Gynecologic and breast disorders Flashcards

1
Q

Qual a idade média da ocorrência na menarca nos EUA?

A

13 anos

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2
Q

A menarca nos EUA tende a ocorrer mais cedo entre negros ou brancos?

A

Negros

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3
Q

Qual as características hormonais de uma mulher da vida fetal até 4 anos de idade?

A

Durante a vida intrauterina há altos níveis de FSH e LH que atingem o pico com 20 semanas e começam a se reduzir até o nascimento, voltando a subir até os 6 meses de idade e depois se reduzindo novamente até os 4 anos de idade

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4
Q

Em que momento da vida da mulher todos os seus oócitos estão formados e parcialmente maturados?

A

20 semanas de gestação

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5
Q

Quais as características hormonais de uma mulher dos 4 aos 8 anos de idade?

A

Baixo FSH, LH e andrógenos causados pela supressão do GnRH

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6
Q

Quais as características sexuais de uma mulher dos 4 aos 8 anos de idade?

A

Tanner estágio 1; qualquer desenvolvimento sexual é considerado precoce

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7
Q

Quais as características hormonais de uma mulher dos 8 aos 11 anos de idade?

A

LH, FSH e andrógenos começam a se elevar

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8
Q

Quais as características sexuais de uma mulher dos 8 aos 11 anos de idade?

A

Início das mudanças puberais, incluindo início do desenvolvimento mamário e crescimento de pelo axilares e púbicos

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9
Q

Quais as características hormonais de uma mulher dos 11 aos 17 anos de idade?

A

Aumento maior do LH, FSH e andrógenos aos níveis basais maduros; hormônios passam a ser secretados de maneira pulsátil causada pelo aumento da secreção de GnRH gerado pelo sono

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10
Q

Quais as características sexuais de uma mulher dos 11 aos 17 anos?

A

Puberdade; progressão através dos estágios de Tanner; desenvolvimento de características sexuais secundárias e estirão do crescimento; menarca

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11
Q

Quais as características hormonais de uma mulher dos 17 aos 50 anos de idade?

A

LH e FSH seguem o ciclo menstrual; aumento gradual de FSH e LH por conta do aumento gradual da insensibilidade ovariana

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12
Q

Quais as características sexuais de uma mulher dos 17 aos 50 anos de idade?

A

Ciclos menstruais e características sexuais maduras

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13
Q

Quais as características hormonais de uma mulher a partir dos 50 anos de idade?

A

Aumento do LH e FSH além do limite da normalidade por conta de falência ovariana

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14
Q

Quais as características sexuais de uma mulher a partir dos 50 anos de idade?

A

Perimenopausa: ciclos menstruais inconsistentes; Menopausa: cessação do ciclos menstruais

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15
Q

Qual a sequência normal do desenvolvimento puberal feminino?

A

Adrenarca (produção de andrógenos pelas adrenais), gonadarca (ativação das gônadas pelo LH e FSH), telarca (aparecimento do tecido mamário), pubarca (aparecimento de pelos pubianos e axilares), estirão do crescimento e menarca

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16
Q

Quais as características das mamas no estágio 1 de Tanner?

A

Pré-puberal; apenas o mamilo (papila) elevado

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17
Q

Quais as características dos pelos pubianos no estágio 1 de Tanner?

A

Pré-puberal; sem crescimento de pelo

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18
Q

Quais as características das mamas no estágio 2 de Tanner?

A

Presença de broto mamário, aumento da aoréola

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19
Q

Quais as características dos pelos pubianos no estágio 2 de Tanner?

A

Pequeno crescimento de pelos finos

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20
Q

Quais as características das mamas no estágio 3 de Tanner?

A

Progressão do desenvolvimento das mamas e da aoréola

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21
Q

Quais as características dos pelos pubianos no estágio 3 de Tanner?

A

Progressão do crescimento de pelos

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22
Q

Quais as características das mamas no estágio 4 de Tanner?

A

Aoréola e mamilo formam crescimento secundário além da linha da mama

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23
Q

Quais as características dos pelos pubianos no estágio 4 de Tanner?

A

Pelos se tornam mais grossos e se espalham por boa parte da região púbica

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24
Q

Quais as características das mamas no estágio 5 de Tanner?

A

Mama madura: aoréola retorna ao nível da mama e mamilo segure protruso

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25
Q

Quais as características dos pelos pubianos no estágio 5 de Tanner?

A

Pelos se extendem até a raiz da coxa

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26
Q

O que é puberdade precoce em homens?

A

Desenvolvimento de características puberais antes dos 9 anos de idade

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27
Q

Qual a principal causa de puberdade precoce em homens?

A

Hiperplasia adrenal

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28
Q

O que é puberdade precoce em mulheres?

A

Desenvolvimento de características puberais antes dos 8 anos de idade

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29
Q

Quais as principais causas de puberdade precoce em mulheres?

A

Ativação precoce do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal (puberdade precoce central) e secreção autônoma excessiva de esteroides sexuais (puberdade pseudoprecoce)

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30
Q

Quais os tipo de puberdade precoce?

A

Isosexual e heterosexual

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31
Q

O que é puberdade precoce isosexual?

A

O desenvolvimento sexual prematuro é compatível com o gênero

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32
Q

O que é puberdade precoce heterosexual?

A

Virilização de meninas ou feminização de meninos

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33
Q

Qual a subclassificação da puberdade precoce isosexual?

A

Completa (todos as característica sexuais se desenvolvem prematuramente) ou incompleta (apenas uma característica)

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34
Q

Quais as principais causas de puberdade precoce heterosexual em meninas?

A

Hiperplasia adrenal congênita, exposição à andrógenos exógenos e neoplasia secretora de andrógenos

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35
Q

LH e FSH aumentados com incremento após administração de GnRH sugere puberdade precoce de origem __________

A

Central

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36
Q

LH e FSH baixos sem incremento com administração de GnRH sugere puberdade precoce de origem ___________

A

Periférica (pseudoprecoce)

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37
Q

Estrógeno aumentado na presença de LH e FSH baixos sugere puberdade precoce secudnária à ___________ ou _____________

A

Tumor produtor de hormônios ou consumo de estrógenos exógenos

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38
Q

TSH alto e T4 e T3 baixos sugere puberdade precoce secundária à ___________

A

Hipotireoidismo crônico

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39
Q

Qual o tratamento da puberdade precoce central?

A

Análogos de GnRH

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40
Q

Qual o tratamento da puberdade precoce secundária à tumor produtor de hormônios?

A

Localizar e remover o tumor

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41
Q

Qual a principal complicação da puberdade precoce?

A

Baixa estatura (os ossos se fundem precocemente por conta do estrógeno)

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42
Q

Quais os efeitos do LH?

A

Pico no meio do ciclo induz ovulação
Regula a conversão de colesterol para pregnenolona nas células da teca no ovário (passo inicial da síntese de estrógenos)

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43
Q

Quais os efeitos do FSH?

A

Estimula o desenvolvimento do folículo ovariano

Regula a atividade das células da granulosa no ovário para controlar a síntese de estrógenos

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44
Q

Quais os efeitos dos estrógenos?

A

Estimulam a proliferação do endométrio
Auxiliam no crescimento do folículo ovariano
Induzem o pico de LH
Em altos níveis, inibem FSH
Principal hormônio do desenvolvimento sexual

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45
Q

Quais os efeitos da progesterona?

A
Estimula o desenvolvimento da parte glandular do endométrio
Inibe a contração uterina
Aumenta a espessura do muco cervical
Aumento a temperatura basal corporal
Inibe LH e FSH; mantem a gravidez
Sua queda causa a menstruação
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46
Q

Quais os efeitos do hCG?

A

Atua como LH após a implantação do óvulo fertilizado

Mantem a viabilidade do corpo lúteo e a secreção de progesterona

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47
Q

Quando começa o ciclo menstrual?

A

No primeiro dia de menstruação

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48
Q

O que ocorre na fase folicular do ciclo menstrual?

A

FSH estimula o crescimento do folículo ovariano, que secreta estradiol; o estradiol induz a proliferação endometrial e incrementa os níveis de FSH e LH através de feedback positivo

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49
Q

O que ocorre na fase lútea do ciclo menstrual?

A

Há um pico de LH que induz a ovulação; o folículo residual (corpo lúteo) secreta estradiol e progesterona para manter o endométrio e estimular o desenvolvimento glandular; os níveis altos de progesterona inibem FSH e LH

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50
Q

O que acontece se não houver fertilização durante o ciclo menstrual?

A

Há a degradação do corpo lúteo e queda dos níveis de estradiol e progesterona, desinibindo FSH e LH e ocorrendo a menstruação

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51
Q

O que acontece se houver fertilização durante o ciclo menstrual?

A

O tecido endometrial passa a produzir hCG após a implantação para manter o corpo lúteo produzindo progesterona; após 8-12 semanas a placenta assume a produção de progesterona

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52
Q

Quanto tempo de amenorreia é necessário para o diagnóstico de menopausa?

A

1 ano

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53
Q

O que é a menopausa?

A

Fim permanente da menstruação por conta de falência ovariana

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54
Q

O que é considerada menopausa precoce?

A

Antes de 40 anos de idade

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55
Q

Qual o H/P da menopausa?

A

Fogachos (secundários à disfunção da termoregulação), mastalgia, suores, irregularidade menstrual com eventual amenorreia, fadiga…

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56
Q

Qual a principal contraindicação dos estrogênios tópicos?

A

Histórico de câncer de mama

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57
Q

O que vemos nos exames laboratoriais de uma paciente em menopausa?

A

FSH e LH altos e estradiol baixo

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58
Q

Qual o “tratamento” da menopausa?

A

No caso de sintomas vaginais: lubrificantes e, se necessário, estrogênios tópicos
Osteoporose: cálcio, vitamina D, bisfosfonatos e atividade física

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59
Q

Quais as principais complicações da menopausa?

A

Osteoporose, DAC e demência

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60
Q

O que são os anticoncepcionais orais combinados?

A

Pílulas de estrógeno+progesterona que inibem o desenvolvimento folicular e ovulação, alteram a qualidade do endométrio e aumentam a espessura do muco cervical evitando a fertilização e implantação

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61
Q

Qual a eficácia dos anticoncepcionais orais combinados?

A

Ideal: 99%
Usual: 92%

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62
Q

Quais os efeitos colaterais dos anticoncepcionais orais combinados?

A

Náusea, cefaleia, sensação de estufamento, alterações de humor
Aumenta o risco de TVP

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63
Q

Para quais pacientes está contraindicado o uso de anticoncepcionais orais combinados?

A

Fumantes ou mulheres com histórico de TVP, câner associado à estrogênios, doença hepática ou hipertrigliceridemia

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64
Q

O que é a pílula de progestágeno isolado?

A

Pílulas de apenas progestágeno que alteram a qualidade do endométrio e aumentam a espessura do muco cervical, evitando a fertilização e implantação

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65
Q

Qual a eficácia da pílula de progestágeno isolado?

A

Ideal: 98%
Usual: 88-91%

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66
Q

Quais os efeitos colaterais da pílula de progestágeno isolado?

A

Aumento de sangramentos de escape

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67
Q

O que é o acetato de medroxiprogesterona?

A

Análogo de progestagênio injetado a cada 3 meses que inibe a ovulação e o desenvolvimento do endométrio

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68
Q

Qual a eficácia do acetato de medroxiprogesterona?

A

Ideal: 99%
Usual: 97%

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69
Q

Quais os efeitos colaterais do acetato de medroxiprogesterona?

A

Nausea, cefaleia, ganho de peso, osteoporose

Sangramentos irregulares

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70
Q

O que é o implante de progestágeno?

A

Implante subcutâneo que libera lentamente o progestágeno ao longo de 3 anos

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71
Q

Qual a eficácia do implante de progestágeno?

A

Ideal: 100%
Usual: 100%

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72
Q

Quais os efeitos colaterais do implante de progestágeno?

A

Sangramento irregular e mastalgia

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73
Q

O que é o anticoncepcional adesivo transdérmico?

A

Adesivo de liberação de estradiol e progesterona que deve ser trocado semanalmente

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74
Q

Qual a eficácia do anticoncepcional adesivo transdérmico?

A

Ideal: 99%
Usual: 99%

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75
Q

Quais os efeitos colaterais do anticoncepcional adesivo transdérmico?

A

Náusea, cefaleia, ganho de peso
Aumento do risco de TVP
Sangramento irregular, mastalgia
Menos efetivo em obesas pelo tecido adiposo

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76
Q

O que é o anel vaginal?

A

Anel inserido na vagina que liberado etinilestradiol ao longo de 3 semanas, trocado mensalmente

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77
Q

Qual a eficácia do anel vaginal?

A

Ideal: 99%
Usual: 92%

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78
Q

Quais os efeitos colaterais do anel vaginal?

A

Sangramento após retirada, desconforto, cefaleia

Aumenta o risco de TVP

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79
Q

O que é a contracepção de emergência?

A

Regime de estradiol e progesterona ou outro método tomados/utilizados após relação sexual desprotegida ou com falha de método para evitar a ovulação e/ou fertilização

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80
Q

Quais as opções de contracepção de emergência?

A

Levornogestrel (72h) e DIU de cobre (4-5 dias)

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81
Q

Qual a eficácia global da contracepção de emergência?

A

Ideal: > 90%
Usual: > 90%

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82
Q

Qual a eficácia da camisinha?

A

Ideal: 98%
Usual: 85%

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83
Q

Qual a eficácia do diafragma (contraceptivo)?

A

Ideal: 91%
Usual: 80%

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84
Q

Qual a eficácia do espermicida?

A

Ideal: 82%
Usual: 71%

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85
Q

Qual a eficácia do método de tabelinha (rítmico)?

A

Ideal: 95%
Usual: 83%

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86
Q

Qual a eficácia do método de coito interrompido (“withdrawal method”)?

A

Ideal: 96%
Usual: 73%

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87
Q

Qual a eficácia da lactação como método contraceptivo?

A

Ideal: 98%
Usual: 95%

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88
Q

Quais os quesitos necessários para uso da lactação como método contraceptivo?

A

Amamentação ativa, limite de 6 meses após o parto e amenorreia

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89
Q

Qual a eficácia do DIU de cobre?

A

Ideal: 99%
Usual: 99%

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90
Q

Quais os efeitos colaterais do DIU de cobre?

A

Pequeno risco de aborto espontâneo e perfuração uterina

Menorragia

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91
Q

Qual a durabilidade do DIU de cobre?

A

10 anos

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92
Q

Qual a durabilidade do DIU liberador de progesterona?

A

5 anos

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93
Q

Qual a eficácia do DIU liberador de progesterona?

A

Ideal: 99%
Usual: 99%

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94
Q

Quais os efeitos colaterais do DIU liberador de progesterona?

A

Pequeno risco de aborto espontâneo e perfuração uterina

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95
Q

Quais os efeitos colaterais da laqueadura de trompas?

A

Dificuldade de reversão

Aumento do risco de gravidez ectópica se revertida ou falha

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96
Q

Qual a eficácia da laqueadura de trompas?

A

Virtualmente 100%

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97
Q

O que fazer sempre que estiver diante de amenorreia?

A

Teste de hCG para descartar gravidez

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98
Q

O que é amenorreia primária?

A

Paciente que nunca menstruou apesar de apresentar todas as características sexuais secundárias a partir dos 16 anos
Paciente que não apresentou menstruação e nem características sexuais secundárias a partir dos 13 anos

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99
Q

O que é amenorreia secundária?

A

Ausência de menstruação por pelo menos 6 meses em uma paciente que já menstruou no passado

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100
Q

No caso da amenorreia primária em uma paciente com características sexuais secundárias presentes, o que fazer?

A

Realizar exames, USG e análise genética para procurar anormalidades anatômicas e cariótipo

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101
Q

No caso da amenorreia primária em uma paciente com características sexuais secundárias ausentes, o que fazer?

A

Solicitar FSH e LH

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102
Q

No caso da amenorreia primária em uma paciente com características sexuais secundárias ausentes e FSH e LH altos, o que pensar?

A

Agenesia gonadal, disgenesia gonadal ou falência ovariana

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103
Q

No caso da amenorreia primária em uma paciente com características sexuais secundárias ausentes e FSH e LH baixos, o que fazer?

A

Pensar que pode ser prolactinoma ou disfunção hipotalâmica-hipofisária, para diferenciar os dois, solicitar prolactina (alto no prolactinoma)

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104
Q

No caso de amenorreia secundária, o que fazer?

A

Solicitar função tireoidiana, que se alterada indica disfunção tireoidiana como causa

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105
Q

No caso de amenorreia secundária com função tireoidiana normal, o que fazer?

A

Solicitar prolactina, que se elevada indica prolactinoma

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106
Q

No caso de amenorreia secundária com função tireoidiana e prolactina normais, o que pensar e/ou fazer?

A

Prova com progestágeno:

  • Se positivo e a paciente apresentar hirsutismo pensar em SOP, tumores adrenais /ovarianos ou síndrome de Cushing
  • Se positivo e a paciente não apresentar hirsutismo, pensar em anorexia nervosa, exercícios, estresse ou disfunção hipotalamo-hipofisária
  • Se negativo, fazer prova de estrógeno e progesterona
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107
Q

No caso de amenorreia secundária com função tireoidiana e prolactina normais e provas com progesterona e estrógeno negativas, o que pensar?

A

Síndrome de Asherman (aderências intrauterinas)

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108
Q

No caso de amenorreia secundária com função tireoidiana e prolactina normais e prova com progesterona negativa, mas a prova com estrógeno e progesterona positiva, o que fazer/pensar?

A

Solicitar FSH e LH:

  • se altos indicam falência ovariana
  • se baixos indicam disfunção hipotalâmica-hipofisária
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109
Q

O que é a dismenorreia?

A

Dor periódica associada com a menstrução, podendo ser primária (sem patologia pélvica) ou secundária à outro processo (endometriose, DIP, fibroides, cistos ovarianos ou adenomiose)

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110
Q

Quais os fatores de risco para dismenorreia?

A

Menorragia, menarca < 12 anos de idade, IMC < 20, DIP, violência sexual, tabagismo, síndrome pré-menstrual

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111
Q

Qual o H/P da dismenorreia?

A

Dor abdominal em cólica em andar inferior associado com a menstruação, náusea, vômitos, cefaleia, diarreia

112
Q

Qual o tratamento para dismenorreia primária?

A

AINEs e contraceptivos orais

113
Q

O que é a síndrome pré-menstrual?

A

Síndrome vista em mulheres com ovários normais que se caracteriza por sintomas de dor, alterações de humor e sintomas autonômicos

114
Q

O que é a endometriose?

A

Presença de tecido endometrial fora do útero; esse tecido fará o ciclo menstrual da mesma forma

115
Q

Quais os fatores de risco para endometriose?

A

Histórico familiar, infertilidade, nuliparidade e baixo IMC

116
Q

Qual o H/P da endometriose?

A

Dismenorreia, dispareunia, defecação dolorosa, dor pélvica; tensão no útero e anexos; adesões palpáveis no útero e ovário; possível infertilidade

117
Q

Qual o tratamento para endometriose?

A

Contraceptivos orais, progestágenos, Danazol ou agonistas de GnRH melhoram sintomas
Ablação laparoscópica pode remover as lesões

118
Q

Qual a principal causa de infertilidade feminina?

A

Endometriose (50% dos casos)

119
Q

O que é sangramento uterino anormal?

A

Menstruação irregular, excessiva ou com duração aumentada

120
Q

Quais são possíveis causas de sangramento uterino anormal?

A

Fibroides uterino, câncer, disfunção hipotálamo-hipofisária, distúrbios de coagulação, abortamento, gravidez molar, gravidez ectópica

121
Q

O que é a síndrome do ovário policístico?

A

Doença hipotálamo-hipofisária caracterizada por anovulação ou oligoovulação, excesso androgênico e ovários policísticos

122
Q

Qual o H/P da síndrome dos ovários policísticos?

A

Obesidade, hirsutismo, acne, disfunção menstrual, infertilidade, aumento bilateral dos ovários; algumas pacientes podem apresentar resistência à insulina

123
Q

Qual a fisiopatologia da síndrome dos ovários policísticos?

A

Excesso de LH induz produção excessiva de andrógenos pelos ovários, que são convertidos à estrógeno, que estimulam mais ainda a produção de andrógenos ovarianos

124
Q

O que podemos ver nos exames laboratoriais na síndrome dos ovários policísticos?

A

Aumento do LH
LH/FSH > 2
Aumento do DHEA
Aumento da testosterona

125
Q

Qual o tratamento da síndrome dos ovários policísticos?

A

Atividade física e perda de peso; contraceptivos orais; espironolactona se hirsutismo; Clomifeno para induzir ovulação se desejo de gravidez; Metformina se aumento da resistência à insulina

126
Q

Quais as complicações da síndrome de ovários policísticos?

A

Infertilidade; aumento de risco de DM, hipertensão, doença cardíaca isquêmica, torção ovariana e câncer endometrial (este por conta de excesso de estrógeno)

127
Q

O que é vaginite?

A

Infecção vaginal causada pelo crescimento excessivo de bacterias da flora vaginal normal (Gardnerella vaginalis), protozoários (Trichomonas) ou fungos (Candida albicans)

128
Q

Quais os fatores de risco para vaginite?

A

DM, HIV, relação sexual desprotegida, parceiros múltiplos, pouca idade na primeira relação sexual, ducha, DIU e tabagismo

129
Q

Qual o H/P da vaginite?

A

Irritação vaginal ou prurido, corrimento vaginal

130
Q

O que podemos encontrar no exame vaginal na infecção por Gardnerella vaginalis?

A

Inflamação vaginal leve

131
Q

Como é o corrimento vaginal da infecção por Gardnerella vaginalis?

A

Pouco espesso, esbranquiçado e com odor de peixe

132
Q

O que vemos no microscópio no corrimento da infecção por Gardnerella vaginalis?

A

Clue cells (células epiteliais com bactérias aderidas)

133
Q

O que se percebe no exame com KOH do corrimento vaginal na infecção por Gardnerella vaginalis?

A

Odor de peixe (Whiff teste positivo)

134
Q

Qual o pH vaginal na infecção por Gardnerella vaginalis?

A

> 4.5

135
Q

Qual o tratamento da infecção vaginal por Gardnerella vaginalis?

A

Metronidazol

136
Q

O que podemos encontrar no exame vaginal na infecção por Trichomonas vaginalis?

A

Inflamação vaginal e do cérvix, petéquias cervicais

137
Q

Como é o corrimento vaginal da infecção por Trichomonas vaginalis?

A

Malcheiroso, bolhoso, esverdeado

138
Q

O que vemos no microscópio no corrimento da infecção por Trichomonas vaginalis?

A

Protozoários móveis

139
Q

O que se percebe no exame com KOH do corrimento vaginal na infecção por Trichomonas vaginalis?

A

Possivelmente cheiro de peixe

140
Q

Qual o pH vaginal na infecção por Trichomonas vaginalis?

A

> 4.5

141
Q

Qual o tratamento da infecção vaginal por Trichomonas vaginalis?

A

Metronidazol (tratar parceiro também)

142
Q

O que podemos encontrar no exame vaginal na infecção por Candida albicans?

A

Inflamação vaginal

143
Q

Como é o corrimento vaginal da infecção por Candida albicans?

A

Corrimento espesso, esbranquiçado, queijo cottage

144
Q

O que vemos no microscópio no corrimento da infecção por Candida albicans?

A

Normal

145
Q

O que se percebe no exame com KOH do corrimento vaginal na infecção por Candida albicans?

A

Pseudohifas

146
Q

Qual o pH vaginal na infecção por Candida albicans?

A

3.5-4.5 (normal)

147
Q

Qual o tratamento da infecção vaginal por Candida albicans?

A

Clotrimazol tópico, Miconazol, ou Nistatina ou Fluconazol oral

148
Q

O que é a síndrome do choque tóxico de origem vaginal?

A

Reação sistêmica grave à exotoxina do S aureus associada com o uso prolongado de tampão, uso prolongado de método contraceptivo intravaginal, pós-parto ou infecção pós-aborto

149
Q

Qual o H/P da síndrome do choque tóxico?

A

Vômito, diarreia, dor de garganta, cefaleia; febre, rash macular generalizado; em casos graves o paciente pode apresentar hipotensão, choque, dificuldade respiratória e descamação de palmas e solas

150
Q

Qual o tratamento da síndrome do choque tóxico de origem vaginal?

A

Remover quaisquer objetos intravaginais, tratamento de suporte para hipotensão, Clindamicina ou Oxacilina; em casos resistentes pode-se usar Vancomicina

151
Q

O que é cervicite?

A

Infecção do epitélio colunar do cérvice

152
Q

Quais as 2 principais bactérias associadas com cervicite?

A

Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis

153
Q

Qual o H/P da cervicite?

A

Dispareunia, sangramento pós-coito e corrimento vaginal purulento
Se comprometer uretra pode ter corrimento uretral purulento e disúria

154
Q

O que podemos encontrar em exames laboratoriais na cervicite?

A

Coloração de Gram mostrando diplococos Gram negativos (Neisseria gonorrhoeae)
Cultura de Thayer-Martin positiva para N gonorrhoeae
PCR pode detectar ambos

155
Q

Qual o tratamento para cervicite?

A

Ceftriaxona (para N gonorrhoeae) + Doxiciclina ou Azitromicina (para Chlamydia)
Sempre tratar os 2!

156
Q

Se encontrarmos uma paciente com clínica de cervicite mas com Gram e culturas negativas, o que pensar?

A

Infecção por Chlamydia trachomatis

157
Q

Qual a STI mais frequente já que pode ser assintomática?

A

Chlamydia trachomatis, especialmente em homens

158
Q

Quais as complicações de cervicite?

A

DIP e artrite

159
Q

O que é a doença inflamatória pélvica (DIP)?

A

Infecção progressiva de N gonorrhoeae ou Chlamydia que resulta no envolvimento de ovários, útero, trompas de falópio ou cavidade peritoneal

160
Q

Quais são bactérias menos frequentes, mas importantes, na DIP?

A

Bacteroides, E coli e Streptococcus

161
Q

Quais os fatores de risco para DIP?

A

Parceiros sexuais múltiplos, relação sexual desprotegida, DIP prévia, duchas, idade jovem na primeira relação sexual

162
Q

Qual o H/P da DIP?

A

Dor em andar inferior do abdome dias antes de começar a menstruação, náusea, vômitos e disúria; corrimento vaginal purulento, tensão abdominal, febre, tensão na movimentação do cérvice, tensão anexial, defesa de abdome

163
Q

Qual o tratamento da DIP?

A

Antibioticoterapia empírica até que se descubra o agente causador; tratar internado se houver febre ou idade jovem; tratar parceiros sexuais

164
Q

Quais as complicações da DIP?

A

Infertilidade por conta de adesões, dor pélvica crônica, abcesso tubo-ovariano, aumento do risco de gravidez ectópica

165
Q

Quando suspeitar de abcesso tubo-ovariano em paciente com DIP?

A

Quando houver sinais de sepse ou peritonite

166
Q

O que é a sífilis?

A

Doença causada pela bactéria espiroqueta Treponema pallidum

167
Q

Quais os estágios da sífilis?

A

Primária, secundária, latente e terciária

168
Q

Quais as características da sífilis primária?

A

Começa de 1 a 13 semanas após a exposição
Caracterizada por cancro solitário (indolor) que se forma perto da área de contato e se cura espontaneamente dentro de 9 semanas

169
Q

Quais as características da sífilis secundária?

A

Começa assim que o cancro se cura e pode durar até 12 semanas
Cefaleia, mal estar; rash maculopapular em palmas e solas, linfadenopatia e pápulas em áreas úmidas (condyloma lata)
Resolve espontaneamente

170
Q

Quais as características da sífilis latente?

A

Assintomática, pode durar anos

171
Q

Quais as características da sífilis terciária?

A

1/3 dos paciente não tratados atinge essa fase após 1 a 30 anos
Há a formação de lesões granulomatosas (gomas) na pele, ossos e fígado
Perda de discriminação de 2 pontos e propriocepção secundária a degeneração colunar (tabes dorsalis), pupilas de Argyll-Robertson

172
Q

Quais os exames laboratoriais para o diagnóstico de sífilis?

A

VDRL e RPR são testes de screening
FTA-ABS é o confirmatório
Para o diagnóstico de sífilis terciária é analisado o líquido cefaloraquidiano

173
Q

Qual o tratamento para sífilis?

A

Penicilina

174
Q

O que é o HPV?

A

Grupo de vírus que estão associados com o aparecimento de verrugas e câncer cervical

175
Q

Quais os tipos de HPV mais associados com o aparecimento de verrugas?

A

6 e 11

176
Q

Quais os tipos de HPV mais associados com o câncer cervical?

A

16 e 18; em menor parte 31 e 33

177
Q

Como é a investigação laboratorial do HPV?

A

Pap smear anormal conduz à testagem para HPV e colposcopia para procurar lesões
As lesões são biopsiadas para análise de DNA do HPV

178
Q

A vacina contra HPV atinge quais os tipos?

A

6, 11, 16 e 18

179
Q

O que é o cancroide?

A

Doença altamente contagiosa causada pelo Haemophilus ducreyi

180
Q

Quais os grupos de risco para infecção por cancroide?

A

Habitar regiões tropicais ou subtropicais ou ser imunocomprometido

181
Q

Qual o H/P do cancroide?

A

Dentro de 2 semanas da infecção formam-se pequenas pápulas na área de contato que evoluem para uma úlcera dolorosa de fundo acinzentado e odor desagradável; pode surgir linfadenopatia inguinal que causa inchaço inguinal

182
Q

O que podemos ver na coloração de Gram de uma amostra de úlcera no cancroide?

A

Gram negative rods

183
Q

Qual o tratamento para o cancroide?

A

Ceftriaxona, Eritromicina ou Azitromicina

184
Q

O que é o linfogranuloma venéreo?

A

Doença causada pelos sorotipos L-1, L-2 e L3 da Chlamydia trachomatis (diferente dos causadores da cervicite)

185
Q

Qual o H/P do linfogranuloma venéreo?

A

Dentro de 2 semanas do contato, o paciente apresenta mal-estar, cefaleia, febre e a formação de uma pápula na região de contato que se torna uma úlcera indolor auto-limitada
Após 1 mês, há o aparecimento de bubos inguinais, que podem ulcerar, podem comprometer o retorno linfático, podem formar fístulas e/ou abcessos

186
Q

Qual o tratamento para linfogranuloma venéreo?

A

Tetraciclina, Eritromicina ou Doxiciclina

187
Q

O que é o granuloma inguinal?

A

Doença causada pela Klebsiella granulomatis

188
Q

Qual o H/P do granuloma inguinal?

A

Pápula na genitália externa que se forma semanas após o contato e que evolui como úlcera indolor com base avermelhada e bordos irregulares
Pode ocorrer linfadenopatia inguinal leve

189
Q

O que podemos ver na coloração de Giemsa no granuloma inguinal?

A

Corpos de Donovan (bactérias vermelhas encapsuladas intracelulares)

190
Q

Qual o tratamento do granuloma inguinal?

A

Doxiciclina ou TMP-SMX por 3 semanas

191
Q

O que são fibroides uterinos (leiomioma)?

A

Massas uterinas benignas compostas de músculo liso que geralmente regridem após a menopausa

192
Q

Quais os fatores de risco para leiomioma?

A

Nuliparidade, afro-americanos, dieta rica em carnes, consumo de álcool e histórico familiar

193
Q

Qual o H/P do leiomioma?

A

Geralmente assintomático; possível menorragia, pressão pélvica ou dor, aumento da frequência urinária ou infertilidade;

194
Q

Qual o tratamento do leiomioma?

A

Monitoramento se assintomático
As opções são agonistas de GnRH (diminuem tamanho, mas são tempo-limitados), miomectomia (mantém fertilidade) e histerectomia

195
Q

O que é o câncer de endométrio?

A

Adenocarcinoma do tecido uterino associado com a exposição à altos níveis de estrógeno

196
Q

Quais os fatores de risco para câncer de endométrio?

A

Estrógeno exógeno, SOP, obesidade, nuliparidade, DM, hipertensão, história familiar, idade avançada (pós-menopausa), dieta rica em gordueas, câncer de cólon (HNPCC)

197
Q

Quais exames são úteis no câncer de endométrio?

A

Biópsia (glândulas hiperplásicas anormais invadindo a vasculatura); CA-125 aumentado é útil para acompanhar resposta ao tratamento

198
Q

Em uma mulher pós-menopausa com sangramento vaginal, o que devemos excluir e o que é mais comum?

A

Devemos excluir câncer de endométrio

80% dos casos é atrofia vaginal

199
Q

Qual o tratamento para câncer de endométrio?

A

Histerectomia total com salpingo-ooforectomia bilateral e amostragem linfonodal
Se está espalhado além do endométrio, adicionar radioterapia adjuvante
Se está espalhado além do útero, substituir a radioterapia por quimioterapia
Hormonoterapia para casos não operáveis

200
Q

Quais as complicações do câncer de endométrio?

A

Extensão local para trompas de falópio, ovários e cérvice

Metástases para peritôneo, linfonodos aórticos e pélvicos, pulmões e vagina

201
Q

Como é o rastreamento do câncer cervical?

A

Pap smear a partir dos 21 anos até os 65 anos; entre 21-29 a cada 3 anos e a partir dos 30 anos fazer testagem de HPV a cada 5 anos também

202
Q

Quais os tipos mais comuns de câncer cervical?

A

80% escamoso
15% adenocarcinoma
5% misto

203
Q

Quais os fatores de risco para câncer cervical?

A

Idade jovem na primeira relação sexual, tabagismo, HPV (tipos 16, 18, 31 e 33), parceiros sexuais múltiplos, parceiros de alto risco e histórico de STIs

204
Q

O que é a displasia cervical?

A

Lesões escamosas pré-cancerosas do cérvice que progridem para câncer invasivo

205
Q

Como são classificadas as displasias cervicais?

A

Classificação de Bethesda

206
Q

Quais as características de ASCUS (atypical squamous cells of undetermined significance)?

A

Anormalidades celulares não explicadas por alterações reativas; não sugestivo de lesões intraepiteliais

207
Q

O que fazer frente a um ASCUS (atypical squamous cells of undetermined significance)?

A

Screening de HPV; repetir Pap smear em 6 e 12 meses; repetir testagem para HPV em 12 meses

208
Q

Quais as características de um ASC-H (atypical squamous cells, cannot exclude HSIL)?

A

Anormalidades celulares não explicadas por alterações reativas; HSIL não pode ser descartado

209
Q

O que fazer frente a um ASC-H (atypical squamous cells, cannot exclude HSIL)?

A

Screening de HPV; biópsia endocervical; repetir Pap smear em 6 e 12 meses; repetir testagem para HPV em 12 meses

210
Q

O que é um LSIL (low-grade squamous intraepithelial lesion - CIN 1)?

A

Displasia celular leve

211
Q

O que fazer frente a um LSIL (low-grade squamous intraepithelial lesion - CIN 1)?

A

Repetir Pap smear em 6 e 12 meses; repetir testagem de HPV em 12 meses; excisão por eletrocautério ou conização ou ablação com laser podem ser realizados

212
Q

O que é um HSIL (high-grade squamous intraepithelial lesion - CIN 2 ou 3)?

A

Diplasia celular moderada ou grave incluindo carcinoma em situ

213
Q

O que fazer frente a um HSIL (high-grade squamous intraepithelial lesion - CIN 2 ou 3)?

A

Excisão por eletrocautério ou conização ou ablação por laser; repetir citologia em 6 meses

214
Q

Qual o tratamento para o carcinoma invasivo do cérvice?

A

Lesões com invasão microscópica podem ser tratadas com TAH ou conização se a paciente quiser se manter fértil
Se margens cirúrgicas estreitas, associar quimioterapia
Se invasão visível, mas que não se extende à parede pélvica ou vagina, fazer histerectomia total com linfadenectomia ou radioterapia mais cisplatina
Se além disso, apenas quimio e radio

215
Q

Quais os tipos mais comuns de câncer de ovário?

A

65% epitelial

25% de células germinativas

216
Q

Quais os fatores de risco para câncer de ovário?

A

História familiar, infertilidade, nuliparidade, mutações BRCA1 ou 2

217
Q

Qual exame laboratorial podemos usar como indicativo de câncer de ovário em mulheres pós-menopausa?

A

CA-125 (apenas em tumores epiteliais)

218
Q

Quais são características malignas que indicam câncer de ovário no USG?

A

Irregularidade, nodularidade, múltiplos septos e extensão pélvica

219
Q

Quais são características benignas que reduzem a chance de câncer de ovário no USG?

A

Massa cística, bordas determinadas, poucos septos

220
Q

Qual o tratamento do câncer de ovário tipo epitelial?

A

TAH/BSO, amostragem da parede pélvica e apendicectomia; quimioterapia adjuvante

221
Q

Qual o tratamento do câncer de ovário tipo células germinativas?

A

Salpingo-ooforectomia unilateral em casos limitados e em bloco se avançada; quimioterapia após

222
Q

O que é um abcesso mamário?

A

Infecção local do tecido mamário causado por S aureus ou Streptococcus ou bactérias anaeróbias

223
Q

Com o quê o abcesso mamário costuma estar associado?

A

Amamentação; tabagismo aumenta o risco

224
Q

Qual o H/P do abcesso mamário?

A

Massa dolorosa na mama; febre, massa palpável, tensão, pode haver drenagem purulenta pelo mamilo ou pela massa

225
Q

Quais as complicações do abcesso mamário?

A

Formação de fístula com abcessos recorrentes; alta taxa de recorrência

226
Q

Qual a origem do cisto folicular ovariano?

A

Folículo ovariano

227
Q

Quais as características do cisto folicular ovariano?

A

Composto por células da granulosa, cístico (~3cm de diâmetro), ocorre nas primeiras 2 semanas do ciclo e regride

228
Q

Qual o H/P do cisto folicular ovariano?

A

Dor abdominal e sensação de cheio; massa tensa palpável no exame bimanual
Pode apresentar sinais de peritonismo se torsão ou ruptura

229
Q

Qual o tratamento do cisto folicular ovariano?

A

Observação

230
Q

Qual a origem do cisto de corpo lúteo?

A

Corpo lúteo

231
Q

Quais as características do cisto de corpo lúteo?

A

Composto por células da teca, corpo lúteo cístico ou hemorrágico; geralmente maior e mais firme que o cisto folicular, mais comum adiante no ciclo

232
Q

Qual o H/P do cisto de corpo lúteo?

A

Dor abdominal; massa tensa palpável na palpação bimanual

Maior risco de rotura ou torsão que o cisto folicular

233
Q

Qual o tratamento do cisto de corpo lúteo?

A

Observação

234
Q

Qual a origem do cistadenoma mucinoso ou seroso de ovário?

A

Tecido epitelial

235
Q

Quais as características do cistadenoma mucinoso ou seroso de ovário?

A

Lembra histologia endometrial ou tubária; cístico com conteúdo seroso ou mucinoso; pode formar calcificações (psamomma bodies); pode ficar muito grande

236
Q

Qual o H/P do cistadenoma mucinoso ou seroso de ovário?

A

Geralmente assintomático até chegar em grande tamanho e se torne palpável

237
Q

Qual o tratamento do cistadenoma mucinoso ou seroso de ovário?

A

Salpingo-ooforectomia unilateral; TAH/BSO se pós-menopausa

238
Q

Qual a origem do endometrioma?

A

Endométrio

239
Q

Quais as características do endometrioma ovariano?

A

Espalhamento de endometriose envolvendo ovários

240
Q

Qual a origem do teratoma cístico benigno do ovário?

A

Células germinativas

241
Q

Quais as características do teratoma cístico benigno do ovário?

A

Tecidos dérmicos, incluindo cabelo, dentes e glândulas sebáceas

242
Q

Qual o tratamento do teratoma cístico benigno do ovário?

A

Cistectomia se benigno; 1-2% podem malignizar

243
Q

Qual a origem do tumor estromal de ovário?

A

Células da granulosa, teca ou Sertoli Leydig

244
Q

Quais as características do tumor estromal de ovário?

A

Secreta hormônios de acordo com a origem celular; potencial maligno

245
Q

Qual o tratamento do tumor estromal de ovário?

A

Salpingo-ooforectomia unilateral; TAH/BSO se pós-menopausa

246
Q

O que são alterações fibrocísticas da mama?

A

Aumento do número de cistos benignos e tecido fibrótico encontrado em mulheres em idade fértil que variam de tamanho durante o ciclo menstrual

247
Q

Qual o H/P das alterações fibrocísticas da mama?

A

Pequenas massas múltiplas bilateralmente nas mamas; pode apresentar dor pré-menstrual nas mamas; o tamanho das massas varia durante o ciclo

248
Q

O que podemos ver na biópsia de alterações fibrocísticas da mama?

A

Hiperplasia epitelial

249
Q

Quais são as lesões de características suspeitas no mamografia?

A

Lesões hiperdensas ou calcificações

250
Q

O que é o fibroadenoma?

A

Tumor benigno mais comum da mama, é um processo proliferativo de um único ducto

251
Q

Qual o grupo mais afetado pelo fibroadenoma?

A

Mulheres com menos de 30 anos de idade

252
Q

O que é o papiloma intraductal?

A

Lesões benignas do tecido ductal que apresentam potencial maligno

253
Q

Qual o H/P do papiloma intraductal?

A

Discharge sanguinolentou ou não à estimulação do mamilo, dor mamária; geralmente há massa palpável atrás da aréola

254
Q

Qual o tratamento do papiloma intraductal?

A

Excisão cirúrgica

255
Q

Quais as origens do câncer de mama?

A

Ductal - 80%, mais agressivo

Lobular - 20%, menos agressivo

256
Q

Quais os fatores de risco para câncer de mama?

A

História familiar (parente de primeiro grau), mutações BRCA 1 ou 2, câncer de ovário, câncer endometrial, exposição aumentada à estrógenos, menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade, primeira gestação após 35 anos, idade avançada, obesidade, uso de álcool, DES, exposição à radiação

257
Q

Qual o local da mama mais comum para o câncer de mama?

A

Quadrante lateral superior

258
Q

Qual a porcentagem de câncer de mama que não é detectado na mamografia?

A

20%

259
Q

Quais as características do carcinoma ductal in situ?

A

Células malignas nos ductos sem invasão estromal; possíveis calcificações; unifocal

260
Q

Qual o H/P do carcinoma ductal in situ?

A

Geralmente assintomático; pode apresentar discharge mamilar ou nódulo palpável

261
Q

Quais as características do carcinoma lobular in situ?

A

Células malignas nos lóbulos sem invasão estromal; sem calcificações; pode ser multifocal

262
Q

Qual o H/P do carcinoma lobular in situ?

A

Assintomático

263
Q

Qual o tratamento do DCIS?

A

Noduloctomia e pode ser feita radiação; mastectomia em pessoas de alto risco

264
Q

Qual o tratamento do LCIS?

A

Observação e Tamoxifeno ou Raloxifeno

265
Q

Quais as características do carcinoma ductal invasivo?

A

Células malignas nos ductos com invasão estromal e microcalcificações; resposta fibrótica ao redor; forma mais comum de doença invasiva (80%)

266
Q

Qual o H/P do carcinoma ductal invasivo?

A

Massa palpável e firme, alterações na pele, retração mamilar, peau d’orange, discharge mamilar

267
Q

Quais as características do carcinoma lobular invasivo?

A

Células malignas nos lóbulos mamários com menor resposta fibrótica; mais frequentemente bilateral ou multifocal; mais associação com TRH

268
Q

Qual o H/P do carcinoma lobular invasivo?

A

Massa palpável e firme, alterações na pele, retração mamilar, peau d’orange, discharge mamilar; mais sutil que o carcinoma ductal invasivo

269
Q

Qual o tratamento para o carcinoma invasivo da mama?

A

Nodulectomia para câncer focal inicial; Mastectomia nos outros casos; se maior que 5cm fazer radioterapia; sempre fazer biópsia do linfonodo sentinela; quimioterapia ou hormonoterapia sempre que tumor >1cm

270
Q

O que é a doença de Paget da mama?

A

Adenocarcinoma maligno que infiltra o epitélio do mamilo e aréola; indica a existência de carcinoma (geralmente ductal) no parênquima mais profundo

271
Q

Qual o H/P da doença de Paget da mama?

A

Lesão escamosa, eczematosa ou ulcerada no mamilo ou aréola; pode ser precedido de dor, queimação e coceira

272
Q

Quais as características do carcinoma inflamatório da mama?

A

Subtipo de carcinoma ductal caracterizado por rápida progressão e comportamento angioinvasivo; prognóstico sombrio

273
Q

Qual o H/P do carcinoma inflamatório da mama?

A

Dor mamária, tensão, eritema, calor, peau d’orange e linfadenopatia

274
Q

Quais as características do carcinoma medular da mama?

A

Massa bem delimitada; crescimento lento; mais comum em mulheres idosas; melhor prognóstico

275
Q

Quais as características do carcinoma muconoso da mama?

A

Massa bem delimitada; crescimento lento; mais comum em mulheres idosas; melhor prognóstico

276
Q

Quais as características do carcinoma tubular?

A

Malignidade de estruturas tubulares que invadem estroma; crescimento lento; geralmente afeta mulheres no fim dos 40 anos; prognóstico excelente