Pé Diabético/Artropatia de Charcot Flashcards
Qual a chance de um paciente diabético desenvolver uma úlcera?
15%
Quantos % dos pacientes diabéticos irão apresentar algum grau de neuropatia periférica?
60%
Cite 2 grandes problemas do paciente com pé diabético.
Vasculopatia
Reparo ósseo ruim
Quais as 3 esferas que são afetadas pela neuropatia periférica?
Essas 3 esferas possuem risco aumentado de úlcera quando associados a que fator?
- Sensitiva: propriocepção (inicia porção distal)
- Autonômica: pele seca (menor camada proteção)
- Motora: fraqueza e deformidades
Hiperpressão
Como é avaliado o grau da neuropatia periférica?
Teste dos monofilamentos de Semmes- Weinstein
- Não sentir filamento de 5,07mm = sinal neuropatia periférica
Quais os 2 tipos de vasculopatia periférica?
Macroangiopática
Microangiopática
Quais as 3 principais características da vasculopatia periférica macroangiopática?
Mais comum
Mais precoce
Acometimento abaixo da artéria poplítea
Cite 2 formas de avaliar a gravidade da vasculopatia.
Índice isquêmico (pressão sistólica no hálux)
< 0,45 = doença vascular grave
Índice tornozelo-braquial (ITB)
O que deve ser avaliado no quadro clínico/exame físico no paciente com pé diabético? (6)
Sapato Deformidades Silverskiold (encurtamento do tríceps) Reflexo aquileu (pode estar diminuído) Pele Probe to Bone (avaliar úlcera)
Qual o teste mais específico para identificação da osteomielite no paciente com úlcera/pé diabético?
Teste Probe to Bone
85% especificidade
Como é feito o teste Probe to Bone?
Qual achado no teste é sugestivo de osteomielite?
Introdução de instrumento na úlcera (cotonete, palito, probe)
Caso consiga palpar o osso = osteomielite
Quanto à evolução do tamanho das úlceras, qual situação no exame físico possui um bom valor preditivo de boa evolução?
Diminuição de 50% do tamanho em 4 semanas
Descreva a classificação de Wagner em relação às úlceras do pé diabético. (0 - 5)
0: pé em risco (neuropatia, deformidade, pele desidratada)
1: úlcera superficial (epiderme e derme)
2: úlcera profunda (fáscia, tendão, músculo)
3: abscesso profundo ou osteomielite
4: gangrena do antepé
5: gangrena extensa
Descreva a classificação de Brodsky para pé diabético de acordo com às úlceras (0 - 3) e acometimento vascular (A - D).
0: pele intacta. Lesão pré-ulcerativa
1: úlcera superficial
2: úlcera profunda (tendão e cápsula)
3: osso ou articulação expostos. OSTEOMIELITE ou pioartrite
A: sem isquemia
B: isquemia sem gangrena
C: gangrena parcial
D: gangrena completa
Qual principal situação relacionada a um mau prognóstico do paciente com úlcera diabética?
Infecção
Quais os exames laboratoriais devem ser feitos para acompanhamento do paciente com pé diabético?
HMG, VHS, PCR
HbA1c a cada 3 meses
- se > 7 = mau prognóstico
Qual o exame mais sensível para avaliação inicial do pé diabético?
Qual alteração esperada nesse exame?
RNM
T1: hiposinal
T2: hipersinal
Como deve ser feito o tratamento do paciente com pé diabético, conforme a classificação de WAGNER? (0 - 5)
0: orientações, calçados, seguimento, controlar diabetes
1: Redistribuir carga
Debridamento da úlcera superficial.
Proteger carga com gesso de contato total
2: Redistribuir carga
Debridamento intensivo + gesso contato total
3: debridamento intensivo (limpeza cirúrgica) + ATB + gesso contato total
4: amputação local
5: amputação
Quais os 2 principais objetivos do debridamento da úlcera?
Fechar a úlcera
Evitar infecção e amputação
O que deve ser retirado no debridamento da úlcera?
Retirar o calo hipertrófico e o exsudato.
Qual a composição do exsudado da úlcera do pé diabético e o que esse componente promove?
Metaloproteinases
- inibem a proliferação celular