Endocrino Flashcards

1
Q

Iodo + tireoglobulina

- Unidas pela TIREOPEROXIDASE.

A

.

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2
Q

Adenoma tóxico
(Doença de Plummer)

Nódulo autônomo hiperfuncionante.

A

.

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3
Q

Contraindicação absoluto à radioablaçao com iodo radiooativo

Gestaçao
Aleitamento
Grande bócio
Oftalmopatia

A

.

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4
Q

Qual tireotoxicose está relacionada a infecção de vias aéreas superiores

A

Toreoidite subaguda dolorosa de Quervein

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5
Q

Alterações clínicas de hipotireoidismo.

A

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6
Q

Quando tratar hipotireoidismo

A

.

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7
Q

Hormonio biologicamente ativo da tireoide é o T3

  • T3 se liga a receptores no citoplasma intracelulares, em q regula a transcrição de sequências específicas do DNA
  • a maior parte da secreção da tireoide é T4.
A

Efeitos do T3

  • Aumento do metabolismo basal: consumo de o2 e termogênese
  • Aumento tônus simpático
  • Inotropismo e Cronotropismo
  • Estímulo a hematopoese
  • Estimulo a motilidade GI
  • Aumento do turnover proteico osseo
  • Contraçao muscular
  • Produção hepática de glicose
  • Desenvolvimento SNC fetal (causa de retardo mental em mães hipot)
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8
Q

Hipotireoidismo

-Sd decorrente da deficiência de PRODUÇÃO ou de AÇÃO dos hormônios tireoidianos.

A

Mutação dos receptores de T3 - resistência…

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9
Q

Hipotireoidismo

Primario: doença da glandula periférica

Secundaria:hipófise (TSH)

Terciário: hipotálamo (TRH)

A

.

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10
Q

Causa mais comum de hipotireoidismo nos países desenvolvidos:

Tireoidite de Hashimoto

  • destruição autoimune que cursa com destruição dos folículos tireoidianos
  • 95% dos casos.

DOENÇA AUTOIMUNE MAIS COMUM DA ESPÉCIE HUMANA

A

.

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11
Q

-Causas de hipotireoidismo primário

Deficiencia de iodo
Tireoidectomia
Iodo radioativo
Tireoidite pós parto
Tireoidite subaguda
Ectopia/agenesia tireoidiana
Drogas: iodo, amiodarona, litio, IFN
A

.

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12
Q

Causa mais comum de hipotireoidismo congenito:

Ectopia de tireoide

A

.

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13
Q
  • Causas centrais correspondem a 1% das causas de hipotireoidismo
  • ADENOMA HIPOFISÁRIO!
  • Crx ou irradiação da região hiposifária ou hipotalâmica
  • TCE
  • Sd de Sheehan
  • TB, sífilis
  • Infiltrativa: hemocromatose
  • Pan hipopituitarismo
  • Def isolada de TSH
  • Idiopático
A

.

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14
Q

Hipotireoidismo

  • 2% das mulheres adultas
  • 0,2% dos homens adultos
  • idosos (>65a): 3x mais
A

.

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15
Q

Sintomas hipotireoidismo em adultos

-Fadiga, sonolência
Raciocínio lentificado
-Depressão
-Constipação
-Intolerância ao frio
-Mialgia, artralgia, cãimbra e cefaleia
-Menorragia e infertilidade
-Discreto ganho de peso (3 a 5kg)
A

.

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16
Q

Hipotireoidismo - MENORRAGIA

Hipertireoidismo- AMENORREIA

A

.

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17
Q

Sinais de hipotireoidismo em adultos

Xerodermia
Edema fixo (mixedema): acumulo de glicosaminoglicanos
Pele amarelada (acumulo de beta caroteno)
Alopecia
Unhas frageis
HIPERTENSÃO DIASTÓLICA (aumento da resistência vascular periférica)
Redução da pressão de pulso: reduz sistolica e aumenta diastolica
Reduçao reflexos
Ataxia
Surdez
Anemia
Maior risco CV: disfunção endotelial e dislipidemia
Lentificação psicomotora
Hipotermia
Macroglossia
Sd tunel carpo
Ic
Derrames (pleural, pericárdico, ascite)

A

.

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18
Q
T3: crucial para desenvolv do SNC
Hipotireoidismo congenito: 1:4000 RNs
Causa mais comum: ectopia de tireoide
Causa retardo mental se nao tratado rapidamente (<30 dias de vida)
-Triagem neonatal universal:
>teste do pezinho
>TSH>25; T4<6
A

Apresentação clínica do hipotireoidismo congenito

Hipotonia
Macroglossia
Choro rouco
Perda força muscular
Dificuldade mamar
Icterícia prolongada
Hernia umbilical

Mas a maioria: assintomática ao nascer (pq recebe da mãe)

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19
Q

Primeiro exame a ser solicitado na suspeita de disfunção tireoidiana

A

TSH

Extremamente sensível para variações pequenas da função tireoidiana

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20
Q

-TSH
-valor normal: 0,4-4
Controversias quanto ao limite superior do normal

Idoso tende a ter TSH mais aumentado sem significar doença (>80a: até 7,5)

A

.

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21
Q

TTO HIPOTIREOIDISMO

-idosos e cardiopatas:
SEMPRE INICIAR COM UMA DOSE BAIXA DE LT4 (12,5-25mcg/dia) e ir aumentando gradualmente a cada 2 semanas.

A

.

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22
Q

Reavaliaçao da resposta ao tto hipotireoidismo com TSH!!

Meta do TSH: 0,5-2,0

A

Após início ou mudança de dose, colher novo TSH em 4 a 8 semanas (6 semanas)

T4l altera mais precocemente: 1-2 semanas.

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23
Q

Tempo de tratamento hipotireoidismo

Causas transitorias: geralmente por 3 a 6 meses.
Tireoidite pós-parto
Tireoidite subaguda

A

.

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24
Q

Hipotireoidismo subclinico

  • diagnóstico é laboratorial!
  • aumento (discreto) do TSH, com T4l normal
  • comum: 5% da pop geral; até 20% das mulheres > 60 anos.
A

.

25
Q

Hipotireoidismo subclinico + anti-tpo positivo: dobra o risco de evoluir para hipotireoidismo franco comparado com a pessoa que tem hipo subclínico mas sem os anticorpos elevados.

A

.

26
Q

Hipotireoidismo subclinico pode ser uma causa de infertilidade!!
Disfunção ovulatória

A

.

27
Q

Quando tratar hipotireoidismo subclinico

  • doença cardiovascular
  • indivs com 65-79a e TSH>7,0
  • gestação (TSH>10 ou > 2,5-3,0 com T4l baixo)
  • infertilidade feminina
  • bócio, anti-tpo +
  • sintomas, dislipidemia (teste terapêutico)

*usar doses menores de T4l (25-50 mcg/dia)

A

.

28
Q

O risco da pessoa desenvolver um coma mixedematoso não tem relação com o grau de alteração do TSH ou do T4livre

  • Diagnóstico do coma mixedematoso é CLÍNICO:
  • Hipotermia
  • Torpor ou coma
  • Presença de um fator precipitante (infecção, AVC, trauma, frio, drogas)

*Hiponatremia, hipoglicemia, hipotensão, hipoventilação, ICC, rabdomiólise (IRA)

A
  • TTO EM UTI
  • hipotireoidismo diminui sintese de cortisol pelas adrenais: glicocorticoide
  • aquecimento passivo
  • correçao HE
  • tratar fator precipitante

-levotiroxina EV em ALTAS DOSES: 300 a 600 mcg inicial
100mcg/dia até alta da UTI

29
Q

Na gestação a necessidade de T4l aumenta em 30-50%

A

.

30
Q

*5-10% dos nódulos de tireoides são malignos

A

.

31
Q

Nódulo de tireoide benigno. Funcionante ou nao funcionante?

A

.

32
Q

Suspeita de malignidade nódulos de tireoide

  • História Clínica: HF (ca medular principalmente; extremos de idades (<20a ou >60a); sexo masculino; irradiação prévia de cabeça/pescoço; crescimento rápido.
  • > 4cm, endurecido, fixo, linfadenopatia cervical, paralisia cordas vocais
  • cintilo: nódulo frio (hipocaptante)
  • TSH: elevado (mesmo dentro da faixa normal)
  • USG: nódulo sólido; hipoecoico; mal delimitado; sem halo (cápsula); microcalcificaçoes; fluxo central ao doppler; linfadenopatia; invasão.
A

.

33
Q

Nódulos frios: cerca de 15% sao malignos
Nódulos quentes: 99% são benignos.

Atualmente reserva-se cintilografia para pacientes com NÓDULOS + TSH SUPRIMIDO.

A

.

34
Q

PATAF

-Principal exame para diferenciar nódulos benignos de malignos

-Excelente acurácia no
Carcinoma Papilífero
Carcinoma Medular
Carcinoma anaplásico

A

Maior limitação: citologia indeterminada (15-30%)

Geralmente ocorre no tumor folicular- tumor de celulas de Hurthle

35
Q

Investigação inicial de nódulo de tireoide

USG E TSH!!!

A

.

36
Q

Tumor de tireoide mais comum é
PAPILAR
FOLICULAR

MEDULAR
LINFOMA
ANAPLASICO

A

Carcinoma papilifero é o tipo mais comum de cancer de tireoide (70 a 80% dos casos)

  • 3º e 4º decada de vida
  • a grande maioria tem bom prognostico
  • secreta TIREOGLOBULINA (marcador)
37
Q

Carcinoma folicular de tireoide

  • Encapsulado
  • MTX distantes: 15%
  • Pulmao, figado, ossos
  • Via hematogênica!!
  • tireotoxicose 1%
A

.

38
Q

Iodo rafioativo: indicado para todos os pacientes submetidos a tireoidectomia total.
*exceçao: os de mto baixo risco
T1N0M0, unicos, ressecçao completa

A

.

39
Q

Supressao de TSH após tto de ca de tireoide

-levotiroxina em doses maiores que a fisiológica: 2,2 a 2,8 mcg/kg/dia

  • meta inicial de TSH: <0,1 nos de alto risco
  • 0,1 a 0,5 nos de baixo risco

*reduz recorrências/mortalidade: especialmente nos de alto risco.

A

.

40
Q

Acompanhamento após ca de tireoide

  • após o tto inicial adequado: acompanhamento cuidadoso para detecção e tto precoce de doença residual ou recidiva
  • MAIORIA DAS RECIDIVAS (70 a 80%): primeiros 10 anos pós-cx.
A

.

41
Q

Tireoglobulina (Tg)

Sempre pedir tb anti-tg

Falsos negs

  • tumores indiferenciados
  • TSH supresso
  • produção de anticorpos antitireoglobulina: presente em 20-25% dos CDT.Seguimento nesses casos: exame de imagem.
A

.

42
Q

Maior foco de recidiva de ca tireoide:

Linfonodo cervical

A

.

43
Q

CMT carcinoma medular de tireoide

  • 3 a 5% das neoplasias malignas de tireoide
  • tumor das células parafoliculares
  • secretoras de calcitonina
  • não produzem tireoglobulina
  • não captam iodo
  • esporádicos 75-80%
  • familiares 20-25%
A

Células foliculares
-produzem tireoglobulina e T3, T4

Células parafoliculares

  • células C
  • neuroendócrino
44
Q

Neoplasias endócrinas múltiplas tipo 2 NEM

2A: CMT (100%), feocromocita (50%), hiperparatireoidismo (10-25%)

2B: CMT (100%), feocromocitoma, ganglioneuromas mucosos, hábito marfanoide

A

CMT familiar isolado

*todas elas tem padrão autossomico dominante!!

45
Q

CMT

  • nódulo tireoidiano isolado
  • mtx> 50%

-nódulos bilaterais
Sd familiares
Precedido por hiperplasia

-screening genético
Familias afetadas
Diagnóstico mais precoce

A

.

46
Q

Diagnóstico do CMT

Nódulo tireoidiano - CMT à PATAF

Nódulo tireoidiano + calcitonina elevada

Nódulo tireoidiano + CMT família

Nódulo tireoidiano + mutação do RET

A
  • é fundamental afastar NEM
  • rastrear outras endocrinopatias (feo)
  • avaliar familiares de 1º grau
47
Q

TTO CMT

  • tumor mais agressivo que CDT
  • tto mais agressivo: tireoidectomia total; esvaziamento ganglionar do compartimento central; inspeção dos ganglios cervicais bilaterais

*nunca esquecer de excluir feocromocitoma no pré-op!!

A

Acompanhamento no pós op
CALCITONINA: cura- normaliza em 2-3 meses
CEA- menos especifico

48
Q

Carcinoma Anaplásico

“Indiferenciado”

  • é um dos tumores mais agressivos da espécie humana
  • pessoas> 60a
  • discreta predominância em mulheres
  • mais comum em áreas deficientes de iodo: da mesma forma q o folicular.
A

Massa tireoidiana volumosa
Crescimento rapido
Sintomas locais intensos: dor, tosse, hemoptise, disfagia, dispneia, disfonia

-mtx distantes: 50%
Pulmões, pleura, osso, cérebro

*na maior parte dos casos, o tto é paliativo apenas: traquestomia para garantir a via aérea
Causa mortis: asfixia

49
Q

Carcinoma de células de Hurthle é uma variante do carcinoma FOLICULAR.

A

.

50
Q

15% de mtx a distancia ao diagnóstico de carcinoma folicular de tireoide

É um tumor de pessoas mais idosas
Diferente do papilífero q aparece com 20-30 anos

A

.

51
Q

Tríade do Feocromocitoma:

CEFALEIA
PALPITAÇÕES
SUDORESE

A

.

52
Q

Doença das adrenais

  • insuficiencia adrenal
  • sd cushing
  • feocromocitoma
  • hiperaldosteronismo
A

.

53
Q

Insuficiência adrenal

  • deficiência de glicocorticoides: cortisol
  • hormônio indispensável à vida

Deficiência

  • apenas cortisol
  • cortisol + andrógenos
  • cortisol + andrógenos + mineralocorticoides
A

Os mineralocorticoides nao são regulados pelo ACTH: SRAA

Causas primárias insuf adrenal

  • adrenalite auto imune (d addison)
  • infecciosa (tb, pcm, hiv, cmv)
  • mtx tumoral
  • doenças infiltrativas
  • hemorragia intra-adrenal
54
Q

Hipotensao postural

Fludrocortisona (atividade mineralocorticoide)

A

.

55
Q

Atualmente se reserva a cintilografia para pctes com

NÓDULO + TSH SUPRIMIDO

A

.

56
Q

Riscos do uso de bicarbonato para correção de acidose:

  • acidose paradoxal SNC (co2 da dissociação cruza a bhe)
  • desvio curva dissociação Hb
  • hipocalemia
A
  • EM CRIANÇA NÃO SE USA BICARBONATO NA CAD
  • Adulto: bica reservado para acidose mto grave ou q tenha tb hipercalemia severa.
  • pH<7: 50 mEq/ 200 ml AD EM 1 HORA
  • pH<6,9: 100mEq/400 ml AD EM 2 HORAS

***MÁXIMO: 1 mEq/Kg

57
Q

Edema cerebral

Complicaçao incomum do tratamento da CAD

  • Mais comum em crianças (1%)
  • apresentação: cefaleia, vômitos, rebaixamento, convulsões, incontinência, coma
  • CONFIRMAÇÃO: TC DE CRÂNIO
  • FR: queda muito rapida da osmolaridade
  • mortalidade elevada (40-90% dos casos)
A

Cuidados:

  • redução na osmolaridade de no máximo 3 mosm/L/h
  • limitar hidratação a 50 ml/kg nas primeiras 4h
  • manter glicemia entre 250-300 até resolução
58
Q

Queda da glicemia na CAD

A

No máximo 80/ hora

50-80/ hora