcentagem de câncer de mama que não é detectado na mamografia?
20%
259
Quais as características do carcinoma ductal in situ?
Células malignas nos ductos sem invasão estromal; possíveis calcificações; unifocal
260
Qual o H/P do carcinoma ductal in situ?
Geralmente assintomático; pode apresentar discharge mamilar ou nódulo palpável
261
Quais as características do carcinoma lobular in situ?
Células malignas nos lóbulos sem invasão estromal; sem calcificações; pode ser multifocal
262
Qual o H/P do carcinoma lobular in situ?
Assintomático
263
Qual o tratamento do DCIS?
Noduloctomia e pode ser feita radiação; mastectomia em pessoas de alto risco
264
Qual o tratamento do LCIS?
Observação e Tamoxifeno ou Raloxifeno
265
Quais as características do carcinoma ductal invasivo?
Células malignas nos ductos com invasão estromal e microcalcificações; resposta fibrótica ao redor; forma mais comum de doença invasiva (80%)
266
Qual o H/P do carcinoma ductal invasivo?
Massa palpável e firme, alterações na pele, retração mamilar, peau d'orange, discharge mamilar
267
Quais as características do carcinoma lobular invasivo?
Células malignas nos lóbulos mamários com menor resposta fibrótica; mais frequentemente bilateral ou multifocal; mais associação com TRH
268
Qual o H/P do carcinoma lobular invasivo?
Massa palpável e firme, alterações na pele, retração mamilar, peau d'orange, discharge mamilar; mais sutil que o carcinoma ductal invasivo
269
Qual o tratamento para o carcinoma invasivo da mama?
Nodulectomia para câncer focal inicial; Mastectomia nos outros casos; se maior que 5cm fazer radioterapia; sempre fazer biópsia do linfonodo sentinela; quimioterapia ou hormonoterapia sempre que tumor >1cm
270
O que é a doença de Paget da mama?
Adenocarcinoma maligno que infiltra o epitélio do mamilo e aréola; indica a existência de carcinoma (geralmente ductal) no parênquima mais profundo
271
Qual o H/P da doença de Paget da mama?
Lesão escamosa, eczematosa ou ulcerada no mamilo ou aréola; pode ser precedido de dor, queimação e coceira
272
Quais as características do carcinoma inflamatório da mama?
Subtipo de carcinoma ductal caracterizado por rápida progressão e comportamento angioinvasivo; prognóstico sombrio
273
Qual o H/P do carcinoma inflamatório da mama?
Dor mamária, tensão, eritema, calor, peau d'orange e linfadenopatia
274
Quais as características do carcinoma medular da mama?
Massa bem delimitada; crescimento lento; mais comum em mulheres idosas; melhor prognóstico
275
Quais as características do carcinoma muconoso da mama?
Massa bem delimitada; crescimento lento; mais comum em mulheres idosas; melhor prognóstico
276
Quais as características do carcinoma tubular?
Malignidade de estruturas tubulares que invadem estroma; crescimento lento; geralmente afeta mulheres no fim dos 40 anos; prognóstico excelente