NEUROPATIA ÓPTICA ISQUÊMICA Flashcards
O que é mais comum, NOIA ou NOIP?
90% são NOIA, ou seja, neurite óptica isquêmica anterior; os 10% restantes são NOIP, diagnostico difícil, geralmente de exclusão
NOIA
tipos
qual mais comum?
NOIA - não arterítica (90%) e NOIA - arterírica
NOIA-NA
Idade e etnia mais comum de apresentação
> 50 anos, brancos, homens = mulheres
Principal neuropatia óptica aguda após os 50 anos
NOIA-NA
Fisiopatologia
Não se sabe exatamente a causa, mas o que acontece é oclusão das artérias ciliares posterior curtas e coroide peripapilar, causando infarto da cabeça do NO
NOIA-NA
Fatores de risco (oftalmológicos e sistêmicos)
Oftalmológico = crowed disc, drusa de papila = NO gordinho, apertado, escavação muito pequena
Sistêmicos = DM, HAS, hiperlipidemia, apneia do sono, hipercoagulabilidade, hipotensão noturna, uso de inibidores da forfodiesterase (baixam muito a PA)
NOIA-NA
Clínica
Perda súbita da visão e estática mais comumente – alguns casos até progridem, se acredita que o edema no nervo vai aumentando a lesão do nervo
Indolor
Geralmente percebe ao acordar
BAV – mas a maioria mantém >20/200 (diferente da NOIA-A)
DPAR
Discromatopsia
Alteração de contraste
Edema de disco generalizada ou setorial, hemorragias peridiscais, telangiectasias
- presente em quase 100% dos casos
- Algumas semanas depois, a área de edema se torna pálida e atrófica
NOIA-NA
O que mostra a AGF?
AGF: déficit de enchimento do NO; enchimento da coroide normal
NOIA-NA
O que mostra o CAV?
CAV: defeito altitudinal inferior é o clássico (e a alteração no nervo é superior)
NOIA-NA
É comum recorrer?
É comum acometer olho contralateral?
Recorrência rara – apenas 6% dos casos
Risco de ter no outro olho 15% em 5 anos
O que é a síndrome de Pseudo-Foster-Kennedy?
Síndrome de Pseudo-Foster-Kennedy = edema de papila no olho que está tendo evento agudo de NOIA-NA e atrofia no olho contralateral que já teve NOIA-NA prévia
Foster-Keneddy verdadeira é tumor que comprime nervo óptico, causa atrofia daquele nervo e edema de papila no contralateral secundário a aumento da pressão intracraniana
NOIA-NA
Tratamento e prognóstico visual
Controlar fatores de risco
Investigar apneia do sono
Até 40% melhoram espontamente 3 linhas ou mais
NOIA-A
Idade, etnia e gênero mais acometidos
> 70 anos, mulheres, brancas
NOIA-A
Clínica sistêmica
CLÍNICA SISTÊMICA – presente em 80% dos pacientes
Doença inflamatória crônica: febre, perda de peso, anorexia, cefaleia, anemia de doença crônica
Claudicação de mandíbula
Hipersensibilidade do escalpo
Artéria temporal espessada, muitas vezes com perda da pulsação
Polimialgia reumática (fraqueza cintura escapular e pélvica) – 50% dos pacientes
NOIA-A
Clínica oftalmológica (incluindo achados na AGF)
CLÍNICA OFTALMOLÓGICA – 20% apresentam somente isso, sem clínica sistêmica
Amaurose fugaz (perde visão e volta) + diplopia transitória procedente o quadro – por conta da isquemia da retina e dos músculos retos
AV <20/200 em mais de 60% dos pacientes
Edema pálido de disco
Isquemia que da retina ao nervo óptico – outras oclusões vasculares associadas
Escavação normal – afasta NOIA-NA
Enchimento coroideano lentificado, muita isquemia na AGF
NOIA-A
Exames complementares
PCR elevada, VHS >50 – em 20% vão estar normais, bons para acompanhamento
Padrão ouro = biópsia da artéria temporal
- Normal em até 15% dos casos (se pegar segmento normal)
- Resseca 2,5cm
- AP: vasculite granulomatosa