Pediatria Flashcards

1
Q

Febre (durante 3 dias) cessou e exantema surgiu

A

EXANTEMA SÚBITO
herpes virus 6
Lactentes!!

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2
Q

Eritema infeccioso

A

1-face esbofeteada
2-exantema reticulado
3-recidiva

Parvovirus b19!

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3
Q

Sarampo

A

Tosse+febre
Exantema cranio-caudal morbiliforme
Conjuntivite + koplik

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4
Q

Rubéola

A

Febre
Linfonodomegalia occipital, retroauricular
Exantema rubeoliforme

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5
Q

Escarlatina: estreptococo beta hemolítico do grupo A (mesmo da faringite)

A
  • Faringite
  • Exantema micropapular com descamação lamelar
  • lingua em morango
  • sinal de filatov (hiperemia malar com palidez perioeal) e pastia (acentuaçao do exantema na dobra cubital)
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6
Q

Doença de kawasaki

-febre por mais de 5 dias OBRIGATÓRIO

+ 4/5

🙈🙉🙊😳👐

A

-Principal alteração é o aneurisma de coronárias: PEDIR ECO!!

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7
Q

Icterícia fisiológica do RN
a termo

  • Início tardio (após 24h de vida)
  • Pico entre 3º e 4º dia de vida (bilirrubina de até 12)
  • Reduz em 01 semana
A

Investigar ictericia:

  • Primeiras 24h
  • Termo> 12 / pre termo > 14
  • BD> 2
  • Duraçao prolongada (>2 semanas)
  • aumento maior do que 5 em 24h
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8
Q

Sarampo

  • Paramixovírus
  • Mais contagioso na fase pré-exantema
  • Febre, tosse, coriza e hiperemia das mucosas oral e conjuntival - prodromos antes do exantema
A

Manchas de koplik

Sinal patognomonico
1 a 2 dias antes da erupção cutanea
Maculas avermelhadas com um pequeno ponto esbranquiçado central perto do 2 molar superior

ESSE SINAL APARECE CERCA DE 24h ANTES DO EXANTEMA.

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9
Q

Exantema do sarampo

Precedido por prodromos

Surge em geral na nuca e na região pós auricular, e então se dissemina alcançando os pés cerca de 02 dias depois

Fica confluente e, aos poucos, começa a desaparecer por volta do 5º dia.

MACULOPAPULAR AVERMELHADA, PODENDO SER VIOLÁCEA NOS CASOS DE SARAMPO GRAVE

A
Compls associadas
Otite
Pneumonia
Diarreia
Encefalite

HMG: Leucopenia, linfocitos<2000: indicativa de alto risco de morte e envolvimento pulmonar crônico.

O paramixovirus tem atividade depressora sobre a imunidade celular, o que agrava a suscetibilidade a infecções como a TB

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10
Q

Rubéola

  • 1º sintoma em criança costuma ser a erupção cutânea
  • Adenopatia retroauricular e occipital costumam aparecer alguns dias antes do exantema -> adenopatia + febre
  • Febre costuma ser baixa (38ºc) e,em regra, desaparece no primeiro dia de erupção
  • exantema da rubéola é não confluente. Característico que não dure mais de 03 dias.
  • Dor articular é mais comum em adultos
A

.

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11
Q

Rubeola congenita

É a única infecção congenita que provoca cardiopatia!!
PCA, estenose pulmonar

A

CATARATA
CARDIACO
SURDEZ

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12
Q

Indicaçoes de inicio obrigatorio de atb na oma:

  • otorreia
  • sinais de gravidade
  • oma bilateral <2 anos
A

Sinais de gravidade:

  • aparencia toxica
  • otalgia persistente > 48h
  • febre alta >= 39 nas ultimas 48h horas
  • acompanhamento posterior duvidoso
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13
Q

Reavaliação de OMA

Após tto adequado por 3 dias, podemos estar diante da presença de um microorganismo produtor de betalactase (hemofilos ou moraxella). Neste caso, pode-se prescrever a associação amoxi-clavulanato (90 mg/kg/dia) ou ceftriaxone 50 mg IM.

A

-é importante incluir medidas para desobstrução das fossas nasais como instilaçao com SF

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14
Q

Pneumatização dos seios da face

A

Ao nascimento: etmoidais

4 anos: maxilares

5 anos: esfenoidais

“EME”

7-8 anos ate adolescencia: seios frontais

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15
Q

Oma- na petrosite aguda pode aparecer a Sd de Gradenigo

1- oma secretora
2- paralisia do olhar lateral por comprometimento do nervo abducente
3- dor orbitária ipsilateral

A

Principais agentes da mastoidite aguda sao

Pneumococo
Hemofilos
Pseudomonas

Tto: amoxi+clavulanato
Ceftriaxone
Cefuroxima

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16
Q

Rinossinusite em crianças pequenas:

  • Tosse e secreção nasal
  • “ um resfriado que demora para passar”
  • tosse que persiste por mais de 10-14 dias e descarga nasal purulenta por mais 3-4 dias consecutivos.
A

A tosse é o principal sintoma da sinusite na infancia e ocorre durante o dia e piora à noite qndo a criança encontra-se na posição supina

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17
Q

Sd de kartagener

Sinusite de repetição
Situs inversus
Brônquica

A

Discinesia ciliar

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18
Q

Na sinusite subaguda e cronica devido a elevada incidencia de microorganismos produtores de beta lactamase, opta-se por amoxi + clavulanato
- a duraçao do tto deve ser de pelo menos 4 semanas!

A

Os anti histaminicos devido a seus efeitos anticolinergicos promovem espessamento da secreçao e n devem ser utilizados, a n ser em casos de rinite alergica associada.

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19
Q

CELULITE ORBITARIA

  • complicaçao da sinusite etmoidal
  • sinais flogisticos periorbitarios + PROPTOSE + OFTALMOPLEGIA.
  • internação hospitalar imediata e atb venosa
A

.

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20
Q

Difteria

  • Membrana branco acizentada sobre as amigdalas cuja tentativa de remoção promove sangramento local
  • linfonodos cervicais grandes: aspecto pescoço de bufalo
  • intensa disfagia na quase ausencia de febre ou febre pouco relevante diferencia a amigdalite difterica daqla provocada pelo s pyogenes e por ebv
A

MEMBRANA
LINFONODO PESCOÇO
INTENSA DISFAGIA (Febre irrelevante/ausente)

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21
Q

Observar se na orosopia nao tem petequias!!! Mesmo na ausencia de exsudatos!!

-tratar com atb!!

A

.

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22
Q

Tetralogia de Fallot

Cianose no Fallot ocorre pelo shunt (D->E)

  • as crises hipoxicas/cianoticas sao comuns nos primeiros 2 anos de vida (choro, infecçao, agitaçao) -> quanto mais hipoxia, mais vasoconstrição da artéria pulmonar
  • lactentes pouco cianóticos são mais propensos a episódios graves (fallot cianótico é policetemico)
A

Sangue n circula pelo pulmão pq tem uma ESTENOSE PULMONAR grave

HIPERTROFIA DE VD

CIV

DEXTRO POSIÇAO DA AORTA

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23
Q

Tto das crises hipercianoticas no Fallot

A

1-posiçao genu-peitoral (aumenta resistencia vascular sistemica e sangue passa para art pulmonar)

2-oxigenio

3-morfina: acalma e vasodilata

***NAO COLHER GASO NAS CARDIOPATIAS CIANOTICAS > maior estresse para criança, maior vasoconstrição pulmonar.

  • bicarbonato
  • fenilefrins
  • propranolol: aumentar tempo diastolico!! (Pelo efeito cronotrópico negativo)
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24
Q

Rx torax fallot

  • mto pouco vascularizaçao pulmonar (rx escuro)
  • aumento VD com indice cardiotoracico normal
A

.

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25
Q

Pcte com cardiopatia cianotica descompensada

DAR PROSTAGLANDINA PGE1

pq geralmente depende de canal arterial aberto!!

-nao dar mto oxigenio!! Pq ai estimula o fechamento

A

.

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26
Q

Cirurgia de transposiçao dos grandes vasos tem q ser feita MTO PRECOCEMENTE

  • Nos primeiros 15 dias de vida!! ( para aproveitar a hipertrofia do VE!! Depois de 15 dias ele enfraquece)
  • TGV é comum em filhos de mães diabéticas e é mais comum em homens (3:1)
A

Do VD sai AORTA
Do VE sai ARTÉRIAS PULMONARES

O que mantém o RN vivo é a PCA (nao fecha na hipoxemia) e a CIV.

***Pcte com cardiopatia cianótica descompensada recebe prostaglandina (para manter a PCA), porque normalmente são dependentes de canal aberto!! (Até por isso nao pode dar muito oxigenio)

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27
Q

Sd do coração esquerdo hipoplásico

-essa doença tem um CIA enorme

Não desenvolvimento do lado esquerdo do coração (atresia aórtica, atresia mitral)
+
Hipoplasia da aorta ascendente

A

VE nao funcional

VD mantem as circulaçoes sistemica e pulmonar ( pela passagem do canal arterial de sangue da arteria pulmonar para aorta)

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28
Q

Estenose pulmonar

Diferente de ATRESIA PULMONAR (em q n passa nada)

A

.

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29
Q

Anomalia de Ebstein

Defeito na tricuspide q deixa o átrio D enorme

Tem cianose

A

.

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30
Q

Válvula aórtica é tricuspide.

A

.

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31
Q

TORCH

Sífilis
Mais de 50% das crianças infectadas são assintomáticas ao nascimento

A

.

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32
Q

Todas as infecçoes congenitas ( com exceção ao hiv) costumam gerar crianças PIG

A

.

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33
Q

-Natimorto:
>22 semanas de gestação
Peso > 500g

-Aborto:
<22 semanas de gestação
Peso<500g

A

.

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34
Q

Pesquisa do t pallidum é por pesquisa direta!! Campo escuro

Nao se faz cultura!!

A

.

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35
Q

Vantagens aleitamento materno

A
  • proteção contra diarreia e enteropatogenos
  • menor incidencia de OMA
  • IgA: vai “tapetar” o epitélio intestinal, evitando absorção de antigenos/maceonutrientes que possam causar alergia na criança, até que a criança possa produzir a sua propria IgA (em torno de 6 semanas)
  • Macrófagos: complemento, lisozima e lactoferrina
  • Lactoferrina: inibição da E. Coli (quela o ferro q a e coli usaria para se reproduzir)
  • Lisozima: açao bacteriostática
  • Menor pH fecal + flora intestinal “lacrobacillus bifidus” = proteção contra enteropatogenos
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36
Q

Vantagens aleitamento materno para a mãe

  • Ocitocina: involução uterina
  • Gasto de 500 kcal/dia
  • Mama: aumenta tonus
  • Efeito contraceptivo: ame até 98% de anovulação. São indicados métodos contraceptivos 1 mês após o parto (pilula progesterona). Estrogeno pode levar a hipolactia e feminilização de fetos masculinos
A

.

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37
Q

Características do leite

Colostro
- Primeiros 3 dias
-Coloração amarela
\+ptn, MTA IgA, cálcio
*volume diário pequeno: 10 a 40 ml
-criança perde peso, o que é normal
2% do peso ao dia, por 5 dias: 10%
-recupera peso na segunda semana.
  • Após 1 semana: leite de transiçao
  • Após 2-4 semanas: leite maduro
A

APOJADURA: após o 3º dia

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38
Q

Conservaçao do leite materno

  • Temperatura ambiente: 2h
  • Geladeira: 12-24h-48h
  • Congelado: 15-30 dias
A

2h
2 dias
30 dias

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39
Q

*Contra-indicaçoes à amamentação:

Bebê:

  • galactosemia
  • sd do xarope de bordo
  • fenilcetonuria (relativa, mas na pratica acaba sendo absoluta, pois aleitamento materno seria liberado se pudesse fazer dosagem de NS diário)

Mae:

  • Doença materna grave (sepse, eclampsia)
  • Doença mental: psicose puerperal
  • Infecçao pelo HIV e HTLV 1 (hepatites não)
  • Drogas em uso pela mãe: anti neoplasicos, substa radioativas, amiodarona
A

.

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40
Q

Consideraçoes sobre aleitamento materno:

  • o de mães de pré- termo é mais rico em IgA que dos nascidos a termo
  • leite de mães desnutridas tem quantidade de proteina igual que de mãe eutrófica!!
A
  • A concentração de gordura no leite é maior no final da mamada.
  • leite de mãe de RN prematuro contém maior quantidade de proteina IgA, lisozima e lactoferrina em relação ao leite da mãe de RN de termo
  • ocitocina liberada pela hipofise POSTERIOR!!
  • Prolactina: hipofise anterior
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41
Q

Mãe lactente com tb pulmonar está em uso de esquema triplice. A orientação a ser dada

Amamentar com mascara e iniciar isoniazida no RN (ate deixar de ser bacilifera)

A

.

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42
Q

Criança em AME pode evacuar após cada mamada ou 1 vez a cada 3 dias!!

A

.

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43
Q

Criança com calculo biliar

Pensar em:

  • hemolise
  • hepatopatia
  • uso drogas
  • npt…uti…
A

.

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44
Q

Gagueira

A

-Deve ser tratada quando persiste além de 6 meses

-comum dos 2-5 anos de idade
#5% das crianças
#Só 1% persiste
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45
Q

Faringite Aguda Bacteriana

  • Estreptococo B hemolitico do grupo A (estreptococo pyogenes)
  • Rara em < 2-3 anos
A
Início subito
Odinofagia e febre
Faringe vermelha
Amigdalas com exsudato
Petéquias no palato mole (forte indício de infecção bacteriana)
PODE TER SINAIS DE ESCARLATINA

NA amigdalite viral: inicio gradual, rinorreia

Se alem da faringite, tiver FEBRE + CONJUNTIVITE => FEBRE FARINGOCONJUNTIVAL - ADENOVÍRUS

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46
Q

Cozsakievirus tb provoca uma amigdalite terrivel, com VESICULAS E ULCERAS (quando estoura a vesicula)=> HERPANGINA.

É uma das amigdalites que dá MTA febre (40 graus)

Se edema de gengiva: gengivoestomatite herpética.

A

Miocardite (ic) a é uma complicaçao possivel do coxsackie

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47
Q

PNM SEM FEBRE DO LACTENTE + CONJUNTIVITE

CLAMIDIA TRACHOMATIS

A

PNM AFEBRIL DO LACTENTE

-1º hipotese é clamídia, trata com macrolídeo

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48
Q

PNM VIRAL - rx hiperinsuflado, infiltrado insteraticial difuso bilateral

MYCOPLASMA - tb infiltrado intersticial, mtas vezes unilateral - geralmente LOBO INFERIOR

ESTAFILO- broncopneumonia confluente, áreas de necrose (pneumatocele e empiema)

PNEUMOCOCO- consolidaçao lobar

A

Pneumonia que nao melhora, fez us e nao tem derrame pleural -> tumor

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49
Q

Pneumonia mycoplasma

Crioaglutininas > 1/64

A

Mycoplasma

Escolar
Infiltrado instersticial unilateral (geralmente lobo inferior)

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50
Q

Internar pneumonia

  • <2 meses
  • falha do regime ambulatorial
  • doença grave concomitante
  • sinal radiologico de gravidade: DP, pneumatoceles, abscessos
A

.

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51
Q

O diagnostico de TB na criança é baseado em aspectos clínicos, radiológicos e epidemiológicos, associados à interpretação do teste tuberculinico

  • dificuldade em isolad o BK
A
  • PNM > 2 semanas sem resposta a antibióticos
  • opacidade no lobo superior direito
  • linfonodomegalias: hilar, paratraqueal direita
  • TT + quando => 5 mm (tem que ter feito vacina da bcg há mais de 2 anos)
    Para imunossuprimidos, HIV + de 5 para cima já é considerado positivo, independente de quando fez a vacina!!

*P/ os vacinados há menos de 2 anos e imunocompetentes: TT + se >= 10

OU SEJA, nos dois primeiros anos de vida, TT positivo é >= 10.

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52
Q

05 PARÂMETROS PARA AVALIAÇAO DE TB EM CRIANÇAS:

Quadro clinico: 15
Quadro radiologico: 15
TT: 15 (em nao vacinados, positivo se maior que 5 mm)
Contato com adulto com TB: 10
Estado nutricional: 5 (pontua se Z score
A
  • Se RX NORMAL: Perde 5 pontos
  • Se melhora clinica com uso de ATB: perde 10 pontos.

> = 40: MTO PROVÁVEL
30-35: possivel -> ja começa a tratar a partir daqui.
25 pra baixo: pouco provável

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53
Q

Crianças com TB são PAUCIBACILARES, por isso é tao dificil isolar o bacilo.

  • quanto menor, menos bacilos.
  • por isso criança não transmite TB para outras pessoas.
A

Etambutol: neurite optica, necessita de controle com oftalmoscopia

  • Nas crianças < 10 anos: esquema RIP
  • > = 10 anos: ideal é usar o etambutol tb

Tb latente: tem só o teste positivo, sem nenhuma manifestação clinica/ radiologica (RX normal) só isoniazida durante 6 meses é suficiente para acabar com os poucos bacilos q tem nesse caso.

Se TT negativo e historia de contato, repete em 02 meses.

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54
Q

Meningite

1º VIRUS/ 2º BACTS/ 3º FUNGOS/ 4º PARASITAS

Neonatos (ate 2 meses): agentes etiologicos sao os que causam sepse neonatal, da flora materna: GBS (estreptococo agalactie), gram negativos entéricos (e coli), listeria

2 meses- 12 anos: pneumococo, meningococo, hemofilos tipo B

A

Anemia falciforme:
Maior propensao às infecçoes por germes encapsulados - pneumococo, meningo, hemofilos!!!

  • PCTE COM FISTULA LIQUORICA:/ MA FORMAÇAO DO SNC: maior chance de meningite pelo pneumococo
  • DVP: estafilococos epidermidis ou germe hospitalar
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55
Q

EXANTEMA QUE SURGE NO 1º DIA DE DOENÇA TEM QUE PENSAR NO MENINGOCOCO

  • não é típico das doenças virais o exantema surgir no primeiro dia!
A

MARCA REGISTRADA DO MENINGOCOCO:

Febre + lesões cutâneas hemorrágicas (petequial) - nao some com digitopressão

Meningococo pode dar necrose das extremidades por embolos septicos

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56
Q

Tto do choque na meningococcemia

Cristaloide 20 ml/kg
Nao melhorou, começar dentro da primeira hora DOPAMINA!! (Vasopressor de 1º escolha)

A

Na meningococcemia especificamente, a dexametasona é indicada pq há risco mto grande de hemorragia de supra-renal, e esse pcte pode chocar com mais facilidade (Sd de Waterhouse-Friderichsen), não respondendo às catecolaminas endogenas e exogenas

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57
Q

Principal sequela da meningite quando o pcte vive é a SURDEZ (5% casos)

CORTICOIDE NAS PRIMEIRAS 48h DIMINUI PROGNÓSTICO DE SEQUELAS

A

.

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58
Q

Insuficiencia adrenal na meningococcemia

POR HEMORRAGIA SUPRA-RENAL

SD WATERHOUSE- FRIDERICHSEN

A

.

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59
Q

A VACINA ACWY É FEITA A PARTIR DA PORÇAO POLISSACARIDICA - NAO INDUZ IMUNIDADE NOS MENORES DE 2 anos

-A vacina nesse caso é a conjugada do meningoco C

A

.

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60
Q

Convulsao é uma manifestação comum da meningite nos primeiros 4 dias. Após isso: pior prognóstico!

A

.

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61
Q

FONTANELA ANTERIOR FECHA ENTRE 9-18 MESES

Até 18 meses, um sinal possivel de meningite é o ABAULAMENTO DA FONTANELA (mas não é tao confiável)

A

.

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62
Q

Nas primeiras 24h de uma meningite viral pode ter predomínio de PMN!

Mas após 24h: predomínio dos linfomononucleares!!

Proteína na viral proximo do normal (50-200)
Glicose normal!!! Exceçao: caxumba que pode dar glicorraquia baixa

A

Na TB

PREDOMINIO DE MONONUCLEARES
PROTEÍNA PODE SER MTO AUMENTADA (100 a 3 mil) -> complicaçao da meningite por TB: hidrocefalia, pelo aumento de proteinas no liquor
-Glicorraquia na meningite por TB é mto baixa! Pelo tempo que demora para fazer o diagnóstico

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63
Q

Contra-indicaçoes à PL:

  • Sinais de HIC
  • Sinais de localização
  • Choque
  • Trimbocitopenia (< 50 mil)
A

*** Exames de imagem nao devem atrasar inicio de antibioticoterapia

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64
Q

80-90% de hemoculturas positivas na MENINGITE BACTERIANA

A

.

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65
Q

Tempo de tratamento

Meningococo é o q morre mais facilmente (5-7 dias)
Hemófilos: 7-10 dias
Pneumococo: 10-14 dias (pneumococo é o que mais demora para morrer e o que mais dá sequela!!!)

A

.

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66
Q

Coleçao subdural na meningite pode ocorrer em até 30% dos casos

-Maior parte (90%) é assintomático

  • Drenagem só é indicada nos casos de HIC!!!
  • Febre isolada não é indicação de drenagem
A

.

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67
Q

Quimioprofilaxia do meningo

Contactantes próximos: moradores casa, creche, profissional de saúde que realizou os procedimentos sem pro

RIFAMPICINA POR 02 DIAS ou ceftriaxone/ cipro VO

A

Quimioprofilaxia para hemofilos

Só se tiver criança em casa com menos de 04 anos suscetivel ao hemofilos, que nao tenha recebido a vacina!!! Todos da casa devem tomar nesse caso!!

-Rifampicina 4 dias.

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68
Q

Meningoencefalite herpética

-acometimento do lobo frontal

*** Mortalidade de 70% sem o uso do aciclovir

A

.

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69
Q

Ceftriaxone no seu metabolismo forma cálculos na vesícula!!

Nao se prescreve para neonatos!!!

A

.

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70
Q

Hidrocefalia comunicante em um pcte com meningite

A

TUBERCULOSE!!!

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71
Q

Rotavírus, apesar de causar diarreia NAO É UM ENTEROVÍRUS.

A

.

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72
Q

PRESSAO DO LIQUOR NA MENINGITE ESTÁ SEMPRE AUMENTADA!!!

A

.

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73
Q

PCTE COM TETRALOGIA DE FALLOT COM FEBRE, convulsionando:

PENSAR EM ABSCESSO CEREBRAL!!!

A

.

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74
Q

CIA não tem indicação de profilaxia para endocardite pois é um defeito de baixa pressão, que não provoca lesão endotelial importante.

-> Só as cardiopatias CIANÓTICAS tem indicação de profilaxia.

A

Todos com cardiopatia ACIANÓTICAS não precisam de profilaxia para endocardite

75
Q

Defeito do septo AV

  • muito fluxo pro lado direito do coração
  • eisemenger precoce: correção precoce
  • relacionado à sd de down
A

.

76
Q

CIV É A CARDIOPATIA CONGÊNITA MAIS COMUM

  • borda paraesternal esq com fremito
  • acianótica
  • no período neonatal shunt é menor! (Pela hipertrofia do VD)
  • > PROBLEMA É O HIPERFLUXO PULMONAR NA CIV
A

Sopro do CIV é holossistólico

-pode ter sopro do estenose mitral pelo hiperfluxo pro lado esquerdo, causando uma estenose relativa (funcional)

SOPRO MESODIASTÓLICO DE BAIXA FREQUÊNCIA AUDÍVEL NO ÁPICE: fluxo pulmonar é no mínimo o dobro do sistêmico, tem que operar!

77
Q

PCA: sopro contínuo (maquinaria) no foco pulmonar - PA divergente (na diástole fuga de sangue da aorta para a pulmonar)

  • Tb causa hiperfluxo pulmonar
  • Prostaglandina ajuda a manter o canal aberto
  • indometacina/ ibuprofeno para fechar
  • associado à rubéola na gestação
  • comum em prematuros
  • RN a termo com PCA- lesão estrutural (nao fecha espontaneamente)
  • associado com 10% de outras cardiopatias congênitas
A

Sangue flui da aorta para as artérias pulnonares (2)

78
Q

Retorno venoso parcial anômalo

  • sangue passa da veia pulmonar (que leva sangue para o átrio esquerdo) para a veia cava inferior
  • HIPERFLUXO PARA O LADO DIREITO
  • Sd Cimitarra
A

No retorno venoso anômalo total, o lado esquerdo é “alimentado” pelo forame oval.

79
Q

Prolapso mitral

-Sd de Marfan

A

Regurgitaçao tricuspide

  • mais comum no neonato que sofreu asfixia
  • é a valva mais sensível à hipoxia no coração
80
Q

Rubéola congenita

-estenose pulmonar periférica

Ou

-PCA

A

.

81
Q

Sd Williams

  • Estenose pulmonar periferica
  • Estenose aortica supravalvar
  • Hipercalcemia idiopatica
  • Facies de elfo
  • Retardo mental
A

.

82
Q

Valvula aórtica é uma valva tricuspide, mas que pode ser bicuspide em até 2% adultos

  • diagnostico só na vida adulta
  • clinica: aumento da area cardiaca, reduçao dos pulsos
A

.

83
Q

Fechamento canal arterial ocorre entre 10-15h do nascimento

A

.

84
Q

Cianose diferencial

Maos rosadas e cianose de membros inferiores

Coarctaçao de aorta

A

.

85
Q

Sopro do CIV

HOLOSSISTÓLICO

A

.

86
Q

Sopro inocente/funcional
De Still, da criança maior

É sistólico (como um prolongamento de B1), mais audivel na borda esternal esquerda baixa

Aumenta na anemia, febre…após exercício fica mais intenso

80% dos pré-escolares

Musical, obrigatoriamente nao tem fremito

A

No RN: sopro de estenose pulmonar > sopro da estenose pulmonar periferica funcional é mto frequente nas crianças <2 anis

87
Q

Sd coração esquerdo hipoplásico

Tem um CIA enorme
VE não funcional
VD mantém as circulações sistemica e pulmonar -> nutre a aorta pelo canal arterial.

A

.

88
Q

Sifilis

-Limitação dos testes sorológicos no bebe: PASSAGEM DE ANTICORPOS MATERNOS TRANSPLACENTARIOS (IgG)

A

Se título da criança for maior que o materno: suspeita de sífilis congênita!

No VDRL, quando + só pela presença dos anticorpos maternos, costuma diminuir após os 3 meses
-Negativo após 6 meses obrigatoriamente.

*Na sorologia treponemica: ac maternos podem permanecer até 18 meses de idade!
Após 18 meses: define diagnóstico de sífilis!

89
Q

Rn que foi exposto à sífilis PRECISA FAZER AVALIAÇÃO DO LÍQUOR!!!

Estudo do LCR

  • celularidade
  • Proteína
  • Vdrl no líquor: diagnóstico de certeza de sífilis
A

RN

alterado se mais de 25 leucs
PTN maior que 150

90
Q

Gestante com sífilis alergica à penicilina pode usar eritromicina

MAS AI O FETO É CONSIDERADO NAO TRATADO!!!

A

.

91
Q

Tto adequado da sífilis materna:

  • TTO completo, adequado ao estágio da doença, feito com PENICILINA
  • Finalizado pelo menos 30 dias antes do parto
  • Parceiro tratado!!
A

.

92
Q

Gestante com sífilis secundária

1º dose do TTO deve ser no ambiente hospitalar
Reaçao de Jarish-Hercheimer (devido à alta carga treponêmica) - morte treponêmica em excesso provoca mta reaçao inflamatoria

A

.

93
Q

Manejo adequado do RN exposto a sifilis

  • Radiografia de ossos longos
  • Hemograma (bicitopenia, pancitopenia)
  • LCR

Em todo RN com VDRL reagente ou suspeita clínica de sífilis congenita.

A

-Nos RN de mães com sifilis nao tratada, independente do resultado do VDRL do RN, realizar

  • HMG
  • Radiografia de ossos longos
  • PL

Se qualquer um desses alterados, tratar com penicilina G cristalina ou procaína por 10 dias!!!

*Neurossifilis tratamento obrigatoriamente tem q ser com a penicilina G cristalina 10 dias!!!

Se nao houver alterações clinicas, radiologicas, hematologicas ou liquoricas e a sorologia for negativa:

-Penicilina G benzatina IM dose unica
+
Acompanhamento obrigatorio

94
Q

Sífilis

RN de mães adequadamente tratadas

Realizar VDRL: se reagente com tirulaçao maior do que a materna, e/ou na presença de alterações clinicas, realizar:

  • hemograma
  • rx ossos longos
  • PL
A

.

95
Q

Principal sequela do CMV congenito

A

SURDEZ NEUROSSENSORIAL

  • Doença de inclusão citomegálica:
  • CIUR
  • prematuridade
  • hepatoesplenomegalia
  • icterícia
  • trombocitopenia
  • microcefalia
  • calcificações intracranianas PERIVENTRICULARES
96
Q

Quadro que lembra sepse

  • RN com microcefalia
  • Calcificações periventriculares

CMV!!!

A

Surdez neurossensorial
Coriorretinite
Aumento da ptn no líquor

97
Q

Herpes simples virus

HSV-1: infecta pele e mucosa acima da cintura

HSV-2: infecção de genitália e do neonato

A

HSV-2:

  • Predomina a transmissão durante o parto
  • 5% transmissão intra-útero
  • 10% pós-parto
98
Q

Que vitamina pode reduzir a morbidade e a mortalidade de crianças com SARAMPO GRAVE (principalmente em desnutridos)?

Crianças entre 6m-2a
E
Desnutridas

A

Vit A

99
Q

Reação de Paul-Bunnel
(Anticorpos heterófilos)

Confirma diagnóstico de mononucleose por EBV

A
  • É positivo em mais de 90% dos adultos
  • Nas crianças, abaixo de 4 anos principalmente, o exame será negativo em mais da metade das vezes (pq a criança tem pouco anticorpo)
100
Q

Mononucleose infecciosa

Complicações:

  • Ruptura esplênica (0,2%)
  • Obstrução VAS -> CORTICOIDE
  • Ataxia, convulsões
  • Metamorfopsia: Sd Alice no país das maravilhas (tamanhos errados)
A

..

101
Q

Diferença entre resfriado e gripe

  • > resfriado sinais e sintomas são mais restritos às vias aéreas superiores
  • > gripe: doença sistêmica caracterizada clinicamente por febre alta, mialgias e prostração.
A

.

102
Q

Faringoamigdalites

Ulcerosas:

Úlceras superficiais: herpangina (coxsackie A), angina herpética

Úlceras profundas: angina de Plaut-Vincent (infecçao por germes fusoespiralares, caracterizada por ulceração profunda, unilateral, de odor fétido), na tuberculose, sífilis e imonodeficoências.

A

Sd Lemierre

Complicaçao da faringite provocada pelo fusobacterium necrophorun caracterizada por tromboflebite da veia jugular interna com êmbolos pulmonares sépticos, levando a infiltrados pulmonares e hipóxia.

103
Q

Coxsackie A

Herpangina: febre alta, dor de garganta e disfagia. Em alguns pacientes, quadro de dor abdominal.

O coxsackie A-16 pode causar a Sd mão-pé-boca -> nesta doença, além da faringotonsilite ulcerosa, existem lesões papulovesiculosas em mãos e pés.

A

.

104
Q

Febre, linfadenopatia cervical e esplenomegalia sugerem -> EPSTEIN-BARR.

A

.

105
Q

A faringoamigdalite estreptocócica evolui quase sempre com resolução espontânea após 4-5 dias em média, mesmo sem uso de atbs

-entretanto, a condição não é considerada benigna pelo risco, em torno de 3%, de febre reumática, GNDA, complicações supurativas da garganta e grande transmissibilidade quando não tratada.

A

Títulos de ASLO acima de 330 unidades Todd em crianças e 250 unidades Todd dm adultos são consistentes com infecçao estreptocócica recente e podem ajudar no diagnóstico de febre reumática.

Atb iniciada dentro dos primeiros 9 dias após o início da faringite é capaz de prevenir o surgimento da febre reumática. Infelizmente esse efeito protetor não é observado na glomerulonefrite difusa aguda pós estreptocócica.

106
Q

Lactente sibilante

3 ou mais episódios de sibilância dentro de um ano, nos dois primeiros anos de vida.

TEMPO EXPIRATÓRIO PROLONGADO

A

Sinais de atopia:

  • Dupla prega palpebral (linha de Dennie-Morgan)
  • Protrusão do lábio superior (tubérculo de Kaminski)
  • Rarefaçao do terço externo das sobrancelhas (sinal de Hertog)
107
Q

Bronquite crônica

Adultos caracteriza por tosse produtiva por 03 meses/ ano ou mais durante no mínimo dois anos.

Na infância, os casos de bronquite crônica são encontrados na Fibrose cística, displasia broncopulmonar e bronquiectasias.

A

.

108
Q

Tríade clássica da fibrose cística:

  • doença pulmonar crônica
  • diarreia esteatorreica crônica
  • dificuldade ganho ponderal e estatural
A

.

109
Q

De uma forma geral, não se recomenda o treinamento de toilette antes de 18 meses, pois nesta fase o SN ainda é imaturo e a criança poderá desenvolver tardiamente problemas de continência e encoprese.

A

.

110
Q

A partir de 02 anos, a criança começa a perceber a plenitude vesical e a iminência de diurese, e sua frequência miccional é de 8-10x/dia

A partir de 03 anos, a criança começa a ter controle miccional diurno, e depois noturno.

A

.

111
Q

03 anos -> CONTROLE MICCIONAL DIURNO.

A

Geralmente o controle da evacuação precede o controle miccional

112
Q

Enurese noturna

Perda urinária involuntária à noite em crianças acima de 5 anos

Primária (75-90%): quando a criança nunca adquiriu continência noturna.

Secundária (10-25%): quando a criança adquiriu controle miccional noturno por alguns meses, e então o perdeu

A

A grande maioria das crianças (75%) apresenta apenas enurese noturna,

e uma minoria (25%) apresenta uma forma combinada de enurese noturna e incontinência urinária diurna -> nesta última forma, há maior probabilidade de causas orgânicas.

113
Q

Massa em flancos bilateral é sugestiva de valvula de uretra posterior

Massa unilateral: obstrução da junçao ureteropélvica ou rim multicístico.

A

.

114
Q

Sd Lise Tumoral

Hiperfosfatemia
Hiperuricemia
Hipercalemia
Hipocalcemia

A

.

115
Q

Via de administração das vacinas

DPT: IM
Tetânica: IM
BCG: intradérmica
Anti-sarampo/ Tríplice viral/ Varicela/ Febre Amarela: SC

A

.

116
Q

Choro incontrolável

Componente vacinal mais provável de provocar este tipo de reação é:

Componente pertussis da suspensão inativada de Bordetella, que compõe a vacina DPT.

A

Vacina celular é a bordetella inteira - e é a que pode causar esse tipo de problema, mesmo inativada!

117
Q

Varicela na mãe

Se 05 dias antes do parto até 02 dias após: FAZER IMUNOGLOBULINA ESPECÍFICA PARA VARICELA ZOSTER POR VIA IM NO RN

A

.

118
Q

Vacina rotavírus

-Pode ser realizada a primeira dose até 03 meses e 01 semana

A

Vacina antipneumocócica deve ser aplicada aos 2,4 e 6 meses, com reforço aos 15 meses !!!

119
Q

Raiva

Encefalite viral aguda transmitida por mamíferos

Humano: período incubação de 45 dias
Espamos musculares faringe, laringe, língua, disfagia, hiperacusia, fotofobia

Letalidade próxima de 100%

Profilaxia pós-exposição: 05 doses da vacina! (0,3,7,14,28)

A

Limpeza ferimento
Antisséptico: costuma matar virus da raiva: clorexedina no 1º dia
SF

Profilaxia pós exposição: vacina + soro

Animal, localizaçao e profundoda do ferimento.

Acidentes graves:

  • ferimentos na cabeça, pescoço, mão e pé.
  • profundos: apresentam sangramento
  • lambedura de mucosas (mesmo íntegra)
  • ferimentos causados por morcegos (nao encontra lesao muitas vezes)

Vírus no animal aparece no máximo 5 dias antes de aparecer a doença, persistindo no animal até sua morte (em até 5 dias após o início dos sintomas) -> observar animal por 10 dias!

120
Q

Raiva

Acidente leve: só vacina

Acidente grave: soro (só 01 dose no primeiro dia) + vacinaçao

A

Nas agressões por morcego: SEMPRE SORO-VACINAÇÃO INDEPENDENTE DA GRAVIDADE DA LESÃO!

Únicos animais que sabemos evolução da raiva é cachorro e gato! Demais, fazer soro-vacinação!

121
Q

Profilaxia pré-exposição da raiva

3 doses da vacina!!! (0,7,28)

A

Fazer reforço vacinal sempre que títulos de anticorpos inferiores a 0,5!

122
Q

Cão desconhecido = CÃO RAIVOSO

SORO+ VACINAÇAO

A

.

123
Q

Neoplasia mais comum da infancia

Leucemias

Anemia, infecçao, sangramento

A
  • Na Sd de Down, o risco de leucemia é 20x maior
  • dx: aspirado de medula com >25% de blastos
  • Risco médio: leucemia entre 1-10 anos; leucócitos< 50 mil
  • Risco elevado: > 10 anos, leucócitos > 50 mil; resposta lenta.
124
Q

Linfomas: associação com EBV

A

Linfoma leucemizado: >= 25% MO - trata-se como LLA.

125
Q

Tumores do SNC

2º neoplasia mais comum da infância!

Tumor sólido mais comum da infância!!!

A

Tumores de linha média e infra-tentoriais cursam com tríade clássica (hidrocefalia): cefaleia, náuseas/vômitos e papiledema

Característs da cefaleia da hipertensão intracraniana: MATINAL, vômitos, dor de cabeça recente, dor de cabeça que mudou suas características
- HIPERTENSÃO INTRACRANIANA PIORA COM O REPOUSO! -> acorda com dor de cabeça!!

126
Q

Tumores infratentoriais:

Desordens do equilíbrio, marcha e coordenação

Torcicolo pode ser uma forma de apresentação de um tumor infratentorial: mecanismo para melhorar a circulação do líquor.

A

Tumores de tronco cerebral:

  • Paralisia de nervos cranianos
  • Lesão de 1º neurônio

Supratentoriais: desordens focais
Fraqueza motora localizada, distúrbio da fala, convulsões.

127
Q

Neuroblastoma

  • Câncer embrionário do sistema simpático periférico (gânglios simpáticos, supra-renal)
  • Neoplasia mais comum em lactentes (até 1 ano -exceto RN)!!!
  • Doença mtx pode provocar: proptose orbitária, equimose periorbitária (olhos de guaxinim)
  • Sd Opsonus-clonus: reaçao imunológica do organismo ao tumor neuroblastoma- mas piora prognóstico neurológico.
A

Rx ou TC: calcificações, hemorragia

-> Tu Wilms não mostra calcificações

*** Neuroblastoma tb pode se apresentar como uma massa de mediastino superior e pode causar Sd de Horner, com ptose e miose.

128
Q

Neuroblastoma

Urina: aumento do ácido homovalínico e ácido vanilmandélico (95%).

A

.

129
Q

Massa renal em pré-escolar: idade entre 2-5 anos

1º hipótese: Tu Wilms (ou nefroblastoma)

-hemihipertrofia, aniridia (má formação da iris),
Sd Beckwith-Wiedemann (hemihipertrofia, macroglossia, visceromegalia)

A

Massa abdominal
Mãe nota no banho

Dor abdominal
Hematúria
HAS

130
Q

Dos tumores ósseos, o mais comum é o osteossarcoma

  • aparece no estirão puberal, em ossos longos
  • dor óssea que desperta o pcte, massa palpável
  • alteração radiológica: neoformação óssea padrão “sunburst” (raios de sol)
A

MTX PULMONAR

131
Q

Retinoblastoma

Leucocoria
Notado na ausência do reflexo vermelho

Dx diferencial: catarata, retinopatia da prematuridade

A

Exame oftalmológico
Tc/rnm

Qt/ enucleação (retirar olho inteiro)

132
Q

Que doenças podem estar associadas com o tumor de wilms

A

Hemihipertrofia
Aniridia
Sd Beck…

133
Q

Teratoma sacro-coccígeo

Tumor benigno

Tto: cirurgia

A

.

134
Q

Testículos na bolsa até …

A

.

135
Q

Sd alcoólica fetal

Deficiência de crescimento pré e pós natal!!

A
Microcefalia - deficiência intelectual
Fissura palpebral curta
Narinas pequenas
Filtro longo (indefinido)
Lábio superior fino
136
Q

Em humanos, doenças infecciosas (gripe, pielonefrite, faringite estreptocócica) elevando a temperatura acima de 38,9 graus por mais de um dia, principalmente no 1 TRI de gravidez têm sido relacionado a malformações.

  • os principais defeitos ocorrem sobre a formação e desenvolvimento do tubo neural, como anencefalia, mielomeningocele e encefalocele.
A

.

137
Q

Sd varfarínica

RN COM HIPOPLASIA NASAL
Anormalidades ósseas
microcefalia, hidrocefalia, deficiência intelectual

A

.

138
Q

Atresia de vias biliares

Mais comum no sexo feminino
Ausência/obliteração dos ductos biliares extra-hepáticos por um processo inflamatório idiopático progressivo

Pode ser embrionária (20%) e perinatal (80%)

A

Perinatal: atresia biliar isolada!!

O tipo 3 (mais grave) é o tipo mais comum, seguido do 2B

-quadro clínico: icterícia neonatal persistente (mais de 14 dias), com predomínio de bilirrubina direta, colúria, acolia
BD> 2 mg/dl

Diagnósticos diferenciais: solicitar TORCHS, eletroforese de proteínas (deficiência de alfa 1 antitripsina), hepatites neonatais

US: sinal do cordão triangular

Tto cirurgico: portoenterostomia de Kasai - <2 meses: 80% sucesso!
Transplante: precoce no kasai sem sucesso (indicado entre 6 meses e 2 anos)/ tardio: na dependência da evolução da cirrose e suas complicações.

139
Q

FEBRE É ACIMA DE 37,8

A

.

140
Q

Lactente com hipotonia tem que descartar Prader-Willi

-uso de GH para melhorar composição corporal.

A

.

141
Q

Causas de hipoglicemia em diabéticos

Medicações: sulfonilureias, insulina, glinidas

  • atraso na refeição, exercício
  • IRC (perda na funçao renal, aumentando meia vida da insulina), hepatopatia (def na neoglicogenese), má-absorção
A

Em não diabéticos (rara)

Crianças: defeitos enzimáticos, erros inatos do metabolismo, nesidioblastose (hiperplasia das células beta - hipoglicemia principalmente na 1º infancia)

Adultos: medicações (atbs, ieca), insulinoma, cancer, pós cirurgia bariátrica, “reativa” (após sobrecarga de carboidratos).

142
Q

Febre que nao responde ao atb

VER ESQUEMA VACINAL (bcg?)

  • TB -> febre vespertina?
  • neoplasias
  • STORCH
  • Kawasaki
  • HIV
  • Rx de torax, equ, hemoculturas
  • EBV
  • ultrassom abdome
  • eco de aparelho urinário
  • ecocardio para descartar endocardite
A

Mononucleose -> não tem mononucleose sem transaminases elevada

-“usou amoxi e nao pintou” -> nao sugere mononucleose.

TB CONGÊNITA (se espera que a mãe tenha uma TB importante)
TB via LA: TB primaria
TB via placenta: miliar

143
Q

RETIRAR ACESSO ASSIM Q TODAS MEDICAÇOES VO

A

.

144
Q

Diagnóstico diferencial de lactente sibilante

TB!!!

A

.

145
Q

O HIPOTIREOIDISMO é a principal causa de baixa estatura de etiologia endócrina

A

Os hormonios tireoidianos sao necessarios pois atuam tanto atraves da estimulaçao da produçao de GH como também sobre a epífise, proporcionando sua diferenciação.

Desta forma, crianças com hipotireoidismo podem nos dar a falsa impressão de deficiência de GH.

146
Q

No período pós-natal, os hormônios do crescimento (GH) e os hormônios tireoidianos são fundamentais para o crescimento linear.

Mas nao no periodo pré-natal: criançs com deficiencia congenita de GH ou hipotireoidismo apresentam peso e estatura normais ao nascimento.

A

.

147
Q

O crescimento do tecido neural é próprio

  • a maior velocidade de crescimento se dá no 1 ano de vida
  • uma forma de se avaliar o crescimento neural é a monitorização do PC, que deve ser realizada até os 02 anos.
A

.

148
Q

Ganho de peso

4 TRI- 400g/mês
3 TRI- 500
2- 600
1- 700

A

Pré escolar (2 palavras): 2 kg/ ano

Escolar: 3-3,5kg/ano

149
Q

Criança
DOBRA PESO NASCIMENTO: 4-5 meses

TRIPLICA: 12 meses

QUADRUPLICA: 2-2 a 6m

A

Fórmula que pode ser usada para estimar peso de crianças de 3-11 anos

2x (idade) + 9

150
Q

Os bebês até 2 anos ou até 16 kg deverão ser pesados na posição deitada ou sentados na balança mecânica pediátrica. Já as crianças maiores de 02 anos e os adultos são pesados na balança tipo plataforma.

A

.

151
Q

Toda criança hipotonica deve ser investigada para Prader-Willi

A

.

152
Q

Queda da glicemia na CAD

MANTER GLICEMIA ENTRE 250-300 ATÉ CORRIGIR O pH!!!

A

No máximo 80/hora

50-80/hora

153
Q

Convulsao febril

Neuroimagem é solicitada apenas em casos selecionados com

  • CRISE FOCAL
  • DEFICIT NEUROLOGICO PREEXISTENTE
A

.

154
Q

CRISE FEBRIL SIMPLES OU TÍPICA

  • Faixa etária: 6 meses-60 meses (5 anos). Incomum antes de 3 meses.
  • Crises tônico-clônicas generalizadas.
  • Duração: inferior a 15 minutos
  • Período pós-ictal: sonolência breve
  • Crise única em 24h
A

Crise febril simples na infância não aumenta risco de epilepsia no futuro.

*** Crise febril complexa ou atípica:

  • Focal
  • Duração superior a 15 minutos
  • Período pós-ictal: presença de sinal neurológico (Paralisia de Todd, ex) ou sonolência duradoura
  • Recorrência da crise dentro de 24h.
155
Q

Convulsão febril

Risco de recorrência da crise febril em outros processos infecciosos é da ordem de 30%.

  • 1/3 das crianças poderão apresentar um segundo episódio.
  • Risco de epilepsia futura nas crianças com crise febril é similar ao encontrado na população geral, ou seja, em torno de 1%.
A

O risco de recorrência aumenta quando algum dos fatores abaixo estiver presente:

  1. Idade da 1ª crise febril < 12 meses;
  2. Duração da febre < 24h antes da crise;
  3. Febre 38-39ºC
Fatores menores:
HF + de crises febris
HF epilepsia
Crise febril complexa
Sexo masc
Sódio sérico baixo no início da apresentação
156
Q

Estado pós-ictal

Período logo após a crise que frequentemente é marcado por sonolência ( 30’- 2h)

Exame físico pode revelar ataxia, hiper-reflexia profunda com clônus e sinal de Babinski -> estas alterações são transitórias e exibem resolução espontânea - DISFUNÇÃO NEURONAL TEMPORARIA DA AREA CORTICAL AFETADA.

A

Paralisia de Todd:

**Hemiparesia transitória que pode se instalar no período pós-ictal de uma crise focal motora.

** Resolução espontânea dentro de 24h, não mais q isso -> sua permanência além do tempo habitual deve levantar suspeita de um evento isquêmico.

157
Q

A epilepsia na infância apresenta bom prognóstico na maioria dos casos, e apenas 10-20% das crianças evoluirão com crises de difícil controle medicamentoso e déficit neurológico.

A

.

158
Q

A neuroimagem é fundamental na avaliação de epilepsias parciais, EEG focal e nas crianças que apresentam déficit neurológico.

A

.

159
Q

Diferenciar crise parcial complexa da crise de ausência (generalizada):

  • a aura nunca antecede uma crise de ausência, que é uma epilepsia de início ja generalizado
  • ausência é uma epilepsia típica do escolar, enquanto as parciais complexas podem acontecer em qualquer idade
  • PÓS ICTAL É MAIS COMUM NAS CRISES PARCIAIS COMPLEXAS
  • as crises parciais complexas são menos frequentes durante o dia!
A

O EEG da ausência revela PONTAS GENERALIZADAS DE 3 CICLOS/SEGUNDO

Ao passo que o eeg das parciais complexas revela PAROXISMOS FOCAIS (uma derivação) ou MULTIFOCAIS (várias derivações)

160
Q

Tto ausência

A

Etossuximida

Ácido valproico

161
Q

Ausência juvenil

  • Início + tardio: 10-12 anos
  • Acomete igualmente ambos sexos
  • Predomínio pela manhã, ao acordar
  • Acontecem em salvas e exibem com grande frequência componentes mioclônicos
  • > Se as crises mioclônicas forem mto exuberantes, o principal dx diferencial a ser feito é com EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL
A

-Drogas de escolha: ácido valproico, lamotrigina.

162
Q

Condições que podem precipitar crise tonico-clonicas generalizadas:

  • Infecções virais + febre
  • Uso de teofilina ou metilfenidato
  • Medicações psicotrópicas (risperidona, haldol)
  • Fadiga excessiva 😴
  • Estresse emocional 😭
A

.

163
Q

Crise tônico-clônica

  • Paciente perde consciência de maneira súbita
  • Apresenta movimento típico para trás do globo ocular
  • Toda sua musculatura apresenta contrações tônica, o que leva invariavelmente à APNEIA e CIANOSE
  • Fase clônica: contrações rítmicas seguidas de relaxamento de todos os grupamentos musculares
A
  • Durante a crise, a criança pode morder a língua, raramente vomita, e o relaxamento esfincteriano (bexiga mais comumente) acontece.
  • Pós-ictal: criança semicomatosa e persiste em sono profundo por 30 min até 2h. Durante este período vômitos 🤮 são frequentes.
  • ATAXIA DE TRONCO, REFLEXOS HIPERATIVOS, CLÔNUS E REFLEXO DE BABINSKI PODEM SER ENCONTRADOS AO TÉRMINO DA CRISE E NAS FASES INICIAIS DO PERÍODO PÓS-ICTAL.
164
Q

Sd de Landau-Kleffner

  • Iniciada ao redor dos 5 anos
  • Característica marcante: PERDA DA LINGUAGEM. Criança apresenta desenvolvimento cognitivo, inclusive linguagem normal até o início das crises.
A

O diagnóstico é definido através da presença de afasia desenvolvida em criança previamente normal (insidiosa ou aguda) associada a descargas elétricas predominantes em regiões temporais que se intensificam no sono.

-As crises convulsivas estão presentes em apenas 80% dos casos.

165
Q

Distúrbios Paroxísticos Não Epilépticos

  • Início abrupto, curso estereotipado e término espontâneo.
  • Muitas vezes levando a alteração da consciência e manifestações motoras clônicas/tônicas que mimetizam crises convulsivas, mas NÃO são provocadas por descargas elétricas corticais anormais.
A

NEONATOS:
1- ABALOS: ocorrem sempre com o neonato desperto, geralmente após estímulo tátil. Não associados a movimentos oculares/ orobucolinguais anormais ou alterações da cor/ apneia/ FC.
2- MIOCLONIA BENIGNA DO SONO: ocorrem naturalmente no início do sono ou próximo ao despertar.

166
Q

*** Recomenda-se para todo lactente com crise de perda de fôlego sejam solicitados:

  • HMG + ferritina para avaliação de anemia ferropriva associada
  • ECG para avaliação de bradicardia/assistolia durante o reflexo oculocardíaco e para investigar Sd do QT longo, que poderá induzir síncope
A

.

167
Q

SÍNCOPE RELACIONADA AO EXERCÍCIO

SEMPRE DESCARTAR DOENÇA CARDÍACA SUBJACENTE

A

Sd QT longo é uma arritmia caracterizada por um intervalo QT>= 0,46 milissegundos. Afeta seja por cardiopatia adquirida (miocardite viral, prolapso de valva mitral) ou congênita, com herança autossômica recessiva (Sd de Lange-Nielsen = Sd QT longo + surdez) ou dominante (Sd de Romano-Ward por anomalia do canal de K em 50% dos casos)

168
Q

Risco de atelectasia maior com oxigenioterapia (mesmo ao menor fluxo de o2)

  • LAVAGEM DE NITROGENIO, QUE É O QUE MANTÉM O ALVEOLO ABERTO!!
A

Evitar oxigênio para “conforto” na bronquiolite

Atençao a isso principalmente nos pctes pediátricos -> via aérea menor

169
Q

Atrovent

Dose: 20 a 40 gotas!!

-Beneficio clinico mais marcante na abordagem inicial, na 1ª hora!

A

.

170
Q

Classificação de gravidade na asma

Muito grave: corticoide Ev,
Salbutamol ev in

A

.

171
Q

B agonista, corticoide, xantina, ipratropio

  • Sao arritmogenicos
  • Xantinas nao tem mais indicaçao de uso: pouca eficacia e mto efeito adverso.
A

.

172
Q

Crianças < 1 ano

Lactentes sibilantes: nao tem indicaçao de beta agonista

Criança está inflamada, precisa de corticoide!

A

.

173
Q

Maioria das crianças que desenvolvem PC tem apgar bom ao nascimento.

A

.

174
Q

Conjuntivite neonato

Clamidia e neisseria gon.

-Coleta de secreçao para bacterioscopia e cultura

  • Iniciar ceftriaxone dose única EV ou IM
  • Eritromicina VO

-Higiene ocular com solução salina e solicitar avaliação e segmento oftalmologico.

A

ASSOCIAÇAO DE ERITROMICINA COM ESTENOSE HIPERTROFICA DE PILORO QNDO USO EM FASE NEONATAL!!

175
Q

Associação de eritromicina com estenose hipertrofica de piloro quando uso na fase neonatal!!

A

Atentar se criança iniciar com vômitos!

176
Q

Coqueluche

Tto: macrolideos
Alternativa: bactrim (só em > 2 meses)

Os lactentes menores de 1 mês de idade que tenham feito uso de macrolídeo (principalmente a eritromicina) devem ser monitorizados por mais de 01 mês pelo risco teórico do desenvolvimento de ESTENOSE HIPERTROFICA DE PILORO.

A

HEMOGRAMA

  • Reação leucemoide: leucocitose (pode ser até 40-50 mil) com linfocitose! E é prognostico
  • Quando o quadro de tosse já está bem estabelecido, os antibióticos pouco mudam o curso da doença, mas são recomendados (porque diminui transmissão para comtactantes)
177
Q

Isolamento do paciente hospitalizado

Precauções gerais e respiratórias por 05 dias depois do início do tratamento específico.

A

Isolamento nos casos que não foram usados atbs?

03 semanas a contar do início da tosse

178
Q

Avaliação durante hospitalização - coqueluche

Os paroxismos típicos que não conferem risco de vida têm as seguintes características:

  • Duração inferior a 45 segundos
  • Rubor, mas não cianose
  • Taquicardia, bradicardia (não <60 bpm em lactentes).
  • Dessaturação de oxigênio que se resolve espontaneamente.
  • Guincho ou esforço para autorrecuperação ao final do paroxismo
  • exaustão pós tosse não acompanhada de perda de consciência
A

Sinais de alarme

  • taquipneia (>60)
  • bradicardia (<50)
  • leucócitos > 50 mil
  • hipóxia persistente após os paroxismos de tosse
179
Q

Profilaxia coqueluche

Vacina na gestaçao (dtpa)

1 dose a cada gestaçao a partir da 20° semana de gestação ou vacinação no puerpério (até 45 dias após o parto).

A

.

180
Q

Hipovolemia

Estimula sede
Secreçao de ADH e conservação renal de água

-> HIPOVOLEMIA TEM PRIORIDADE QUANDO COMPARADA COM A OSMOLORIDADE!

A

Por isso a hiponatremia é o DHE mais comum quando ocorre desidratação.

181
Q

Retinopatia da Prematuridade (RPO)

A

.

182
Q

Prevenção da doença hemorrágica do RN

  • Sangramento que ocorre nos primeiros dias relacionado a carencia de fatores vit K dependentes.
  • VIT K 1mg IM AO NASCIMENTO!!
  • Risco aumentado nas mães que fizeram uso de fenobarbital e fenitoína durante a gestação!
  • leite materno é pobre em vit k
A

Tto de manifestação clínica de doença hemorrágica:

-TTO É EV: nao faz IM pq pode causar hematoma!!
Vit K 1-5 mg EV (melhora em poucas horas)

183
Q

Coqueluche

Tosse em paroxismo
Cianose
Apneia

Guincho…

A

.