Pneumologia Flashcards

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1
Q

Confirmação funcional para Dx de DPOC

A

Espirometria com obstrução ao fluxo aéreo persistente. VEF1/CVF pós-broncodilatador < 0,70.

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Q

Classificação da gravidade de Obstrução ao fluxo aéreo em DPOC

A

Em pacientes portadores de DPOC – Espirometria VEF1/CVF < 0,7

GOLD 1 LEVE VEF1 ≥ 80% (predito)

GOLD 2 MODERADO 50% ≤ VEF1 < 80% (predito)

GOLD 3 GRAVE 30% ≤ VEF1 < 50% (predito)

GOLD 4 MUITO GRAVE VEF1 < 30% (predito)

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3
Q

FERRAMENTA “ABE” DO GOLD 2023
para DPOC

A
  • ≥ 2 exacerbações ou ≥ 1 com hospitalização: E
  • 0 ou 1 exacerbação sem hospitalização: A (mMRC 0-1 e CAT < 10) B (mMRC ≥ 2 e CAT ≥ 10)
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4
Q

Tratamento de DPOC pelo Gold 2023

A

A: SABA ou SAMA ouLABA ou LAMA;
B: LABA e LAMA
E: LABA+LAMA. *LABA+LAMA+ICS se EOS ≥ 300 (eosinófilos em sangue periférico)

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5
Q

Tratamento de DPOC pelo Gold 2022 (antigo)

A

A: SABA (ou algum outro broncodilatador);
B: LABA ou LAMA;
C: LAMA;
D:LAMA ou LABA+LAMA ou LABA + ICS (retirar corticoide se ocorrer pneumonia, pois aumenta chances)

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6
Q

Critérios de controle da asma

A

Levar em consideração as últimas 4 semanas:
○ Sintomas de asma > 2x por semana?
○ Uso de SABA > 2 vezes por semana?
○ Despertar noturno por sintomas da asma?
○ Limitação das atividades por causa da asma?

BEM CONTROLADA: Zero itens
PARCIALMENTE CONTROLADA: 1-2 itens
NÃO CONTROLADA: 3-4 itens

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7
Q

Tratamento da asma se formoterol+ICS disponível

A

O tratamento tem-se dividido em tratamento preferencial e o tratamento
alternativo. Usar só o broncodilatador não é opção nunca!

ICS+Formoterol disponível:
- STEP 1-2: ICS+Formoterol em dose BAIXA de RESGATE;
- STEP 3: ICS+Formoterol em dose BAIXA de MANUTENÇÃO). Fazendo resgates
com formoterol + ICS nas crises;
- STEP 4: (quando o paciente já tem alteração de função pulmonar) formoterol + ICS em dose MODERADA de manutenção + resgates
se necessários;
- STEP 5: formoterol + ICS em dose ALTA para MANUTENÇÃO + resgate. Pode-se considerar LAMA, corticoide oral nos casos de exacerbação ou dificuldade de controle e Imunobiológicos.

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8
Q

Tratamento da asma se formoterol+ICS INDISPONÍVEL

A
  • STEP 1: o paciente vai usar um ICS de resgate + SABA de resgate. (O SABA de resgate está presente em todas as etapas).
  • STEP 2: , o paciente é um pouco mais sintomático, apresentando
    sintomas >2x por mês, sendo a dose de MANUTENÇÃO recomendada uma
    BAIXA dose de ICS + SABA de resgate.
  • STEP 3: por exemplo, um paciente com despertar noturno, porém
    não tem alteração da função pulmonar, estará utilizando LABA + ICS
    em dose baixa de manutenção + SABA de resgate;
  • STEP 4: (quando o paciente já tem alteração de função pulmonar), o
    paciente deve usar de MANUTENÇÃO LABA + ICS em dose MODERADA +
    SABA de resgate.
  • STEP 5: casos mais graves e refratários, o paciente deve usar uma
    dose ALTA de LABA + ICS de manutenção + SABA de resgate, podendo considerar LAMA, corticoide oral e biológicos.
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9
Q

Critérios de distúrbio ventilatório OBSTRUTIVO na espirometria

A

VEF1/CVF reduzida (< 90% do previsto), menor que o LIN ou menor que 0,7;
VEF1 reduzida e CVF normal.

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10
Q

Critérios de distúrbio ventilatório RESTRITIVO na espirometria

A

VEF1/CVF NORMAL;
CVF e VEF1 reduzidos (proporcionalmente);
A diferença entre o D.V. Inespecífico, são 2 critérios importantes:
● + CVF ≤ 50% (redução expressiva da CVF) ou
● + CVF 51-65% com alta probabilidade clínica.

○ Exemplo: paciente que tem uma espirometria igual o quadro abaixo
§ VEF1/CVF pré-BD = 0,75
§ Com uma redução proporcional do previsto VEF1 e do CVF. A partir desses dados já pode-se pensar em DVR.
§ Mas, se o paciente tem o CVF um pouco maior, com uma tomografia com padrão fibrosante, ou padrão de pneumonia intersticial usual, ou padrão de pneumonia intersticial inespecífica, ou se o paciente é obeso, ou se o paciente tem uma deformidade de caixa torácica.
§ Já consegue pensar que tem uma DVR verdadeiro.

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11
Q

Critérios de distúrbio ventilatório MISTO na espirometria

A

§ Lembrar: relação VEF1/CVF reduzido com CVF reduzida, é Importante que siga alguns passos para determinar qual tipo de distúrbio.
● Realizar %CVF - % VEF1: pois assim sabe qual a provável etiologia
○ > 25 pp: provável hiperinsuflação associada, em que há uma grande diferença de ar aprisionado no pulmão, um aumento considerável do volume residual.
○ 13 – 25 pp: mecanismo de restrição incerto, podendo chamar de distúrbio misto.
○ < 12 pp: provável restrição verdadeira associada.

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12
Q

Conduta resumida em nódulo pulmonar solitário

A

• < 6mm: não precisa de seguimento se paciente não tiver fatores de risco para malignidade. Se fator de risco presente, pode-se considerar repetir TC em 12 meses;

• ≤ 8mm: baixa probabilidade de malignidade, dificil de realizar biopsia. Conduta = seguimento com TC periódica a cada 6-12 meses. Se estável por ≥ 24 meses = nódulo benigno, parar seguimento;

• >8mm: maior probabilidade de malignidade, avaliar outros fatores de risco. Conduta em geral = PET-CT/ biopsia.

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13
Q

Como definir se um distúrbio respiratório é reversível ou não?

A

Observando a resposta no teste após o uso do broncodilatador. A resposta é positiva se houver um acréscimo de 200ml ao VF1 ou aumento > 12% do previsto (para crianças não usamos o valor absoluto! Apenas o > 12%).

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14
Q

Pilares do tratamento atual de SDRA

A

● Ventilação mecânica protetora:
○ Volume corrente (Vt) < 6ml/Kg
§ Podendo chegar até 4ml/kg
● Pressão de platô < 30 cmH2O
● Driving pressure (Pplat – PEEP) < 15 cmH20
○ Pressão de distensão alveolar
● PEEP conforme FiO2 (PEEP table)
● FR preferencialmente entre 30-35 (atentar para auto PEEP)
○ A fim de manter a ventilação dita ‘’protetora’’, pode-se tolerar hipercapnia
e acidose discretas (paCO2 até 80mmHg e pH até 7,2 – chamada de hipercapnia permissiva)
● Balanço hídrico zerado ou negativo (a fim de evitar sobrecarga volêmica)
● Bloqueio neuromuscular é feito se:
○ Relação PaO2/FiO2 <150;
○ Impossibilidade de ventilação mecânica protetora;
○ Assincronias ventilatória frequentes
¯ Obs: Prona se paO2/FiO2 < 150 – lembrar que a prona deve ser feita por pelo menos 16h.
○ A posição prona em SDRA severa diminuiu a mortalidade em 28 e 90 dias. LEMBRAR DO VALOR DE 150!!!

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15
Q

Conduta - Hipoxemia refratária da SDRA

A

○ Corticoide:
§ Utilizar em SDRA por COVID-19 (Recovery trial);
§ Discutível em outras etiologias;
○ Ventilação oscilatória de alta frequência:
§ Foi relatado aumento de mortalidade (OSCAR e OSCILLATE trial);
○ Óxido nítrico inalatório:
§ Melhora a oxigenação;
§ No entanto não tem mudança de mortalidade;
○ Manobra de recrutamento:
§ Melhora oxigenação;
§ No entanto pode levar ao aumento da incidência de barotrauma (ART trial);
○ ECMO: medida de resgate

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16
Q

Pilares do tratamento atual da SDRA

A
  • Volume corrente (VC) 4-6 ml/kg;
  • Pressão de platô < 30 cmH2O;
  • Driving pressure (Pplat - PEEP) < 15 cmH20;
  • PEEP conforme FiO2 (PEEP table);
  • FR preferencialmente entre 30-35 irpm (atentar para auto PEEP);
  • Balanço hídrico zerado ou negativo;
  • Bloqueio neuromuscular, se relação Pa02/FiO2 < 150, Impossibilidade de ventilação mecânica protetora, assincronias ventilatórias frequentes;
  • Prona se Pa02/Fi02 < 150 - pelo menos por 16h;
  • pH > 7.2 e lembrar-se de hipercapnia permissiva
17
Q

ECG em TEP

A

● Inversão de onda T nas derivações de V1-V4;
● Padrão QR em V1;
● Bloqueio de ramo direito completo ou incompleto;
● S1Q3T3 ((onda S em D1, onda Q em D3 e inversão de onda T em D3).

18
Q

Marcadores lab em TEP

A

↑ BNP E TROPONINA (↓prognóstico)

↑ D-DÍMERO (produto de degradação da fibrina). Não é específico. Também pode elevar na TVP, pós-operatório, câncer (“qualquer
situação trombótica”)

19
Q

Importância do escore de Wells na TEP, conduta de acordo com o valor

A
  • BAIXA PROBABILIDADE (Wells < 4) -> PEDIR D-DÍMERO;
    Normal: EXCLUI TEP (alto valor preditivo negativo)
    Alto: EXAME DE IMAGEM
  • ALTA PROBABILIDADE (Wells > 4) -> PEDIR DIRETO EXAME DE IMAGEM (angiotomografia de tórax/cintilografia):
    Positiva: TEP
    Negativa: DOPPLER MMII. Se ainda negativo:
    ARTERIOGRAFIA
20
Q

MACETE Escore de Wells

A

E: episódio prévio
M: malignidade
B: batata inchada (clínica de TVP)
O: outro diagnóstico
L: lung bleeding (hemoptise)
I: imobilização
A: alta frequência cardíaca

Probabilidade Original:
0 – 1: baixa
2 – 6 : intermediária
> 7: alta
Probabilidade Simplificada:
> 4: TEP provável
< 4: TEP improvável

  • Clínica de TVP: 3 pontos
  • Sem outro diagnóstico mais provável: 3 pontos
  • FC > 100: 1,5 pontos
  • Imobilização > 3 dias ou cirurgia < 4 semanas: 1,5 pontos cada
  • Episódio prévio de TVP/TEP: 1,5 pontos
  • Hemoptise: 1 ponto
  • Malignidade: 1 ponto
21
Q

Tratamento de TEP

A

○ Suporte ventilatório;
§ Suplementação de O2;
§ Ventilação mecânica, conforme necessário.
○ Suporte circulatório;
§ Reposição volêmica;
§ Noradrenalina;
§ Dobutamina;
§ ECMO.

E se for TEP maciço?
- TROMBOLISAR ATÉ O 14º DIA (RTPA, ESTREPTOQUINASE)
Filtro de veia cava inferior?
- UTILIZAR SE CONTRAINDICAÇÃO OU FALHA DA ANTICOAGULAÇÃO!
Embolectomia?
- SE CONTRAINDICAÇÃO/FALHA NA TROMBÓLISE

22
Q

Utilidade do TESTE DE FAGERSTROM

A

Avalia dependência do cigarro

23
Q
A