Prova de Função Pulmonar Flashcards
Quais indicações e contraindicações da espirometria
Acidentes cardiovasculares-IAM e AVC Cirurgia torácica e oculares-não todas HAS não controlada Embolia pulmonar Hemoptise Aneurismas-em qualquer lugar
Quais informações devemos saber na interpretação da espirometria
1) Fluxo
- Fluxo médio e instantâneos
- Volume expirado em um segundo
2) Volume
- Capacidade vital forçada-volume expelido máximo
*no gráfico fluxo por volume, a parte de cima é expiração e a parte de baixo é a inspiração
Quais os volumes estáveis do pulmão
1)Volume corrente
2) Volume de reserva inspiratória
- volume a mais que podemos inspirar
3)Volume de reserva expiratória
4) Capacidade inspiratória
- volume reserva inspiratório+volume corrente
5) Capacidade vital
- volume reserva expiratória+volume reserva inspiratória
6) Volume residual
- capacidade permanecente nos pulmões para que não haja colabamento
- único volume que não pode ser mensurado pela espirometria
- Capacidade residual funcional-capacidade vital
7) Capacidade residual funcional
- todo volume de ar que pode ser expirado até o colabamento dos pulmões
De quais maneiras podemos obter a Capacidade Vital
Podemos obter 2 de formas:
1) Lenta
- determinamos os volumes estáticos do pulmão(volume corrente, volume inspiratório máximo, volume expiratório….)
2) Forçada
- determinamos valores como a CVF e a VEF1
Tipos de Distúrbios
1) Obstrutivo
- relação VEF1/CVF abaixo de 0,9
* com exceção de DPOC
2) Restritivo
- CVF abaixo de 80%
- doenças difusas
- doenças neuromusculares
- derrame pleural
* são doenças não necessariamente pulmonares
3) Misto
4) Inespecífico
Quais alterações no gráfico em doenças obstrutivas
A curva de expiração forçada tem uma altura menor nas abcissas e chega no pico mais tardiamente e a base fica mais alargada. A curva de inspiração é normal
- VEF1 fica abaixo do normal
- CVF pode estar normal mas pode estar alterado(normalmente está normal)
- quando a CVF está diminuída, há uma obstrução total da via aérea (a diminuição não é intensa)
- quando a CVF está alterada, devemos ver se a CVL está reduzida. Caso esteja, pode ser que seja uma obstrução grave
Quais alterações gráficas teremos nas doenças restritivas
No gráfico, a curva terá diminuição de altura e com base alargada sem deformação no formato
São doenças que diminuem a expansibilidade do pulmão
- curva em pé ou em formato de torre
- todos os valores ficam abaixo do padrão
- CVF fica intensamente abaixo do normal
- relação VF1/CVF fica normal
Distúrbio misto
Em casos em que há diminuição da relação VEF1/CVF+CVF muito diminuído
-embora seja uma forma de interpretar, só podemos confirmar com certeza com a pletismografia
Quais são as etapas da interpretação de uma espirometria
1) Ver a relação VEF1/CVF
- já podemos descartar se é um padrão obstrutivo ou restritivo
- abaixo do normal-obstrutivo
2) Ver CVF
- apenas em casos restritivos. Conseguiremos diferenciar se é restritivo ou misto
- Misto- a CVF estará muito diminuída, enquanto que na obstrutiva não estará tanto
- na restritiva VEF1 está diminuído e a curva de fluxo também
3) Olhar a curva de fluxo
- devemos sempre verificar a curva pois apesar de os parâmetros espirométricos estarem normais, o fluxo pode estar alterado
O que é a pletismografia
Exame laboratorial que calcula a difusão de CO da membrana alvéolo capilar
- usado para doenças intersticiais-baoxa difusão do CO nas membranas
- difusão abaixo de 80% são resultados alterados
Critérios diagnósticos espirométricos de DPOC
Relação de VEF1/CVF<0,7+ausência de resposta ao broncodilatador
- pacientes com asma possuem resposta após uso de broncodilatador
- nem sempre a asma possui alterações na espirometria
Quando consideramos que paciente teve resposta ao Broncodilatador
Aumento de VEF1 acima de 12% ou aumento de 200mL
Classificação de grau de obstrução
1) Leve-90%070%
2) Moderada-70%-50%
3) Grave-50%-35%
4) Muito grave-menor que 35%