Ossos do Crânio Flashcards

1
Q

Frontal

A

Identificação: Frontal
Classificação: Achatado ou placóide, o comprimento e a largura predominam sobre a espessura
Paridade: ímpar
Localização: Parte ântero-superior do crânio, superiormente ao maciço facial e anterior aos parietais. Ele articula-se com o esfenóide pela asa maior, com os nasais pela espinha nasal, com o parietal pela sutura coronal, com o etmóide pela hemicélulas do etmóide, com as maxilas pela incisura nasal, com os zigomáticos pela apófise zigomática e com os lacrimais.
Orientação: A face convexa é anterior e a face que apresenta duas cavidades separadas por uma incisura é inferior.
Descrição: O osso frontal divide-se em três porções: uma escamosa, uma nasal e uma orbital. E apresenta duas cavidades: os seios frontais.
Começando pela porção escamosa, destaca-se a sutura metópica na sua parte inferior entre as arcadas orbitais. Superiormente, a esta vamos poder identificar a glabela que vai unir os arcos supraciliares. Superiormente aos arcos superciliares podemos identificar as tuberosidades frontais. Na parte média das arcadas supra orbitais encontra-se o foramen supra orbital que vai dar passagem aos feixes vásculo nervosos supraorbitais. Medialmente a este forâmen vamos encontrar a incisura frontal que dá passagem ao feixe vásculo nervoso frontal. Na parte mais lateral das arcadas orbitárias encontramos a apófise zigomática do frontal, da qual vai emergir uma linha que se curva póstero-superiormente conhecida como linha temporal, que limita a porção anterior da fossa temporal.
Falando agora da face endocraniana da porção escamosa ela é côncava e apresenta na parte inferior da linha média, encontra-se o foramen cego, que vai dar passagem à veia emissária do foramen cego e que contém um prolongamento da dura máter. Superiormente a este encontra-se a a crista frontal que se vai bifurcar superiormente formando o sulco do seio sagital superior. De cada lado da linha média encontram-se as fossas frontais.
Falando agora sobre a porção nasal ela situa-se entre as arcadas orbitais. Ela possui uma incisura nasal que se articula com os ossos nasais e com o processo frontal da maxila e com os lacrimais lateralmente.
A partir do centro da incisura, podemos verificar a existência de uma eminência que se projecta ântero-inferiormente, a espinha nasal, portanto, que vai se articular com a crista do nasal e com a lâmina perpendicular do etmóide.
As aberturas do seio frontal encontram-se na parte inferior nasal, anteriormente à incisura etmoidal e lateralmente à espinha nasal.
Falando agora da porção orbital, pela vista inferior, esta apresenta, em linha média, a incisura etmoidal, onde se encaixa a lâmina cribriforme do etmóide. Lateralmente a esta incisura encontram-se pequenas cavidades designadas hemicélulas etmoidais do frontal . Nesta zona observam-se ainda o canal anterior e posterior do etmóide por onde passam vasos e nervos etmoidais. Lateralmente as 0hemicélulas etmoidais do frontal temos as paredes superiores das fossas orbitais. Medialmente e inferiormente , situa-se a fóvea troclear.
Olhando para a face endocraniana da porção orbital, as fossas orbitais encontram-se cobertas por depressões irregulares, designadas impressões digitais, que separam entre si as eminências mamilares.

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Q

Etmóide

A

Classificação: Irregular
Paridade:Ímpar
Localização: Parte central e anterior do crânio
Orientação: A lâmina que apresenta numerosos orifícios/buracos/(foramina) é horizontal e o processo que dela se destaca é superior e anterior.
Contribui para a base do crânio, paredes mediais da órbita, septo nasal, tecto e paredes laterais da cavidade nasal.
Pode-se dividir em 3 partes
Lâmina cribiforme e crista galli
Lâmina perpendicular
Labirintos etmoidais
A lâmina cribiforme preenche a incisura etmoidal do frontal e completa com
ele o forame cego. Esta lâmina permite a passagem de filetes do nervo olfativo (I). Superiormente destaca-se um processo mediano e triangular, a crista galli, que apresenta, de cada lado, uma fenda etmoidal. ntero-lateralmente a essa fenda encontra-se o forame etmoidal.
A lâmina perpendicular é quadrilátera, plana, fina e mediana. Descende a partir da lâmina cribiforme e forma parte do septo nasal. Articula-se com a crista do corpo do esfenóide superiormente e com o vômer inferiormente.
Os labirintos etmoidais consistem em células de ar etmoidais de parede fina entre duas lâminas verticais. A superfície lateral faz parte da parede orbitária medial. As células de ar estão dispostas em grupos anteriores, médios e posteriores. A superfície superior é cruzada por dois sulcos, um anterior e um posterior, convertidos em canais pelo frontal (dão passagem à artéria e nervos etmoidais anterior ou posterior). Destaca-se um processo uncinado póstero-inferiormente. superfície medial forma parte das paredes laterais das cavidades nasais. As células aéreas etmoidais posteriores abrem-se para o meato superior.

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3
Q

Esfenóide

A

Classificação: Osso irregular
Paridade: Osso ímpar
Localização: Parte central do crânio. Faz parte do andar médio da base do crânio.
Orientação: A linha que une os pontos mais afastados do osso é anterior e superior.
Descrição: Tem um corpo central, 1 par de asas maiores e 1 par de asas menores que se expandem lateralmente a partir do corpo, e dois processos pterigóideus que descendem a partir da junção do corpo e das asas maiores.

O esfenóide é um osso mediano e simétrico, com a forma de uma borboleta. Podemos distinguir uma porção mediana, designada por corpo, de onde se destacam, de cada lado, três apófises. Destas 3 apófises, duas são laterais, a asa menor e a asa maior do esfenóide, e uma terceira que é vertical e descendente, e que se denomina apófise pterigoideia.

Em relação ao corpo do esfenóide:
É irregularmente cúbico e apresenta seis faces:
Face superior: Na porção anterior desta face pode-se observar uma superfície quadrilátera e
lisa, o jugo esfenoidal. A parte anterior do jugo esfenoidal articula-se com o extremo posterior da crista galli do etmóide na porção central e com a lâmina crivosa em cada um dos lados dessa porção. Esse prolongamento anterior do jugo denomina-se apófise etmoidal do osso esfenóide.

O jugo esfenoidal está limitado por uma crista transversal: o limbo esfenoidal. Posteriormente ao limbo, encontra-se o sulco pré-quiasmático (canal óptico), que se dispõe em posição transversal e se continua a cada lado com o canal óptico escavado na base nas asas menores. O sulco pré-quiasmático está limitado posteriormente pelo tubérculo da sela. Este tubérculo limita anteriormente a sela turca. Esta contém a hipófise. Na vertente anterior da sela turca encontra-se o sulco do seio intercavernoso. Este sulco está limitado posteriormente por uma crista, chamada crista sinostótica, que termina nas apófises clinóideus médias.

Ω
A vertente posterior da sela turca está formada pelo dorso da sela. A face posterior deste dorso é uma superfície rugosa e plana, inclinada inferior e posteriormente, que se continua com o osso occipital.

O bordo superior do dorso da sela forma do rebordo posterior da sela turca e prolonga-se de cada lado por uma saliência, as apófises clinóideus posteriores.

Face anterior: Forma parte do teto das cavidades nasais e apresenta:
Superiormente, a já referida apófise etmoidal do esfenóide.
Uma crista média vertical, a crista esfenoidal, que se une a um bordo posterior da lâmina perpendicular do etmóide.

A cada lado da crista esfenoidal, um canal vertical, a meio do qual se situa a abertura do seio esfenoidal. Os seios esfenoidais são em número par, e encontram-se no interior do corpo do esfenóide, separados pelo septo do seio esfenoidal. Estes seios abrem-se no recesso esfeno-etmoidal, que se situa entre a face anterior do corpo do esfenóide e a face posterior do meato nasal superior, através da abertura do seio esfenoidal. OU então no meato nasal supremo (inconstante), quando existe.

Uma superfície lateral, escavada por células esfenoidais e que se articulam com a face posterior dos labirintos etmoidais.

Face inferior: Constitui a porção mais posterior do teto das cavidades nasais. Esta face apresenta, medialmente, a crista esfenoidal inferior.
O seu extremo anterior denomina-se rostro esfenoidal. A crista esfenoidal inferior articula-se com o canal compreendido entre as asas do bordo superior do vômer. A ligação entre estas superfícies não é perfeita, e entre estes dois ossos, na linha média, existe o canal vómero-rostral, que dá passagem a pequenos vasos do septo nasal e corpo do esfenóide.

A cada lado da crista encontra-se uma superfície lisa, triangular, formada pelos cornetos esfenoidais (de Bertin). Esta superfície triangular está limitada lateral e posteriormente por uma saliência da raiz da lâmina medial da apófise pterigoideia, a apófise vaginal.
Face posterior: Superfície quadrilátera e desigual, por meio da qual o osso esfenóide se une ao occipital.

Em relação às asas menores: (PINA E TOP GUNNER) Destacam-se da face superior do corpo do esfenóide por duas raízes, uma superior achatada súpero-inferiormente, e outra inferior, achatada póstero-inferiormente, que circunscrevem, com o corpo do esfenóide, o canal óptico (dá passagem ao nervo óptico e artéria oftálmica).  Sup superior: lisa, relacionada com o lobo frontal do hemisfério cerebral Sup. inferior: parte posterior da parede posterior da órbita e limite superior da fissura orbitária superior (FORA DO ANEL TENDINOSO DE ZINN: Lacrimal, frontal e troclear e NO ANEL TENDINOSO: nervo abducente, nasociliar e nervo oculomotor (2 ramos) + veia orbital superior)  Margem anterior: articula-se com o etmóide e osso frontal Margem posterior: Projeta-se na fissura lateral do hemisfério cerebral e contribui para limitar anteriormente o andar médio. Termina medialmente pelos processos clinoideus anteriores.
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4
Q

Occipital

A

Classificação: Osso achatado ou placóide, pois a largura e o comprimento predominam sobre a espessura.
Paridade: ímpar
Localização: Porção posterior da abóbada craniana e andar posterior da base do crânio, póstero-inferiormente aos parietais e posteriormente aos temporais.
Orientação: O maior buraco e inferior e a face convexa e posterior.
Descrição: O osso occipital apresenta na sua parte inferior o forâmen magnum, que se articula com o canal raquidiano e que dá passagem ao bulbo raquidiano, as artérias vertebrais e, de cada lado, ao ramo espinhal do nervo acessório. Este osso pode ser dividido em quatro partes: uma parte escamosa, posterior e superior ao foramen magno, uma parte basilar, anterior ao foramen, e duas partes laterais (condilares), laterais ao forâmen.
Começando pela parte basilar, esta apresenta duas faces e 4 bordos, na sua face exocraniana na sua parte posterior podemos identificar o tubérculo faríngeo onde se insere a rafe faríngea ou aponevrose faríngea.
A face endocraniana e inclinada de anterior para posterior e apresenta uma depressão que é mais larga posteriormente do que anteriormente. Esta depressão juntamente com a da lâmina quadrilátera do esfenóide forma a ladeira de blumenbach onde passa o nervo motor ocular externo e o bulbo raquidiano.
As margens laterais articulam-se com a porção petrosa dos temporais
Passando agora para as massas laterais ou partes condilares
Estas localizam-se lateralmente ao foramen magno oval podendo se considerar que apresentam duas faces e dois bordos.
Começando pela face exocraniana , apresenta duas saliências elípticas de cada lado, os côndilos occipitais que articulam com o atlas.
ntero lateralmente aos côndilos encontra-se a fosseta condiliana anterior, no fundo da qual se abre o canal do hipoglosso que dá passagem a artéria meníngea posterior e ao nervo hipoglosso, o 12 nervo craniano. Posteriormente ao côndilo, encontra-se a fosseta condiliana posterior, onde se abre o canal condiliano posterior que dá passagem ao veia emissária condiliana posterior. Posteriormente a este canal temos ainda a fossa condilar, que vai albergar a margem posterior das superfícies articulares do atlas aquando da extensão da cabeça.
Falando agora da face endocraniana , esta apresenta anteriormente o tubérculo jugular.
Lateralmente ao tubérculo jugular, que se localiza superiormente e anteriormente ao meato interno do canal hipoglosso, vamos encontrar a incisura jugular, que juntamente com a fossa jugular do temporal vai formar o foramen jugular, que dá passagem posteriormente a veia jugular interna e anteriormente aos nervos 9,10 e 11 e ao seio petroso inferior. Um pouco mais lateralmente e fazendo parte do bordo da incisura temos a apófise jugular, aproximadamente quadrangular, cuja face anterior vai completar o bordo posterior do foramen e na sua base inferior da inserção ao músculo reto lateral da cabeça. Posteriormente a esta apófise encontramos o sulco do seio sigmóide.
Finalmente falando da parte escamosa do occipital, ela contém duas faces e 4 margens. Na face exocraniana, aproximadamente a meio, pode-se observar a protuberância occipital externa (que define um ponto craniométrico, o inion), desta parte, de superior para inferior, a crista occipital externa que se estende até ao bordo posterior do foramen occipital. Da protuberância occipital externa partem duas linhas curvas para lateral. A inferior é a linha nucal superior e a superior é a linha nucal suprema. Do ponto médio da crista occipital externa parte a linha nucal inferior.
Falando sobre a face endocraniana, verifica-se a existência de quatro depressões, as fossas occipitais, as duas faces superiores são as fossas cerebrosas, já as duas fossas inferiores são as fossas cerebelosas. As fossas cerebrosas estas separadas das cerebelosas pelo sulco do seio transverso. As fossas cerebrosas são separadas pelo sulco do seio sagital superior, já as duas fossas cerebelosas são separadas pela crista occipital interna. Estas 4 linhas de separação vão convergir na protuberância occipital interna, na qual existe uma depressão escavada no centro que é zona de confluência dos seios cranianos, esta zona também é conhecida como lagar de herófilo.

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5
Q

Parietal

A

Classificação: Osso placóide, pois a largura e o comprimento predominam sobre a espessura.
Paridade: Par
Localização: Localiza-se na parte superior e lateral do crânio na porção média da abóbada craniana, anteriormente ao occipital, superior ao temporal e posterior frontal
Orientação: a face convexa é externa, a margem talhada a bisel é inferior e dos dois ângulos relacionados com esse bordo o anterior é de menor amplitude.
Descrição: O osso parietal tem duas faces, uma exocraniana e uma endocraniana, 4 bordos e 4 ângulos.
Olhando primeiro para a face exocraniana: é uma face convexa que apresenta na sua porção mais medial e superior a tuberosidade parietal, inferiormente a esta tuberosidade encontram-se duas linhas concêntricas: a linha temporal superior, que da inserção a aponevrose temporal, e a linha temporal inferior, que dá inserção ao músculo temporal, inferiormente a estas duas linhas encontramos a porção superior da fossa temporal.
Na parte póstero-superior podemos encontrar o foramen parietal que dá passagem a veia emissária parietal ou de Santorini.
Passando agora a face endocraniana esta é côncava e apresenta na sua porção média a fossa parietal. Esta face apresenta vários sulcos escavados de inferior para superior por ramos da artéria meníngea média. A configuração global dos sulcos, em conjuntos com os sulcos existentes na face endocraniana da porção escamosa do temporal, é apelidada de folha de figueira.
Margem sagital apresenta um hemi sulco completado pela parietal homologo, formando o sulco do seio sagital superior ou seio longitudinal superior segundo rouviere.
Na margem anterior articula-se superiormente com o frontal e inferiormente com a asa maior do esfenóide
Na margem inferior, que é talhada a bisel, articula-se com a porção escamosa do osso temporal
Por fim na margem posterior vai-se articular com a porção escamosa do occipital
O ângulo esfenoidal que tem uma amplitude inferior é o ângulo mastóideo.

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6
Q

Temporal

A

Classificação: Irregular

Paridade: Par

Localização: região ínfero-lateral do crânio; posteriormente ao esfenóide, inferiormente ao parietal e ântero-lateralmente ao occipital.

Orientação: a porção em forma de escama é superior, a face convexa dessa escama é externa e a saliência que se destaca da escama dirige-se para a frente.

Descrição: (de acordo com os autores franceses o temporal apresenta apenas 3 porções - a escama, o mastóide e o rochedo (o rochedo também pode ser designado de porção petrosa ou porção petrotimpânica), mas de acordo com a Terminologia anatómica existem 5 porções que serão descritas a seguir; é ainda importante notar que existem autores que consideram a porção petrosa e a porção mastoideia como uma só, designando-a porção petro-mastoideia)

Porção escamosa / Escama do temporal
Constituída por uma lâmina óssea vertical.
Apresenta uma face exocraniana e uma face endocraniana, separadas por um bordo circunferencial.
Face exocraniana
Apresenta uma porção superior que é coberta pelo músculo temporal e uma porção inferior.

A divisão das 2 porções é feita pela apófise zigomática.
Face endocraniana
Apresenta depressões e eminências relacionadas com as circunvoluções cerebrais.
Apresenta sulcos escavados pelos ramos da artéria meníngea média que contribuem para a chamada “folha de figueira”.

Porção mastoideia
v Encontra-se na parte póstero-inferior do osso.
Face exocraniana
1/4 ântero-superior é relativamente liso e apresenta uma zona crivosa, que é perfurada por vários orifícios vasculares.
3/4 póstero-inferiores apresentam várias rugosidades que dão inserção a vários músculos.
Face endocraniana
Apresenta uma goteira que é mais posterior e é escavada pelo seio sigmóide.
Apresenta uma parte mais lisa que fica logo atrás do rochedo e contribui para a constituição da fossa posterior da base do crânio.

Porção petrosa / Rochedo do temporal
Tem a forma de uma pirâmide triangular cujo eixo é oblíquo para a frente e para dentro; a pirâmide apresenta 3 faces (anterior, posterior e inferior), 3 bordos (superior, anterior e posterior), 1 base e 1 vértice.

Porção estiloideia
É constituída pela apófise estiloideia.
Apresenta uma direção ântero-inferior.
Da inserção aos 5 elementos do clássico “Ramalhete de Riolan”.

Nota: o Ramalhete de Riolan é constituido por 3 musculos e 2 ligamentos:
	M. Estilo-hioideu
	M. Estilo-faríngeo
	M. Estilo-glosso
	Lig. Estilo-mandibular
	Lig. Estilo-hioideu

Porção timpânica
Encontra-se entre a porção escamosa e a porção mastoideia.
Contribui para a formação das paredes anterior, inferior e posterior do meato auditivo externo.

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7
Q

Pequenas Asas do Esfenóide

A

As pequena asas do esfenóide são duas lâminas horizontais, triangulares, de vértice lateral, situadas de ambos os lados da parte anterior e superior do corpo do esfenóide. As pequenas asas do esfenóide nascem do corpo do esfenóide por duas raízes: uma raíz superior, delgada, achatada de cima para baixo, que parece prolongar para fora o jugo esfenoidal; uma raiz póstero inferior, mais estreita, que se destaca do corpo do esfenóide um pouco mais abaixo e atrás.
Estas duas raízes unem-se mais externamente e circunscrevem, com a porção correspondente do corpo do esfenóide, o canal óptico, com 5 mm de comprimento,no qual passam o nervo óptico (II) e a artéria oftálmica.
A face superior das pequenas asas, plana e lisa, continua se, anteriormente, com a face (superior da porção (horizontal ((orbitária) do frontal.
A face inferior forma a parte mais profunda da parede superior da órbita e limita, superiormente, a fenda esfenoidal/fissura orbitária superior, por onde passam: o nervo motor ocular comum (III par), o abducente (VI), o nervo patético ou troclear (IV),os ramos (terminais: lacrimal, nasal e frontal) do nervo oftálmico (V1) e ainda a(s) veia(s) oftálmica(s).
O bordo anterior, talhado em bisel à custa da face inferior, articula se com a
porção (horizontal orbitária) do frontal.
O bordo posterior, livre, é mais espesso internamente do que externamente. Continua se,medialmente, por uma saliência de vértice posterior, a apófise clinoideia anterior.
O vértice é afilado e estende se quase até à extremidade externa da fenda esfenoidal.

Asas menores: são duas lâminas horizontais, triangulares e de vértice lateral, situadas em ambos os lados do corpo do esfenóide. Nascem por meio de duas raízes, uma raiz superior, prolonga o jugo esfenoidal, e a outra, posteroinferior, que se origina também do corpo do esfenóide.
A face superior das asas menores continua-se anteriormente com a face superior da porção orbitária do osso frontal.
A face inferior limita superiormente a fissura orbitária superior.
O bordo posterior continua-se medialmente com uma saliência de vértice posterior, a apófise clinóideia anterior.

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8
Q

Sela Turca

A
Fossa localizada na face superior do corpo do esfenóide e que contém a hipófise (glândula pituitária). o seu limite anterior é o tubérculo da sela (uma crista transversal) A sella turca vai ser constituída por duas vertentes: uma anterior e uma posterior
Vertente anterior - contém o sulco do seio intercavernoso (liga os foramenes ópticos) e, posteriormente, a crista sinostótica, que resulta da soldadura dos 2 ossos que constituem o esfenóide. A crista termina de cada lado nos processos clinóides médios
Vertente posterior (dorso da sela) - a sua face posterior é rugosa, plana e tem inclinação póstero-inferior, continuando-se no clivo do occipital. Do seu bordo superior destacam-se lateralmente os processos clinóides posteriores. os bordos laterais possuem incisuras: superior - nervo oculomotor (III); inferior - seio petroso inferior.
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9
Q

Massas Laterais do Etmóide

A

As massas laterais do etmóide (labirintos etmoidais) estão suspensas dos bordos laterais da lâmina horizontal (cribiforme). encontram-se entre as cavidades nasais e as orbitárias. Cada uma destas massas possui 6 faces:
face superior, que possui as hemicélulas etmoidais (recobertas pelas hemicélulas frontais). Possui ainda dois sulcos etmoidais,um anterior e um
posterior, que são completados pelo osso frontal, formando os canais etmoidais anterior e posterior, que se abrem lateralmente, na órbita e medialmente, no bordo da lâmina cribiforme. pelo forame etmoidal anterior passam a artéria e nervo etmoidais anterior e pelo forame etmoidal posterior, a artéria e nervo etmoidais posteriores.
face anterior, talhada em bisel,articula-se com o osso lacrimal e com as hemicélulas do processo frontal da maxila, formando as células etmoidais anteriores.
face inferior: de anterior a posterior articula-se com o maxilar e com o processo orbital do palatino. de medial a lateral, apresenta a margem inferior da concha nasal média, o meato nasal médio, a superfície articular com a maxila e o processo uncinado.
face posterior: articula-se com a face anterior do corpo do esfenóide, formando as células etmoidais posteriores.
face lateral: parede medial da órbita = lâmina papirácea
face medial: dá origem à concha nasal superior e à concha nasal média. entre a face medial do labirinto etmoidal e a face lateral das conchas nasais encontram-se os meatos nasais. (existem duas conchas nasais inconstantes, a suprema(santorini), superior à concha superior, e a nasal (de zuckerkandl), superior à suprema. cada concha nasal fixa-se ao etmóide pelo seu bordo superior, enquanto que o resto fica livre na cavidade nasal. no meato nasal superior, abrem-se as células etmoidais posteriores e o seio esfenoidal. no meato nasal médio abrem-se o seio maxilar, frontal e células etmoidais anteriores.
da extremidade anterior do meato nasal médio destaca-se o processo uncinado (ou unciforme)

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10
Q

Apófise Crista Galli

A

É superior à lâmina horizontal do etmóide, localizando-se na face superior deste osso, e sobressai na cavidade craniana. Tem uma forma triangular e as faces laterais são convexas. a base está unida à lâmina horizontal. a margem anterior articula-se com o osso frontal através das asas da crista galli. estas asas limitam um canal que completa posteriormente o foramen cego. O seu vértice da inserção à foice cerebral

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11
Q

Buraco Jugular (Lácero Posterior)

A

Em conjunto com o occipital. Dividido pelas espinhas jugulares do temporal anteriormente e posteriormente. Dá passagem ao Seio Petroso Inferior; Nervo Glossofaríngeo; Nervo Vago; Nervo Acessório/Espinhal; Veia Jugular Interna (seio sigmóide); Ramos Meníngeo da Artéria Faríngea Ascendente; Ramo Meníngeo da Artéria Occipital.

Rouviere:
Compreendido entre a porção petrosa do temporal e o occipital é subdividido em 2 porções pelos processos intra jugulares, um do occipital e outro do temporal, que estão unidos por um fascículo fibroso. Na sua porção posterior encontra-se o bulbo superior da veia jugular. Na sua porção anterior tem um segmento anterior que é atravessado pelo nervo glossofaríngeo e pelo seio petroso inferior, e um segmento posterior que é atravessado pelo Nervo Acessório e Vago.
É atravessado pela artéria meníngea posterior, ramo da artéria faríngea descendente e por um ramo meníngeo da Artéria Occipital.

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12
Q

Goteira Occipito-Esfenoidal

A

A goteira occipito-esfenoidal, também conhecida como clivo, constitui uma depressão, com obliquidade póstero-inferior, que em conjunto com a depressão da lâmina quadrilátera do esfenóide forma a ladeira de Blumenbach, onde passa o nervo abducente. Um aumento de pressão nesta zona pode prender o nervo neste conteúdo e causar paralisia dos músculos inervados por este nervo. Relaciona-se com o conteúdo mais anterior que passa pelo forame magno: a artéria basilar, a medula oblonga e a ponte.

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13
Q

Apófise Estiloideia do Rochedo

A

Ramalhete de Riolan

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14
Q

Apófises Pterigoideias do Esfenoide

A

Existe inserção dos músculos:

  • tensor do véu palatino, na fosseta escafóide (porção súpero-medial da fossa pterigóide), na parede medial da fossa pterigóide e extremidade inferior do bordo posterior da asa medial
  • pterigoide lateral, na face lateral do processo pterigóide (limite medial da fossa infratemporal);
  • pterigóideo medial, na parede lateral e fundo da fossa pterigóide;
  • inserção da aponevrose interpterigoide no bordo posterior da lâmina lateral, e que separa os músculos pterigóides
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15
Q

Protuberância Occipital Interior e Goteiras dos Seios Venosos Intracranianos

A

No ponto de reunião das 4 fossas (2 cerebrais e 2 cerebelosas) encontra-se a protuberância occipital interna.
As 2 fossas cerebrais estão separadas uma da outra pelo sulco do seio sagital superior, que aloja o seio do mesmo nome. As 2 fossas cerebelosas estão separadas uma da outra pela crista occipital interna. Cada fossa cerebral está separada da fossa cerebelosa pelo sulco do seio transverso, que aloja o seio transverso.

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16
Q

Grandes Asas do Esfenóide

A

Asas maiores: têm origem na porção póstero inferior das faces laterais do corpo do esfenóide. Em cada uma delas se pode distinguir duas faces principais:
Uma medial, cerebral ou endocraniana e Outra lateral ou exocraniana

Face endocraniana: Esta face apresenta orifícios que, de cima para baixo, são:
Foramen redondo:
- Nervo maxilar (V2, ramo do trigémio V)
- Veias emissárias
Foramen emissário esfenoidal de Vesálio:
- Veias emissárias
Foramen oval:
- Nervo mandibular (V3, ramo do trigémio V)
- Nervo petroso menor
- Ramo meníngeo acessório da artéria meníngea média
- Veias emissárias
Canalículo inominado de Arnold (foramen petroso):
- Nervo petroso menor (qd não passa no foramen oval)
- Ramo comunicante facial com plexo timpânico
Foramen espinhoso:
- Artéria meníngea média (art. maxilar

17
Q

Apófises Unciformes do Esfenóide

A

As apófises unciformes ou processos uncinados são prolongamentos que se encontram inferiormente às massas laterais do etmóide. Esta lâmina óssea fina destaca-se da extremidade anterior do meato nasal médio e dirige-se com obliquidade póstero-inferior, bifurcando-se em duas lâminas: uma inferior, que se articula com o processo etmoidal da concha nasal inferior, e outra posterior que pode dividir-se em duas novas lâminas, uma para o palatino e outra para a bolha etmoidal. O processo uncinado encontra-se separado da bolha etmoidal pelo sulco unci-bolhar. A porção superior relaciona-se com uma saliência condicionada por uma célula etmoidal, o ager nasal

18
Q

Canal Vidiano

A

Percorrido pelo nervo vidiano (pterigopalatino) que resulta da anastomose do nervo petroso maior e nervo grande petroso e de um filete do plexo simpático carotídeo interno e que termina no gânglio pterigopalatino. Este nervo faz inervação, por intermédio do gânglio, a mucosa buca-naso-faríngea e da glândula lacrimal.

19
Q

Canal Auditivo Interno e Aqueduto do Facial (Falópio)

A

a

20
Q

Buracos Principais da Base do Crânio

A

Fossa anterior do crânio:
Forame cego, passagem da veia emissária do forame cego;
Foramina da lâmina cribiforme, passagem dos ramos do nervo olfativo;
Forame etmoidal anterior, para a passagem do nervo etmoidal anterior;
Forame etmoidal posterior, passagem do nervo etmoidal posterior;
Canal óptico, passagem do nervo ótico e da artéria oftálmica;

Fossa média do crânio:
Fissura orbital superior, passagem dos nervos oculomotor, troclear, abducente, nasociliar, frontal, lacrimal e veia oftálmica;
Forame redondo, passagem do nervo maxilar;
Forame oval, passagem do nervo mandibular e da artéria meníngea acessória;
Forame espinhoso, passagem dos vasos meníngeos médios e do nervo meníngeo recorrente;
Forame venoso, passagem de uma veia emissária proveniente do seio cavernoso;
Forame lácero, passagem do nervo do canal pterigoideu;
Canal ótico, passa o nervo ótico (II) e a artéria oftálmica superior

Fossa posterior do crânio:
Meato acústico interno, passagem da artéria labiríntica e dos nervos facial, vestíbulo-coclear e intermédio de Wrisberg;
forame jugular: Dá passagem ao Seio Petroso Inferior; Nervo Glossofaríngeo; Nervo Vago; Nervo Acessório/Espinhal; Veia Jugular Interna (seio sigmóide); Ramos Meníngeo da Artéria Faríngea Ascendente; Ramo Meníngeo da Artéria Occipital.
Forame magno, medula oblonga, 2 artérias vertebrais, artérias espinhais e raízes espinhais do nervo acessório

21
Q

Fenda Esfenoidal

A

Corresponde ao espaço compreendido entre a raiz inferior da pequena asa e o bordo anterior e extremidade inferior da grande asa.
É dividida pelo anel de Zinn (azul), sendo que será atravessada por:
- dentro do anel de Zinn:
- Ramos superior e inferior do nervo Oculomotor (ou motor ocular comum) (III)
- nervo Abducente (ou motor ocular externo) (VI)
- ramo Nasociliar do nervo oftálmico (V1)
- raiz simpática do gânglio ciliar (nervo otico)
- fora do anel de Zinn:
- nervo Troclear (ou patético) (IV)
- ramos lacrimal e frontal do nervo oftálmico (V1)
- veia oftálmica superior
- veia oftálmica acessória

22
Q

Tipos de Articulações Móveis

A

As articulações móveis podem ser concordantes ou discordantes:

Concordantes:
· Artrodias.

·Enartroses.

·Trocartroses.

·Trocleartroses.

·Condilartroses.

·Efipiartroses.

Discordantes:
·Meniscartroses.

·Heteroartroses.