Nódulos Tireoidianos Flashcards
Nódulos Tireoidianos:
Definição.
Lesão dentro da tireoide com características distintas do resto do parênquima.
Nódulos Tireoidianos:
Porcentagem de malignidade.
5%.
Nódulos Tireoidianos:
Epidemiologia de benignos. (4)
- Mulher.
- Antecedente familiar;
- > 40 anos;
- Deficiência de Iodo.
Nódulos Tireoidianos:
Epidemiologia de malignos. (5)
- Homem;
- Antecedente Familiar;
- Extremos de idade (< 20 e > 70);
- Exposição à radiação.
- Síndromes genéticas.
Nódulos Tireoidianos:
Síndromes genéticas com nódulos tireoidianos.
Neoplasia endócrina múltipla (NEM):
- 2A: Hiperparatireoidismo + feocromocitoma + nódulos tireoidianos;
- 2B: Hábito Marfanóide + feocromocitoma + nódulos tireoidianos;
Nódulos Tireoidianos:
Indicações de USG. (3)
- Nódulo palpado ou suspeição de palpação;
- Bócio;
- Fatores de risco para malignidade.
Nódulos Tireoidianos:
Abordagem.
1°: Dosar TSH:
a. Se baixo, fazer Cintilografia (nódulo quente = TSH suprimido pelo nódulo; nódulo frio = continuar investigação);
b. Se normal ou alto = continuar investigação.
2° Avaliar características do nódulo ao USG (Nódulos frios ou TSH normal).
Nódulos Tireoidianos:
Como avaliar as características do nódulo ao USG?
Classificação TI-RADS:
Quanto maior a pontuação, maior o risco de malignidade.
Nódulos Tireoidianos:
Características avaliadas ao USG? (6)
- Composição;
- Cor;
- Bordas;
- Formatos;
- Focos ecogênicos;
- Vascularização.
Características de malignidade crescente (1 = mais benigno e 4 = mais maligno):
Composição. (4)
- Cisto;
- Espongiforme;
- Misto.
- Sólido.
Características de malignidade crescente (1 = mais benigno e 3 = mais maligno):
Cor. (3)
- Anecoide.
- Isoecogênico;
- Hipoecogênico.
Características de malignidade crescente (1 = mais benigno e 2 = mais maligno):
Bordas. (2)
- Suave/regular;
2. Irregular/Extensão estratireoidiana.
Características de malignidade crescente (1 = mais benigno e 2 = mais maligno):
Formato. (2)
- Mais largo que alto.
2. Mais alto que largo.
Características de malignidade crescente (1 = mais benigno e 4 = mais maligno):
Focos ecogênicos. (4)
- Colóide mais espesso.
- Calcificação em casca de ovo (periférica);
- Calcificação interna.
- Microcalcificação.
Características de malignidade crescente (1 = mais benigno e 4 = mais maligno):
Vascularização. (4)
- Sem vascularização;
- Periférica;
- Central + periférica.
- Central.
Nódulos Tireoidianos:
Conduta de acordo com a pontuação de TI-RADS. (5)
- 0 ponto; benigno. Não fazer PAAF;
- 2 pontos; Não suspeito). Não fazer PAAF;
- 3 pontos; pouco suspeito. Se >1,5 cm, fazer seguimento; se > 2,5cm, fazer PAAF;
- 4-6 pontos. Suspeito. Se >1cm, seguimento; se >1,5cm, fazer PAAF;
- > 6 pontos; altamente suspeito. > 0,5 cm, seguimento; > 1cm, PAAF.
Nódulos Tireoidianos:
Indicação de PAAF em < 1cm. (5)
- Nódulo no Istmo;
- Encostado na cápsula;
- Próximo ao nervo;
- Linfonodos suspeitos;
- Suspeita de nódulo medular.
Nódulos Tireoidianos:
Conduta após PAAF.
Classificar na classificação de Bethesda (indica chance de malignidade e conduta).
Classificação de Bethesda - 1:
- Definição;
- Risco de malignidade;
- Conduta.
- Material insatisfatório;
- 1-4%;
- Repuncionar após 3-6 meses.
Classificação de Bethesda - 2:
- Definição;
- Risco de malignidade;
- Conduta.
- Benigno;
- 0-3%;
- USG em 6 meses, depois anualmente (se aumento de volume > 50%: repuncionar).
Classificação de Bethesda - 3:
- Definição;
- Risco de malignidade;
- Conduta.
- Atipia indeterminada.
- 5-15%;
- Repuncionar em 3-6 meses.
Classificação de Bethesda - 4:
- Definição;
- Risco de malignidade;
- Conduta.
- Suspeita de neoplasia folicular ou celulas de Hurthle;
- 20-30%;
- Lobectomia;
Classificação de Bethesda - 5:
- Definição;
- Risco de malignidade;
- Conduta.
- Suspeita de carcinoma pailífero;
- 60-75%;
- Tireoidectomia total.
Classificação de Bethesda - 6:
- Definição;
- Risco de malignidade;
- Conduta.
- Maligno;
- 97-99%;
- Tireoidectomia total.
Nódulos Tireoidianos:
Conduta em nódulos sem PAAF (seguimento).
- Alta suspeição: USG em 6-12 meses;
2. Outros: USG em 12-24 meses.