Ortopedia Pediátrica Flashcards
Centro de ossificação do cotovelo:
Surgimento: CRMTOL
Fechamento: OR(CLT)M
C: 5-4m R: 5-4A M: 7-5A T: 9-8A O: 10-8A L: 12-11A
O: 14-17; 14-15A
R: 15-17; 14-15A
CLT: 17-14A
M: 18-15A
Surgimento centros de ossificação fêmur:
Fêmur distal: 36 semanas IF
Cabeça: 4m
GT: 3A
PT: 12-11A
A curvatura congênita posteromedial dos ossos da perna se associa a:
Calcâneo valgo. Mau posicionamento intra útero, com tendência a correção espontânea nos 6 meses, até 2 anos.
Obs: o arqueamento anterolateral associa-se a PSA congênita da tíbia.
A platispondilia se acidifica a histiocito de CL ou mucopolissacaridose de Morquio( 4)
A deformidade do retrope em adolescentes com pé cavo é:
Varo flexível. Maioria flexível
A doença de Freiberg acomete:
O núcleo de ossificação do 2 mtt em meninas. Acomete meninas após os 13 anos por sobrecarga mecânica.
Classificação de Aitken para fêmur curto congênito:
I: cabeça presente, acetábulo bem formado. Psa subtrocanterica, que resolve com a maturidade. Varo presente e diáfise pode estar acima da cabeça
II: fêmur mais curto, todo proximal e acetábulo bem formado. Fêmur acima do acetábulo. Não há conexão entre a cabeça e a diáfise.
III: fêmur curto, sem ossificação proximal, cabeça ausente, acetábulo mal formado ou ausente.
IV: Fêmur extremante curto ou ausente, sem cabeça acetábulo ausente
Classificação de Gellespie:
A: fêmur 50% mais curto. Em pé com mmii estendidos, o lado afetado atinge pelo menos metade da tíbia normal. Alongar
B: fêmur > 50% curto: pé acima da metade da tíbia, no joelho. Tratado com amputação ou rotação e prótese.
C: ausência do fêmur: artrodese do joelho contraindicada. Necessita prótese.
A bronca de blount tem pior prognóstico no sexo:
Feminino, na raça negra.
-Associando a deambulação precoce, antes de 1 ano.
- história familiar comum. Geni varo bilateral com desvio do pé pra dentro.
- Rx antes de 15 meses não diferencia do varo fisiológico. Surgem só a partir de 2-3 anos.
Obs: o varo fisiológico divide-se entre a tíbia e o fêmur. O blount é só da tíbia.
Ângulo metafisario > 16, 95% de chance de ser blount. Entre 10-16, acompanhar por 1-2 anos.
Ângulo MD fêmur/ tíbia: <1 é blount
Classificação:
I, II: Irregularidade na metáfise
III: fragmentação na fise
IV: Barras através da cartilagem fisaria deformada
V: mais de 8 anos, importante desorganização do crescimento da fise e do tecido ósseo adjacente.
VI: Deformidade e depressão articular
Tratamento:
Órtese até 2,5 anos para I e II. Corrigir deformidades até os 4 anos com órtese KAFO integral.
Obs: não iniciar tratamento em maiores de 3 anos e não continuar conservador a partir do III.
Cirurgia: blount infantil precoce: <4 anos, corrigir para restaurar o crescimento normal.
Mais tardio ou mais grave( >4), correção do alinhamento e das alterações ósseas patológicas.
Classificação de Waldeatrong:
Necrose: sinovite, cabeça mais densa, diminui o núcleo. Alarga o espaço medial( sinovite, hipertrofia da cartilagem) —> 6 meses
Fragmentação: início do reparo, inflamatória, dor e derrame articular, vulnerabilidade mecânica. Acomete de anterolateral para posteromedial —> 8 meses
Reossificacao: simultânea a fragmentação, área radiodensa.
Residual: até o final
Sinovite transitória do quadril
2H: 1M 3 a 8 anos Etiologia desconhecida Relação com ivas Cerca de 1-3% evolui com perthes
O pior fator prognóstico na doença de perthes:
Deformidade residual da cabeça
Pseudartrose congênita da tíbia:
- 55% associado a NF 1
- dx ao nascimento: proeminência apical lateral na perna, pé invertido. Se tardia, diagnóstico na fratura.
Classificação de Crawford e Schorry:
1- não displasica —> observar, pode nunca fraturar.
2- arqueamento com falha na tubulação e canal estreito.
3- arqueamento com lesão cística ou aumento de canal por fratura antiga
4- psa franca. Extremidades ósseas atróficas.
Tratamento:
Manter alinhamento
Fixação intramedular
Profilaxia: orteses
O FCC associa-se a na formações:
Cardíacas
Na tíbia bata de blount ocorre torção:
Medial da tíbia com joelho recurvado
Qual a conduta na conta vara com Hilgenreiner de 40 graus?
Conservadora.
< 45 conservador. Pouca chance de progressão. Observar. Tratar discrepância.
> 60 graus: osteotomia
45- 59. Monitorar por Rx. Operar se claudicação sintomática, marcha em trendelemburg, deformidade progressiva.
Obs: bilateral em 30 a 50 %
Classificação de Khel:
1- congênita. Rara e associada a displasias
2- do desenvolvimento. Iniciada com a deambulação, associa-se a fêmur curto
3- adquirida
Epidemiologia do FCC:
DM materno
Hemimelia fíbular
Agenesia de ligamentos cruzados
Qual o local de deficiência dos ossos mais comum?
Fíbula
Sobre o geno varo infantil:
Varo acima de 10 graus aos 18 meses é considerado varo fisiológico( doença)
Classificação de kalamch e Achterman para hemimelia fibular:
Ia: porção proximal presente. Tratar com salto compensatório, elifisiodese, alongamento.
Ib: ausência parcial da fíbula( 30-50%). Porção distal não apoia o tornozelo.
II: ausência total da fíbula
O achado característico tá coxa vara é:
Presença de duas linha radiolucentes formando o V invertido. Fragmento ósseo triangular do colo do fêmur.
A idade ideal para a corurgia de van Ness no FCC é:
2,5 a 3 anos
Desenvolvimento dos mmii:
Lactente tem varo
18-24 meses: retificação
3-4 anos: pico do valgo
7 anos, semelhante ao do adulto. Não pode mudar
Sinais da cabeça em risco no perthes:
Subluxacao lateral da cabeça Calcificação lateral Sinal de Cage( V metafisario) Cistos metafisarios Horizontalizacao da fise
Sinais no perthes:
Diminuição da cabeça Aumento do espaço medial Fratura subcondral( cafifey)
Classificação de laredo para deformidade no perthes:
- Doença presente, cabeça esférica tamanho normal.
- Cabeça aumentada, esférica, com labrum verticalizado.
- Cabeça aumentada de tamanho lateralizada, com labrum horizontal porém cabeça centrada em 30 de abdução e ri
- Cabeça aumentada de volume, lateralizada, com deformidade do acetábulo, labrum horizontal. Não centrada em abdução e ri
- Dobradiça lateral
Os primeiros movimentos perdidos na doença de perthes:
Abdução e RI
Qual o fator prognóstico mais importante na doença de perthes:
Deformidade cá cabeça associada a incongruência articular.
Seguida da idade de surgimento( pior em mais velhos). Extensão e tempo são secundários.
Classificações em perthes:
Catterall:
Salter thompson:
Herring:
Mose:
Catterall: de acordo com o acometimento da fise Ap
Salter thompson: extensão da fratura subcondral( sinal do caffey)
Herring: acometimento da coluna lateral
Mose: Círculos concêntricos: baseado no template
1- bom
1-2mm —> moderado
>2mm —> ruim
Significado dos cistos subcondrais no perthes:
Distúrbios do crescimento da placa fisaria do fêmur proximal
Correlações entre as fases e sintomas
Claudicação e dor variável, leve e intermitente( necrose)
Claudicação, estalido e bloqueios ocasionais( lesões osteocondrais)
Dor, claudicação e perda de adm( fragmentação da cabeça, com lateralizacao e aplainamento)
Dor, claudicação com melhora progressiva( reossificacao)
Todas as classificações de legg são usadas na fase de fragmentação, exceto:
Stulberg que é na residual
Classificação de Stulberg:
1- Cabeça normal
2- Cabeça elíptica, com menos de 2mm de desvio de mose
3- cabeça ovóide, com mais de 2mm de desvio. Congruência não esférica
4- achatamento da cabeça e acetábulo deformado
5- colapso da cabeça com acetábulo normal. Incongruência esférica.
Terceiro sinal radiológico de Legg:
Sinal do crescente: zona radioluscente subcondral
Na DDQ, qual osteotomia oferece contenção por meio da maior cobertura da porção anterolateral da cabeça?
Salter
Na DDQ, qual o achando clínico mais confiável aos 6 meses?
Limitação da abdução do quadril( sinal de Hart)
Obs:
Sinal de Peter-Bade: assimetria de pregas glúteos
Sinal de Galeazzi: encurtamento aparente do fêmur
Trendemburg
Na DDQ, o ângulo B se refere ao:
Teto cartilaginoso
Na DDQ, são condições associadas:
Frouxidão ligamentar Apresentação pélvica Posição intrauterino Mtt aduto Torcicolo congênito Mulheres Lado esquerdo Primogênito Brancos
Na ddq, são conceitos de displasia, subluxacao e luxação:
- Obliquidade diminuída, congruente, shenton mantido
- Contato menor com a cabeça, shenton quebrado
- Sem contato com a cabeça
Na ddq, qual quadril é sempre sintomático no futuro.
Subluxados
Na ddq, qual a conduta em um RN com quadril estável e alterações no USG?
Repetir USG após 6 semanas
Qual a doença mais frequentemente associada a ddq?
Torcicolo congênito( 20%) MTT aduto( 10%)
Obs: PTC não está associado
Em qual período da vida o quadril está formado?
Até a 11 semanas de IGestacional
Na ddq, o que é o neolimbus?
Espessamento da cartilagem articular
Na ddq tardia, quais os obstáculos a redução?
Extra articulares: adutor longo, iliopssoas encurtado
Intra-articular: ligamento redondo, ligamento transverso do acetábulo, cápsula articular constrita( mais importante) anteromedial.