Hipertireoidismo Flashcards

1
Q

Tireotoxicose:

Definição.

A

Excesso de hromônios tireoidianos, com hipertireoidismo (hiperfuncionamento da tireoide) ou sem (lesão que “vaza” hormônio).

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2
Q

Causas de tireotoxicose sem hipertireoidismo? (3)

A

STF:

  1. Strumma ovarii (tecido ectópico);
  2. Tireoidites (principal);
  3. Factícia (tireotoxicose).
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3
Q

Causas de tireotoxicose com hipertireoidismo? (7)

A

BIG MAPP:

  1. Bócio Multinodular Tóxico (BMT);
  2. Iodo (efeito Jod Basedow);
  3. Graves (principal);
  4. Mola hidatiforme;
  5. Adenoma hipofisário;
  6. Plummer/bócio uninodular/adenoma;
  7. Produtor de TSH (tumor hipofisário).
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4
Q

Tireotoxicose:

Como identificar ou descartar hipertireoidismo?

A

Índice de Captação do Iodo Radioativo (RAIU): cintilografia quantitativa da tireoide, avaliando a % de captação de contraste iodado após 24h, diferente da avaliação imediata para distinguir nódulos quentes de frios.

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5
Q

RAIU 24h:

  1. Faixa de normalidade? (%)
  2. Valor no hipertireoidismo?
  3. Valor no hipotireoidismo?
A
  1. 5% a 30%.
  2. 35% a 95%.
  3. < 5% (confundindo com tireoidites e tireotoxicose factícia)
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6
Q

Hipertireoidismo:

Principal causa?

A

Doença de Graves (80%).

sinônimo: Bócio Difuso Tóxico - BDT

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7
Q

Doença de Graves:

Fisiopatologia.

A

Auto anticorpo estimulador do receptor de hormônio tireoestimulante (TRAb estimulante) se liga ao receptor e aumenta a produção de T3 e T4.

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8
Q

Hipertireoidismo:

Autoanticorpos? (3)

A
  1. Anti-receptor do TSH (TRAb) em 90% dos casos;
  2. Antitireoperoxidase (anti-TPO);
  3. Antitireoglobulina (anti-TG).

(não são específicos)

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9
Q

Na Doença de Graves, o ______ (Anti-TPO/TRAb) age como um análogo do TSH estimulando a tireoide, enquanto o ______ (Anti-TPO/TRAb) é um marcador genérico de imunidade contra a tireoide, mais característico da Doença de Hashimoto.

A

TRAB; Anti-TPO.

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10
Q

Hipertireoidismo:

Clínica? (3)

A
  1. ↑Receptores β-adrenérgicos: insônia, tremor, taquicardia, sudorese e hipertensão divergente;
  2. ↑Metabolismo basal: polifagia, emagrecimento e hipercalcemia;
  3. ↑Produção de calor: intolerância ao calor e ↑temperatura corporal.
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11
Q

Doença de Graves:

Sinais clássicos? (4)

A

BEBE:

  1. Bócio Difuso Tóxico (sopro e frêmito);
  2. Exoftalmia (projeção do globo ocular para fora de sua órbita);
  3. Baqueteamento digital;
  4. Edema (mixedema) pré-tibial (sem cacifo/”casca de laranja”).
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12
Q

Hipertireoidismo:

Diagnóstico. (3)

A
  1. Clínico primário: TSH baixo + T4L e T3 altos;
  2. Subclínico primário: TSH baixo + T4L e T3 normais ou pouco altos;
  3. Central: TSH normal ou alto + T3 e T4L altos.
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13
Q

Hipertireoidismo:

Como diferenciar de Tireoidites?

A

Captação de iodo radioativo (RAIU):

  1. Hipertireoidismo: captação aumentada (homogênea);
  2. Tireoidites: captação reduzida.
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14
Q

Hipertireoidismo:

Como diferenciar de tireotoxicose factícia?

A

Dosagem de tireoglobulina:

  1. Hipertireoidismo/tireoidites: elevada;
  2. Tireotoxicose factícia: reduzida.
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15
Q

Drogas antitireoidianas?

A

Tionamidas:

  1. Metimazol (MMZ) - primeira escolha;
  2. Propiltiouracil (PTU).
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16
Q

Alternativa farmacológica para alérgicos a tionamidas (MMZ/PTU)?

A

Lítio.

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17
Q

Em quais situações o uso do PTU é preferível ao MMZ?

A

PTU:

  1. “Prenhez” (gestantes no 1º trimestre);
  2. Tempestade tireoidiana (emergência);
  3. Urticária (alérgicos/intolerantes ao MMZ).
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18
Q

Hipertireoidismo:

Conduta. (2)

A
  1. Controlar sintomas: betabloqueador ou BCC (se B-block contraindicado)
  2. Redução dos hormônios: tionamidas e/ou terapias ablativas (radioiodoterapia e cirurgia).
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19
Q

Hipertireoidismo:

  1. Tempo para normalização do TSH?
  2. O tratamento deve ser mantido por quanto tempo?
A
  1. 3 meses (deve-se monitorizar a função tireoidiana com T4L);
  2. 1-2 anos (remissão em 50%).
20
Q

Complicações relacionadas ao uso de drogas antitireoidianas? (3)

A
  1. Agranulocitose (mais temida);
  2. Colestase.
  3. Hepatite.
21
Q

Hipertireoidismo:

Indicações da terapia ablativa? (4)

A
  1. Recidiva pós tratamento farmacológico;
  2. Toxicidade medicamentosa;
  3. Grandes bócios;
  4. Não aderência ao tratamento.
22
Q

Hipertireoidismo:

Contraindicações ao iodo radioativo? (4)

A
  1. Gravidez;
  2. Lactantes;
  3. Grandes bócios;
  4. Oftalmopatia grave.
23
Q

Hipertireoidismo:

Complicações do iodo radioativo? (2)

A
  1. Tireoidite por irradiação
    E/OU
  2. Piora da oftalmopatia.
24
Q

Caso seja feito _________ (propiltiouracil/iodo radioativo) em pacientes com grandes bócios, há risco de compressão extríseca da via aérea pela tireoidite e piora da oftalmopatia por Graves, sendo esta tratada com _______ (metimazol/corticoide)

A

Iodo radioativo; corticoide.

25
V ou F? Idosos e cardiopatas que receberão iodo radioativo, devem receber drogas antitireoidianas pelo menos 3 meses antes do procedimento, para evitar a tireoidite por irradiação.
Falso Idosos e cardiopatas que receberão iodo radioativo, devem receber drogas antitireoidianas pelo menos 1 mês antes do procedimento, para evitar a tireoidite por irradiação.
26
Hipertireoidismo: | Indicações de cirurgia? (2)
1. Sem melhora com tratamento clínico OU 2. Contraindicação ao iodo radioativo.
27
Hipertireoidismo: 1. Técnica cirúrgica? 2. Preparo pré-operatório?
1. Tireoidectomia subtotal ou total (a depender do serviço). | 2. Drogas antitireoidianas 6 semanas antes + Iodeto de potássio (Lugol) 7-10 dias antes.
28
Os betabloqueadores são drogas coadjuvantes no tratamento da doença de Graves, pois agem...
controlando os sintomas adrenérgicos e bloqueando a conversão (T4 → T3).
29
Betabloqueadores: | Quais usar e dose? (3)
1. Propranolol: 20-80mg; 2-4x/dia; 2. Atenolol: 25-100mg; 1x/dia; 3. Metoprolol: 100-200mg; 1x/dia.
30
Tionamidas (bloqueador da TPO): | Quais usar e dose? (2)
1. Metilmazol: a. Ataque (4-8 semanas): 40mg/dia; b. Manutenção: 5-20mg/dia. 2. Propiltiuracil: a. Ataque (4-8 semanas): 300-600mg/dia; b. Manutenção: 100-400mg/dia.
31
Crise tireotóxica (tempestade tireoidiana)
Exacerbação dos achados da tireotoxicose, com descompensação de um ou mais sistemas.
32
Crise tireotóxica: | Clínica? (5)
1. Alteração neurológica: confusão, delirium, agitação, psicose, estupor e coma; 2. Disfunção hepática e gastrointestinal: diarréia, náuseas, vômitos, dor abdominal, icterícia; 3. Hipertermia; 4. Taquicardia; 5. IC de alto débito.
33
Crise tireotóxica (tempestade tireoidiana): | Tratamento? (4)
1. PTU em altas doses; 2. Iodo (1h após PTU); 3. Beta bloqueador (propranolol); 4. Corticoide (dexametasona p/ evitar insuficiência adrenal).
34
Bócio Multinodular Tóxico (BMT).
Múltiplos nódulos hipercaptantes na tireóide.
35
Bócio Multinodular Tóxico (BMT): | Principal fator diferenciador entre Doença de Graves?
Epidemiologia: 1. Graves: Mulheres de 20-50 anos; 2. BMT: Mulheres > 60 anos.
36
Bócio Multinodular Tóxico (BMT): | Clínica? (4)
Quadro de tireotoxicose menos proeminente + sintomas compressivos: 1. Tosse (traqueia); 2. Disfagia (esôfago); 3. Rouquidão (nervo laríngeo Recorrente). 4. Sinal de Pemberton (Congestão facial por ↓retorno venoso da cabeça e pescoço ao elevar MMSS).
37
Bócio Multinodular Tóxico (BMT): | Diagnóstico?
Cintilografia tireoidiana (múltiplos nódulos hipercaptantes).
38
Bócio Multinodular Tóxico (BMT): | Tratamento?
1. Tireoidectomia subtotal OU 2. Radioiodo (se alto risco cirúrgico).
39
Adenoma tóxico (doença de Plummer).
Nódulo tireoidiano autônomo hiperfuncionante.
40
Adenoma Tóxico (doença de Plummer): | Clínica?
Tireotoxicose e nódulo palpável.
41
Adenoma Tóxico (doença de Plummer): | Diagnóstico?
Cintilografia (nódulo hipercaptante).
42
Adenoma Tóxico (doença de Plummer): 1. Tratamento padrão? 2. Tratamento, se paciente jovem ou grandes nódulos?
1. Iodo radioativo. | 2. Lobectomia com istmectomia + injeção de etanol guiado por USG.
43
Hipertireoidismo secundário: | Tratamento?
Hipofisectomia transesfenoidal.
44
O hipertireoidismo subclínico aumenta o risco de...
Fibrilação Atrial (FA) e osteoporose.
45
Hipertireoidismo subclínico: | Indicações de tratamento?
Sintomáticos e assintomáticos com TSH < 0,1 mU/L + pelo menos 1 fator de risco: 1. Doença cardiovascular; 2. > 65 anos; 3. Mulheres pós-menopausa ou com fator de risco para osteoporose.