Nervos Torácicos e Plexo Lombar Flashcards

1
Q

Nervos Terminais do PL

A

O plexo lombar tem 6 nervos terminais: nervo iliohipogástrico (RA de L1), nervo ilioinguinal (RA de L1), nervo genitofemoral (RA de L2, que por vezes anastomosa com um ramo da RA de L1), nervo obturador (ramos anteriores das RA de L2, L3 e L4), nervo cutâneo femoral lateral (RA de L2, que por vezes anastomosa com um ramo da RA de L3) e nervo femoral (resulta da união dos ramos posteriores de L2, L3, L4) iliohipogástrico e cutâneo femoral são considerados ramos colaterais longos, enquanto os nervos dos músculos intertransversos, quadrado lombar e psoas são considerados ramos colaterais curtos.
Os ramos do plexo lombar podem ser divididos em 2 grupos: o grupo dos ramos anteriores e o grupo dos ramos posteriores, consoante a sua localização relativa ao plano do plexo lombar.
O grupo anterior engloba os nervos iliohipogástrico, ilioinguinal, genitofemoral e obturador, enquanto que o grupo posterior compreende o nervo cutâneo femoral lateral e femoral.

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2
Q

Raízes Nervosas do PL

A

(T12) + L1 + L2 + L3 + L4 + (L5)
O plexo lombar localiza-se no abdómen, em íntima relação com a face profunda dos músculos da parede abdominal posterior. É então formado pelas anastomoses entre os ramos das RA dos quatro primeiros nervos lombares (recebendo um ramo anastomótico de (ramos posteriores das RA de L2, L3 e L4).
As descrições dos anatomistas francófonos consideram apenas o nervo obturador e nervo femoral como verdadeiros ramos terminais do plexo lombar. Os nervos genitofemoral, ilioinguinal, T12 e enviando um ramo anastomótico para L5), o que dá ao plexo uma forma triangular, estreita na sua porção superior e alargando-se de cima para baixo na espessura do psoas, tendo por base os orifícios de saída das RA de L1-L4.
O plexo lombar é responsável pela inervação motora e sensitiva da região ântero-medial da coxa, da região medial da perna e da margem medial do pé; é também responsável pela inervação sensitiva da região perineal e da região genital.

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3
Q

Formação do Nervo Obturador

A

O nervo obturador é formado pelos ramos anteriores das RA de L2, L3 e L4.

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4
Q

Formação do Nervo Femoral

A

O nervo femoral é formado pelos ramos posteriores das RA de L2, L3 e L4.

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5
Q

1º Nervo Torácico entra em que Plexo?

A

O primeiro nervo torácico entra na constituição do plexo braquial, sendo que a sua RA forma com a RA de C8 o tronco primário inferior.

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6
Q

Território de Inervação do Nervo Femoro-Cutâneo

A

O nervo cutâneo femoral lateral é puramente sensitivo, fazendo a inervação do território lateral da coxa.
Segundo a nervous system: O nervo femoral é exclusivamente sensitivo. Apresenta dois ramos terminais, o ramo glúteo e o ramo femoral que inervam a região glútea e pele da região antero-lateral da coxa, respectivamente.

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7
Q

Território de Inervação dos Ramos Posteriores do Nervos Torácicos

A

Os ramos posteriores dos nervos torácicos fazem a inervação motora e sensitiva da região lombar e da região glútea superior.
Os ramos posteriores dos 8 primeiros nervos torácicos estão divididos em ramos lateral, exclusivamente motor, e medial, músculo-cutâneo. Os ramos laterais dirigem-se lateralmente, ínfero-posteriormente, entre o iliocostal e longuíssimo, terminando entre eles e fazendo a sua inervação motora. Os ramos mediais passam primeiro de lateral a medial entre o longuíssimo e o transverso-espinhoso, seguindo depois ínfero-lateralmente atravessando os planos musculares superficiais e ramificando-se nos tegumentos da região. Faz assim a inervação motora dos músculos por onde passou e a inervação sensitiva dos tegumentos do da região dorsal. Os ramos posteriores dos 4 últimos nervos torácicos estão também divididos em ramos medial, quase exclusivamente motor, e lateral, músculo-cutâneo. O ramo medial faz a inervação motora dos músculos dorsais, fazendo a inervação sensitiva apenas da região média do dorso. O ramo lateral descende póstero-ínfero-lateralmente atravessando os eretores da coluna; perfura a fáscia toracolombar e torna-se subcutâneo, com uma diferença de duas vértebras de altura em relação ao orifício do qual tinha saído, fazendo a inervação sensitiva e motora da região glútea superior.

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8
Q

Trajeto dos Nervos Intercostais

A

Os nervos intercostais deslocam-se inferiormente à margem da costela e cartilagem costal correspondentes, terminando no seu ramo cutâneo no extremo anterior do espaço intercostal.

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9
Q

Território de Inervação dos Nervos Intercostais

A

Os nervos intercostais vão fazer a inervação motora e sensitiva da região ântero-medial do braço e do antebraço (através da comunicação com o plexo braquial) e a inervação sensitiva da base da axila, territórios estes reservados aos três primeiros nervos intercostais. Os restantes vão fazer a inervação motora e sensitiva da região anterior do tórax e abdómen, assim como do diafragma.
O primeiro nervo intercostal integra o plexo braquial, contribuindo para a formação do tronco primário inferior que, por sua vez, forma o tronco secundário medial, que vai dar origem à raiz medial do nervo mediano, ao nervo ulnar e aos nervos mediais braquial e antebraquial, logo o seu território de inervação vai corresponder ao território de inervação sensitiva (região escapular inferior e região anterior do braço e antebraço, segundo os dermátomos) e motora (não encontro os miótomos disto) destes nervos. .Algumas fibras do primeiro nervo intercostal podem deslocar-se inferiormente à primeira costela, inervando a pele e músculos da região torácica correspondente
Os restantes nervos intercostais percorrem o espaço entre os músculos intercostais íntimo e interno inferiormente à costela correspondente (NOTA: o décimo segundo nervo intercostal chama-se nervo subcostal, porque está apenas inferiormente à última costela, não estando num espaço intercostal; comunica com o plexo lombar). O segundo e terceiro nervos intercostais vão inervar sensitivamente a base da axila e a região súpero-medial do braço, do quarto ao sexto nervos intercostais vão fazer inervação da pele e músculos da região do tórax, enquanto do sétimo ao décimo-segundo nervos intercostais vão fazer a inervação dos músculos do tórax, do abdómen e do diafragma.

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10
Q

Pedículo Intercostal

A

O pedículo intercostal está localizado nos espaços intercostais entre os músculos intercostais íntimos e internos, no sulco costal de cada costela. De superior para inferior, tem-se: veia, artéria e nervo intercostais.

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11
Q

Território de Inervação do Nervo Obturador

A

Músculos do grupo medial da coxa, porção superior e medial dos tegumentos do joelho e articulações do joelho e coxofemoral.
O nervo obturador resulta da união dos ramos anteriores das RA de L2, L3 e L4, deslocando-se a partir daqui para trás do psoas até à articulação sacroilíaca, percorrendo a cavidade pélvica paralelamente ao seu estreito superior. Passa por fim no canal obturador, onde se divide nos seus ramos terminais, um anterior e um posterior

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12
Q

Território de Inervação do Nervo Femoral

A

motora: iliopsoas, pectíneo, sartório e quadríceps femoral
sensitiva: articulação, tegumentos coxa medial e lateral, joelho medial e anterior, perna e pé medial

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13
Q

Terminais do PL com origem em L1

A

Nervos iliohipogástrico e ilioinguinal.

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14
Q

Terminais do PL com origem em L2

A

Nervos genitofemoral e cutâneo femoral lateral.

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15
Q

Território de Inervação dos Colaterais do PL

A

Músculos quadrado lombar (colaterais provenientes de L1 e L2) e músculos psoas maior e menor (colaterais provenientes de L1, L2, L3 e L4).

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16
Q

Inervação dos Músculos da Parede Abdominal pelos Intercostais

A

Os 6 últimos nervos intercostais inervam os músculos largos do abdómen: o músculo oblíquo externo; o músculo oblíquo interno; o músculo transverso do abdómen e o reto anterior do abdómen. (Segundo a sebenta Nervous System inervam só o reto abdominal).

17
Q

Trajeto e Território de Inervação do Iliohipogástrico

A

O nervo iliohipogástrico é responsável pela motricidade dos músculos da parede abdominal e pela sensibilidade dos tegumentos da região ântero-inferior do abdómen, região glútea superior, região genital e região súpero-medial da coxa. Depois da sua origem (é originado a partir da RA de L1) desloca-se ínfero-lateralmente com o psoas e sobre o quadrado lombar, até atingir a crista ilíaca e perfurar o transverso abdominal; a este nível o nervo dá um colateral (ramo glúteo) que passa pelo triângulo de Jean-Louis Petit para depois se ramificar na região glútea superior. Percorre a crista ilíaca e, ao nível da espinha ilíaca ântero-superior, divide-se em dois ramos, um abdominal, para os músculos e tegumentos da região ântero-inferior do abdómen, e um genital, que percorre o canal inguinal desde o seu orifício profundo, para inervar sensitivamente os tegumentos das bolsas escrotais/grandes lábios, da região púbica e da região súpero-medial da coxa.

18
Q

Trajeto e Território de Inervação do Ilioinguinal

A

O nervo ilioinguinal, desde a sua origem (a partir da RA de L1), desloca-se sempre por baixo do nervo iliohipogástrico, tendo assim o trajeto semelhante a este. Vai então contribuir para a motricidade dos músculos da parede abdominal e inervar sensitivamente os tegumentos da região ântero-inferior da parede abdominal, a região glútea superior, a região súpero-medial da coxa e a região genital.

19
Q

Trajeto e Território de Inervação do Genito-Femoral

A

O nervo genitofemoral tem origem na RA de L2, dirige-se para baixo e para a frente, atravessa o psoas, emergindo da sua face anterior ao nível de L3 e, aqui, bifurca-se em dois ramos, um femoral e um escrotal, que percorre o canal inguinal para se ramificar na pele do escroto/grandes lábios. O ramo femoral acompanha a artéria ilíaca externa até ao compartimento vascular do espaço retro-inguinal, passando aí com ela. Aqui, dá ramos para a artéria ilíaca externa e para o transverso abdominal, oblíquo interno e cremáster, atravessando este último, para perfurar de seguida a fáscia cribiforme para a inervação dos tegumentos do triângulo de Scarpa.

20
Q

Músculos Inervados pelos Intercostais

A

Os nervos intercostais são doze e localizam-se nos espaços intercostais, tendo ramos musculares e ramos cutâneos. Os ramos musculares inervam os músculos subcostal, elevador das costelas e intercostais da região correspondente.

21
Q

Terminais do Nervo Femoral

A

Os ramos terminais do nervo femoral dividem-se em dois planos, um superficial e um profundo. O plano superficial é constituído pelo nervo cutâneo femoral intermédio e pelo nervo cutâneo femoral medial. O plano profundo é constituído pelo nervo do quadríceps femoral e pelo nervo safeno.

22
Q

Trajeto e Território de Inervação do Nervo Safeno

A

O nervo safeno é um nervo exclusivamente sensitivo. Está inicialmente situado lateralmente aos vasos femorais, descendo com a artéria femoral até ao canal de Hunter, seguindo com a margem posterior do sartório para originar os seus dois ramos terminais. Vai fazer a inervação dos tegumentos da face medial da perna, do joelho e da coxa, assim como dos tegumentos da face anterior do joelho, da porção ântero-medial do tornozelo, do maléolo medial e da articulação tibiotársica.

23
Q

Território de Inervação dos Colaterais do Nervo Femoral

A

Os colaterais do nervo femoral vão inervar o músculo ilíaco (através do ramo ilíaco), o músculo psoas (através dos ramos do psoas), a porção média da coxa em que os ramos acompanham a artéria até esta porção (pelos ramos da artéria femoral) e a região ântero-lateral da coxa (por um ramo cutâneo inconstante).

24
Q

Músculo da Região Medial da Coxa não Inervado pelo Nervo Obturador

A

Pectíneo

25
Q

Terminal do PL que inerva a pele do Triângulo de Scarpa

A

O nervo genitofemoral, através do seu ramo femoral (um dos seus dois ramos terminais), que perfura a fáscia cribiforme para se ramificar nos tegumentos do triângulo de Scarpa.