Joelho Flashcards
Os estabilizadores estáticos do joelho são:
- tipo de patela
- sulco tróclear
- altura da patela
- tensão da cápsula medial
- ligamento patelofemoral medial( 53% estabilidade)
.
A incidência da lesão meniscal na lesão do LCA é de 50-70%
Menisco lateral é mais comum agudo por conta da rotação lateral no trauma
Lesões longitudinais envolvendo os cornos posteriores de ambos os meniscos( + lateral) podem dar dor no compartimento contralateral
.
O principal estabilizador estático de restrição em varo, rotação lateral e forças posteriores é o
Ligamento poplíteo fibular
Classificação de Watanabe para menisco discoide
I- completo e estável
II- incompleto estável
III- variante Wrisberg instável, sem inserção posterior periféricas. Apenas pro ligamento de Wrisberg
Variação da carga patelar
0,3 do peso para caminhar
2,5 para subir escadas
3,5 para descer escadas
7 vezes para agachar
FX Fêmur distal:
- 70% do crescimento (9mm/ano) e 37% do membro
- epífise distal é a primeira a ossificar
- após os 2 anos a fise é ondulada, predispondo a distúrbios do crescimento
- ligamentos mais resistentes que a fise
- lesão poplítea: hiperextensão com desvio anterior
- trauma de alta energia( 2-11 anos): autos, esportiva, queda. Varo/valgo( pode interpor periósteo)
- se por abuso: Fx do canto( patognomônico)
Obs: varo e valgo geral compressão ipsi e tensão contralat
- compressão: SHII( TH na compressão, periósteo intacto)
- tensão: SHI, SHII: periósteo lesado
- quanto mais frouxa a fise, mais forte o ligamento
LESÕES ASSOCIADAS
- LCA ao final do fechamento,
- vascular é raro( leso da íntima). Por fragmento metafisario posterior
- N. Fibular( 2-7%)
EXAMES:
Rx comparativo
RNM: ocultas, instraarticulares, barra óssea
Tc: 3D
Frequência de lesões fisarias:
SHI: neonatos(15%)
SH2: mais comum(57%) em adolescentes tbm. THURSTON holand na compressão
SH3: côndilo medial: 10%. Força em valgo transmitida pelo LCA e Cápsula articular. Mais comum no final do crescimento. Associadas a lesão do LCA e fragmentos osteocondrais livres. Quanto maior o desvio, maior o risco de parada
SH4: raro(12%). Faixa etária igual SH3
SH5: 3% das lesões fisarias do fêmur distal. Por compressão, queda de altura.
SH6: avulsão da periferia. Fragmento osteocondral. Avulsão pelo LCM
TRATAMENTO:
Pouco desviadas: conservador( 4 semanas). Joelho semifletido( 15-20 graus) e pé equino
Descidas: Redução fechada + fixação com fios de K Retirar fios de K após 4 semanas 90% de tração Acreditável: 1. < 10 anos: 20 graus AP 2. Adolescentes: AP MÍNIMO, 5 graus de varo/valgo
Obs: se desvio anterior, tração + flexão grande
Se varo/valgo: tração, leve flexão e apoio medial ou lateral
- redução aberta de interposição de partes moles( periósteo ou TEV muscular)
- SH3 e SH4: necessitam de redução anatômica. Pode ser com parafusos canulados paralelos a fise
- Fx exposta é leso vascular
- parafusos com arruelas
- imobilizar depois
COMPLICAÇÕES:
- parada de crescimento: 52%( principal). Evidente após 6 meses de consolidação, realizar acompanhamento periódico( 2 anos). SH2 é mais comum, mas a SH4 causa maior percentual proporcionalmente. Pode ressecar até 50% da barra, podendo fazer epifisiodese contralateral.
- deformidade angular
OBS: linhas de PARk- HARRIS: parada ou diminuição da velocidade de crescimento devido a trauma. Se foram simétricas indica retorno do crescimento normal, caso contrário indica deformidade presente.
- perda de redução
- rigidez articular
- lesão ligamentar
- Infecção
FX DA EPÍFISE TIBIAL PROXIMAL: surge aos 2 meses de idade. Ossificação da TAT é de 9-14 anos. Ossificação 10-15 anos em meninas, 11-17 anos em meninos
Fechamento vai de posterior pra anterior e medial para lateral e proximal para distal
Obs: mais estável que fêmur distal: protegida pelo LCM, fíbula e TAT
- Raras( <3% das lesões fisarias)
- Pico 3-6 anos
- Normalmente SH1 e SH2
LESÕES ASSOCIADAS:
- lesão ligamentar: avulsão do LCA
- Sind compartimental
MECANISMO:
- Salto + varo e valgo
- autos
- hiperextensão ( lesão da poplitea pela metáfise proximal)
- abuso
- fisioterapia na artrogripose
CLASSIFICAÇÃO
SH
San Diego
TRATAMENTO: parece fêmur distal
FX DA METÁFISE PROXIMAL: (Fx de COZEN)
- 2-8 anos
Valgo com o joelho estendido
TRATAMENTO:
- maioria não cirurgico: redução em extensão e moldagem do gesso em varo de 5 graus em relação ao outro.
- cirúrgico é ruim de fixar. FE é boa opção.
Complicação:
< 10 anos: deformidade em valgo
Lesão do nervo fibular
FRATURAS DA TAT: extensão anterior e distal da epífise da tíbia
- meninos, 13-16 anos
Mecanismo:
Contração vigorosa do quadríceps contra a resistência( salto). Flexão passiva com o quadríceps contraído. Contração excêntrica durante a aterrisagem
Fator de risco: Osgood-Schlatter
Associações: lesão do t. Patelar, quadricipital, colaterais, menisco e LCA
CLASSIFICAÇÃO: Watson-Jones( Ogden)
I- através do centro de ossificação distal
A) separação incompleta
B) separação completa
II- junção dos tubérculos com o centro de ossificação tibial
A) completa, sem cominuição
B) incompleta, com cominuição
III- envolve a superfície articular da tíbia
A) fragmento único
B) cominuto
- IV: toda a fise
Obs: diferencia-se de Osfood-Schlatter por este ter início insidioso, sintomas leves, tto sintomático é bom prognóstico( Fx tbm)
TRATAMENTO:
Tipo I, sem desvio: conservador, 6 semanas
Tipo I desviado, II e III: redução cruenta e fixação com parafusos de compressão e reparo de periósteo. Imobilizar em extensão
COMPLICAÇÕES:
- Recurvato: acompanhar se >1 ano previsto de crescimento
- SCA: ramo recorrente da a. Tibial anterior
- perda de ADM
- Atrofia do quadríceps
- Refratura
FRATURAS DA ESPINHA DA TÍBIA: avulsão condroepifisária do LCA
2 espinhas:
- medial: inserção do LCA
- lateral
- 1/ 100.000 crianças/ano
- 6-15 anos: LCA mais forte que a inserção na tíbia
- acima de 10 anos: maior demanda pelo LCA
Imagem: Raio X pode ser necessária túnel view para diagnóstico
Lesão associada: rara
Mecanismo:
- queda de bicicleta( + comum)
- valgo forçado e rotação externa da tíbia
- hiperextensão/ flexão
CLASSIFICAÇÃO: Meyers e McKeever
I: desbridamento mínimo, apenas elevação da margem anterior.
Tto: não reduz, conservador 4-6 semanas
II: dobrada posteriormente, elevada, com inserção posterior( dobradiça)
Tto: redução fechada: hiperextensão( aspiração facilita)
Gesso em extensão( evitar hiperextensão)
Maioria necessita abrir( ou artro)
III: deslocada e elevada do leito( pode estar rodada)
Redução aberta e fixação interna( artroscopia), com parafuso canulado, sutura ou fio( interposição do Menisco medial)
Algorítmico:
Tipo I: cast
II ou III: redução fechada( +- aspiração).
—> reduz: cast
—> não reduz: rafi artroscopica( parafuso ou amarra)
Complicações:
- perda de ADM( extensão/ Fx tipo III)
- instabilidade
- astrofibrose
- distúrbios do crescimento
- psa
Causas de revisão ATJ: infecção, soltura asséptica, instabilidade
Classificação de RAND( defeitos metafisários)
I- Defeito focal, cortical integra
II- Defeito extenso, com tical integra
III- Defeito metafisário e cortical
Defeitos metafísarios
<5mm: cimento
>5mm: enxerto autógeno impactado
> 15mm: metais
Aumento do ângulo Q:
R.I: fêmur e tibia
Lateralizacao do componente patelar
Medicalização do componente femoral
Alinhamento rotacional do joelho:
- perpendicular a linha de whiteside, paralela ao eixo epicondilar
Balanço:
RE fémoral: tensão lateral
RI femoral: tensão medial
Protese unicomparimental:
Indicações: Idosos, doença unicompartimental, magros. Jovens, unicomparimental que iriam prata osteotomia.
Contraindicações:
Artrite inflamatória, flexo> 15 graus, Adm pré operatório < 90 graus, >10 graus de varo, >5 graus de valgo. Deficiência do LCA, osso subcondral exposto.
Correção de GAPs:
Flexão: corte posterior, diminuir implante
Extensão: conte fêmur distal, liberar cápsula posterior e ressecar osteofitos
Ambos: abaixar corte tíbia
A liberação lateral da patela predispõe da osteonecrose: deve-se fazer o corte oblíquo, para poupar a genicular distal
.
OSTEOARTROSE Classificação de AHLBACK 0- Normal I- Estreitamento II- Obliteração III- Pinçamento( <5mm) IV- Osteofitos posteriores V- Subluxacao ( insuficiência do LCA)
Obs:
LCM avulsionado: Segond Reverso( medial proximal da tíbia)
LCM avulsão crônica com clarificação: Pellegrini-Stieda
Lesões da cartilagem articular: 3-4mm de distância, profundidade 2-4mm
Tratar com microfraturas: lesões menores que 4m2, capazes de apoio monopodal, osteoartrose primária
Classificação de OUTTERBRIDGE: lesão da cartilagem
0- Normal
I- amolecimento e inchaço
II- fragmentação e fissura com <0,5 polegada
III- fragmentação e fissura com > 0,5 polegadas
IV- osso subcondral exposto
Obs: pequenas se < 2cm
TTO
- lesões menores em sedentários: microfratura
- lesões menores, alta demanda: autoenxerto
- lesões maiores, com perda óssea: aloenxerto ósseo
- sem perda óssea: autotransplantes
Artrodese de joelho:
- 0-15 graus de flexão
- 5-8 graus de valgo
- 0-10 graus de RE
.
Biomecânica e anatomia Contato patelar aos 20 graus Maior contato patelar entre 60-90 graus A partir de 120 articula-se só com os condilos Torque máximo do quadríceps: 0-15 graus
TATG> 20mm: Instabilidade
RE da tíbia lateraliza a TAT( aumenta o ângulo Q).
Joelho em baioneta: lateralizacao da TAT
Fibras circunferências do menisco resistem à compressão: efeito barril
O músculo poplíteo restringe a rotação externa da tíbia, agonista do LCP
Complexo arqueado: LCL, ligamento popliteoarqueado, m poplíteo e cabeça lateral do gastrocnêmio
Lachmann=Richey
Sinal de Wilson: marcha em RE
Teste de Wilson: flexão pra extensão em RI, notar ponto de dor
Na patela bipartida( 40% bilateral) Classificação de Saupe: I- polo inferior(5%): Sd. Sinding-Laersen- Johanson II- borda lateral(20%): associada a Fx III- superolateral( 75%)
.
Exame físico:
Gaveta neutra: LCA
Gaveta em RI: tenciona e avalia o LCP. Se negativa com neutra negativa, lesão isolada do LCA.
Gaveta em RE: tensions cápsula posteromedial e LCM
.
FX Fêmur distal:
- 70% do crescimento (9mm/ano) e 37% do membro
- epífise distal é a primeira a ossificar
- após os 2 anos a fise é ondulada, predispondo a distúrbios do crescimento
- ligamentos mais resistentes que a fise
- lesão poplítea: hiperextensão com desvio anterior
- trauma de alta energia( 2-11 anos): autos, esportiva, queda. Varo/valgo( pode interpor periósteo)
- se por abuso: Fx do canto( patognomônico)
Obs: varo e valgo geral compressão ipsi e tensão contralat
- compressão: SHII( TH na compressão, periósteo intacto)
- tensão: SHI, SHII: periósteo lesado
- quanto mais frouxa a fise, mais forte o ligamento
LESÕES ASSOCIADAS
- LCA ao final do fechamento,
- vascular é raro( leso da íntima). Por fragmento metafisario posterior
- N. Fibular( 2-7%)
EXAMES:
Rx comparativo
RNM: ocultas, instraarticulares, barra óssea
Tc: 3D
Frequência de lesões fisarias:
SHI: neonatos(15%)
SH2: mais comum(57%) em adolescentes tbm. THURSTON holand na compressão
SH3: côndilo medial: 10%. Força em valgo transmitida pelo LCA e Cápsula articular. Mais comum no final do crescimento. Associadas a lesão do LCA e fragmentos osteocondrais livres. Quanto maior o desvio, maior o risco de parada
SH4: raro(12%). Faixa etária igual SH3
SH5: 3% das lesões fisarias do fêmur distal. Por compressão, queda de altura.
SH6: avulsão da periferia. Fragmento osteocondral. Avulsão pelo LCM
TRATAMENTO:
Pouco desviadas: conservador( 4 semanas). Joelho semifletido( 15-20 graus) e pé equino
Descidas: Redução fechada + fixação com fios de K Retirar fios de K após 4 semanas 90% de tração Acreditável: 1. < 10 anos: 20 graus AP 2. Adolescentes: AP MÍNIMO, 5 graus de varo/valgo
Obs: se desvio anterior, tração + flexão grande
Se varo/valgo: tração, leve flexão e apoio medial ou lateral
- redução aberta de interposição de partes moles( periósteo ou TEV muscular)
- SH3 e SH4: necessitam de redução anatômica. Pode ser com parafusos canulados paralelos a fise
- Fx exposta é leso vascular
- parafusos com arruelas
- imobilizar depois
COMPLICAÇÕES:
- parada de crescimento: 52%( principal). Evidente após 6 meses de consolidação, realizar acompanhamento periódico( 2 anos). SH2 é mais comum, mas a SH4 causa maior percentual proporcionalmente. Pode ressecar até 50% da barra, podendo fazer epifisiodese contralateral.
- deformidade angular
OBS: linhas de PARk- HARRIS: parada ou diminuição da velocidade de crescimento devido a trauma. Se foram simétricas indica retorno do crescimento normal, caso contrário indica deformidade presente.
- perda de redução
- rigidez articular
- lesão ligamentar
- Infecção
FX DA EPÍFISE TIBIAL PROXIMAL: surge aos 2 meses de idade. Ossificação da TAT é de 9-14 anos. Ossificação 10-15 anos em meninas, 11-17 anos em meninos
Fechamento vai de posterior pra anterior e medial para lateral e proximal para distal
Obs: mais estável que fêmur distal: protegida pelo LCM, fíbula e TAT
- Raras( <3% das lesões fisarias)
- Pico 3-6 anos
- Normalmente SH1 e SH2
LESÕES ASSOCIADAS:
- lesão ligamentar: avulsão do LCA
- Sind compartimental
MECANISMO:
- Salto + varo e valgo
- autos
- hiperextensão ( lesão da poplitea pela metáfise proximal)
- abuso
- fisioterapia na artrogripose
CLASSIFICAÇÃO
SH
San Diego
TRATAMENTO: parece fêmur distal
FX DA METÁFISE PROXIMAL: (Fx de COZEN)
- 2-8 anos
Valgo com o joelho estendido
TRATAMENTO:
- maioria não cirurgico: redução em extensão e moldagem do gesso em varo de 5 graus em relação ao outro.
- cirúrgico é ruim de fixar. FE é boa opção.
Complicação:
< 10 anos: deformidade em valgo
Lesão do nervo fibular
FRATURAS DA TAT: extensão anterior e distal da epífise da tíbia
- meninos, 13-16 anos
Mecanismo:
Contração vigorosa do quadríceps contra a resistência( salto). Flexão passiva com o quadríceps contraído. Contração excêntrica durante a aterrisagem
Fator de risco: Osgood-Schlatter
Associações: lesão do t. Patelar, quadricipital, colaterais, menisco e LCA
CLASSIFICAÇÃO: Watson-Jones( Ogden)
I- através do centro de ossificação distal
A) separação incompleta
B) separação completa
II- junção dos tubérculos com o centro de ossificação tibial
A) completa, sem cominuição
B) incompleta, com cominuição
III- envolve a superfície articular da tíbia
A) fragmento único
B) cominuto
- IV: toda a fise
Obs: diferencia-se de Osfood-Schlatter por este ter início insidioso, sintomas leves, tto sintomático é bom prognóstico( Fx tbm)
TRATAMENTO:
Tipo I, sem desvio: conservador, 6 semanas
Tipo I desviado, II e III: redução cruenta e fixação com parafusos de compressão e reparo de periósteo. Imobilizar em extensão
COMPLICAÇÕES:
- Recurvato: acompanhar se >1 ano previsto de crescimento
- SCA: ramo recorrente da a. Tibial anterior
- perda de ADM
- Atrofia do quadríceps
- Refratura
FRATURAS DA ESPINHA DA TÍBIA: avulsão condroepifisária do LCA
2 espinhas:
- medial: inserção do LCA
- lateral
- 1/ 100.000 crianças/ano
- 6-15 anos: LCA mais forte que a inserção na tíbia
- acima de 10 anos: maior demanda pelo LCA
Imagem: Raio X pode ser necessária túnel view para diagnóstico
Lesão associada: rara
Mecanismo:
- queda de bicicleta( + comum)
- valgo forçado e rotação externa da tíbia
- hiperextensão/ flexão
CLASSIFICAÇÃO: Meyers e McKeever
I: desbridamento mínimo, apenas elevação da margem anterior.
Tto: não reduz, conservador 4-6 semanas
II: dobrada posteriormente, elevada, com inserção posterior( dobradiça)
Tto: redução fechada: hiperextensão( aspiração facilita)
Gesso em extensão( evitar hiperextensão)
Maioria necessita abrir( ou artro)
III: deslocada e elevada do leito( pode estar rodada)
Redução aberta e fixação interna( artroscopia), com parafuso canulado, sutura ou fio( interposição do Menisco medial)
Algorítmico:
Tipo I: cast
II ou III: redução fechada( +- aspiração).
—> reduz: cast
—> não reduz: rafi artroscopica( parafuso ou amarra)
Complicações:
- perda de ADM( extensão/ Fx tipo III)
- instabilidade
- astrofibrose
- distúrbios do crescimento
- psa
Tríade de O’Donoggue: lesão LCA, LCM e menisco medial
.
LESÕES MENISCAIS
- MM: carrega 50% da carga medial, sua remoção diminui a área em 50-70% e aumenta o estresse em 100%
- ML: carrega 70% da carga, sua remoção aumenta o estresse em 200-300%.
Obs: cistos meniscais são 3 a 10x mais frequentes lateralmente
Alteração radiográficas após meniscectomia: Fairbanks( tríade: estreitamento articular, achatamento periférico dos condilos, crista AP projetando-se distalmente desde o côndilo) 0- Normal 1- Osteofitos nas margens 2- Redução do espaço articular 3- achatamento do côndilo medial
Obs: Quando associados a cistos meniscais( raros), lesões horizontais são mais comuns.
Sinal de Pisani: cistos desaparecem com a flexão.
- as lesões traumáticas mais comuns do menisco lateral são as transversas incompletas.
Menisco discóide:
Watanab
Cisto de Baker:
- Entre a cabeça medial do gastrocnêmio e o semimembranoso
- Em adultos comunica com a articulação( em crianças não)
- Quando rompe faz D. Diferencial com TVP e SCA
- Em adultos, lesões articulares são comuns e devem ser tratadas
OSTEOCONDRITE - bilateral 20-30% - adolescentes ou homens - melhor prognóstico no esquece imaturo - raro em < 10 anos e > 50 anos, mulher Local: - Lateral ao côndilo medial do fêmur, próximo ao LCP - Aspecto posterolateral do côndilo Patela: quadrante INFEROMEDIAL Bom prognóstico: - lesão fora da área de carga - idade > 12 anos - mobilização precoce
Ruim
- Esqueleto maduro
- Alto sinal na interface osso-fragmento( indica corpo livre)
Patela:
- entre a 2 e 3 décadas
- bilateral em 1/3
- mais inferomedial
- prognóstico pior que a do fêmur
Classificação de Dipaola e Nelson:
1) Fragmento não definido( cartilagem mole e irregular)
2) Fragmeno definido e não desviado
3) Fragmento desviado, mas não solto
4) Corpo livre
Tto: Conservador por 3 meses antes de operar
ATJ unicompatimental Contraindicações: - flexo > 15 - varo > 10 - Valgo < 5 - ADM pré op < 90 graus - mais de um compartimento acometido
.
OSTEONECROSE: aguda em pacientes idosos
• Secundária: < 45 anos, mais em homens, bilateral em 80%. 90% outros sítios.
Fatores de risco: alcoolismo, coagulopatia, Dca de Caisson, Gaucher, LES, químio, transplante renal, Cushing
• Espontânea: > 60 anos, 3M:H, mais o côndilo medial. Bilateral < 5%. Apresentação súbita que melhora depois de 6-8 semanas.
• Pós Artroscopia: associada a uso de laser e radiofrequência. Côndilo medial> côndilo lateral> platô lateral> platô medial
OBS: a lesão típica é o tipo 3. Colapso do osso subcondral( ficar e arlet), área radiólise te com halo esclerotico em torno( Koshino e Agloetti)
A extensão metafosaria não afeta o prognóstico
OSTEOTOMIAS: Artrose unicompartimental em pacientes jovens.
- Lesões secundárias e mal alinhamento
- Ott de abertura aumentam o Slop tibial, as me fechamento diminuem
Osteotomia tibial alta: OA sintomática do compartimento medial com o joelho em varo em pacientes jovens e ativos. Descompressão pos procedimento pra restaurar a cartilagem.
- Cunha de abertura medial ou fechamento lateral.
Obs: pode causar aumento do slop e instabilidade na deficiência do LCA
Obs: ponto para correção, 62,5% a partir do platô medial. Numa tíbia de 56mm, 1mm de cunha, corrige 1 grau. Coventry fala pra corrigir pra + 8 graus.
Obs: Osteotomia em domo permite correção > 20 graus.
Contraindicações:
- mais de unicompartimento, > 60 anos, artrite inflamatória, ADM< 120, flexo > 5 graus, ADM > 120( mais exigente que a ATJ uni)
Ostetomotias do tênis distal
- Artrose unicompartimental em Valgo
- Pode prolongar ATJ em até 10 anos
Tipos:
- Herningou: herniacao, abertura medial;
- Coventry: Fecha com o Vento
- Maquet: Osteotomia em domo, > 20 graus de deformidade
- Insall: Cunha de fechamento lateral
TRAUMA:
Luxação da patela/ Instabilidade:
- fragmentos osteocondrais mediais
- comuns na 2 e 3 décadas de vida
- Sind. Do Mal alinhamento: anteversão do colo, geno valgo, torção tibial externa/ pé pronado.
- Estab. Dinâmicos: vasto lateral, vasto medial longo e oblíquo.
- Estab. Estático: formato patelar, sulco femoral, comprimento do t. Patelar, tensão apropriada da cápsula.
- Fatores de luxação recorrente: incompetência do lig. Patelofemoral medial. Restritor primário nao primeiros 20 graus de flexão.
- EXAME:
Grind test: pressão + movimentação
TATG > 20mm: mal alinhamento
TRATAMENTO:
Fulkerson: anteromedializacao da TAT, corrigir TATG para 10-15 graus, nunca menos de 10mm.
Elmslie- Trillat: release lateral, privação medial, transferência da TAT. Distalizacao se patela alta.
.
LESÃO DO M. EXTENSOR: uremia, DM, Hiperparatireoidismo, LES, Obesidade, CTC
Lesão aguda: intrassubstancial. Reparo terminoterminal, se tendao fino, retalho em V invertido de espessura parcial para reforço( Scuderi agudo)
Lesao crônica intrassubstancial: Tecnica de Codivilla: retalho em V invertido de espessura Total pra alongamento e reparo. Tem uma sutura proximal pra aproximar o tendão rebatido.
Modificação de Scuderi( crônico): retalho em V é parcial, sendo metade para alongamento e outra metade para reforço distal.
Mecanismo de trauma: carga excêntrica com o joelho semifletido
PLATÔ:
Lesões associadas: Meniscos(80%) e ligamentos( 40%)
lesão menisco( 57%) LCA( 25%) LCP( 5%) LCM( 3%) LCP(3%)
LUXAÇÃO DO JOELHO:Anterior é mais comum
Schenck:
KD I- LCA + 1 colateral
KD II- lesão cruzados, colaterais íntegros
KD III M/L- Cruzados + 1 colateral
KD IV- ambos os cruzados e ambos colaterais
KD V- Fx-Lx
Lesões associadas
Vasculares( + anterior): lesão vascular 5-15%, 50% nas anteriores
Fratura em 60% ( avulsão LCA: intrassubstancial> avulsão femoral> avulsão tibial) // ( LCP: avulsão femoral
Obs: Segond Reversa: avulsão da face medial do platô, reflete lesão do LCP e MM.
Obs: Fratura de Pellegrini Stieda: avulsão do côndilo femoral medial e indica lesão crônica do LCM
Fratura da diáfise do fêmur: lesão associada parcial do LCA é mais comum.
Indicações de haste retrógrada:
- politraumas
- fratura bilateral
- Obesidade severa
- Fraturas distais
- gravidez
- lesão vascular associada
- Fx ipsilateral do colo( 3,5-10%)
Joelho flutuante: 60% lesões expostas
Fx patela: 50% Cirurgico
Lesão vascular no platô medial: por ser Fx-luxação
Desvio rotatório mais comum: posterolateral
Principal causa de luxação: acidente de carro