PED 6 (1) Flashcards

1
Q

Quais as vias que levam à ITU?

A

.Via ascendente (principal): ascende do períneo à bexiga, e da bexiga ao rim
.Via hematogênica (RN)

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2
Q

Quais os FR da ITU?

A
.Pênis não circuncisado
.Sexo feminino
.Obstrução urinária
  *válvula de uretra posterior
.Disfunção vesical
.Constipação
.Refluxo vesicoureteral: pielonefrite
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3
Q

O que é a válvula de uretra posterior? Quando suspeitar? Qual a conduta?

A

Presença de membrana na uretra prostática que exerce resistência ao fluxo urinário, predispondo à obstrução urinária e ITU

.Hidronefrose bilateral fetal
.Distensão vesical
.Jato urinário fraco

.Conduta: sonda vesical

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4
Q

Como é o pico de incidência da ITU, de acordo com sexo?

A

.1o ano: meninos (anomalias como válvula de uretra posterior)

.>1 ano: meninas (controle esfincteriano, adia muito a micção)

.Adolescência: meninas (atividade sexual)

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5
Q

Quais os agentes etiológicos da ITU?

A

.E coli
.Proteus (cálculo de estruvita)
.Klebsiella
.Pseudomonas (manipulação do trato urinário)
.Enterococos
.S saprophyticus (atividade sexual)
.Adenovírus (cistite hemorrágica sem bacteriúria)

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6
Q

Qual a clínica da cistite?

A

.Polaciúria, disúria, dor suprapúbica

.Em crianças menores: INCONTINÊNCIA URINÁRIA

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7
Q

Qual a clínica da pielonefrite?

A

.Com ou sem sintomas de cistite
.Febre, calafrio, dor lombar
.FOI (principal FOI em lactentes)

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8
Q

Como é feito o diagnóstico da ITU?

A

.Clínica + EAS já permite tratamento
.Urocultura é obrigatório

.EAS: esterase leucocitária (sensível - marcador de inflamação), nitrito (específico - Gram negativos), piúria (>10.000), bacteriúria

.Urocultura: bacteriúria significativa

  • Jato médio: >100.000
  • Saco coletor: alto VPN, mas baixo VPP
  • Cateterismo: >50.000
  • Punção suprapúbica: qualquer crescimento bacteriano
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9
Q

Qual a ressalva antes de iniciar ATB na ITU?

A

Sempre coletar urocultura antes

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10
Q

Como é o tratamento da cistite?

A

.3-5 dias
.Ambulatorial
.Nitrofurantoína
.Sulfametoxazol-Trimetoprim (mas cuidado com alto perfil de resistência)

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11
Q

Quando devo internar paciente com pielonefrite?

A

.Graves

.<3 meses

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12
Q

Como é o tratamento hospitalar da pielonefrite?

A

.7-14 dias
.Ceftriaxona
.Ampicilina + Aminoglicosídeo

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13
Q

Como é o tratamento ambulatorial da pielonefrite?

A

.Ceftriaxona IM
.Amoxa-Clav
.Ciprofloxacina (também cobre Pseudomonas)

Nitrofurantoína não, pois não gera alta concentração em rins

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14
Q

Quais os tipos de RVU?

A

.Primário: alteração na inserção do ureter na bexiga

  • idiopático (+ comum): ângulo menos oblíquo
  • mal formações da inserção

.Secundário: condições que aumentam a pressão intravesical (gera fluxo retrógrado pelo ureter)
-válvula de uretra posterior

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15
Q

Qual a história natural da RVU primária idiopática?

A

Resolução espontânea, embora dependa do grau do refluxo (menor chance em grau IV-V)

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16
Q

Descreva a classificação de graus da RVU.

A

I: refluxo até o ureter
II: refluxo até o rim
III: refluxo até o rim + dilatação inicial
IV: dilatação moderada
V: dilatação grave + tortuosidade do ureter

17
Q

Quando está indicada a quimioprofilaxia para ITU no RVU?

A

RVU graus III, IV e V

18
Q

Quais os exames de imagem utilizados na investigação após tratamento de ITU? Qual a utilidade de cada?

A

.USG: alterações grosseiras

.Cintilografia renal com DMSA: alterações morfológicas (hipocaptante)

  • fase aguda: identifica pielonefrite
  • fase crônica: identifica cicatriz

.Uretrocistografia miccional: diagnóstico e classificação do RVU

19
Q

Quando está indicado a investigação pós fase aguda da pielonefrite?

A

Muita controvérsia nesse tópico…

Nelson:
.1a pielonefrite (2-24 meses): USG
-Ureterocistografia se USG alterado
.Episódios sucessivos: ureterocistografia

SBP:
<2 anos: USG e ureterocistografia
>2 anos: USG

*Cintilografia não é indicado assim inicialmente

20
Q

Qual a ressalva antes de fazer a uretrocistografia?

A

Urocultura negativa

21
Q

O que é enurese?

A

Incontinência urinária durante o sono em crianças com >5 anos (por definição)

22
Q

Como é dividida a enurese em primária x secundária?

A
.Primária: sempre teve enurese
.Secundária: criança inicia enurese após período prévio com continência adequada > causas subjacentes
 -ITU
 -DM
 -maus tratos
23
Q

Como é dividida a enurese em monossintomática x não monossintomática?

A

.Monossintomática: apenas enurese

.Não monossintomática: enurese + sintomas urinários durante o dia > causas subjacentes

24
Q

É indicado avaliação da PA de rotina na pediatria?

A

<3 anos: se FR para HAS

>3 anos: todos

25
Q

Como diagnosticar a HAS na pediatria?

A

Tabela: PA, idade e estatura

.PA normal: PA < p90

.PA elevada: PA entre p90-p95 OU PA >120/80

.HAS estágio 1: PA entre p95-p95+12 OU PA >130/90

.HAS estágio 2: PA >p95 +12mmHg OU PA >140/90

26
Q

Qual a anomalia cardíaca congênita mais comum?

A

Válvula aórtica bicúspide

27
Q

Qual o espectro da febre sem foco?

A

.Febre sem sinais localizatórios: febre até 7d sem causa evidente após anamnese e exame físico

.Febre de origem indeterminada: febre mais prolongada

28
Q

Quais as causas de febre sem sinais localizatórios?

A
.Doença infecciosa autolimitada
.Fase prodrômica de uma doença benigna
.Infecção bacteriana grave
 -ITU
 -bacteremia
 -PNM oculta
 -outras: artrite séptica, meningite, etc.
.
29
Q

Qual a história natural da bacteremia?

A

.Resolução espontânea

.Infecção grave (alcança outros sítios)

30
Q

Qual a conduta na febre sem sinais localizatórios?

A

.Toxemia: internação + exames (culturas sangue, urina e LCR) + ATB empírica!!

.BEG: quanto menor a idade, maior o risco de ser doença grave…
<1m: internação + exames + ATB empírico

1-3m: pesquisa de vírus respiratório + hemograma + EAS

  • baixo risco: acompanhamento
  • alto risco: internação + exames + ATB

3-36m:

  • vacinada: pesquisa de vírus respiratório + considerar EAS/urocultura
  • não vacinada: pesquisa de vírus respiratório + EAS/urocultura, menor limiar de suspeição para infecção grave
31
Q

Quais os sinais de alarme que exigem TC no TCE na pediatria?

A

.Rebaixamento
.Alteração comportamental
.Hematoma subgaleal (‘‘galo’’) em região occiptal, temporal ou parietal
.Vômitos >2a

*Não são: galo em região frontal, vômitos em lactentes

32
Q

Qual a definição de estrabismo?

A

Desalinhamento dos olhos detectado pelo teste de Hirschberg

33
Q

Quais os tipos de estrabismo, de acordo com o eixo?

A

.Exotropia: desvio lateral
.Esotropia: desvio medial
.Hipertropia: desvio superior
.Hipotropia: desvio inferior

34
Q

Até quando está presente o estrabismo fisiológico?

A

Do nascimento até 2 meses, depois disso é necessário encaminhar para oftalmologia

35
Q

O que é o pseudoestrabismo?

A

Condição comum em que a criança tem falsa aparência de estrabismo

  • epicanto
  • distância interpupilar grande (base larga do nariz) ou pequena (base estreita do nariz)

Teste de Hirschberg (reflexo luminoso): simétrico/centrado

36
Q

Quais as causas de estrabismo?

A

.Congênita (infantil)
.Acomodativa (hipermetropia)
.Não-acomodativa/essencial (estresse)
.Doenças neurológicas (tumor do SNC, miastenia grave, paresia congênia da MOE, paralisia da MOE)

37
Q

Criança com hemofilia A sofre TCE e apresenta 3 episódios de vômitos. Qual a conduta?

A

.Administrar fator VIII

.Sedação e TC de crânio