MIOPATIAS OCULARES Flashcards

1
Q

OFTALMOPLEGIA EXTERNA PROGRESSIVA CRÔNICA

O que é?

A

Grupo de distúrbios caracterizado por ptose e limitação lentamente progressiva da motilidade ocular bilateral

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2
Q

OFTALMOPLEGIA EXTERNA PROGRESSIVA CRÔNICA

Epidemiologia

A

mulheres

18-40 anos

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3
Q

OFTALMOPLEGIA EXTERNA PROGRESSIVA CRÔNICA

Histologia/labs

A

Ragged red fibers na biópsia de músculo = mitocôndrias acumuladas, em maior número e tamanho e com inclusões cristalinas que afetam a funcionalidade

CPK elevada, padrões miopáticos na eletromiografia

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4
Q

OFTALMOPLEGIA EXTERNA PROGRESSIVA CRÔNICA

FORMA ISOLADA
- primeiro sinal
- pupilas
- padrão da oftalmoplegia
- causa diplopia?
- como está visão de perto?

A

Ptose é o primeiro sinal

Pupilas sem alteração

Oftalmoplegia externa começa no adulto jovem, simétrica

Inicialmente supraversão, seguida por lateroversão

Não costuma causar diplopia porque o acometimento é simétrico

Visão de perto prejudicada por falta de convergência

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5
Q

SÍNDROME KEARNS-SAYRE

Transmissão

A

Mitocondrial

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6
Q

SÍNDROME KEARNS-SAYRE

Clínica

A

Tríade = oftalmoplegia externa progressiva crônica + anormalidades na condução cardíaca + retinopatia pigmentar tipo sal e pimenta acometendo mácula

Outros: atrofia coroideana, reinose pigmentar

Outros sintomas = fadiga, ataxia cerebelar, DM, demência, baixa estatura, surdez, enfraquecimento da musculatura proximal

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7
Q

SÍNDROME KEARNS-SAYRE

Achado laboratorial

A

Aumento de proteínas no LCR

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8
Q

DISTROFIA OCULOFARÍNGEA

Transmissão/gene

A

Gene PABPN, AD ou AR

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9
Q

DISTROFIA OCULOFARÍNGEA

Sintomas

A

Enfraquecimento dos músculos faríngeos + ptose

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10
Q

MIASTENIA GRAVIS

Epidemiologia

A

2 picos de acometimento

Mulheres jovens 20-30 anos
Homens acima dos 60 anos

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11
Q

MIASTENIA GRAVIS

Acomete musculos INTRAoculares?

A

Não

Autoimunidade contra o receptor nicotínicos da acetilcolina na placa neuromuscular ->
Musculatura intraocular só tem receptor muscarínico

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12
Q

MIASTENIA GRAVIS

Anticorpos

A

Anticorpo AChR em 60-90% dos pacientes

Anti-Musk em 50% dos casos AChR negativos

Anti-LRP4 em mulheres de meia idade

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13
Q

MIASTENIA GRAVIS

Clínica

A

flutuante, intermitente e pior ao final do dia

85% terão sintomas oculares; 15% terão APENAS sintomas oculares

Ptose – flutua e varia ao longos dos dias

Diplopia – por conta do acometimento da musculatura extraocular

Fatigabilidade - fraqueza que aumenta quanto mais tenta realizar o movimento

Teste do gelo – inibe ação da acetilcolinesterase
Melhora com edrofônio

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14
Q

MIASTENIA GRAVIS

Sinal de cogan

A

Leve retração palpebral ao ir da infraversão para a PPO (o MEPS descansou, acumulou ACH, quando levanta retrai com força)

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15
Q

Qual relação entre timo e miastenia gravis?

A

75% alteração de timo
Hiperplasia ou timoma
Sempre fazer imagem de tórax para investigar

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16
Q

ENMG na miastenia gratis

A

ENMG padrão decremental

17
Q

MIASTENIA GRAVIS

Conduta

A

Piridostigmina oral – inibe acetilcolinesterase, deixa mais ACH na fenda
Imunossupressores

Se crise miastênica: Plasmaférese/ Imunoglobulina

Timectomia

18
Q

Doença de Steinert (distrofia miotônica)

Epidemiologia

A

40-70 anos

19
Q

Doença de Steinert (distrofia miotônica)

Transmissão

A

AD
Tipo 1 – DMPK gene
Tipo 2 – CNBP gene (melhor prognóstico mas menos comum)

Antecipação genética: a cada geração daquela família, acontece mais cedo e mais grave

20
Q

Doença de Steinert (distrofia miotônica)

Clínica

A

Fácies miotônica

Calvície

Anormalidades cardíacas, hipogonadismo, anormalidades endócrinas

OFTALMOLÓGICO
Catarata SCP estrelada e árvore de natal

Ptose palpebral

Estrabismo

Butterfly shaped dystrophy

21
Q

BLEFAROESPASMO ESSENCIAL

Epidemiologia

A

Mulheres, 60 anos, idiopático

22
Q

BLEFAROESPASMO ESSENCIAL

Clínica e fatores de melhora/piora

A

Espasmos da musculatura superior da face

Piora com estresse e estimulo luminoso

Melhora ao relaxar, ausente ao dormir

23
Q

BLEFAROESPASMO ESSENCIAL

Se acometer região orofacial..

A

Se acometer região orofacial – Síndrome de Meige

24
Q

BLEFAROESPASMO ESSENCIAL

Tratamento

A

Tratamento com toxina botulínica, miectomia se não resolver

25
Q

ESPASMO HEMIFACIAL

Clínica

A

Região inervada pelo 7º par
Presente mesmo no sono

26
Q

ESPASMO HEMIFACIAL

Causas

A

CAUSAS: idiopática, regeneração aberrante do 7º par, lesão compressiva (vascular ou tumor)

27
Q

ESPASMO HEMIFACIAL

Conduta

A

Investigar com neuroimagem

Tratamento da causa base e toxina botulínica

28
Q

É comum diploplia nas oftalmoplegias externas progressivas?

A

Não!
Enfraquecimento dos músculos é lento e simétrico em ambos os olhos.
Diplopia não é comum.

29
Q

É comum diploplia nas oftalmoplegias externas progressivas?

A

Não!
Enfraquecimento dos músculos é lento e simétrico em ambos os olhos.
Diplopia não é comum.