Gastrointestinal disorders Flashcards

1
Q

Quais os agentes mais comuns causadores da gastroenterite viral?

A

Vírus Norwalk, Coxsackie vírus, echovírus, adenovírus e rotavírus (este em crianças)

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2
Q

Qual o H/P da gastroenterite viral?

A

Náusea, vômitos, diarreia, dor abdominal, mialgias; pode haver febre baixa

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3
Q

Qual o tratamento para gastroenterite viral?

A

Nada necessário (geralmente dura de 48 a 72h), só garantir suporte

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4
Q

Qual o principal mecanismo de aquisição de infecção bacteriana do TGI?

A

Comida contaminada

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5
Q

Qual a origem da infecção por Bacillus cereus?

A

Arroz frito

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6
Q

Quais os sinais e sintomas de infecção por Bacillus cereus?

A

Vômitos dentro de algumas horas da contaminação e, posteriormente, diarreia

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7
Q

Qual o tratamento da infecção por Bacillus cereus?

A

Auto-limitada, apenas hidratação

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8
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Campylobacter jejuni?

A

Frango (segunda infecção bacteriana do TGI mais comum)

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9
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Campylobacter jejuni?

A

Diarreia sanguinolenta, dor abdominal, febre; raramente pode ocorrer síndrome de Guillain-Barré

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10
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Campylobacter jejuni?

A

Hidratação, Eritromicina; geralmente é auto-limitada

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11
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Clostridium botulinum?

A

Mel e comidas enlatadas

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12
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Clostridium botulinum?

A

Náusea, vômitos, diarreia, paralisia flácida

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13
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Clostridium botulinum?

A

Antitoxina botulínica (somente para adultos); auto-limitada

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14
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Clostridium difficile?

A

Supressão da flora colônica induzida por antibióticos

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15
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Clostridium difficile?

A

Diarreia sanguinolenta ou aquosa; pseudomembranas acinzentadas na mucosa colônica

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16
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Clostridium difficile?

A

Metronidazole, Vancomicina

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17
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por E coli O157:H7 (enterohemorrágica)?

A

Carne moída, contaminação fecal indireta

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18
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por E coli O157:H7 (enterohemorrágica)?

A

Diarreia sanguinolenta, vômitos, febre e dor abdominal (risco de SHU)

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19
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por E coli O157:H7 (enterohemorrágica)?

A

Hidratação; auto-limitada; antibióticos podem piorar o quadro

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20
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por E coli (enterotoxigênica)?

A

Água/comida (diarreia do viajante)

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21
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por E coli (enterotoxigênica)?

A

Diarreia aquosa, vômitos, febre

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22
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por E coli (enterotoxigênica)?

A

Hidratação; auto-limitada

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23
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por S aureus?

A

Comida em temperatura ambiente (causada por toxina pré-formada)

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24
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por S aureus?

A

Vômitos dentro de horas após comer; diarreia posteriormente

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25
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por S aureus?

A

Auto-limitada; hidratação

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26
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Salmonella?

A

Ovos, frango, leite, produtos frescos (infecção gastrointestinal bacteriana mais comum)

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27
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Salmonella?

A

Náusea, dor abdominal, diarreia sanguinolenta, febre, vômitos

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28
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Salmonella?

A

Hidratação; auto-limitada; tratar imunocomprometidos com Fluoroquinolonas

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29
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Shigella?

A

Comida/água; associada com lugares com superlotação

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30
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Shigella?

A

Febre, náusea, vômitos, diarreia sanguinolenta grave, dor abdominal (risco de SHU)

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31
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Shigella?

A

Hidratação; auto-limitada; Ciprofloxacino, TMP-SMX em casos graves

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32
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Vibrio cholerae?

A

Água, frutos do mar

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33
Q

Quais os sinais e sinais da infecção gastrointestinal por Vibrio cholerae?

A

Diarreia aquosa muito intensa, sinais de desidratação

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34
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Vibrio cholerae?

A

Hidratação; Tetraciclina ou Doxiciclina reduzem a duração da doença

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35
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Vibrio parahaemolyticus?

A

Frutos do mar (principalmente ostras)

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36
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Vibrio parahaemolyticus?

A

Dor abdominal, diarreia aquosa dentro de 24 horas da alimentação

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37
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Vibrio parahaemolyticus?

A

Hidratação; auto-limitada

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38
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Yersinia enterocolitica?

A

Porco, produtos frescos

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39
Q

Quais os sinais e sintomas infecção gastrointestinal por Vibrio parahaemolyticus?

A

Dor abdominal, diarreia sanguinolenta; dor em quadrante inferior do abdome; febre

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40
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Vibrio parahaemolyticus?

A

Hidratação, auto-limitada

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41
Q

Qual o quadro clínico da síndrome hemolítica-urêmica?

A

Trombocitopenia, anemia hemolítica e insuficiência renal; auto-limitada

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42
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Giardia lamblia?

A

Água de superfície

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43
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Giardia lamblia?

A

Diarreia muito fedida e gordurosa; dor abdominal, mal-estar; cistos e trofozoítos nas fezes

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44
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Giardia lamblia?

A

Metronidazol; hidratação

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45
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Entamoeba histolytica?

A

Água, áreas com saneamento ruim

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46
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Entamoeba histolytica?

A

Diarrea sanguinolenta de leve a grave, dor abdominal; cistos e trofozoítos nas fezes

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47
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Entamoeba histolytica?

A

Metronidazol, Paromomicina

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48
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Cryptosporidium parvum?

A

Água/alimento; pacientes imunocomprometidos são os principais afetados

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49
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Cryptosporidium parvum?

A

Diarreia aquosa, dor abdominal, mal-estar; acid-fast stain das fezes mostra os parasitas

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50
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Cryptosporidium parvum?

A

Controlar a imunosupressão; Nitazoxanida

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51
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Trichinella spiralis?

A

Porco mal cozido

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52
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Trichinella spiralis?

A

Febre, mialgias, edema periorbital; eosinofilia

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53
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Trichinella spiralis?

A

Albendazole, Mebendazol se sintomas cardíacos ou de SNC

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54
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Taenia solium (teníase intestinal)?

A

Ingestão de cistos em porco mal cozido

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55
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Taenia solium (teníase intestinal)?

A

Náuseas e dor abdominal

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56
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Taenia solium (teníase intestinal)?

A

Praziquantel

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57
Q

Qual a origem da infecção gastrointestinal por Taenia solium (cisticercose)?

A

Transmissão oral/fecal de ovos a partir de fezes de humanos com teníase intestinal

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58
Q

Quais os sinais e sintomas da infecção gastrointestinal por Taenia solium (cisticercose)?

A

Cistos nos músculos, tecidos subcutâneos, olhos e músculos extraoculares e cérebro (neurocisticercose); pode causar convulsões

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59
Q

Qual o tratamento da infecção gastrointestinal por Taenia solium (cisticercose)?

A

Albendazol mais corticoides para neurocisticercose

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60
Q

O que é a hepatite?

A

Doença inflamatória do fígado

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61
Q

Quais são causas comuns de hepatite?

A

Vírus, álcool e toxinas

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62
Q

Quais os fatores de risco para hepatites?

A

Uso de drogas EV, alcoolismo, viagem para países em desenvolvimento, problemas sanitários

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63
Q

Quais o H/P da hepatite?

A

Paciente pode ser assintomático; mal-estar, artralgias, fadiga, náusea, vômitos, dor em quadrante superior direito do abdome; icterícia, hepatomegalia, esplenomegalia, linfadenopatia

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64
Q

Qual tipo de vírus é o HAV?

A

Picornavírus - RNA de fita simples

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65
Q

Qual a forma de transmissão do HAV?

A

Alimentação (mariscos), fecal-oral

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66
Q

Qual o tratamento do HAV?

A

Auto-limitado; tratamento de suporte

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67
Q

Qual a prevenção do HAV?

A

Vacinação antes de viagens

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68
Q

Qual o tipo de vírus é o HBV?

A

Hepadnavírus - DNA de fita dupla

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69
Q

Qual a forma de transmissão do HBV?

A

Sangue e fluidos corporais (incluindo relação sexual)

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70
Q

Qual o tratamento do HBV?

A

Vacinação em pacientes não vacinados; IFN-alfa ou outros antivirais

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71
Q

Qual a prevenção do HBV?

A

Vacinação

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72
Q

Quais as complicações do HBV?

A

5% dos adultos e 90% das crianças evoluem para doença crônica e, eventualmente, cirrose; 3-5% desenvolvem CHC; 1% desenvolve hepatite fulminante

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73
Q

Qual tipo de vírus é o HCV?

A

Flavivírus - RNA de fita simples

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74
Q

Qual a forma de transmissão do HCV?

A

Sangue, possivelmente contato sexual

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75
Q

Qual o tratamento do HCV?

A

IFN-alfa; considerar uso de Ribavirin

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76
Q

Quais as complicações do HCV?

A

80% desenvolvem a hepatopatia crônica e 50% destes desenvolvem cirrose; aumento do risco de CHC

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77
Q

Qual tipo de de vírus é o HDV?

A

Agente delta - RNA de fita simples incompleta (depende do HBV para se replicar)

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78
Q

Qual a forma de transmissão do HDV?

A

Sangue

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79
Q

Qual o tratamento do HDV?

A

IFN-alfa

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80
Q

Qual a prevenção do HDV?

A

Vacinação para hepatite D

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81
Q

Quais as complicações do HDV?

A

Hepatite grave, cirrose

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82
Q

Qual o tipo de vírus é o HEV?

A

Calicivírus - RNA de fita simples

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83
Q

Qual a forma de transmissão do HEV?

A

Fecal-oral

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84
Q

Qual o tratamento do HEV?

A

Auto-limitada; fornecer suporte

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85
Q

Qual a principal complicação do HEV?

A

Alta mortalidade em grávidas

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86
Q

Qual o padrão sorológico da infecção aguda por HBV?

A

HBsAg: +
HBeAg: +
Anti-HBs: -
Anti-HBc: + (IgM)

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87
Q

Qual o padrão sorológico do período de janela da infecção por HBV?

A

HBsAg: -
HBeAg: -
Anti-HBs: -
Anti-HBc: + (IgM)

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88
Q

Qual o padrão sorológico da infecção crônica por HBV com replicação viral ativa?

A

HBsAg: +
HBeAg: +
Anti-HBs: -
Anti-HBc: + (IgG)

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89
Q

Qual o padrão sorológico da infecção crônica por HBV com replicação viral contida?

A

HBsAg: +
HBeAg: -
Anti-HBs: -
Anti-HBc: + (IgG)

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90
Q

Qual o padrão sorológico da infecção prévia curada por HBV?

A

HBsAg: -
HBeAg: -
Anti-HBs: +
Anti-HBc: + (IgG)

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91
Q

Qual o padrão sorológico da vacinação para HBV?

A

HBsAg: -
HBeAg: -
Anti-HBs: +
Anti-HBc: -

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92
Q

O que é disfagia?

A

Dificuldade em engolir por disfunção do transporte orofaríngeo ou esofagiano ou dor ao engolir (odinofagia)

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93
Q

Quais são causas de disfagia?

A

Desordens neuromusculares ou obstrução

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94
Q

O que é acalasia?

A

Desordem neuromuscular do esôfago com peritalse prejudicada e relaxamento inadequado do esfíncter esofagiano inferior

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95
Q

Qual o achado típico de acalasia no teste de barium swallow?

A

Bird’s beak

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96
Q

O que é o espasmo esofageano difuso?

A

Desordem neuromuscular em que contrações não peristálticas ocorrem no esôfago

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97
Q

Qual o H/P do espasmo esofageano difuso?

A

Dor torácica e disfagia

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98
Q

Qual o padrão típico de espasmo esofageano difuso no barium swallow?

A

Padrão corkscrew

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99
Q

O que é o divertículo de Zenker?

A

Outpouching na região posterior superior do esôfago causada por fragilidade da musculatura lisa

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100
Q

Qual o H/P do divertículo de Zenker?

A

Mau hálito, dificuldade em iniciar o engolimento, regurgitação da comida dias após comer, disfagia ocasional, sensação de aspiração, massa cervical que aumenta com o consumo de líquidos

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101
Q

O que é a doença do refluxo gastroesofágico?

A

Baixa pressão no esfíncter esofagiano inferior causando refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago

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102
Q

Quais os fatores de risco de doença do refluxo gastroesofágico?

A

Obesidade, hérnia hiatal, gravidez, escleroderma

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103
Q

Qual o H/P da doença do refluxo gastroesofágico?

A

Dor torácica em queimação 30-90 min após alimentação, gosto azedo na boca, regurgitação, disfagia, odinofagia, náusea, tosse; dor pode piorar ao se deitar e melhora ao ficar em pé

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104
Q

Qual o tratamento da doença do refluxo gastroesofágico?

A

Elevação da cabeceira da cama, perda de peso e mudanças dietéticas; antiácidos, antagonistas H2 e PPIs; pode ser feita cirurgia em casos refratários

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105
Q

Quais as complicações da doença do refluxo gastroesofágico?

A

Ulcerações esofageanas, estricturas esofageanas, esôfago de Barret, adenocarcinoma

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106
Q

Qual o mecanismo de ação dos antiácidos (ex.: carbonato de cálcio, hidróxido de alumínio)?

A

Neutralizar o ácido gástrico

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107
Q

Quais os efeitos adversos dos antiácidos (ex.: carbonato de cálcio, hidróxido de alumínio)?

A

Constipação (alumínio), náusea, diarreia (magnésio)

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108
Q

Qual a estratégia de prescrição de antiácidos (ex.: carbonato de cálcio, hidróxido de alumínio) na doença do refluxo gastroesofágico?

A

Terapia inicial, conforme necessário

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109
Q

Qual o mecanismo dos antagonistas H2 (Cimetidina, Ranitidina)?

A

Bloqueio reversível dos receptores H2 para inibir a secreção do ácido gástrico

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110
Q

Quais os efeitos adversos dos antagonistas H2 (Cimetidina, Ranitidina)?

A

Cefaleia, diarreia, raramente trombocitopenia; Cimetidina pode causar ginecomastia e impotência

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111
Q

Qual a estratégia de prescrição dos antagonistas H2 (Cimetidina, Ranitidina) na doença do refluxo gastroesofágico?

A

Prescrever para pacientes que não respondem à antiácidos

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112
Q

Qual o mecanismo de ação dos PPIs (ex.: Omeprazol, Lansoprazol)?

A

Inibição irreversível da bomba de prótons das células parietais (H+/K+ ATPase) para bloquear a secreção de ácido gástrico

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113
Q

Quais os efeitos adversos dos PPIs (ex.: Omeprazol, Lansoprazol)?

A

Bem tolerado; pode aumentar os efeitos da Warfarina, Benzodiazepínicos e Fenitoína em alguns pacientes

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114
Q

Qual a estratégia de prescrição dos PPIs (ex.: Omeprazol, Lansoprazol) na doença do refluxo gastroesofágico?

A

Prescrever para pacientes que não respondem à antiácidos

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115
Q

Quais os tipos de câncer de esôfago?

A

Carcinoma escamoso (mais comum no mundo de esôfago) e adenocarcinoma (mais comum nos Estados Unidos de esôfago)

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116
Q

O que é o esôfago de Barrett?

A

Metaplasia intestinal do esôfago distal secundária à doença do refluxo gastroesofágico crônico, que geralmente precede o adenocarcinoma

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117
Q

Quais os fatores de risco para câncer de esôfago?

A

Álcool, tabagismo, doença do refluxo gastroesofágico crônico, obesidade (adenocarcinoma)

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118
Q

Qual o H/P do câncer de esôfago?

A

Disfagia progressiva, perda de peso, odinofagia, refluxo, sangramento gastrointestinal, vômitos, fraqueza, tosse e rouquidão

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119
Q

Qual o tratamento do câncer de esôfago?

A

Ressecção cirúrgica se doença inicial; radiação e quimioterapia se caso não operável

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120
Q

Qual o prognóstico do câncer de esôfago?

A

Ruim; extensão local e metástases costumam estar presentes no momento do diagnóstico

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121
Q

O que é a hérnia de hiato?

A

Herniação de parte do estômago para acima do diafragma

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122
Q

Quais os dois tipos de hérnia de hiato?

A

Deslizante (95%): junção gastroesofágica e estômago acima do diafragma
Paraesofagiana: o estômago protrude através do diafragma, mas a junção gastroesofagiana permanece na localização normal

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123
Q

Qual o H/P da hérnia de hiato?

A

Possivelmente assintomática; sintomas associados com doença do refluxo gastroesofágico

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124
Q

Qual o tratamento da hérnia de hiato?

A

Hérnias deslizantes podem ser tratadas com controle do refluxo; hérnias esofagianas podem precisar de reparo cirúrgico

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125
Q

Qual a principal complicação da hérnia de hiato?

A

Encarceramento do estômago na herniação (visto da hérnia de hiato paraesofágica)

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126
Q

O que é gastrite?

A

Inflamação da mucosa gástrica

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127
Q

Quais as características da gastrite aguda?

A

Evolução rápida, formação de lesões secundárias ao uso de AINEs, álcool, ingestão de materiais corrosivos ou estresse à doença grave; pode ocorrer em qualquer região do estômago

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128
Q

Quais os principais local de gastrite crônica?

A

Antro e fundo gástricos

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129
Q

Qual a frequência da gastrite crônica tipo A?

A

10% dos casos

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130
Q

Qual o local da gastrite crônica tipo A?

A

Fundo

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131
Q

Qual a fisiopatologia da gastrite crônica tipo A?

A

Anticorpos contra células parietais

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132
Q

O que podemos encontrar nos exames complementares na gastrite crônica tipo A?

A

Redução do nível de ácido gástrico, redução de gastrina

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133
Q

Quais as condições associadas com a gastrite crônica tipo A?

A

Anemia perniciosa, acloridria, tireoidite

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134
Q

Qual a frequência da gastrite crônica tipo B?

A

90% dos casos

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135
Q

Qual o local da gastrite crônica tipo B?

A

Antro

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136
Q

Qual a fisiopatologia da gastrite crônica tipo B?

A

Infecção por Helicobacter pylori

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137
Q

O que podemos encontrar nos exames complementares na gastrite crônica tipo B?

A

Aumento do nível de ácido gástrico

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138
Q

Quais as condições associadas com a gastrite crônica tipo B?

A

Doença ulcerosa péptica, câncer gástrico

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139
Q

Qual o H/P da gastrite?

A

Possivelmente assintomática; dor epigástrica, indigestão, náusea, vômitos, hematêmese, melena; sintomas são mais comuns na forma aguda

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140
Q

Qual o tratamento da gastrite aguda?

A

Tratar como doença ulcerosa péptica e suspender álcool e medicações ofensoras

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141
Q

Qual o tratamento da gastrite crônica tipo A?

A

Reposição de vitamina B12

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142
Q

Qual o tratamento da gastrite crônica tipo B?

A

Erradicação do Helicobacter pylori (PPI, Claritromicina e ou Amoxicilina ou Metronidazol)

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143
Q

O que é a doença ulcerosa péptica?

A

Erosão da mucosa gástrica e duodenal secundária à prejuízo das defesas endoteliais e aumento da acidez gástrica

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144
Q

Qual a principal causa da doença ulcerosa péptica?

A

H pylori (causa a maioria das úlceras gástricas e praticamente todas as úlceras duodenais)

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145
Q

Quais os fatores de risco para doença ulcerosa péptica?

A

Infecção por H pylori, AINEs, tabagismo, álcool, corticoides; homens > mulheres

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146
Q

Qual o H/P da doença ulcerosa péptica?

A

Dor epigástrica em queimação que se altera com a alimentação, náuseas, hematêmese, melena, hematoquezia; tensão epigástrica; rigidez abdominal, peritonismo e rigidez após perfuração

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147
Q

Qual o tratamento da doença ulcerosa péptica?

A

Sangramento ativo deve ser descartado; se sintomas > 2 meses, descartar adenocarcinoma
Proteger a mucosa gástrica e eliminar infecção por H pylori
Cirurgia, se necessário

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148
Q

Quais as principais complicações da doença ulcerosa péptica?

A

Hemorragia (úlceras posteriores podem erodir na artéria gastroduodenal), perfuração (comumente após úlceras anteriores), doença linfoproliferativa

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149
Q

O que é a úlcera de Curling?

A

Úlcera secundária à estresse por queimaduras graves

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150
Q

O que é úlcera de Cushing?

A

Úlcera secundária à lesões intracranianas

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151
Q

O que devemos avaliar em casos refratários de doença ulcerosa péptica?

A

Níveis de gastrina, pensando em síndrome de Zollinger-Ellison

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152
Q

Qual o perfil do paciente com úlcera gástrica?

A

Idade > 50a, infecctado com H pylori, usuários de AINEs

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153
Q

O que é mais comum, úlcera gástrica ou duodenal?

A

Duodenal

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154
Q

Qual o momento da dor na úlcera gástrica?

A

Logo após comer

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155
Q

Qual o nível de ácido gástrico na úlcera gástrica?

A

Normal/baixo

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156
Q

Qual o nível de gastrina na úlcera gástrica?

A

Alto

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157
Q

Qual o efeito da alimentação na úlcera gástrica?

A

Piora

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158
Q

Qual o perfil de paciente com úlcera duodenal?

A

Jovem, infectado com H pylori

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159
Q

Qual o momento da dor na úlcera duodenal?

A

2-4 horas após comer

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160
Q

Qual o nível de ácido gástrico na úlcera duodenal?

A

Alto

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161
Q

Qual o nível de gastrina na úlcera duodenal?

A

Normal

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162
Q

Qual o efeito da alimentação na úlcera duodenal?

A

Inicialmente melhora, mas depois piora

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163
Q

O que é a síndrome de Zollinger-Ellison?

A

Síndrome secundária a um tumor produtor de gastrina frequentemente localizado no duodeno ou pâncreas

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164
Q

Qual o H/P da síndrome de Zollinger-Ellison?

A

Doença ulcerosa péptica refratária, dor abdominal, náusea, vômito, indigestão, diarreia, esteatorreia, possível história de outras anormalidades endócrinas

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165
Q

O que podemos encontrar nos exames laboratoriais na síndrome de Zollinger-Ellison?

A

Aumento da gastrina de jejum; teste de estimulação de secretina positivo

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166
Q

Qual o tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison?

A

Ressecção cirúrgica na doença não metastática; PPIs e antagonistas H2 podem aliviar sintomas; Octreotide pode reduzir sintomas na doença metastástica

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167
Q

Quais os tipos de câncer de estômago?

A

Adenocarcinoma (mais comum) e escamoso (mais raro)

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168
Q

Quais os fatores de risco para câncer de estômago?

A

H pylori, história familiar, japoneses morando no Japão, tabagismo, alcoolismo, deficiência de vitamina C, alto consumo de alimentos preservados; homens > mulheres

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169
Q

Qual o H/P do câncer de estômago?

A

Perda de peso, anorexia, saciedade precoce, vômitos, disfagia, dor epigástrica; aumento do linfonodo supraclavicular esquerdo (nodo de Virchow) ou linfonodo periumbilical (nodo da irmão Maria José)

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170
Q

Qual o tratamento do câncer de estômago?

A

Gastrectomia subtotal em lesões distais, gastrectomia total nas outras; quimio e radio neoadjuvante

171
Q

O que é a doença celíaca?

A

Desordem genética caracterizada pela intolerância ao glúten

172
Q

Qual a base imunológico da doença celíaca?

A

IgA anti-TTG e anticorpos antiendomísio causam lesão na mucosa jejunal

173
Q

Qual o H/P da doença celíaca?

A

Retardo no desenvolvimento, empachamento, fezes anormais na infância; diarreia, esteatorreia, perda de peso, empachamento em adultos; alguns pacientes podem exibir depressão, ansiedade, artralgias

174
Q

Quais condições estão associadas com a doença celíaca?

A

Síndrome de Down e dermatite herpetiforme

175
Q

O que podemos ver na biópsia da doença celíaca?

A

Aplainamento dos vilos duodenais e jejunais

176
Q

Qual o tratamento da doença celíaca?

A

Remoção do glúten da dieta

177
Q

O que é o tropical sprue?

A

Doença de malabsorção igual a doença celíaca, porém sem resposta à retirada do glúten e de base infecciosa ou tóxica

178
Q

Qual o tratamento para o tropical sprue?

A

Reposição de ácido fólico, Tetraciclina

179
Q

Qual o primeiro teste a ser feito na presença de síndrome malabsortiva?

A

Teste de Sudan nas fezes (busca gordura)

180
Q

Que teste fazer e sua interpretação em um paciente com síndrome malabsortiva e teste de Sudan positivo?

A

Teste da D-xilose (teste absorção):

  • Normal: insuficiência pancreática
  • Anormal: doença celíaca, tropical sprue, doença de Whipple, overgrowth bacteriano
181
Q

Que teste fazer em um paciente com síndrome malabsortiva e teste de Sudan negativo?

A

Teste de pH:

- Se baixo -> deficiência de Lactase

182
Q

Que teste fazer e sua interpretação em um paciente com síndrome malabsortiva, teste de Sudan negativo e pH normal?

A

Teste de Schilling:

  • Anormal no primeiro estágio e normal no segundo: anemia perniciosa
  • Anormal em ambos estágios: considerar doença ileal ou overgrowth bacteriano
183
Q

O que é a intolerância à lactose?

A

Síndrome de malabsorção resultante de deficiência de lactose

184
Q

Qual o H/P da intolerância à lactose?

A

Diarreia, dor abdominal, flatulência e empachamento após consumir derivados de leite

185
Q

Qual o tratamento da intolerância à lactose?

A

Restrição de lactose

186
Q

O que é a doença de Whipple?

A

Desordem de absorção secundária à infecção pelo Tropheryma whippelii

187
Q

Qual o perfil do paciente com doença de Whipple?

A

Homem branco de ascendência europeia

188
Q

Qual o H/P da doença de Whipple?

A

Perda de peso, artralgia; dor abdominal, diarreia, demência, tosse, empachamento, esteatorreia; febre, anormalidade visuais, linfadenopatia, novo sopro cardíaco

189
Q

O que podemos ver na biópsia jejunal na doença de Whipple?

A

Macrófagos espumosos PAS + e atrofia vilar

190
Q

Qual o tratamento da doença de Whipple?

A

TMP-SMX ou Ceftriaxona por 12 meses

191
Q

Quais características na diarreia aguda apontam para doença bacteriana, parasítica ou por protozoários?

A

Febre alta, diarreia sanguinolenta ou > 5 dias de duração

192
Q

Qual o tipo mais comum de diarreia na criança?

A

Aguda viral

193
Q

O que é a síndrome do intestino irritável?

A

Desordem idiopática que se manifesta com dor abdominal e hábito intestinal irregular

194
Q

Quais os critérios para síndrome do intestino irritável?

A

Critérios de Roma III (dor abdominal recorrente por pelo menos 3 dias por mês nos últimos 3 meses associada com pelo menos 2 dos seguintes):

  • melhora da dor com a defecção
  • alteração na frequência de defecação
  • mudança na forma ou aparência das fezes
195
Q

Qual parcela dos pacientes com síndrome do intestino irritável apresenta transtornos psiquiátricos?

A

50%

196
Q

Quais são os 2 tipos de doença inflamatória intestinal?

A

Doença de Crohn e colite ulcerativa

197
Q

Qual o envolvimento da doença de Crohn?

A

TGI inteiro, mas com área afetadas intercaladas com áreas normal; o íleo distal é a região mais comumente afetada; a parede intestinal inteira é afetada

198
Q

Quais os sintomas da doença de Crohn?

A

Dor abdominal, perda de peso e diarreia aquosa

199
Q

O que podemos encontrar no exame físico na doença de Crohn?

A

Febre, massa abdominal no quadrante inferior direito, tensão abdominal, fissura e fístulas perianais, úlceras orais

200
Q

Quais são manifestações extraintestinais da doença de Crohn?

A

Artrite, espondilite anquilosante, uveíte, nefrolitíase

201
Q

O que podemos encontrar nos exames laboratoriais na doença de Crohn?

A

ASCA +

pANCA pode ser positivo

202
Q

O que podemos ver na colonoscopia na doença de Crohn?

A

Úlceras colônicas, estricturas, “cobblestoning”, fissuras e intercalação de áreas doentes e saudáveis

203
Q

Qual o tratamento da doença de Crohn?

A

Mesalamina, antibióticos de largo-espectro, corticoides, imunossupressores

204
Q

Quais as principais complicações da doença de Crohn?

A

Formação de abcessos, fístulas, fissuras e malabsorção

205
Q

Qual o envolvimento da colite ulcerativa?

A

Doença contínua que se inicia no reto e se extende proximalmente até no máximo no íleo distal; somente afeta mucosa e submucosa

206
Q

Quais os sintomas da colite ulcerativa?

A

Dor abdominal, urgência, diarreia sanguinolenta, tenesmo, náusea, vômitos e perda de peso

207
Q

O que podemos encontrar no exame físico na colite ulcerativa?

A

Febre, tensão abdominal, hipotensão ortostática, taquicardia, sangue no toque retal

208
Q

Quais são as manifestações extraintestinais da colite ulcerativa?

A

Artrite, uveíte, espondilite anquilosante, colangite esclerosante primária, eritema nodoso, pioderma gangrenoso

209
Q

O que podemos encontrar nos exames complementares na colite ulcerativa?

A

ASCA raramente positivo

pANCA geralmente positivo

210
Q

O que podemos encontrar na colonoscopia na colite ulcerativa?

A

Envolvimento contínuo, pseudopólipos, mucosa friável

211
Q

Qual o tratamento da colite ulcerativa?

A

Mesalamina, ferro suplementar, corticoides, imunossupressores; colectomia total é curativa

212
Q

Quais as complicações da colite ulcerativa?

A

Aumento significativo do risco de câncer de cólon, hemorragia, megacólon tóxico, obstrução intestinal

213
Q

O que podemos ver no enema de bário na doença de Crohn?

A

Fissuras, úlceras e estricturas

214
Q

O que podemos ver no enema de bário na colite ulcerativa?

A

“Lead pipe”

215
Q

Quais as principais causas de obstrução intestinal?

A

Adesões, hérnias e neoplasias

216
Q

O que é a colite isquêmica?

A

Isquemia e necrose intestinal secundária à comprometimento vascular

217
Q

Quais são causas de colite isquêmica?

A

Embolia, obstrução intestinal, perfusão inadequada, medicações ou cirurgia

218
Q

Quais os fatores de risco para colite isquêmica?

A

DM, aterosclerose, ICC, doença vascular periférica, lúpus

219
Q

Qual o H/P da colite isquêmica?

A

Dor abdominal aguda, diarreia sanguinolenta, vômitos

220
Q

Qual o principal local de ocorrência da colite isquêmica?

A

Cólon esquerdo

221
Q

Qual a principal causa de obstrução de intestino delgado?

A

Adesões

222
Q

Além de adesões, quais são outras causas de obstrução de intestino delgado?

A

Encarceramento de hérnias, neoplasias, intussussepção, vôlvulo, doença de Crohn, estrictura congênita

223
Q

Quais os sintomas de obstrução de intestino delgado?

A

Dor abdominal, vômitos, distensão e obstipação

224
Q

O que podemos encontrar no exame físico na obstrução de intestino delgado?

A

Tensão abdominal, peristaltismo visível, ruídos hidroaéreos metálicos, ausência de ruídos hidroaéreos, febre

225
Q

Qual o tratamento da obstrução de intestino delgado?

A

Jejum, manter hidratação; sonda nasogástrica pode aliviar obstrução, mas, se não bem sucedida, cirurgia pode ser necessária

226
Q

Qual a principal causa de obstrução de cólon?

A

Neoplasia

227
Q

Além de neoplasia, quais outras causas de obstrução de cólon?

A

Diverticulite, vôlvulo, estricturas congênitas

228
Q

Quais os sintomas de obstrução de cólon?

A

Dor abdominal, obstipação, distensão, náuseas, vômitos fecaloides em um momento posterior

229
Q

O que podemos encontrar no exame físico na obstrução de cólon?

A

Tensão abdominal, peristaltismo visível, ruídos hidroaéreos metálicos, ausência de ruídos hidroaéreos

230
Q

Qual o tratamento da obstrução de cólon?

A

Jejum e manter hidratação; colonoscopia pode aliviar a obstrução, mas, se não bem sucedida, pode ser necessário cirurgia

231
Q

O que é a apendicite?

A

Inflamação do apêndice com possível infecção ou perfuração

232
Q

Quais as principais causas de apendicite?

A

Hiperplasia linfoide (crianças), bandas fibróticas (adultos) ou fecalitos (adultos)

233
Q

Qual o H/P da apendicite?

A

Dor periumbilical seguida de náusea, vômitos e anorexia; dor gradualmente se move para a fossa ilíaca direita e aumenta; tensão no ponto de McBurney, descompressão brusca, sinal do Psoas, febre, sinal de Rovsing

234
Q

O que é o sinal do psoas?

A

Dor no psoas com extensão passiva do quadril

235
Q

O que é sinal de Rovsing?

A

Dor no quadrante inferior direito com palpação do lado esquerdo

236
Q

Qual o tratamento da apendicite?

A

Apendicectomia

237
Q

Quais as complicações da apendicite?

A

Formação de abcesso e perfuração

238
Q

O que é ileus?

A

Obstrução paralítica do intestino secundária à redução da peristalse

239
Q

Quais as causas de ileus?

A

Infecção, isquemia, cirurgia recente, DM, uso de opioides

240
Q

Qual o H/P do ileus?

A

Dor abdominal vaga, náusea, vômitos, empachamento, constipação, inabilidade de tolerar a alimentação; redução dos ruídos hidroaéreos, sem descompressão brusca

241
Q

Qual o tratamento do ielus?

A

Suspender opioides, jejum; colonoscopia se não resolver

242
Q

O que é o vôlvulo?

A

Rotação do intestino cria obstrução e possível isquemia; mais comumente no ceco e cólon sigmoide

243
Q

Quais as populações com maior incidência de vôlvulo?

A

Idosos e crianças

244
Q

Qual o H/P do vôlvulo?

A

Distensão, dor abdominal, vômitos, obstipação; massa abdominal palpável

245
Q

Qual o tratamento do vôlvulo?

A

Possivelmente auto-limitada; pode ser necessária colonoscopia ou cirurgia

246
Q

O que é a doença diverticular?

A

Outpouching da mucosa e submucosa colônica que herniam através da camada muscular; pode erodir em vasos provocando sangramentos

247
Q

Quais os fatores de risco para a doença diverticular?

A

Dieta pobre em fibras, dieta rica em gorduras, > 60 anos de idade

248
Q

Qual o H/P da doença diverticular?

A

Frequentemente assintomática durante a doença diverticular não complicada

249
Q

Qual o tratamento da doença diverticular?

A

Dieta rica em fibras

250
Q

Quais as complicações da doença diverticular?

A

Diverticulite, colite diverticular

251
Q

Qual a principal causa de sangramento do intestino baixo em pacientes com mais de 40 anos de idade?

A

Doença diverticular

252
Q

O que é diverticulite?

A

Obstrução de um divertículo causando inflamação significativa, necrose focal e perfuração

253
Q

Qual o H/P da diverticulite?

A

Dor em quadrante inferior esquerdo, náusea, vômitos, melena, hematoquezia; tensão abdominal, possível massa abdominal palpável, febre, distensão abdominal

254
Q

Qual o tratamento da diverticulite?

A

Descanso intestinal e antibióticos na doença leve; cirurgia em casos mais graves

255
Q

Quais as complicações da diverticulite?

A

Abcesso colônico, formação de fístula, sepse

256
Q

O que são hemorroidas?

A

Veias retais engurgitadas causando sangramento de sangue vivo

257
Q

Quais hemorroidas doem?

A

Externas (abaixo da linha pectina)

258
Q

Qual o tratamento de hemorroidas?

A

Banhos mornos, aumento das fibras na dieta, evitar esforço excessivo; escleroterapia, ligadura ou excisão podem ser feitas

259
Q

O que são fissuras anais?

A

Rasgos dolorosos e que podem sangrar na mucosa anal posterior secundários à trauma durante defecação ou relação sexual anal

260
Q

Qual o tratamento das fissuras anais?

A

Amolecedores fecais, banho de assento, nitroglicerina tópica

261
Q

O que é o tumor carcinoide?

A

Tumores surgindo de células da neuroectoderme

262
Q

O que é a doença pilonidal?

A

Presença de um ou mais tratos na linha interglútea glútea cuja obstrução pode causar a formação de abcessos

263
Q

Qual o H/P do tumor carcinoide?

A

Geralmente assintomática; sintomas surgem quando há metástase hepática, causando síndrome carcinoide

264
Q

Qual o H/P da síndrome carcinoide?

A

Flushing, diarreia, broncoconstricção, doença valvar tricúspide/pulmonar) causada pela secreção de serotonina

265
Q

O que podemos encontrar no tumor carcinoide?

A

Aumento do 5-HIAA na urina, aumento da serotonina sérica

266
Q

Qual o tratamento do tumor carcinoide?

A

Ressecção se não houver metástase; se houver metástase, IFN-alfa, Octreotide e embolização

267
Q

Qual o tipo mais comum de câncer colorretal?

A

Adenocarcinoma

268
Q

Quais os fatores de risco para câncer colorretal?

A

História familiar, colite ulcerativa, pólipos colônicos, síndrome de polipose familiar, dieta pobre em fibras e rica em gorduras, câncer colorretal prévio, álcool, tabagismo e DM

269
Q

Quais os locais mais comuns de metástases de câncer colorretal?

A

Pulmão e fígado

270
Q

Anemia ferropriva em pacientes idosos é __________ até que se prove o contrário

A

Câncer colorretal

271
Q

Qual o tratamento do câncer colorretal?

A

Ressecção cirúrgica e quimioterapia

272
Q

Quais as características da polipose adenomatosa familiar?

A

Centenas de pólipos no cólon; desenvolvimento quase certo de neoplasia maligna; colectomia total profilática recomendada

273
Q

Quais as características da síndrome de Gardner?

A

Similar à polipose adenomatosa familliar com adição de tumores em ossos e tecidos moles

274
Q

Quais as características da síndrome de Turcot?

A

Muitos adenomas colônicos com alto potencial maligno; tumores malignos no SNC associados

275
Q

O que é a polipose juvenil?

A

Pólipos hamartomatosos no cólon, intestino delgado e estômago que podem sangrar; aumento do risco de malignização mais tarde na vida

276
Q

Quais as características da síndrome de Peutz-Jeghers?

A

Pólipos hamartomatosos com baixo risco de malignização; pigmentação mucocutânea da boca, mãos e genitais

277
Q

O que é HNPCC?

A

Múltiplas mutações genéticas que aumentam muito o risco de câncer direto da mucosa saudável

278
Q

Como é a prevenção do câncer de cólon?

A

Após os 50a teste de sangue oculto nas fezes anual e sigmoidoscopia flexível a cada 5 anos; colonoscopia pode ser feita no lugar dos outros 1x a cada 10 anos

279
Q

O que é um câncer colorretal classe A (TNM I)?

A

Tumor confinado à parede intestinal; chance de cura de 90%

280
Q

O que é um câncer colorretal classe B (TNM II)?

A

Penetração do tumor na serosa intestinal ou gordura periretal; chance de cura de 80%

281
Q

O que é um câncer colorretal classe C (TNM III)?

A

Envolvimento linfonodal; chance de cura < 60%

282
Q

O que é um câncer colorretal classe C (TNM IV)?

A

Metastático; chance de cura < 5%

283
Q

Quais são causas comuns de sangramento digestivo alto?

A

Doença ulcerosa péptica, Mallory-Weiss, esofagite, varizes esofagianas e gastrite

284
Q

Quais são causas comuns de sangramento digestivo baixo?

A

Doença diverticular, neoplasia, colite ulcerativa, isquemia mesentérica, MAVs, hemorroidas e divertículo de Meckel

285
Q

Quais são as causas de pancreatite aguda?

A

Hiperparatireoidismo, álcool, neoplasia, colelitíase, drogas, ERCP, cirurgia abdominal, hipertrigliceridemia, caxumba, trauma, idiopática, picada de escorpião

286
Q

Quais os fatores de risco para pancreatite aguda?

A

Pedras na vesícula, abuso crônico de álcool, truma, hipercalcemia, hiperlipidemia, drogas

287
Q

Qual o H/P da pancreatite aguda?

A

Dor epigástrica aguda com irradiação para as costas, vômitos, sinal de Grey Turner, sinal de Cullen, febre, taquicardia; hipotensão e choque, se grave

288
Q

O que é o sinal de Grey Turner?

A

Equimose em flanco

289
Q

O que é o sinal de Cullen?

A

Equimose periumbilical

290
Q

Qual o tratamento da pancreatite aguda?

A

Hidratação, controle da dor, sucção nasogástrica, jejum

291
Q

Quais as complicações da pancreatite aguda?

A

Abcesso pancreático, pseudocistos, necrose, formação de fístulas, insuficiência renal, pancreatite crônica, hemorragia, choque, CIVD, sepse, insuficiência respiratória

292
Q

O que podemos encontrar nos exames laboratoriais na pancreatite aguda?

A

Aumento da amilase e lipase

293
Q

Quais os fatores de risco na pancreatite crônica?

A

Abuso crônico de álcool, defeito congênito

294
Q

O que podemos encontrar nos exames laboratoriais na pancreatite crônica?

A

Aumento discreto de amilase e lipase, glicosúria; elastase fecal baixa

295
Q

Qual o tratamento da pancreatite crônica?

A

Parar o uso de álcool, analgesia, suplementação enzimática, modificação da dieta; cirurgia pode ser necessária

296
Q

Quais as complicações da pancreatite crônica?

A

Obstrução ductal, pseudocistos, má-nutrição, intolerância à glicose, câncer pancreático

297
Q

O que são os critérios de Ranson?

A

Critérios para determinar o prognóstico na pancreatite aguda

298
Q

O que é o pseudocisto pancreático?

A

Coleção de fluido rico em enzimas que surge no pâncreas

299
Q

Qual o H/P do pseudocisto pancreático?

A

Assintomático; história de pancreatite recente

300
Q

Qual o tratamento do pseudocisto pancreático?

A

Possivelmente auto-limitado; drenagem se durar > 6 semanas, doloroso ou com crescimento rápido

301
Q

Quais as complicações do pseudocisto pancreático?

A

Ruptura, hemorragia, abcesso ou formação de pseudoaneurismas

302
Q

O que é o câncer de pâncreas exócrino?

A

Adenocarcinoma de pâncreas geralmente na cabeça do pâncreas

303
Q

Quais os fatores de risco para câncer de pâncreas exócrino?

A

Pancreatite crônica, DM, história familiar, tabagismo, dieta rica em gorduras; homens > mulheres, obesidade, vida sedentária

304
Q

Qual o H/P do câncer de pâncreas exócrino?

A

Dor abdominal com irradiação para as costas, anorexia, náusea, vômitos, perda de peso, fadiga, esteatorreia; icterícia se obstrução do ducto biliar; vesícula biliar palpável e não dolorosa (sinal de Courvoisier); massa abdominal palpável, ascite

305
Q

O que é o sinal de Courvoisier?

A

Vesícula biliar palpável e não dolorosa

306
Q

Qual o tratamento do câncer de pâncreas exócrino não metastático?

A

Cirurgia de Whipple

307
Q

Qual o prognóstico do câncer de pâncreas exócrino?

A

Muito ruim

308
Q

O que é o insulinoma?

A

Tumor de células beta do pâncreas que produz insulina em excesso causando hipoglicemia

309
Q

Qual o H/P do insulinoma?

A

Cefaleia, alterações visuais, confusão mental, fraqueza, instabilidade de humor, palpitações, diaforese

310
Q

Qual o tratamento do insulinoma?

A

Ressecção cirúrgica; Octreotide se não for possível a ressecção

311
Q

O que é o glucagonoma?

A

Tumor de células alfa pancreáticas que secreta glucagon, causando hiperglicemia

312
Q

Qual o H/P do glucagonoma?

A

Dor abdominal, diarreia, perda de peso, alterações do estado mental; rash exfoliativo; sintomas de DM

313
Q

Qual o tratamento do glucagonoma?

A

Ressecção cirúrgica, se possível, se não, Octreotide

314
Q

O que o VIPoma?

A

Tumor pancreático produtor de VIP

315
Q

Qual o H/P do VIPoma?

A

Diarreia aquosa, fraqueza, náusea, vômitos e dor abdominal

316
Q

Qual o tratamento do VIPoma

A

Ressecção cirúrgica, se possível, se não, Octreotide

317
Q

O que é colelitíase?

A

Formação de cálculos na vesícula biliar que podem causar obstrução do ducto cístico

318
Q

Quais os fatores de risco para colelitíase?

A
Female
Fertile
Fat
Forty
Family history
319
Q

Qual a constituição da maioria dos cálculos da vesícula biliar?

A

Colesterol

320
Q

Qual o H/P da colelitíase?

A

Possivelmente assintomático; dor abdominal pós-prandial, náusea, vômitos, indigestão, flatulência; tensão no quadrante superior direito, vesícula palpável

321
Q

Qual o melhor exame de imagem para colelitíase?

A

Ultrassonografia

322
Q

Qual o tratamento da colelitíase?

A

Modificação da dieta, sais biliares, litotripsia por ondas de choque; colecistectomia geralmente é feita em pacientes sintomáticos

323
Q

Quais as complicações da colelitíase?

A

Cálculos recorrentes, colecistite aguda, pancreatite

324
Q

O que é a colecistite aguda?

A

Inflamação da vesícula biliar geralmente causada por obstrução do ducto cístico por cálculos

325
Q

Qual o H/P da colecistite aguda?

A

Dor em quadrante superior direito irradiando para as costas, náusea, vômitos, anorexia; febre, vesícula palpável

326
Q

Qual o tratamento da colecistite aguda?

A

Hidratação, antibióticos e colecistectomia

327
Q

Quais as complicações da colecistite aguda?

A

Perfuração, íleo litiásico, formação de abcesso

328
Q

O que é a colangite?

A

Infecção dos ductos biliares secundária à obstrução

329
Q

Quais os fatores de risco para colangite?

A

Colelitíase, defeito de cuto anatômico, câncer biliar

330
Q

Qual o H/P de colangite

A

Dor em quadrante superior direito, calafrios; icterícia, febre, tensão no quadrante superior direito; alteração de consciência e sinais de choque

331
Q

O que é a tríade de Charcot?

A

Dor em quadrante superior direito, icterícia e febre

332
Q

O que devemos pensar na presença da tríade de Charcot?

A

Colangite

333
Q

Qual o tratamento da colangite?

A

Hidratação, antibióticos EV, drenagem biliar endoscópica seguida de colecistectomia tardia

334
Q

O que é o câncer de vesícula biliar?

A

Adenocarcinoma de vesícula biliar associado com colelitíase, infecção crônica e doença do trato biliar

335
Q

Qual o H/P do câncer de vesícula biliar?

A

Sintomas similares à colecistite aguda; anorexia, perda de peso, dor abdominal irradiando para as costas; vesícula palpável, icterícia

336
Q

O que podemos ver nos exames de imagem no câncer de vesícula biliar?

A

Vesícula biliar calcificada

337
Q

Qual o tratamento do câncer de vesícula biliar?

A

Sem metástases, colecistectomia, dissecção de linfonodos, remoção de parte do fígado adjacente; se metastático, quimio e radioterapia

338
Q

O que é cirrose biliar primária?

A

Doença autoimune em que há destruição dos dutos biliares intrahepáticos causando a acumulação de colesterol, ácidos biliares e bilirrubina

339
Q

Quais os fatores de risco para cirrose biliar primária?

A

Artrite reumatoide, síndrome de Sjogren, esclerodermia; mulheres > homens

340
Q

Qual o H/P da cirrose biliar primária?

A

Possivelmente assintomática; fadiga, prurido, artralgias; icterícia, xantomas, hiperpigmentação da pele, hepatoesplenomegalia

341
Q

O que podemos encontrar nos exames complementares na cirrose biliar primária?

A

Aumento de enzimas canaliculares, AST e ALT normais, aumento do colesterol, aumento da bilirrubina (às custas de direta)

342
Q

Quais os anticorpos positivos na cirrose biliar primária?

A

Anti-mitocôndria

ANA

343
Q

O que podemos ver na biópsia na cirrose biliar primária?

A

Inflamação e necrose dos dutos biliares

344
Q

Qual o tratamento da cirrose biliar primária?

A

Ácido ursodeoxicólico para melhorar a função hepática e reduzir sintomas; Colchicina e MTX em casos graves; pode ser necessário transplante

345
Q

O que é a colangite esclerosante primária?

A

Destruição progressiva dos dutos biliares intra e extrahepáticos levando à fibrose e cirrose

346
Q

Quais os fatores de risco para colangite esclerosante primária?

A

Colite ulcerativa; homens > mulheres

347
Q

Qual o H/P da colangite esclerosante primária?

A

Possivelmente assintomática; fadig, prurido, dor em quadrante superior direito; febre, suores noturnos, icterícia, xantomas

348
Q

O que podemos encontrar nos exames laboratoriais na colangite esclerosante primária?

A

Aumento de enzimas canalicurares, AST e ALT normais, aumento do colesterol, aumento da bilirrubina (às custas de direta)

349
Q

Qual anticorpo pode ser positivo na colangite esclerosante primária?

A

pANCA

350
Q

O que podemos ver na biópsia na colangite esclerosante primária?

A

Similar à cirrose biliar primária: inflamação e necrose dos dutos biliares

351
Q

Qual o padrão de imagem visto na ERCP na colangite esclerosante primária?

A

“Beads on string”

352
Q

Qual o tratamento da colangite esclerosante primária?

A

Stent nas estricturas; ressecção dos dutos afetados e transplante podem ser necessários

353
Q

Quais as causas base de hiperbilirrubinemia indireta?

A

Excesso de produção de bilirrubina e defeitos de conjugação

354
Q

Quais são causas de excesso de produção de bilirrubina?

A

Anemia hemolitica, disordens de eritropoiese, reabsorção de hemorragia interna

355
Q

Quais são causas de defeito de conjugação da bilirrubina?

A

Icterícia fisiológica do recém-nascido, deficiências de glucuronosiltransferase (doença de GIlbert, síndrome de Crigler-Najjar), doença hepatocelular (cirrose, hepatite)

356
Q

Quais as causas base de hiperbilirrubinemia direta?

A

Redução da excreção hepática de bilirrubina e obstrução biliar extrahepática

357
Q

Quais as causas de redução da excreção hepática de bilirrubina?

A

Transporte de bilirrubina prejudicado (síndrome de Dubin-Johnson, síndrome Rotor), doença hepatocelular, uso de drogas

358
Q

Quais as causas de obstrução biliar extrahepática?

A

Doença do duto biliar (colangite esclerosante primária e cirrose biliar primária), coledocolitíase, câncer biliar ou pancreático, atresia biliar

359
Q

O que é a doença de Gilbert?

A

Doença autossômica recessiva ou dominante que se apresenta com deficiência leve de glucuronosiltransferase

360
Q

Qual o H/P da doença de Gilbert?

A

Icterícia leve após jejum, exercício ou estresse

361
Q

O que podemos ver nos exames laboratoriais na doença de Gilbert?

A

Bilirrubina indireta aumentada, porém < 5 mg/dL

362
Q

Qual o tratamento da doença de Gilbert?

A

Nada necessário

363
Q

O que é a síndrome de Crigler-Najjar tipo I?

A

Doença autossômica recessiva em que há deficiência grave de glucuronosiltransferase

364
Q

Qual o H/P da síndrome de Crigler-Najjar tipo I?

A

Icterícia persistente e sintomas no SNC em crianças (por conta de kernicterus)

365
Q

O que podemos encontrar nos exames laboratoriais na síndrome de Crigler-Najjar tipo I?

A

Bilirrubina indireta aumentada (> 5 mg/dL)

366
Q

Qual o tratamento da síndrome de Crigler-Najjar tipo I?

A

Fototerapia, plasmaférese, fosfato de cálcio combinado com Orlistat

367
Q

Qual a principal complicação da síndrome de Crigler-Najjar tipo I?

A

Kernicterus

368
Q

O que é a síndrome de Crigler-Najjar tipo II?

A

Deficiência leve de glucuronosiltransferase; fenótipo similar à doença de Gilbert

369
Q

Qual o tratamento da síndrome de Crigler-Najjar tipo II?

A

Fenobarbital, que induz a síntese hepática de glucuronosiltransferase e reduz a icterícia

370
Q

O que é a doença hepática alcoólica?

A

Dano hepática progressivo secundário ao abuso crônico de álcool

371
Q

Qual o H/P da doença hepática alcoólica?

A

Assintomática por muitos anos de alcoolismo; eventualmente o paciente pode evoluir para anorexia, náusea, vômitos; pode chegar á cirrose

372
Q

Qual a relação AST/ALT na doença hepática alcoólica?

A

Geralmente > 2

373
Q

O que é a cirrose?

A

Dano hepática persistente causando necrose e fibrose do parênquima hepático

374
Q

Quais as principais causas de cirrose?

A

Alcoolismo, infecção crônica por HBV e HCV, obstrução biliar crônica, doenças do parênquima hepático (doença de Wilson, hemocromatose, deficiência de alfa1-antitripsina, NASH, hepatite autoimune)

375
Q

Qual o H/P da cirrose?

A

Fraqueza, perda de peso, baqueteamento digital; pode evoluir para hipertensão portal; se chegar na insuficiência hepática pode haver icterícia, coagulopatias, edema periférico, encefalopatia, asterixis, atrofia testicular e ginecomastia, telangiectasias, eritema palmar

376
Q

Qual o tratamento da cirrose?

A

Irreversível; apenas tratar sintomas

377
Q

O que é a hipertensão portal?

A

Aumento da pressão na veia portal

378
Q

Qual a principal causa pré-hepática de hipertensão portal?

A

Trombose da veia porta

379
Q

Quais as principais causas intrahepáticas de hipertensão portal?

A

Cirrose, esquistossomíase, doença parenquimatosa e doença granulomatosa

380
Q

Quais as principais causas pós-hepáticas de hipertensão portal?

A

IC direita, trombose de veia hepática e síndrome de Budd-Chiari

381
Q

O que é síndrome de Budd-Chiari?

A

Trombose da veia hepática secundária à estado hipercoagulativo

382
Q

Qual o H/P da hipertensão portal?

A

Ascite, dor abdominal, alteração do estado mental, hematêmese, sintomas de cirrose

383
Q

Quais os critérios da paracentese para peritonite bacteriana espontânea?

A

> 250 PMN
Proteína total > 1g/dL
Glicose < 50 mg/dL
LDH > LDH sérico

384
Q

Qual o tratamento da hipertensão portal?

A

Restrição de sal e dar diuréticos; antibióticos se peritonite; diálise para insuficiência renal; vasopressina ou escleroterapia para varizes esofagianas; pode ter que ser feito shunt da veia porta

385
Q

O que é a hemocromatose?

A

Doença autossômica recessiva em que há excesso de absorção de ferro causando deposição no fígado, pâncreas, coração e pituitária, eventualmente causando fibrose

386
Q

Qual o H/P da hemocromatose?

A

Dor abdominal, polidipsia, poliúria, artralgias, impotência, letargia; rash pigmentar (bronze), hepatomegalia, atrofia testicular; pode ter sintomas de DM e ICC

387
Q

Qual o tratamento da hemocromatose?

A

Flebotomia; pode ser necessário Deferoxamine para quelar ferro

388
Q

Quais as complicações da hemocromatose?

A

Cirrose, hepatoma, ICC, DM, hipopituitarismo

389
Q

O que é a doença de Wilson?

A

Doença autossômica recessiva em que há defeito na secreção de cobre, causando seu depósito no fígado, córnea e cérebro

390
Q

Qual o H/P da doença de Wilson?

A

Distúrbios psiquiátricos (ex.: depressão, neuroses, alterações de personalidade), perda de coordenação, disfagia; icterícia, tremores, Kayser-Fleischer rings, hepatomegalia; sinais podem preceder sintomas

391
Q

O que podemos encontrar nos exames laboratoriais na doença de Wilson?

A

Redução da ceruloplasmina sérica, aumento cobre urinário

392
Q

Qual o tratamento da doença de Wilson?

A

Penicillamina ou Trientine para quelar cobre

393
Q

Quais as complicações da doença de Wilson?

A

Hepatite fulminante, cirrose

394
Q

O que é o carcinoma hepatocelular?

A

Neoplasia maligna do parênquima hepático

395
Q

Quais os fatores de risco para o carcinoma hepatocelular?

A

Infecção por HBV ou HCV, cirrose, hemocromatose, consumo excessivo de aflatoxina, esquistossomíase

396
Q

Qual o H/P do carcinoma hepatocelular?

A

Dor no quadrante superior direito, perda de peso, mal-estar, anorexia, diarreia, dispneia; icterícia, hepatomegalia, sopro sobre o fígado, ascite

397
Q

Quais as síndromes paraneoplásicas associadas com o carcinoma hepatocelular?

A

Hipoglicemia, eritropoiese excessiva, diarreia aquosa refratária, hipercalcemia e lesões de pele

398
Q

O que é a fístula traqueoesofágica?

A

Malformação da traqueia e esôfago resultando na formação de um trato entre as estruturas

399
Q

Quais são sinais e sintomas que podem surgir na fístula traqueoesofágica?

A

Tosse e cianose durante a alimentação, comida pode se acumular em fundo cego, distensão abdominal, possível história de pneumonia aspirativa

400
Q

Qual o tratamento da fístula traqueoesofágica?

A

Cirurgia

401
Q

O que é a estenose pilórica?

A

Hipertrofia do esfíncter pilórico causando obstrução à saída gástrica

402
Q

Qual o H/P da estenose pilórica?

A

Sintomas começam algumas semanas após o nascimento; êmese não biliosa, vômito em projeção; massa olive-like no epigástrio

403
Q

Qual o tratamento da estenose pilórica?

A

Pilorotomia

404
Q

O que é a enterocolite necrotizante?

A

Necrose idiopática da mucosa e epitélio intestinal

405
Q

Quais os fatores de risco para enterocolite necrotizante?

A

Nascimento pré-termo, baixo peso ao nascer

406
Q

Qual o H/P da enterocolite necrotizante?

A

Vômitos biliosos, letargia, má-alimentação, diarreia, hematoquezia; distensão abdominal, tensão abdominal

407
Q

O que podemos ver nos exames laboratoriais na enterocolite necrotizante?

A

Acidose metabólica, hiponatremia

408
Q

Qual o tratamento da enterocolite necrotizante?

A

TPN, antibióticos, sucção nasogástrica e cirurgia

409
Q

O que é a doença de Hirschsprung?

A

Ausência de inervação autonômica intestinal causando espasmo intestinal e obstrução

410
Q

Qual o H/P da doença de Hirschsprung?

A

Vômitos, constipação, falha em evacuar; distensão abdominal

411
Q

O que podemos encontrar na biópsia do segmento em espasmo na doença de Hirschsprung?

A

Ausência de gânglios

412
Q

Qual o tratamento da doença de Hirschsprung?

A

Colostomia e ressecção das áreas afetadas

413
Q

Qual a principal causa de obstrução intestinal nos 2 primeiros anos de vida?

A

Intussucepção

414
Q

O que é a intussucepção?

A

Telescopamento do intestino, causando obstrução

415
Q

Qual o principal local de ocorrência da intussucepção?

A

Valva ileocecal

416
Q

Quais os fatores de risco para a intussucepção?

A

Divertículo de Meckel, púrpura de Henoch-Schonlein, infecção por Adenovírus, fibrose cística

417
Q

Qual o H/P da intussucepção?

A

Dor abdominal súbita episódica que dura menos de 1 minutos; palidez, suador, vômitos, fezes “currant jelly”; tensão abdominal; massa palpável com forma de salsicha

418
Q

Qual o tratamento para intussucepção?

A

Enema de bário pode ajudar; cirurgia em casos refratários

419
Q

Qual a principal complicação da intussucepção?

A

Isquemia intestinal

420
Q

O que pensar em um adulto com intussucepção?

A

Câncer

421
Q

O que é o divertículo de Meckel?

A

Remanescente do duto vitelínico que persiste como um outpouch do íleo e pode conter tecido ectópico (principalmente mucosa gástrica)

422
Q

Qual o H/P do divertículo de Meckel?

A

Assintomático; ocasionalmente pode causa sangramento indolor, intussucepção, diverticulite e abcesso

423
Q

Qual o tratamento do divertículo de Meckel?

A

Cirurgia, se sintomático