PROCESSO PENAL - TAREFA 86 Flashcards

1
Q

Questão PREJUDICIAL está relacionado ao DIREITO MATERIAL envolvido no caso concreto.

A questão PRELIMINAR, envolve questão PROCESSUAL

A

CORRETO.

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2
Q

O art. 92 do Código de Processo Penal dispõe que “Se a decisão sobre a existência da infração depender da solução de controvérsia, que o juiz repute séria e fundada, sobre o estado civil das pessoas, o curso da ação penal ficará suspenso até que no juízo cível seja a controvérsia dirimida por sentença passada em julgado, sem prejuízo, entretanto, da inquirição das testemunhas e de outras provas de natureza urgente.”. Esse dispositivo trata de:

A -exceção de litispendência.
B -questão prejudicial obrigatória.
C -exceção de coisa julgada.
D -questão prejudicial homogênea.
E -questão prejudicial facultativa.

A

B -questão prejudicial obrigatória.

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3
Q

Se a decisão sobre a existência da infração depender da solução de controvérsia, que o juiz repute séria e fundada, sobre o estado civil das pessoas, o curso da ação penal poderá ficar suspenso até que no juízo cível seja a controvérsia dirimida por sentença passada em julgado.

A

ERRADO.
OBRIGATORIAMENTE FICARÁ SUSPENSO.

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4
Q

Nos casos de suspensão FACULTATIVA, o juiz marcará o prazo da suspensão, que poderá ser razoavelmente prorrogado, se a demora não for imputável à parte. Expirado o prazo, sem que o juiz cível tenha proferido decisão, o juiz criminal fará prosseguir o processo, retomando sua competência para resolver, de fato e de direito, toda a matéria da acusação ou da defesa.

A

CORRETO.

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5
Q

Quando houver a necessidade de definição de questão prejudicial extrapenal facultativa, o juiz não necessita marcar o prazo da suspensão; mas, do despacho que denegar esta forma de suspensão, não caberá recurso.

A

ERRADO.
O juiz marcará o prazo da suspensão, que poderá ser razoavelmente prorrogado, se a demora não for imputável à parte. Expirado o prazo, sem que o juiz cível tenha proferido decisão, o juiz criminal fará prosseguir o processo, retomando sua competência para resolver, de fato e de direito, toda a matéria da acusação ou da defesa.

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6
Q

A arguição de suspeição precederá a qualquer outra, salvo quando fundada em motivo superveniente.

A

CORRETO.

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7
Q

O juiz que espontaneamente afirmar suspeição deverá fazê-lo por escrito, declarando o motivo legal, e remeterá imediatamente o processo ao Tribunal, intimadas as partes.

A

ERRADO.
O juiz que espontaneamente afirmar suspeição deverá fazê-lo por escrito, declarando o motivo legal, e remeterá imediatamente o processo ao seu substituto, intimadas as partes.

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8
Q

Quando qualquer das partes pretender recusar o juiz, deverá fazê-lo em petição assinada por ela própria ou por procurador com poderes gerais, aduzindo as suas razões acompanhadas de prova documental ou do rol de testemunhas.

A

ERRADO.
O procurador deverá ter poderes ESPECIAIS e não gerais.

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9
Q

Se o juiz reconhecer voluntariamente a suspeição contra si arguida, não necessitará sustar a marcha do processo, vez que cabe ao seu substituto assumir imediatamente a condução do julgamento, independentemente de qualquer outro ato processual.

A

ERRADO.
Se reconhecer a suspeição, o juiz sustará a marcha do processo, mandará juntar aos autos a petição do recusante com os documentos que a instruam, e por despacho se declarará suspeito, ordenando a remessa dos autos ao substituto.

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10
Q

Considerando o disposto no Código de Processo Penal, quanto ao tema das exceções, é correto afirmar que não aceitando a suspeição, o juiz mandará autuar em apartado a petição, dará sua resposta dentro de cinco dias, podendo instruí-la e oferecer testemunhas.

A

ERRADO.
Não aceitando a suspeição, o juiz mandará autuar em apartado a petição, dará sua resposta dentro em TRÊS dias, podendo instruí-la e oferecer testemunhas, e, em seguida, determinará sejam os autos da exceção remetidos, dentro em 24 vinte e quatro horas, ao juiz ou tribunal a quem competir o julgamento.

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11
Q

A arguição de suspeição manifestamente improcedente deverá ser rejeitada liminarmente pelo juiz ou relator, independentemente de prévio contraditório.

A

CORRETO.
Se a suspeição for de manifesta improcedência, o juiz ou relator a rejeitará liminarmente.

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12
Q

Quando a parte contrária reconhecer a procedência da arguição, poderá ser sustado, a seu requerimento, o processo principal, até que se julgue o incidente da suspeição

A

CORRETO.

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13
Q

O art. 103, caput, do Código de Processo Penal, determina que no Supremo Tribunal Federal e nos Tribunais de Apelação, o juiz que se julgar suspeito deverá declará-lo nos autos e, se for revisor, passar o feito ao seu substituto por sorteio, ou, se for relator, apresentar os autos em mesa para nova distribuição.

A

ERRADO.
No Supremo Tribunal Federal e nos Tribunais de Apelação, o juiz que se julgar suspeito deverá declará-lo nos autos e, se for revisor, passar o feito ao seu substituto NA ORDEM DE PRECEDÊNCIA ou, se for relator, apresentar os autos em mesa para nova distribuição.

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14
Q

Se não for relator nem revisor, o juiz que houver de dar-se por suspeito, deverá fazê-lo verbalmente, na sessão de julgamento, registrando-se na ata a declaração.

A

CORRETO.

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15
Q

Se o presidente do tribunal se der por suspeito, competirá ao seu substituto designar dia para o julgamento e presidi-lo.

A

CORRETO.

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16
Q

De acordo com o Código de Processo Penal, se for arguida a suspeição do órgão do Ministério Público, o juiz, depois de ouvi-lo, decidirá, sem recurso, podendo antes admitir a produção de provas no prazo de cinco dias.

A

ERRADO.
Se for arguida a suspeição do órgão do Ministério Público, o juiz, depois de ouvi-lo, decidirá, sem recurso, podendo antes admitir a produção de provas no prazo de TRÊS dias.

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17
Q

As partes poderão também arguir de suspeitos os peritos, os intérpretes e os serventuários ou funcionários de justiça, decidindo o juiz de plano e sem recurso, à vista da matéria alegada e prova imediata.

A

CORRETO.

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18
Q

A suspeição dos jurados dever· ser arguida oralmente, decidindo de plano o presidente do Tribunal do Júri, que a rejeitará se, negada pelo recusado, não for imediatamente comprovada.

A

CORRETO.
A suspeição dos jurados deverá ser arguida oralmente, decidindo de plano do presidente do Tribunal do Júri, que a rejeitará se, negada pelo recusado, não for imediatamente comprovada, o que tudo constará da ata.

19
Q

Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

A

CORRETO

20
Q

A exceção de incompetência do juízo poderá ser oposta, verbalmente ou por escrito, a qualquer momento.

A

ERRADO.
A exceção de incompetência do juízo poderá ser oposta, verbalmente ou por escrito, NO PRAZO DE DEFESA.

21
Q

Em regra, as exceções suspendem o andamento da ação penal.

A

ERRADO.

22
Q

A arguição de coisa julgada precederá a qualquer outra.

A

ERRADO.
É a SUSPEIÇÃO.
A arguição de suspeição que precederá a qualquer outra.

23
Q

Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença que julgar procedentes as exceções.

A

ERRADO.
Salvo a de suspeição.

NÃO CABE RESE DE DESPACHO OU SENTENÇA QUE JULGAR PROCEDENTE A EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO, mas cabe MS ou HC

24
Q

Não existe possibilidade de recurso para decisão de suspeição de membro do MP.

A

CORRETO.
Se for argüida a suspeição do órgão do Ministério Público, o juiz, depois de ouvi-lo, decidirá, sem recurso, podendo antes admitir a produção de provas no prazo de três dias.

25
Q

A arguição de suspeição do órgão do Ministério Público somente é admissível, no Processo Penal, nos casos em que sua atuação ocorra na condição de fiscal da lei.

A

ERRADO.
Tanto como Fiscal quanto na qualidade de acusador.

26
Q

Segundo o CPP, os juízes, tribunais e a parte interessada, sob a forma de representação, darão parte escrita e circunstanciada do conflito, perante o tribunal competente, expondo os fundamentos e juntando os documentos comprobatórios.

A

ERRADO.
Os juízes e tribunais, sob a forma de representação, e a parte interessada, sob a de requerimento, darão parte escrita e circunstanciada do conflito, perante o tribunal competente, expondo os fundamentos e juntando os documentos comprobatórios.

27
Q

O Supremo Tribunal Federal, mediante avocatória, restabelecerá a sua jurisdição, sempre que exercida por qualquer dos juízes ou tribunais superiores.

A

ERRADO!
Tribunais INFERIORES.

28
Q

Se, ouvido o MP , for aceita a exceção de incompetência, o processo será remetido ao juízo competente, onde, ratificados os atos anteriores, o processo prosseguirá, cabendo RESE.

A

CORRETO.

29
Q

O CPP preconiza, de forma expressa, os limites objetivos da coisa julgada, dispondo que a exceção de coisa julgada somente poderá ser oposta em relação ao fato principal que tiver sido objeto da sentença.

A

CORRETO.

30
Q

O deferimento das medidas assecuratórias de natureza patrimonial previstas no CPP, está submetido ao princípio da jurisdicionalidade.

A

CORRETO, pois quem decreta uma liminar acautelatória é o juiz.

31
Q

Caberá o sequestro de bens imóveis adquiridos pelo indiciado/acusado com os proventos da infração, salvo se já tiverem sido transferidos a terceiro.

A

ERRADO.
AINDA QUE JÁ TENHAM SIDO TRANSFERIDOS A TERCEIRO.

32
Q

Para a decretação do sequestro, bastará a existência de suspeita da proveniência ilícita dos bens.

A

ERRADO.
Para a decretação do sequestro, bastará a existência de indícios veementes da proveniência ilícita dos bens.

33
Q

Sobre o sequestro de bens imóveis adquiridos pelo indiciado com os proveitos do crime, como medida assecuratória, de acordo com o que estabelece o Código de Processo Penal, é CORRETO afirmar:

A -Efetivado o sequestro e autuado em apartado, não se admitirão embargos de terceiro.
B - Não caberá o sequestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração, se já tiverem sido transferidos a terceiro.
C - O sequestro será levantado se o réu for absolvido em primeiro grau de jurisdição, ainda que pendente de análise o recurso de apelação interposto pelo Ministério Público.
D -O sequestro será levantado se a ação penal não for intentada no prazo de 60 dias, contado da data em que ficar concluída a diligência.
E - O juiz, de ofício ou a requerimento do ofendido, só poderá ordenar o sequestro depois de oferecida a denúncia ou queixa.

A

D -O sequestro será levantado se a ação penal não for intentada no prazo de 60 dias, contado da data em que ficar concluída a diligência.

34
Q

De acordo com o Código de Processo Penal, o juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante representação da autoridade policial, poderá ordenar o sequestro, em qualquer fase do processo ou ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa, autuando-se em apartado e admitindo-se embargos de terceiro.

A

CORRETO.

35
Q

O sequestro dos bens imóveis adquiridos com os proventos da infração poderá ser ordenado em qualquer fase do processo, mesmo antes de oferecida a denúncia ou queixa, por requerimento do Ministério Público, do ofendido ou da autoridade policial, mas não de ofício pelo Juízo.

A

ERRADO.
PODE ser ordenado DE OFÍCIO .

36
Q

No caso de bem imóvel adquirido com o provento de crime, poderá ser determinado o sequestro do bem, ressalvada a hipótese de sua transferência a terceiro de boa fé.

A

ERRADO.
O terceiro de boa fé poderá embargar.

37
Q

A hipótese legal sobre os imóveis do indiciado poderá ser requerida em qualquer fase do processo pelo ofendido, desde que haja certeza da infração e indícios suficientes de autoria.

A

CORRETO.

38
Q

Poderá ser levantado o sequestro de bens se o terceiro, a quem tiverem sido transferidos os bens, prestar caução idônea.

A

CORRETO.
Se o terceiro, a quem tiverem sido transferidos os bens, prestar caução que assegure a aplicação do disposto no art. 74, II, b, segunda parte, do Código Penal;

39
Q

No processo penal, os bens móveis considerados adquiridos com o produto do crime podem ser sequestrados pelo juiz criminal.

A

Correto.
Proceder-se-á ao sequestro dos bens móveis se, verificadas as condições previstas no art. 126, não for cabível a medida regulada no Capítulo Xl do Título Vll deste Livro.

40
Q

Transitada em julgado a sentença condenatória, o juiz, de ofício ou a requerimento do interessado ou do Ministério Público, determinará a avaliação e a venda dos bens em leilão público cujo perdimento tenha sido decretado.

A

CORRETO.

41
Q

Apreendida a coisa adquirida com os proventos do crime, o juiz deverá promover, cautelarmente, a sua venda em leilão, sendo o valor revertido integralmente ao Fundo Penitenciário.

A

ERRADO.
Do dinheiro apurado, será recolhido aos cofres públicos o que não couber ao lesado ou a terceiro de boa-fé.
O valor apurado deverá ser recolhido ao Fundo Penitenciário Nacional, exceto se houver previsão diversa em lei especial.

42
Q

O Juiz poderá autorizar a utilização de bem sequestrado ou sujeito a qualquer medida assecuratória pelos órgãos de segurança pública previstos n° art. 144 da CF para o desempenho de suas atividades, constatado o interesse público.

A

CORRETO.
O juiz poderá autorizar, constatado o interesse público, a utilização de bem sequestrado, apreendido ou sujeito a qualquer medida assecuratória pelos órgãos de segurança pública previstos no art. 144 da Constituição Federal, do sistema prisional, do sistema socioeducativo, da Força Nacional de Segurança Pública e do Instituto Geral de Perícia, para o desempenho de suas atividades.

43
Q

A hipoteca legal sobre os imóveis do indiciado poderá ser decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante representação da autoridade policial, desde que haja certeza da infração e indícios suficientes da autoria.

A

ERRADO.
De ofício não!
A hipoteca legal sobre os imóveis do indiciado poderá ser requerida pelo ofendido em qualquer fase do processo, desde que haja certeza da infração e indícios suficientes da autoria.