Espondiloartrites Flashcards

1
Q

Definição

A

Doenças caracterizadas pela inflamação das articulações sacroilíacas (sacroilite), da coluna (espondilite), da êntese (entesite) ou uveite.
Acometimento articular periférico é assimétrico e prefere MMII.
Êntese costuma ser um local de inflamação.
Histologicamente é uma inflamação sinovial crônica, semelhante à AR, mas há formação nova de osso, com os sindesmófitos.
Queixa mais grave é a dor na coluna com limitação de movimento e deformidade

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2
Q

Espondilite anquilosante - características

A

Doença inflamatória sistêmica crônica.
Paciente jovem com mais de 3 meses de dor no esqueleto axial, limitação de movimentos, como mobilidade espinal e flexão lombar. Sacroilite e uveíte, além da espondilite.
Risco aumentado com herança de HLA-B27 e histórico familiar positivo.

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3
Q

Epidemiologia - espondilite anquilosante

A

Mais em homens, antes dos 45 anos, brancos

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4
Q

Espondilite anquilosante - manifestações

A

SAcroilite, articulações periféricas (quadril, ombro, joelho), entesite (costoesternais, tendão de aquiles, na planta do pé)
Dactilite
Uveíte anterior, não deixa sequelas
Outras: insuficiência aórtica, aortite ascendente, disfunção diastólica e pericardite
Síndrome da cauda equina
Alterações pulmonares de padrão restritivo
Nefropatia secundária à amiloidose
Discite ou espondilodiscite

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5
Q

Exame físico - espondilite anquilosante

A

Distância occipto-parede: encostar o dorso contra parede. Doença avançada gera flexão cervical, com aumento da distância.
Manobra de Schober: amplitude de movimento. Variação menor que 5 cm
Distância dedo chão: > 20 cm
Limitação da expansibilidade torácica
ALteração estrutural: flexão da coluna cervical, perd agradual da lordose lombar e aumento da cifose torácica
Abdome protruso
Flexão do quadril
PosiçÀo do esquiador

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6
Q

Avaliação radiológica - espondilite anquilosante

A

RX: sacroilite bilateral (borramento do osso subcondral, pseudoalargamento, erosão e esclerose. OBRIGATÓRIO para diagnóstico)
Sindesmófitos: coluna em bambu
Quadratura
Entesites: esporões

RM
Diagnóstico precoce, pois a sacroileíte aparece mais cedo.
Diferenciação entre conicidade/atividade: presença de inflamação
Compreensão da fisiopatogenia
Avaliação da resposta terapêutica

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7
Q

Critérios clínicos - espondilite anquilosante

A

Lombalgia inflamatória (rigidez matinal >60 min, que melhora com movimentação) com rigidez > 3 meses
Limitação lombar
Limitação da expansão torácica

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8
Q

Critérios radiográficos - espondilite anquilosante

A

Sacroileíte grau >II bilateral

Sacroileíte grau III/IV unilateral

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9
Q

Avaliação laboratorial -espondilite anquilosante

A

soro negativo
anemia (doença crônica)
VHS normal ou aumentado
PCR ultrassensível
Líquido sinovial com sinais de inflamação crônica
TIpagem com PCR para HLA-B27 é positiva em 90% dos casos

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10
Q

Tratamento -espondilite anquilosante

A

Objetivo de minimizar a atividade inflamatória para prevenir dano estrutural, e , assim, diminuir a incapacidade.
Reabilitação, principalmente quando os sintomas estão sob controle.
Farmacológico:
AINH: controle da dor e rigidez
Sulfassalazina e outras DMAR e infiltração úteis na doença periférica. não existe eviência de que alteram o curso.
Anti-TNF, quando não responde aos AINH.
Cirurgia é rara. Apenas para estabilização do sítio de fratura

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11
Q

Artrite Psoriática - Epidemiologia

A

Igual em homens e mulheres, mas a forma espondilítica é mais em homens
20-40 anos
Brancos

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12
Q

Psoríase

A

hiperproliferação de queratinócitos na epiderme
Artrite em 5-8% dos pacientes com psoríase cutânea
68% a psoríase precede a artrite
21% é simultânea
11% a artrite precede
Pico entre 20-40 aos, mas a artrite aparece cerca de 2 décadas depois

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13
Q

Formas da doença

A

HLA-B38 ou HLA-B39
HLA-B27 é a orma espondilítica, onde a sacroiliite e o acomentimento espinal predominam
Artrite mutilante: osteóliste marcante: excesso de pele, destruição da articulação e muita reabsorção óssea. Telescopagem digital
Artrite oligoarticular asssimétrica dedos em salsicha.
Poliartrite simétrica semelhante a AR, mas com menos articulações

OUTRAS:
entesite: tensão calcaneo ou fasciite plantar
Dactilite: 1/3 no curso da doença. mais hálux
Envolvimento cutâneo buscar áreas escondidas (couro cabeludo)
Lesão ungueal: 65%. pitting, hiperqueratose subuengueal, onicólise e leuconiquia
Lesão ocular: 30%. conjuntivite em 20% e uveíte em 7%. Esclerite e ceratoconjuntivite raramente

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14
Q

Laboratório

A

FR negativo. líquido sinoval de aspecto inflamaatório com aumento de linfócito e precominío de neutrófilo
Provas inflamatórias alteradas
Hiperuricemia - 10 a 20²e associado com aividade cutânea

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15
Q

artrite psoriática - radiográfio

A

Pencil in cup, envolvimento assimétrico, sem alteração da densidade óssa
Envolvimento da IFD
Erosão dos tofos das falanges (acrosteólise)
Sindesmófitos assimétrcos em comprometimetno axial

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16
Q

Tratamento

A

Farmacológico: leve: AINH. Infiltração contraindicada quando há placa psoriática próxima à articulação
CE CONTRAINDICADO
MTX nos casos destrutivos e CF nos refratários
Anti-TNF melhor que MTX para cutâneo e articualr em uso isolado. age tbm nas ênteses

17
Q

Definicào da artrite reativa

A

Doença sistêmica que se manifesta por uma artrite aguda não supurativa, secundária a um processo infeccioso à distância
Reiter - artrite reativa particular associada à triade após infecção intestinal: conjuntivite, uretrite e arttrite.

18
Q

artrite reativa - Infecções urogenitais (uroartrite)

A

DST. 2 semanas após uretrite
Chlamydia trachomatis (80%)
C. pneumoniae (<10%)

19
Q

artrite reativa - Infecções gastrointestinais

A

1-3 semanas após disenteria.

Salmonella, Shigella, Yersinia, Campylobacter

20
Q

artrite reativa- Quadro clínico

A

intervalo médio entre exposição e início dos sintomas é de 1-4 semanas
Artrite assimética e articulações de carga. Pode causar entesite e espondilite.
Começa com artrite, após 24 meses, entesite, podendo ter dedos em salsicha. Espondilites são raras. 50% tem dor lombar baixa ou dor em glúteo.
tríade de reiter em 1/3 dos pacientes
balanite circinada é comum

21
Q

artrite reativa -Diagnóstico - radiológico

A

Exame de imagem é pouco útil. Pode mostrar ração periosteal pela dactilite.
Fase crônica: diminuição do espaço articular e sindesmófitos.
US: entesite ou reação periosteal

22
Q

Laboratorial - artrite reativa

A

Inespecifico. AUmento das proteínas inflamatórias e leucocitose
Sorologia quando á suspita do sítio de infecção
HLA-B27 opsitiva em 70-80%, sem ser necessária para diagnóstico
Líquido sinovial: hipercelularidade, com predomínio polimorfonuclear. Cultura negativa. Macrófagos gigantes (células de Reiter) podem ser visíveis

23
Q

Tratamento - artrite reativa

A

AINH, reabilitação, repouso, CE (intrarticualr ou VO) e abt.

Casos refrat;arios devem ser tratados com droas antirreumáticas, como sulfassalazina

24
Q

Artrite Enteropática definição

A

Chron e retrocolite ulcerativa podem causar artrite

Artrite pode peceder o quado GI, ser concormitante ou proceder (20%)

25
Q

Artrite enteropática - epidemiologia

A

11-20% dos pacientes com doenças inflamatorias intestinais tem artrite. 20-50%, tem SI e 2-16% espondiloartrite
Artrite mais em Chron. acometimento axial tbm é mais comum em Chron

26
Q

Artrite enteropática -

Tipos

A

Tipo I (Pauci): oligoarticular
<5 articulações, assimétricas, grandes, mais MMII
Curso autolimitado (<10 semanas), reicidivante e associada com manifestação GI
Não causa erosão
Rea;cões extra articulares
- Pele e mucosas: estomatite aftose, eritema nodoso, tromboflebite e peoderma gangrenoso
-Amiloidose

Tipo II (Poli)
> 5 articulações, simétrica. Pequenas e grandes
Curso > 10 semanas, persistente e não associado com as manifestações GI
Erosão/deformidade
Reações extra articulares: pele e mucosas (estomatite aftose, eritema nodoso, tromboflebite e pioderma gangrenoso); amiloidose; uveíte
27
Q

DIagnóstico de artrite enteropática

A

Líquido sinovial inflamatório
Imagem: não erosiva, exceto MCF e MTF, sacroilite assimétrica e anquilose zigo-apofisária
Sorologia: Saccharomyces cerevisiae. Anticorpo ASCA (marcador para Chron com relação para pior prognóstico). ASCA IgA tem boa relaçõ com EA.

28
Q

Tratamento

A

AINH: CUIDADO. Pode levar a lesões ulceradas e exacerbar a colite
CE: intrarticular e oral para sintomas GI
Sulfassalazin pode ser usada para os sintomas GI como da artrite