PROCESSO PENAL Flashcards
Estado só pode punir após o processo legal
SIM
Processo
Instrumento pelo qual é exercida a função jurisdiciona
Procedimento
É o modo pelo qual os atos processuais devem ser cumpridos
Persecução penal
(= perseguição de
crimes)
apuração do fato em tese, criminoso, e suas circunstâncias com vistas a identificar a responsabilidade da conduta para possibilitar a aplicação da lei penal
Jurisdição/Poder
Jurisdicional
É o poder ou encargo decorrente de lei que é incumbido ao Poder
Judiciário, em caráter definitivo, de interpretar e aplicar a lei em cada
caso concreto
TRIBUNAL DO JURI JULGA O QUE?
CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA
Só a policia judiciária investiga
A PF E PC
Processo penal é o instrumento para alcançar o direito penal
sim
FINALIDADE
Imediata ou Direta – Fazer valer o direito de punir do Estado
Mediata ou Indireta – Promover proteção da sociedade, da paz social e a defesa dos interesses da coletividade
Princípios - Princípio da dignidade da pessoa humana
- Fundamento republicano - artigo 1º, inciso III, da CF;
- Prisma objetivo: garantia de condições mínimas de sobrevivência;
- Prisma subjetivo: sentimento de respeitabilidade e autoestima.
contagem da pena em dobro quando?
quando não oferto tudo que preciso para cumprir o principio da dignidade da pessoa humana
Sumula vinculante
só pode ser estabelecida do STF, as vinculantes tem força de lei.
semi aberto lugar
colonia agricuta
regime aberto lugar?
casa de albergado
Legalidade escrita
palavra lei constante no dispositivo constitucional deve ser interpretado no sentido formal
legalidade estrita
não há falar em crime fora do que foi estritamente definido na lei
anterioridade
estabelece a exigência de que a lei usada para condenar uma pessoa não pode ter entrado em vigor após a conduta ter sido praticada ou seja lei que define um crime não tem efeitos retroativos
taxatividade
lei deve descrever com precisão o conteúdo mínimo da conduta criminosa legitimando assim os crimes culposos, os tipos penais abertos e as normas penais em branco
Princípio do Devido Processo Legal
ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal
Princípio do juiz natural
Não haverá juízo ou tribunal de exceção
ninguém será processado sem sentenciado senão pela autoridade competente
Princípio da publicidade
publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou interesse social o exigirem
publicidade absoluta existe?
a publicidade é absoluta, o juiz não pode limitar o acesso em razão da raça, cor e etc. Logo ele é absoluto
Princípio da presunção de inocência ou não culpabilidade
Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão (1789);
- Declaração Universal dos Direitos do Homem, da ONU (1948);
- Pacto de são José da Costa Rica (1969)
SETENÇA SEM RECURSO, PESSOA É CULPADA APÓS ISSO
Princípio da presunção de inocência ou não culpabilidade - 3 garantias
a) À instrução processual: o ônus da prova incumbe, em regra, à acusação, pois é esta quem
imputa a prática do crime;
b) À valoração de provas: princípio do in dubio pro reo;
c) Aos parâmetros de tratamento: excepcionalidade das medidas cautelares
- Princípio do contraditório (ou da bilateralidade da audiência):
Principio da bilateridade da audiencia
litigantes = partes do processo não condenatório
acusados = sujeito passivo de um processo judicial criminal
a) Direito de ser intimado sobre os fatos e provas – Direito à informação;
b) Direito de se manifestar sobre os fatos e provas – Direito de reação;
c) Direito de interferir efetivamente no pronunciamento do juiz – Direito de participação
- Princípio da paridade de armas;
- Contraditório real: feito na formação do elemento de prova;
- Contraditório postergado/diferido: feito após a formação da prova
Princípio da ampla defesa :
ampla defesa é voltada para o acusado, precisa ser vista a partir da defesa técnica - profissional habilitado IRRENUCIÁVEL - e autodefesa - próprio acusado se defende, direito de presença (acompanhar o processo de perto) e de audiência
AUTODEFESA É RENUNCÍAVEL - NÃO COMPARECER AS AUDIÊNCIAS
juiz nomeia um advogado
defensor dativo
Princípio da razoável duração do processo
- Pacto de São José da Costa Rica (1969) – artigo 8°
A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os
meios que garantam a celeridade de sua tramitação
Princípio da fundamentação das decisões judiciais:
- Decisão em sentido lato;
- Controle da eficácia do contraditório e do devido processo legal;
- Controle da racionalidade da decisão judicial
FUNDAMENTAR TODAS AS DECISÕES
Princípio do nemo tenetur se detegere
- Princípio implícito no texto constitucional;
- Garante ao investigado/acusado o direito de não produzir prova contra si mesmo;
- Princípio implícito no texto constitucional;
- Garante ao investigado/acusado o direito de não produzir prova contra si mesmo;
- Direito ao silêncio - AVISO DE MIRANDA** COMUNICAÇÃO PELA AUTORIDADE DE QUE A PESSOA TEM DIREITO AO SILENCIO
Princípios gerais processuais:
Princípio da demanda (da inércia; da iniciativa das partes):
- Proibição de atuação de ofício;
- Derivação = princípio da correlação entre a acusação e a sentença;
- Exceções:
- Concessão da liberdade;
- Revogação (não pode decretar se não revoga esse principio) de medidas cautelares diversas da prisão;
- Processo de execução penal
- Princípio do impulso oficial (da ação; ne procedat judex ex officio)
Depois de iniciada a ação penal, cabe ao juiz dar andamento ao processo
Só se aplica a ação pública
Princípio da busca pela verdade :
estado precisa ter a certeza de que a pessoa cometeu o crime
para exercer o jus puniendi, isso precisa ser pontual, objetivo e exitoso.
O juiz precisa ter elementos que comprovem isso. O juiz deve se pautar ao que está no processo.
Juiz pode pedir certas diligencias para complementar a prova.
Sentença absolutória - se não chegou na verdade e depois apareceu não adianta.
Sentença condenatória não aplica
Princípio do favor rei (in dubio pro reo)
- Deriva do princípio da presunção de inocência;
- Na dúvida, deve ser decidido em favor do acusado;
- STJ à Oferecimento da denúncia à in dubio pro societate
Princípio do ne bis in idem
- Veda a perseguição penal pelo mesmo fato ou circunstância ;
- Deriva a presunção de verdade da coisa julgada;
- Revisão criminal à SEMPRE pro reo.
Sistema processuais
Sistema inquisitivo - *Destacava-se pela concentração nas mãos de uma só pessoa (juiz) a tarefa de acusar, defender e julgar - direito canonico - limitação de quem era acusado, muito poder na mão do estado. Não era garantido o minino ao acusado - até rev francesa e iluminismo - abolição de parte do sistema inquisitivo - veio o misto
Sistema acusatório - próprio dos regimes democráticos - ninguem poderá ser chamado a juízo sem que haja acusação
Sistema Misto - sigilosa, não era garantido ampla defesa, não tinha atuação do juiz.
Sistema inquisitivo
ausencia da coisa julgada, inexistencia do contraditório pleno
desigualdade de armas entre as partes
procedimento secreto
juiz parcial
restrição ao duplo grau de jurisdição
prisão cautelar como regra
sistema de prova tarifada
até sec XVIII
procedimento escrito
ativismo judicial
concentração das funções de acusar e julgar
inobservância do principio da inercia
Sistema acusatório
distinção das funções de acusar e julgar
juiz imparcial
principio da inercia judicial
iniciativa probatória das partes
predominou até o seculo XII
coisa julgada
prisão cautelar como exceção
principio livre do convencimento motivado
duplo grau de jurisdição
oralidade
publicidade
paridade de armas
Livre convencimento motivado
juiz livre para decidir como ele bem entender, nenhuma prova tem valor superior a outra
O juiz precisa fundamentar para escolher uma prova em razão de outra.
Investigação criminal
investigação criminal - ato de obter elementos a respeito das circunstâncias de um crime materializar elementos e prova
Inquerito policia
especie de investigação criminal
Investigação defensiva - INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
Forma particular
Processos cíveis e de familia
CPI - investigação criminal
relatorio encaminhado para MP ou Policia
Investigação criminal - MP
MP faz essa investigação - resultado é o PIC
Inquerito policial
“É um procedimento preparatório da ação penal, de caráter
administrativo, conduzido pela polícia judiciária e voltado à colheita preliminar
de provas para apurar a prática de uma infração penal e sua autoria”.
TEM COMO DESTINATÁRIO O TITULAR DA AÇÃO PENAL (pública (MP - o processo começa como denuncia aqui) vs privada (O OFENDIDO - aqui começa como queixa crimini))
tem como objetivo - formar a opinião do delito - formar elementos para sustentar a acusação.
Como destinatário mediato tem o juiz.
ObJetivo do IP
provas urgentes - se não desaparecem
provas cautelares - provas que dependem de autorização judicial - interceptação telefonica - quebra de sigilo bancário e fiscal
provas não repetíveis - os vestígios vão de perder com o tempo, não preciso de autorização - aqui o contraditório é garantido de forma postergada
provas antecipadas
PROVA
TUDO QUE FOI PRODUZIDO COMO CRIVO DO CONTRADITÓRIO
ISSO NÃO ESTÁ NO IP
características de IP
Inquisitorial - Não permite ao indiciado ou suspeito a oportunidade de defesa, como
produzir e requerer provas, interpor recursos, apresentar alegações. O IP destina-se, fundamentalmente, ao órgão acusatório, para formar a sua convicção acerca da autoria e materialidade da infração penal. AINDA NÃO HÁ ACUSAÇÃO
Possibilidade de investigação e membro de orgão de segurança pública que durante a função praticou uma conduta e vai ser investigado e tem direito a advogado
ELE É SIGILOSO
inquerito policial é obrigatório para quem?
Para o delegado
se for vítima esse inquerito precisa ser instaurado.
Noticia crimini - como delegado tomou conhecimento do fato.
vitima de crime ação privada
vitima de crime ação publica
não for vitima de ação publica incondicionada
todos precisam instaurar IP
IP OFICIALIDADE
PROCEDIMENTO EXERCIDO POR UM ORGÃO OFICIAL - AS POLICIAS JUDICIÁRIAS PC E PF
policias repressivas
Quem presidi o IP?
A AUTORIDADE POLICIAL
IP É OFICIOSO
Ofício - preciso saber qual tipo de crime está sendo investigado
se for crime de ação publica incondicionada - vai ter a oficiosidade
se for crime de ação publica condicionada ou ação privada - dependem da admissibidade - depende da autorização do ofendido
IP é dispensável
sim, ele é dispensável para a ação penal
IP é um procedimento discricionário
não apresenta uma ordem a ser seguida. Não tem uma forma previamente determinada
Sigilo do Inquerito policial é externo e não alcança?
juizes
Mp
Autoridade policial e advogados (quando sao crimes sexuais preciso e uma procuração)
diligências em andamento quem não tem acesso? não materializadas
advogados
O INQUERITO POLICIAL É TEMPORÁRIO
SIM, ele tem um prazo para sua conclusão.
Prazo para conclusão tem um monte de prazo
QUANDO INVESTIGADO PRESO EM 10 DIAS
SE SOLTO EM 30 DIAS
infração penal o que é
crime ou contravenção penal
INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO
contravenção penal
ou crimes com pena máxima de até dois anos.
TENHO O TERMO CISCUNSTANCIADO (formalização do que foi dito e será enviado as instancias responsáveis - local, conduta - o que houve - datas - se houve prática - se ele indicia ou não),
NÃO É INSTALADO INQUERITO POLICIAL
INSTAURAÇÃO DE INQUERITO QUANDO TEM MENOR POTENCIAL OFENSIVO
Muita gente envolvida no crime - perícia
- quando o indicado ao autor não quer assinar o Termo de compromisso de comparecimento - JECRIM - nessa situação quando a pessoa não quer assinar o delegado pode fazer o IP
- violência doméstica ou familiar contra mulher
Violência domestica
circunstância de vários crimes
Noticia crimini
forma pelo qual o delegado toma conhecimento da prática de um crime
Noticia crminis de cogniçao espontanea/ direta ou imediata
autoridade toma conhecimento da ocorrência de uma infração por meio de suas atividades rotineiras
noticia criminis cognição provocada - indireta ou mediata
é a ciência de autoridade policial da ocorrência de uma infração penal por meio da provocação da vítima da autoridade judiciária, membro do MP, Ministro da justiça, Juiz ou pela própria vitima
ou qualquer pessoa do povo (delatio criminis)
Noticia criminis de cognição coercitiva - flagrancial
autoridade policial da ocorrência de uma infração penal por meio da prisão em flagrante
noticia criminis cognição inqualificada ou delação apócrifa
denuncia anônima
DELEGADO PRECISA FAZER DILIGÊNCIA PARA ESSA DENUNCIA
Crime de ação penal pública incondicional
delegado pode dar início a ação penal, se souber via cognição espontanea
Se for um crime de ação publica condicional ou de ação penal privada - NÃO PODE INSTAURAR O IP
pode fazer o IP
delegado pode dar início a ação penal, se souber via cognição provocada PRECISA DA VÍTIMA
Se for um crime de ação publica condicional ou de ação penal privada - NÃO PODE INSTAURAR O IP
se a vítima não for para delegacia não pode instaurar o IP
SIM, vitima precisa autorizar
formas de instauração de IP
VAI DEPENDER DA FORMA DO TIPO DE AÇÃO DO CRIME COMETIDO
TIPOS DE AÇÃO PENAL
AÇÃO PENAL CONDICIONADA A REQUISIÇÃO DO MJ
AÇÃO PENAL PRIVADA
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO
AÇÃO PENAL PUBLICA INCONDICIONADA
ação penal que depende da autorização da vitima - requisito de admissividade
Ação penal privada - exclusiva - personalissima e subsidiária - PRECISAMOS DA REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO - AUTORIZAÇÃO DA PERSECUÇÃO PENAL (investigação e judicial)
Ação penal Publica condicionada - requisição do MJ
Ação penal condicionada a representação do ofendido -
Crimes de ação publica incondicionada
via ofícia
diligencia rotineira
denuncia anonima
flagrante
crimes mais graves - roubo - furto - estupro - estelionato era agora é condicionado
Prisão em flagrante
Requisição da autoridade judicial
instauração do IP
PORTARIA
OU PRISÃO EM FLAGRANTE
PRAZO PARA CONCLUSÃO DO IP
regra geral - investigado preso 10 dias - improrrogável - CPP PODENDO SER PRORROGADO POR MAIS 10 ATENÇÃO AO CPP
investigado solto 30 dias - prorrogável
especiais
crimes de economia popular - 10 dias
PF - PRESO 15 DIAS + 15 DIAS
SOLTO 30 DIAS
CODIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR
PRESO 20 DIAS
SOLTO 40 DIAS + 20 DIAS
LEI DE DROGAS
PRESO 30 DIAS - DUPLICADO
SOLTO 90 DIAS - DUPLICADO
PRAZO ENCERRADO DELEGADO FAZ UM RELATÓRIO COM CONCLUSÃO TÉCNICA
SE FOI POSSÍVEL PROVA DE MATERIALIDADE OU INDÍCIO DE AUTORIA E MP TEM UM PRAZO PARA AGIR
DILIGÊNCIAS
Cuidado ativo, presteza em fazer alguma coisa; aguçadura, empenho, zelo. 2 Investigação oficial fora da delegacia policial; pesquisa
crimes não transeuntes
crime não transeunte deixa vestígio
INDICIAMENTO
É a imputação formal a alguém pela prática de crime pelos indícios
colhidos no IP. É a declaração do, até então, suspeito como sendo o provável autor do fato criminoso.
CONCLUSÃO TÉCNICA E PESSOAL DA AUTORIDADE Policial sobre o crime (materialidade) e quem cometeu o crime foi o investigado
QUAL MOMENTO PARA O INDICIAMENTO
No momento que a autoridade se convence. ocorre a qualquer momento da investigação.
Indiciamento é exclusivo da fase de investigação
verdade.
Quando tenho indiciamento tenho uma comprovação, uma denuncia
MP PODE REQUISITAR O INDICIAMENTO OU AUTORIDADE JUDICIAL?
CLARO QUE NÃO, ele é uma conclusão técnica e pessoal
pode ocorrer o desindiciamento?
pode, delegado pode voltar atrás e mostrar que está equivocado. ISSO NÃO PODE ACONTECER PELO JUDICIÁRIO.
Encerramento do IP
Quando se chega no prazo máximo
Delegado faz um relatório minicioso, descrevendo tudo que foi apurado até aquele momento na investigação.
Caso tenha ficado alguma diligência, ele coloca no relatório, oitiva ainda não foi realizado.
QUESTÕES DE DIFÍCIL ELUCIDAÇÃO, isso é apontado também e depois disso ele faz a elaboração técnica, ele pode indiciar no relatório.
ELE MANDA PRO MP
ISSO NOS CRIMES DE AÇÃO PENAL PUBLICA.
possibilidades do MP após recebimento do IP
MP tem um prazo.
se solto 5 dias
se solto 10 dias
MP a partir do momento que recebe tem 3 possibilidades.
Promotor pode - oferecer denuncia - promotor entendeu que tem o fumus comissi deliti - prova de materalidade - prova de que um crime foi cometido - indícios de autoria
SE NÃO TEM ISSO, ELE PODE:
Devolver os atos e requisitar diligências imprescindíveis para o caso.
SE O INVESTIGADO ESTÁ PRESO, ESSA PESSOA PRECISA SER COLOCADA EM LIBERDADE.
SE NÃO TEM MAIS NADA PARA FAZER, o IP é arquivado PELO MP
SUPREMO para arquivamento
MP VAI SUBMETER SUA MANIFESTAÇÃO AO JUIZ, o que julgaria o processo. Sobre sua decisão de arquivamento.
Comunicará a vitima (tem 30 dias para revisar o que foi feito), as autoridades policiais, encaminhar ao procurador geral, ou instancias para revisar quando HOUVER fins de HOMOLOGAÇÃO.
Além da vitima e seu representante legal O JUIZ pode impugnar o ato de arquivamento.
LEI DO ARQUIVAMENTO
MP comunicará a vitiva e a autoridade policial, se a vitima e o representante concordar okay, se não tem 30 dias para recorrer.
NAS AÇÕES PENAIS RELATIVAS A CRIMES PRATICADOS EM DETRIMENTO DA UNIAO O ARQUIVAMENTO DO IP PODERÁ SER PROVOCADO PELA CHEFIA DO ORGÃO A QUEM COUBER SUA DECISÃO
Uma vez feito o arquivamento pode recorrer?
sim, a vitima 30 dias
Juiz também pode
Arquivamento implícito ou tácito
Não é possível, o MP precisa se manifestar expressamento sobre a denuncia
CONSEQUENCIAS DO ARQUIVAMENTO
FORMAL - falta de justa causa (prova de materalidade ou indícios de autoria) - COISA JULGADA FORMAL - se novas provas posso ter o desarquivamento
MATERIAL - excludente de culpabilidade, exceto inimputabilidade, excludente punibilidade (exceto no caso de certidão de óbito falsa)
- não cabe desarquivamento
Juiz das garantias
é o responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do poder judiciária.
Clausula de reserva de jurisdição
nessas situações o judiciário da o aval para os órgãos públicos restrinjam alguns direitos individuais
Perdão judicial ocorre quando?
Depois do processo legal
Procurador geral
pode oferecer a denuncia
delegar a denuncia a outro membro
ou pode definir o seu arquivamento
arma de fogo pode ser pega nas diligencias?
Sim, todas as provas relacionadas ao crime
Denuncia anonima o que é?
noticia crminis inqualificada
Noticia criminis imediata
cognição espontanea - autoridade policia toma conhecimento a partir da sua rotina
Delegado pode deixar o advogado ter acesso ao IP?
o delegado de polícia é
obrigado a permitir o acesso a todos elementos já documentados nos autos do inquérito ao advogado.
Contudo, o delegado pode deixar de exibir diligência em curso ainda não documentada.
DIFERENTES PARA CRIMES DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
CRIANÇAS E CRIMES SEXUAIS - AI O ADVOGADO PRECISA DE PROCURAÇÃO
Ação penal publica incondicionada o delegado poder ser instaurado como?
De ofício pelo delegado
o delegado de polícia, tomando conhecimento da prática de uma infração penal de ação penal
pública incondicionada deve instaurar, de ofício, o inquérito policial
O delegado pode recusar vista dos autos ao defensor do indiciado se isso puser em risco o êxito
de diligências investigativas ainda em curso
NÃO PODE SE ESTIVER DOCUMENTAD
QUANDO NÃO PRECISO DE AUTORIZAÇAO JUDICIAL PARA INFORMAÇÕES DE DADOS CADASTRAIS?
SEQUESTRO E CARCERE, ESCRAVIDÃO, TRAFICO DE PESSOAS, EXTORSÃO, SEQUESTRO. CRIANÇAS E ADOLESCENTES
A EMPRESA TEM 24 HORAS PARA FORNECEr
EM CASO DE TRAFIGO O IP TEM QUE SER FEITO EM QUANTO TEMPO? ISSO É PARA SINAL
72 HORAS, E AS PRESTRADORES PRECISAM MANDAR NA HORA A LOCALIZAÇÃO. Não havendo manifestação a autoridade requisitara IMEDIATAMENTE A EMPRESA, VISTO QUE O JUIZ NÃO RETORNOU
Para preso conclusão de IP? TRÁFICO DE DROGAS
30 dias prazo duplicado
e solto 90 dias e pode ser duplicado
deve ser concluído em 30 dias, podendo este prazo ser duplicado pelo juiz, mediante pedido
justificado da autoridade policial, ouvido o Ministério Público
AÇÃO PENAL
“É o ato formal pelo qual quem tem o direito de agir leva ao conhecimento
do juiz uma infração penal e sua autoria, pedindo a apuração judicial dos fatos
para punição do infrator, na conformidade da lei
Ação penal pública
Incondicionada e condicionada
é promovida pelo Ministério
Público, dependendo, quando a lei o exige, de
representação do ofendido ou de requisição do
Ministro da Justiça
CONDICIONADA - representação do ofendido e requisição do MJ
Ação penal privada
Exclusiva e personalissima e susidiária da pública
O estado só pode punir a partir da
ação penal
AÇÃO PENAL CARACTERISTICA
DIREITO AUTONOMO - POSSO SOLOCITAR AO ESTADO
DIREITO ABSTRATO - INDEPENDENTE DO RESULTADO EU POSSO REQUERER A PRESTRAÇÃO DO ESTADO
DIREITO SUBJETIVO - EU POSSO REQUERER ESSA AÇÃO
DIREITO PÚBLICO - É UM EXERCIDO EM FACE DO ESTADO, NÓS PROVOCAMOS O ESTADO PARA QUE ELE EXERÇA ESSE PODER
Ação penal pública - titularidade
MP
ELA SE INICIA COM A DENUNCIA, quem faz denuncia é o MP
PRINCIPIOS DA AÇÃO PENAL
PRINCIPIO DA LEGALIDADE PROCESSUAL
Existe algumas situações que o principio da discricionariedade regrada e obrigatoriedade mitigada
Transação penal - acordo feito do MP e suposto autor do fato - de uma infração de menor potencial ofensivo - contravenções penais e crimes de até dois anos.
O Mp pode deixar de oferecer a denuncia se ele aceitar cumprir um acordo, pena restritiva de direito
MP TEM PROVA DE MATERIALIDADE E INDICIOS DO AUTOR DO CRIME
delação premiada - pode ser uma mitigação ou ser apenas uma causa de diminuição de pena.
ANPP
Principio da indisponibilidade - ação penal
eu só posso dispor do que já tenho, quando já tenho uma ação instaurada
uma fez iniciada o MP não pode desistir da ação.
UMA SITUAÇÃO QUE É EXCEÇÃO - se o reu preencher os requisitos legais - se a pessoa cumprir os acordos - suspensação condicional do processo - SURCI PROCESSUAL - INSTITTUTO DESPENALIZADOR - aqui a ação penal já iniciou com pena mínima de 1 ano. Se a pessoa não estiver respondendo a outro processo, precisa ser primaria. Não pode ter sido condenada em doloso. MP PODE SUSPENDER POR 2 ANOS com alguns acordos.
PRINCIPIO DA OFICIAOSIDADADE AÇÃO PENAL
Órgão oficial é o MP. Não se aplica a toda espécie de ação penal INcondicionada
Representação do ofendido
autorização do ofendido para iniciar a persecução penal.
Para início da persecução penal
prova de materialidade de indicio de autoria
crimes de ação penal publica condicionada a representação publica do ofendido
estelionato
lesao corporal leve
lesao corporal culposa
ameaça - SE FOR VIOLENCIA DOMESTICA É INCONDICIONADA*
contra a honra do funcionario publico em razão do exercicio e sua função
procuração quando nao for advogado precisa de assinatura em cartorio
Prazo para representação do ofendido
prazo decadencial - prazo de 6 meses
Não começa a ser contado quando o crime se consumou, mas o conhecimento do autor do crime
INCONDICIONADA
O MP DA SEGUIMENTO SEM NECESSARIAMENTE O ACEITE DA VITIMA
CONDICIONADA
DEPENDE DE UMA CONDIÇÃO - depende da representação da vitima ou do ofendido.
Representação do ofendido
ofendido sem capacidade postulatória
ausência ou morte do ofendido - CADI - cônjuge, companheiro, ascendente, descente ou irmão.
retratação - forma: expressa ou tácita (quando começo a demonstrar condutas de não querer que a pessoa seja processada)
Retratação pode acontecer até o oferecimento da denuncia, DEPOIS QUE O MP OFERECEU VOCÊ É SÓ A VITIMA, NÃO FAZ MAIS NADA!
RETRATAÇÃO DA MARIA DA PENHA OCORRE SÓ NA PRESENÇA DO JUIZ.
REQUISIÇÃO DO MJ
Requisição - ministro da justiça não tem um prazo para isso, ausencia de previsão legal, não tem prazo decadencial. Observar prazo prescricional.
A - CRIMES COMETIDOS POR ESTRANGEIRO CONTRA BRASILEIRO NO EXTERIOR
B - CRIMES CONTRA HONRA COMETIDO CONTRA CHEFE DE GOVERNO ESTRANGEIRO E O PRESIDENTE DA REPUBLICA
DECANDENCIA X PRESCRICIONAL
SUJEITO E O OUTRO ESTADO TEM ESSE PRAZO PARA PUNIR
Ação penal privada
titularidade é do ofendido e não do MP
Peça inagural - queixa crimi na outra é a denuncia, tem um advogado que tem poderes especiais - querelado -
principio da oportunidade e conveniencia - ofendido não é obrigado a dar inicio a ação penal. DIFERENTE DA PUBLICA QUE É OBRIGATÓRIO
Disponibilidade - uma vez iniciado pode desistir. Diferente da Publica, que o promotor não pode dispor.
Indivisibilidade - o ofendido não pode escolher quem ele vai processar, ou processa todos ou processa ninguém. Na publica o MP pode aditar a denuncia ou fazer uma nova denuncia contra as pessoas que faltaram.
Principio da intranscedencia ou da pessoalidade - impossibilidade da penal ultrapassar o autor do fato
espécies de ação penal privada
exclusiva
personalissima - só ofendido, ninguem mais
subsidiária da publica
especia exclusiva
Ofendido ou quem tem a capacidade de representá-lo
Morte ou ausencia do ofendido
Curador especial - retardo mental. Nomeado de ofício
SOMENTE SE PROCEDERÁ MEDIANTE QUEIXA
OFENDIDO MENOR OU INCAPAZ
Pode ser nomeado curador especial
ou início do prazo decadência após os 18 anos - 6 meses
AÇÃO PENAL PERSONALÍSSIMA
SOMENTE SE PROCEDERÁ MEDIANTE QUEIXO DO OFENDIDO
CRIME DE INDUZIMENTO A ERRO ESSENCIAL E OCUTAÇÃO DE IMPEDIMENTO
CONDIÇÃO - precisa ter uma ação antes de começar a ação penal.
SE A VÍTIMA MORRER - ACABOU
prazo de 6 meses também
Ação penal privada Subsidiária da pública
Depende da inércia do MP nos casos de ação penal pública
Prazos: reu preso 5 dias
reu solto - 15 dias
queixa crime substitutiva
Mp pode oferecer a denuncia no investigado solto
relaxamento e revogação
relaxamento - sempre quando tem prisão ilegal
Ação penal privada institutos
Decadência - prazo de 6 meses, marco inicial do prazo
ofendido menor e inércia do seu representante.
Perda do direito do ofendido de agir.
Renúncia - manifestação de vontade do ofendido, isso pode ser expresso ou tácita de não dava início a ação penal. Retratação é PUBLICA. Ato unilateral. Nos casos de coautoria - renuncio nos dois casos. Formas que a renuncia pode ocorrer. O fato de eu ter renunciado eu não abro mão da indenização.
como desisto de uma ação penal privada?
penal - a remissão de culpa e pena do querelante ao seu querelado, depois de uma queixa oferecida. POSSO CONCEDER O PERDÃO ATÉ O TRANSITO EM JULGADO
ATO BILATERAL- querelado tem 3 dias para aceitar o perdão, se ele não se manifestou significa que aceitou o perdão.
Coautoria - uma vez que um foi perdoado o outro também.
PERDÃO NÃO SE APLICA A SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA.
perempção - causa extintiva de punibilidade decorrente da desídia do querelante. Não movimentou o processo por 30 dias. Quando falecendo o querelante não aparecer ninguém em 60 dias. Advogado não coloca pena. PJ quando se extingue sem sucessor
OS DOIS OCORREM DEPOIS DE INICIAR A AÇÃO PENAL
ANPP
ajuste obrigacional celebrado
OCORRE ANTES DA AÇÃO PENAL.
ACORDO ENTRE O MP E O INVESTIGADO - INVESTIGADO ASSISTIDO PELO ADVOGADO. ACEITA CUMPRIR DESE LOGO CONDIÇÕES MENOS SEVERAS DO QUE A SANÇÃO PENAL
PRECISO TER O QUE PARA ANPP?
EXISTENCIA DE UMA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL E DESTA TENHAM PROVAS DE MATERIALIDADE E INDICIOS DE AUTORIA.
SO POSSO FAZER ANPP COM JUSTA CAUSA, NÃO EM CASO DE ARQUIVAMENTO!!
PROPOSTA FEITA AO INVESTIGADO*