Mão Flashcards
Mão torta radial: falha na formação das estruturas pré-axiais
- bilateral é 50%, quando uni mais a Dir.
- ausência total do rádio é a mais comum
- associação: talidomida, fanconi, trombocitopenia, Holt Oram
- polegar ausente em 80%
- 50% ausência do escafóide e trapézio
- neuropátia do mediano e encurtamento do membro
Classificação de Heikel
I- Radio curto
II- rádio hipoplasico
III- ausência parcial do rádio( mais comum distal)
IV- ausência total
Tto: se acometimento bilateral, uma fica em 45 Graus pronacao e outra 45• de supinação
Mão torna ulnar: classificação de Bayne:
0- deficiência do carpo ou mao I- ulna hipoplasica com os centros de ossificação presentes II- ulna parcialmente ausente( distal) III- Ulna ausente IV- sinostose umeroradial
Classificação de Nalebuff para dedos em Botoeira:
I- leves: movimento bom, rx normal, corrige com flexão passiva de 15 graus
II- moderadas: Ifp corrige passivamente, rx normal, flexão de 40 graus com MCF corrigível até flexão completa.
III- Graves: rx alterado, contraturas não corrigem passivamente.
Nalebuff para pescoço de Cisne:
I- flexíveis
II- retesamento muscular intrínseco
III- rígida, sem destruição articular
IV- rígidas com destruição articular
Síndrome de Mannerfelt:
Ruptura do flexor longo do polegar no túnel do carpo, por osteofitos do escafoide. Tratada com transferência do flexor superficial para longo
Classificação de Swanson:
- falha na formação:
- falha de segmentação
- macrossomia
- hipoplasia
- duplicação
- banda de constricao congênita
- deformidades múltiplas esqueléticas
- Sindactilia é mais comum da mão
- Paterson classifica as bandas de constrição congênita
1- anel simples transverso ao redor do membro ou dedo
2- anel profundo, com linfedema
3- sindactilia fenestrada ou fusão com os dedos adjacentes distalmente
4- amputação intrauterino( mais comum: terço proximal do antebraço, mediocarpico depois. Maioria unilateral( 98%)
Polidactilia
Pré axial: brancos e asiáticos.
- Unilateral, idiopática, esporádica
Pós axial: mais comum em negros
Classificação: Stelling/Turek
Classificação de Wassem
Sinostose radioulnar congênita: - meninos, história familiar - 80% bilateral Associações: Síndrome de apert Síndrome de Carpenter Artrogripose
Clínica:
- perda do ângulo de carregamento
- deformidade em flexão
- punho hipermovel
- sublocação posterior ou postelateral da cabeça
Trata:
- osteotomia derrotativa + fixação com fio de K
- resseccao da sinostose—> SCA( remover fio de k, depois fasciotomia S/N
.
Luxação congênita da cabeça do Rádio:
- raro, geralmente isolado
- associado a madelung e osteocondrose.
- maioria posterior ou posterolateral
- diagnóstico tardio
Diferenciar da crônica traumática - cabeça pequena em forma de domo - hipoplasia do capítulo - arqueamento ulnar Se luxação anterior: convexidade volar Se luxação posterior: convexidade dorsal - linha radiocaptelar não secciona o capítulo - ausência de trauma
Clínica:
- limitação da extensão ( menos de 30 graus)
- hiperextensão ou perda de flexão pode ocorrer com luxação anterior
- massa posterolateral
- dor com atividades
- não redutível
- supinação mais afetada que prona
- cinto Valgo
- geralmente evolui bem( trate de dor, limit funcional ou mobilidade importante)
Tratamento:
- Redução aberta + reconstrução do anular—> até 1 ou 2 anos
- Mais tarde: excisão de corpos livres ou cabeça do rádio
Complicações: Cúbito valgo progressiva Neuropatia ulnar Migração proximal ( dor no punho) Impacto radiocaptelar Sinostose radioulnar Reformação da cabeça ( mais comum)
Polegar em gatilho da criança:
- massa palpável na polia A1( nódulo de Notta)
- sem componente inflamatório
- desbalanco entre polia e tendao
- 30% bilateral
- idade escolar e infantil
- isolado
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Lesão de Mannerfelter
Ruptura do tendão FLP no túnel do carpo
Síndrome da banda de constrição congênita.
- associada a oligodramnio
Classificação de Paterson:
I: contrição simples( transversa ou oblíqua). Banda distal dos dedos centrais mais comum.
II: contrição profunda associada a linfedema
III: sindactilia fenestrada( acrossindsctilia)
IV: amputação intrauterina
Doença de Madelung:
- ligamento de vickers: espessamento patológico do ligamento radiolunopiramidal
- lesão da porção ulnar da fise radial distal
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Kienbock: osteonecrose do semilunar - homens - 20-40 anos - unilateral - trauma de repetição Obs: padrões vasculares de Gilberman: I( 20%) Y, H. O primeiro tem maior risco.
Fatores:
- aumento da pressão
- variância ulnar negativa
Classificação: Lichtman
I: Rx normal ou Fx linear, cintilografia alterada. Rnm, baixo sinal em T1, alto em T2.
II: esclerose semilunar, densidade aumentada no Rx,
III- Colapso do semilunar
IIIa: altura carpal mantida m
IIIb: flexão do escafoide( sinal do anel) diminuição da altura, migração proximal do capitado. VISI/DISI
IV- artrose mediocarpica +- radiocarpica
Avaliação do colapso carpal
Método de Youm: H carpo/ H 3 meta: 0,51- 0,57
Método de Pires: H carpo/ H capitado: 1,46-1,67
Tratamento:
I: imobilização ou fixação externa
Até IIIa:
Variância neutra um plus: enxerto vascularizado, osteotomia em cunha de fechamento, encurtamento do capitato
Variância negativa: encurtamento do rádio para variância neutra ou 1mm positivo
IIIb: corrigir flexão do escafoide + fusão trapézio- trapezoidal ou carpecromia proximal
IV- carpecromia ou artrodese
Distrofia simpaticorreflexa:
- reação anormal a dor
- pode ocorrer em qualquer trauma, rádio distal em especial
Classificação: 3 fases
I: flogose, hiperidrose, rigidez
II: 3-9 meses. Palidez, pele seca, rigidez, alterações troficas, dor a movimentação
III: 9 meses a anos: pele fria, palidez, dor, osteoporose
Tratamento:
- dessensibilização ( fisio)
- analgésico
Dupuytren: ordem de ocorrência 4>5>1>3>2
- 10 vezes mais comum em homens
- 40-60 anos
- origem nórdica, raro em negros e asiáticos
- 5% plantar: Ledderose
- 3% penis: Peyronie
- mais frequente e grave em DM e epilepsia
- associando a trabalho, trauma, hereditariedade, insuficiência vascular, tabagismo
- bilateral em 45%, raramente simétrico
- progride de ulnar para radial na prega palmar
Cordão espiral formado por: bandas pré tendineas, banda espiral, ramo digital lateral e ligamento de Grayson
Obs: cleland é poupado. Vai da pele ao periósteo e estabiliza partes moles na flexão e extensão
Critérios de mal prognóstico:
- nódulos de Garrod
- peyronie e Ledderhose
- epilepsia
- DM
Fases de Luck: proliferativo, involutico e residual( operar)
CLASSIFICAÇÃO DE TUBIANA: 0: nódulos, cordas I: < 45 graus de flexão II: 45-90 flexão III: 90-135 IV: > 135
Cirugia indicada se
MCF> 30
IFP> 45
Fasciectomia parcial: mais usada
Fasciectomia total: alta morbidade
Fasciectomia com externo de pele( para mal prognóstico, usada em jovens)
Percutânea: alta recorrência já