NEURITES ÓPTICAS Flashcards

1
Q

Como é classificada a neurite óptica em relação a anatomia/região acometida?

A

Papilite

Neurorretinite

Neurite retrobulbar

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Q

Papilite

  • Clínica
  • Lateralidade
A

Hiperemia e edema de papila

Costuma ser bilateral

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Q

Papilite

  • Grupo etário mais acometido
  • Causas mais comum
  • Conduta
  • Prognóstico
A

Mais comum em crianças

Em geral associada a causa parainfecciosa – pós viral, pós vacinal

Bom prognóstico – se resolve espontaneamente e recupera AV

Se BAV grave bilateral ou BAV grave em olho único = pulsoterapia

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Q

Neurorretinite

  • Clínica
A

Nervo inflamado, hiperemiado, edemaciado associado com estrela macular de exsudatos; geralmente começa como papilite, vai exsudando até chegar na mácula

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5
Q

Neurorretinite

  • Resolução rápida?
A

Pode demorar meses a anos para resolver

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6
Q

Neurorretinite

O que mostra a AGF? E o OCT?

A

OCT: edema macular

AF: leakage do disco óptico – extravasamento é do nervo e não da mácula

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7
Q

Neurorretinite

Qual causa mais comum?

A

60% dos casos relacionados a arranhadura do gato - Bartonella henselae (bastonete G-),

25% idiopática

Toxoplasmose

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8
Q

Neurorretinite idiopática recebe qual nome?

A

neurorretinite de Leber

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9
Q

Neurorretinite relacionada a toxoplasmose recebe qual nome?

A

neurorretinite de Jensen

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10
Q

Qual clínica da Síndrome oculoglandular de Parinaud?

A

Linfonodemagalia

Conjuntivite folicular granulomatosa unilateral

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11
Q

Neurite retrobulba

Como está o fundo de olho?

A

papila normal

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12
Q

Qual forma de neurite mais comum do adulto? Qual principal causa?

A

Neurite retrobulbar

Doenças desmielinizantes

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13
Q

Esclerose múltipla

Clínica sistêmica

A

Bagunça neurológica – motricidade, sensibilidade, coordenação, cada momento um deles sendo afetado

Sinal de Lhermitte – sensação de choque elétrico com a flexão do pescoço

Sinal de Uhthoff – piora dos sintomas com o aumento da temperatura (incluindo exercício físico, banho, febre)

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14
Q

Esclerose múltipla

Clínica oftalmológica

A

Mais comuns → Neurite óptica desmielinizante, oftalmoplegia internuclear, nistagmo (de qualquer tipo, mais o mais associado é o elíptico)

Intermediários → Paralisia de III, IV ou VI (principalmente), quiasma e vias restrosquiasmáticas causando defeito de campo de visão

Raros → Uveíte intermediária, periflebite retiniana

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15
Q

Quantos % dos pacientes com esclerose múltipla abrem a doença com neurite óptica? Quanto desenvolver ao longo da doença?

A

25% dos quadros de EM abrem assim
50% desenvolverão EM em 15 anos

Portanto:
75% dos pacientes com EM terão neurite óptica

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16
Q

Neurite óptica desmielinizante

Clínica

A

Desconforto ocular/periorbitário precedente ao quadro – meninges estão inflamadas e próximo aos músculos

AV reduzida mas não tanto – apenas 35% <20/200

DPAR quase 100% dos casos

Discromatopsia – aguda azul-amarelo, crônica verde-vermelho
Alteração de contraste quase 100% dos casos

Defeito de campo visual central, ceco central (engloba mancha cega), depressão difusa central

17
Q

Como costuma ficar a AV após os quadros de neurite óptica desmielinizantes relacionados à esclerose múltipla?

A

90% recupera para >20/30 em alguns meses

18
Q

Olhar conjugado horizontal

Como é a via eferente?

A

quando olhamos para a esquerda/direita ativamos a formação reticular pontina paramediana (centro do olhar conjugado horizontal) do mesmo lado que quero olhar → envia informação para o núcleo do VI par → ativa RL ipsilateral para abduzir olho esquerdo e através do fascículo longidutinal medial envia informação para o subnúcleo do RM contralateral, que faz adução do olho contralateral

19
Q

OFTALMOPLEGIA INTERNUCLEAR

Onde está a lesão?

A

fascículo longitudinal medial

20
Q

OFTALMOPLEGIA INTERNUCLEAR

Clínica

A

Olho ipsilateral ao fascículo lesionado não aduz ao tentar olhar para o lado contralateral, porém abduz para olhar o lado
ipsilateral

Convergência preservada, porque o córtex ativa diretamente os retos mediais, sem passar pelos fascículos

21
Q

OFTALMOPLEGIA INTERNUCLEAR

Causas

A

desmielinizantes, AVE, tumores

22
Q

Síndrome do 1 E MEIO

Clínica

A

Paralisia do olhar conjugado horizontal ipsilateral + deficiência de adução ipsilateral.

23
Q

Síndrome do 1 E MEIO

Onde ocorre a lesão?

A

lesão combinada da formação reticular pontina paramediana (localizada no complexo do núcleo do abducente) e do fascículo longitudinal medial ipsilateral

24
Q

Síndrome do 8 e meio

O que é?

A

paralisia do VII (paralisia facial) + síndrome do 1 e meio

25
Q

Causas da síndrome 1 e meio

A

CAUSAS = desmielinizantes, AVE, tumores

26
Q

Dante de neurite óptica, oftalmoplegia internuclear, síndrome 1 e meio

O que os exames complementares podem mostrar? (OCT, CAV, RM, LCR)

A

OCT: capta a perda de fibras nervosas, importante para acompanhamento

CAV: escotoma central, cecocentral, redução da sensibilidade

RM: capta contraste em T1 na inflamação, áreas de hiperintensidade em T2 (placas de desmielinização), dedos de Dawson no flair
Importância prognóstica – se presença de lesão na RM, 75% chance de ter EM

LCR: bandas oligoclonais de IgG em 90-95%

27
Q

Esclerose múltipla

CONDUTA diante de neurite óptica desmielinizante em exacerbação

Quais vantagens do tratamento?

A

Exacerbação = metilprednisona EV 1g/dia por 3 dias + prednisona VO 1mg/kg por 11 dias

Não melhora AV a longo prazo
Agiliza recuperação
Tem que fazer EV para prevenir recidiva
Incerto se previne EM

28
Q

Tratamento de manutenção de esclerose múltipla

A

Manutenção = interferon beta, glatirmar, fingolimod (edema macular como efeito adverso), natalizumab (leucoencefalopatia multifocal progressiva acometendo lobo occipital no pacientes com J1 virus)

29
Q

NEUROMIELITE ÓPTICA ou DOENÇA DE DEVIC

Clínica

A

Neurite óptica muito grave
Bilateral
- Importante BAV
- Acometimento extenso da via óptica na RM

Mielite longa, pelo menos 3 segmentos de medula, causando alteração motora

Síndrome da área postrema – soluço, vômito

Esses sintomas podem não acontecer concomitantemente

30
Q

NEUROMIELITE ÓPTICA ou DOENÇA DE DEVIC

Exames

A

Anti-aquaporina 4

Anti-MOG

RM hipersinal em T2

31
Q

NEUROMIELITE ÓPTICA ou DOENÇA DE DEVIC

CRITÉRIOS DX

A

1 clínica + 1 laboratorial

2 clínicos + imagem

32
Q

NEUROMIELITE ÓPTICA ou DOENÇA DE DEVIC

Tratamento (exacerbação e manutenção)

A

Exacerbação = pulsoterapia +/- plasmaferese se não melhorar só com pulso

Manutenção = imunossupressão para reduzir recidivas (azatioprina, micofenolato, MTX, rituximabe)

Não se usa as da EM!