P&n@l Flashcards

1
Q

Um indivíduo, supondo que seu inimigo estava dormindo, quando na realidade estava morto, desfechou-lhe vários golpes de faca nas costas.

Nessa situação, por ineficácia absoluta do meio de execução, a tentativa não será punida.

A

Errado, crime impossível - INEFICÁCIA absoluta do MEIO (matar alguém com uma escova de dente) ou
IMPROPRIEDADE absoluta do OBJETO (matar alguém já morto)

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2
Q

Segundo entendimento sumulado do STF, não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

A

Certo, súmula 145 STF in verbis

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3
Q

O crime impossível caracteriza-se pela ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, não ocorrendo a consumação do crime; nesse delito, considerado putativo pela doutrina, o agente acredita estar agindo ilicitamente, quando, na verdade, não está.

A

errado, crime impossível não é sinônimo de delito putativo

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4
Q

Um indivíduo realizou práticas abortivas em sua namorada, que não se encontrava grávida.

Nessa situação, restou configurado o crime impossível em face da ineficácia absoluta do meio.

A

errado, absoluta impropriedade do objeto

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5
Q

De acordo com a teoria subjetiva, aquele que se utilizar de uma arma de brinquedo para ceifar a vida de outrem mediante disparos, não logrando êxito em seu desiderato, responderá pelo delito de tentativa de homicídio.

A

Certo, a teoria subjetiva valoriza o dolo, a intenção do agente (não importa se o crime foi tentado ou consumado, a pena vai ser a mesma, o que vale é a intenção do agente). O CP adotou a teoria objetiva, o que realmente aconteceu, a pena do consumado será maior que a do crime tentado.

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6
Q

No crime impossível, jamais ocorre consumação, enquanto no crime putativo tanto pode ocorrer seu exaurimento quanto sua consumação.

A

Errado, em nenhum dos dois ocorre consumação, não tem como

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7
Q

Os crimes culposos não admitem a forma tentada, mas admitem a desistência voluntária.

A

Errado, crime culposo não admite tentativa nem desistência voluntária

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8
Q

É nos casos de crime falho (ou tentativa perfeita) que tem cabimento o arrependimento eficaz.

A

Certo, o agente exaure todo o processo executório, mas não consegue seu objetivo, pois dispara todos os projéteis na vítima (exauriu o proc. executório), mas socorreu a vítima (arrependimento eficaz) aí a vítima não morre.

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9
Q

a tentativa perfeita é também conhecida como propriamente dita ou acabada

A

Errado - tentativa imperfeita = propriamente dita ou INACABADA.

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10
Q

A tentativa perfeita é tb conhecida por tentativa acabada ou crime falho

A

Certo

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11
Q

A desistência voluntária e o arrependimento eficaz, espécies de tentativa abandonada ou qualificada, provocam a exclusão da adequação típica indireta, respondendo o autor pelos atos até então praticados, e não, pela tentativa do delito que inicialmente se propôs a cometer.

A

Certo, arrependimento eficaz e desistência voluntária são espécies de tentativa abandonada ou qualificada. Excluem a adequação típica indireta (tentativa)

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12
Q

adequação típica por subordinação mediata ou indireta a conduta não se ajusta diretamente ao modelo descrito na norma, incidindo normas de extensão. ex participação, tentativa e omissão nos crimes comissivos por omissão

A

certo

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13
Q

adequação típica imediata ou direta ex autoria e consumação

A

certo

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14
Q

No arrependimento eficaz, é irrelevante que o agente proceda virtutis amore ou formidine poence, ou por motivos subalternos, egoísticos, desde que não tenha sido obstado por causas exteriores independentes de sua vontade.

A

certo, Nelson Hungria No arrependimento eficaz, é irrelevante que o agente proceda virtutis amore (amor à virtude) ou formidine poence (medo da pena), ou por motivos subalternos, egoísticos, desde que não tenha sido obstado por causas exteriores independentes de sua vontade

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15
Q

Entende-se que o arrependimento eficaz se configura quando o agente, no curso do iter criminis, podendo continuar com os atos de execução, deixa de fazê-lo por desistir de praticar o crime.

A

desistência voluntária

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16
Q

O princípio da legalidade é parâmetro fixador do conteúdo das normas penais incriminadoras, ou seja, os tipos penais de tal natureza somente podem ser criados por meio de lei em sentido estrito.

A

certo, Segundo o princípio da reserva legal, a INFRAÇÃO PENAL somente pode ser CRIADA por LEI EM SENTIDO ESTRITO, ou seja, lei COMPLEMENTAR ou lei ORDINÁRIA, aprovadas e sancionadas de acordo com o processo legislativo, previsto na CF/88 e nos regimes internos da C.D e S.F’

17
Q

A fragmentariedade de 2.º grau refere-se à forma consumada do delito, ou seja, à necessidade de proteção integral do bem jurídico.

A

errado,a fragmentariedade em primeiro grau protege o bem jurídico que sofreu violação por um crime consumado. A fragmentariedade de segundo grau protege o bem jurídico que sofreu violação por delito tentado, protege-se o risco de lesar o bem jurídico.

18
Q

Do princípio da legalidade, enunciado por meio da expressão latina nullum crimen, nulla poena sine lege, decorre a proibição da fundamentação ou do agravamento da punibilidade considerando-se o direito consuetudinário.

A

certo, não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal: ninguém será punido e ter sua punição agravada com base em costumes, ou seja, com base no direito consuetudinário. Só lei pode fundamentar punição penal

19
Q

O princípio da reserva legal aplica-se, de forma absoluta, às normas penais incriminadoras, excluindo-se de sua incidência as normas penais não incriminadoras.

A

certo,
norma penal não incriminadora não fica restrito ao terreno da reserva legal. É dizer, lei penal não incriminadora poder ser objeto de Medida Provisória. Numa só palavra, MP pode versar sobre direito penal não incriminador. Nesse sentido, decidiu o STF que a vedação constante do art. 62, 1º, I, b da CF/88 não abrange as normas penais benéficas.

20
Q

A analogia, cuja utilização é vedada no direito penal, constitui método de integração do ordenamento jurídico.

A

errado, A analogia in bonam partem é admitida no direito penal.
Normas penais incriminadora =>É vedado a analogia - campo de aplicação do princípio da reserva legal;
2. Normas penais não incriminadora => permitido a analogia bonam partem e excluída a aplicação do princípio da reserva legal.

21
Q

O princípio da legalidade compreende d) a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

A

certerrado, o princípio da legalidade art 1 CP, não há crime sem lei anterior que o defina. não há pena sem prévia cominação penal. Só lei pode criar crime ou pena. no DP o princípio da legalidade coincide com o princípio da reserva legal (criar crimes e penas está reservado para leis)o

22
Q

O princípio da legalidade compreende a conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão.

A

errado, o princípio da legalidade art 1 CP, não há crime sem lei anterior que o defina. não há pena sem prévia cominação penal. Só lei pode criar crime ou pena. no DP o princípio da legalidade coincide com o princípio da reserva legal (criar crimes e penas está reservado para leis)

23
Q

O presidente de uma comissão parlamentar mista de inquérito, após as devidas formalidades, ordenou, de forma sigilosa e reservada, a interceptação telefônica e a quebra do sigilo de dados telefônicos de testemunha que se reservara o direito de permanecer calada perante a comissão. Nessa situação, a primeira medida é ilegal, visto que a interceptação telefônica se restringe à chamada reserva jurisdicional, sendo permitida, por outro lado, a quebra do sigilo de dados telefônicos da testemunha, medida que não se submete ao mesmo rigor da primeira, consoante entendimento da doutrina majoritária.

A

Certo, STF já decidiu que CPI pode, por autoridade própria (sem intervenção judicial), mas sempre por decisão fundamentada e motivada, observada as formalidades legais, determinar:
quebra sigilo fiscal;
quebra sigilo bancário;
quebra sigilo de dados (ex. dados telefônicos).
CPI NÃO PODE QUEBRAR SIGILO DAS COMUNICAÇÕES TELEFONÔNICAS (INTERCEPTAÇÃO)

24
Q

A ação de grupos armados civis contra o Estado democrático constitui crime insuscetível de graça ou anistia.

A

Errado
H1T3 - Hediondo, tráfico, tortura e terrorismo: inafiançável, sem graça, sem anistia

grupos armados e racismo: inafiançável e imprescritível

25
Q

Pela analogia, meio de interpretação extensiva, busca-se alcançar o sentido exato do texto de lei obscura ou incerta, admitindo-se, em matéria penal, apenas a analogia in bonam partem.

A

errado, Analogia (nao existe a norma. Inadmitida em prejuizo do reu no direito penal); Interpretacao analogica (Entende-se por interpretacao analogica o processo de averiguacao do sentido da norma juridica, valendo-se de elementos fornecidos pela propria lei, atraves de metodo de semelhanca. E admitida no direito penal); Interpretacao extensiva (e o processo de extracao do autentico significado da norma, ampliando-se o alcance das palavras legais, a fim de se atender a real finalidade do texto). Resolvendo a questao: analogia e interpretacao extensiva sao institutos diferentes, o que torna a questao errada.