Osteoporose Flashcards
Determinantes da doença
Densidade óssea: quantidade de osso, massa ósse e tamanho dos ossos
Qualidade óssea: macroe microarquitetura, remodelação óssea e propriedades do material (mineralização, microlesões e deposição do colágeno)
Epidemiologia
Mais mulheres pós menopausa
Fisiopatologia
Após os 30 anos, é normal que a reabsorção óssea seja maior do que a reposição (1%). Na menopausa, as mulheres perdem osso mais rapidamente, devido à queda de estrogênio.
A partir dos 65 anos, homens e mulheres perdem osso na mesma taxa
Quadro clínico
Doença silenciosa - manifestações após 30-40% da perda de massa óssea.
Primeiros sintomas já são fraturas.
Mais comum: vértebras, costelas, terço distal de rádio, fêmur, úmero e metatarsos
Assimetria de pregas
Deformidade progressiva da coluna
Diminuição da altura
Fatores de risco
Maiores: Sexo feminino baixa massa óssea história de fratura prévia etnia asiática ou branca idade avançada história materna de fratura de fêmur menopausa precoce corticoterapia
Fatores de risco menores:
Drogas: varfarina, heparina, anticonvulsivantes, lítio e MTX
Doenças endocrinológicas:
Hiperparatireoidismo, hipertireoidismo, Cushing, Addison.
Doenças hematológicas
Anemia perniciosa, mieloma múltiplo, linfoma/leucemia
Doenças reumatológicas:
AR, espondilite anquilosante
TGI: chron e doença celíaca
Hipogonadismo
Baixo IMC, Tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, imobilização, dieta pobre em cálcio ou em vitamina D
DIagnóstico laboratorial
Descartar causas secundárias
Mieloma múltiplo (eletroforese de proteínas), hiperparatireoidismo (Cálcio e PTH), osteomalácio, hipercalciúria (urina de 24 h), anemias (hemograma), doenças reumatológicas e neoplasias
Marcadores de remodelação óssea: apenas acompanhamento de resposta ao tratamento
Diagnóstico radiológico
Fraturas vertebrais, seguimento terapêutico, diferencial com outras doenças.
Sinais: redução difusa da densidade, acentuação das corticais nos corpos vertebrais e alteração da forma do corpo vertebral (bicôncava, achatada, acunhada)
Diagnóstico densitométrico
Existem várias técnicas e não depende apenas da densidade. Por isso, o algoritmo FRAX combina a densidade com os fatores de risco do paciente.
Se -1DP com relaçào ao adulto jovem, é normal. -2,5DP já caracteriza osteopenia. Abaixo disso, osteoporose, que é classificada como estabelecida, quando já existe fratura.
Densitometria óssea permite diagnóstico precoce a acompanhamento da evolução da doença e da resposta ao tratamento
Tratamento - medidas gerais
Vitamina D Dieta: aumento de cálcio, diminuição de sal, café e álcool). Acima dos 50 anos: mulheres consomem tipicamente 600-700mg/dia, quando o necessáio é 1200mg. Atividade física Prevenção de queda Exposição solar
Medicamentos
anti-absortivos, anti-catabólicos, formadores ou anabólicos, e de ação mista
Prevenção: estrogênio (anti-absortivos), mas aumenta o risco de evento trombótico e de câncer de mama
Ralofixeno modulador seletivo do receptor de estrógeno. Agonista no osso, mas aumenta a chance de TEP
Bifosfonato: antirreabsorivos
Denosumab
TRATAMENTO: estrogênios, bifosfonatos, calcitonina (inibe reabsorção agindo diretamento no osteoclasto. spray nasal), ranelato de estrôncio: incorporado ao osso, ação mista
Denosumab