Neurologia Flashcards
Em quanto tempo os déficits do AIT devem se resolver ?
Em até 24 horas
Mecanismos de AVCi (4)
- Doença aterosclerótica de grandes vasos
- Cardioembolismo
- Pequenos vasos (enfarte lacunar)
- Outras raras: arterite, dissecção, etc
Vasos da Circulação Anterior
Carótidas » Cerebral Anterior » Cerebral Média
Vasos da Circulação Posterior (vértebrobasilar)
2 vertebrais » basilar » cerebral posterior
2 vertebrais » basila » vasos cerebelosos
Qual vaso preciso investigar na amaurose fugaz ?
Carótida Interna !
A artéria oftálmica é o primeiro grande ramo da carótida interna
Sintomas mais comuns de um AVC de ACA
- Abulia profunda
- Incontinência urinária
- Hemiparesia contralateral (+ em MMII)
- Hemihipoestesia contralateral (+ em MMII)
Paresia de predomínio crural !
Sitomas mais comuns de um AVC de ACM
- Hemiparesia contralateral (principalmente braquiofacial)
- Hemihipostesia contralateralHemianopsia homónima contralateral
Paresia de predomínio braquio-facial
Sintomas de um AVC de ACP
Visão
- Hemianopsia contralateral, alucinações visuais, agnosia visual
Paresia de MSE
Sintomas neurológicos de hemiface D
Diagnóstico ?
Síndrome alterno
Sugere lesão do tronco cerebral
Manejo da PA no AVCi
- Candidato à trombólise
- Não candidato à trombólise
- Candidato à trombólise: PA < 185x110mmHg
- Não candidato à trombólise: PA < 220x120mmHg
Compreende o que é dito mas não consegue falar. Qual afasia é essa ?
Afasia de Broca
Falo mas não compreendo o que é dito. Qual afasia é essa ?
Afasia de Wernicke
Discurso fluente e prosódico mas sem sentido e com erros parafásicos
NIHSS mínimo para indicar trombólise
NIHSS > 5
NIHSS mínimo para indicar trombectomia
NIHSS > 6
Clínica da HSAE
- Cefaleia intensa súbita - “a pior da vida”
- Vômitos
- Rigidez de Nuca
- Alteração do estado de consciência
Clínica trombose venosa central
- Cefaleia com característica de hipertensão intracraniana
- Holocraniana
- Vômitos em jato
- Agrava com esforço
- Crises epilépticas
- Sinais focais
MCDT na trombose venosa central
- TC: enfarto com edema da substância branca parassagital
- AngioTC: sinal do “empty-delta”
- VenoRM: confirma diagnóstico
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Tratamento da Trombose venosa profunda
Anticoagulação PLENA
- Enoxaparina terapêutica
- Crônico: Warfarina OU Dabigatrana (único NOAC aprovado)
Único NOAC aprovado para tratamento da trombose venosa central
Dabigatran
Paralisia de Todd, o que é
Paralisia pós-ictal
Geralmente recupera em horas (pode ir até semanas)
Delta T na trombectomia no AVCi
Até 6 horas do início dos sintomas
É possível até 24 horas SE RNM-DWI mostrar mismatch
Qual topografia a trombectomia é possível ?
Que exame PRECISO fazer ?
Oclusão proximal (M1) da ACM ou ACI
ANGIO-TC é mandatório
Manejo da Estenose Carotídea
50%
70%
90%
- 50% » Tratamento médico intensivo: estatina + AAS + tratar comorbidades
- 70% » Cirurgia se sintomática
- 90% » Cirúrgico sempre
Endarterectomia ou Angioplastia com balão
Endarterectomia: se baixo risco cirúrgico
Angioplastia: se alto risco de complicações cirúrgicas
Dupla antiagregação no AVCi por quanto tempo ?
- AIT/ AVC minor (NIHSS < 5) » 21 dias
- AVC de causa aterotrombótica » 3 a 6 meses
- Pós colocação de stent » 6 a 12 meses
Alvo da PA no AVC hemorrágico agudo
PA < 140x90mmHg
Indicação de descompressão cirúrgica no AVC hemorrágico
- Hemorragia pequenas e superficiais (sobretudo se deterioração progressiva)
- Hematoma cerebeloso (alto risco de herniação)
- Hemorragia > 3cm, desvio do 4º ventrículo, obliteração de cisterna, alargamento dos ventrículos
Que droga que trata hipertensão intracraniana NÃO deve ser feita no AVEh
Manitol !!!!
Período de maior risco de vasoespasmo
Entre 3º e 14º dia (7º é o mais comum)
Prevenção do vasoespasmo
- Euvolemia
- Evitar hipotensão
- Nimodipino (não diminui ocorrência, diminui sequelas)
Diagnóstico de vasoespasmo
- Doppler Transcraniano
- Deve ser realizado diariamente no período de risco, pois pode-se flagrar redução do fluxo das artérias, predizendo o vasoespasmo
AVCh que evolui com hiponatremia. 2 hipóteses diagnósticas
SIADH
Cerebropatia perdedora de sal
AVCi dentro do delta T de trombólise. Trombolisei. Qual proxima conduta visando reperfusão?
AngioTC para confirmar possibilidade de trombectomia.
Padrão ouro é poder fazer os dois:
TC » fibrinólise » angioTC » trombectomia
Sintomas cardinais do Parkinsonismo
- Tremor de repouso
- Rigidez
- Bradicinesia
- Instabilidade Postural
Qual dos sinais cardinais NÃO está presente precocemente na doença de Parkinson ?
Instabilidade Postural (é o último sintoma a surgir)
Ou seja, quadro de parkinsonismo com quedas precoces » fala CONTRA Doença de Parkinson
Causas de Parkinsonismo primárias
- Doença de Parkison (idiopática)
- Esporádica
- Genética
- Atrofia multissistêmica
- Paralisia supranuclear progressiva
- Demência por corpúsculos de Lewy
- Degeneração córtico-basal
- Doença de Huntington
- Doença de Wilson
Causas de Parkinsonismo Secundário
- Fármacos
- Bloqueadores dos receptores de dopamina: antipsicóticos, metoclopramida
- Valproato/litio
- Doença cerebrovascular
Fenômeno de Wearing-Off
Paciente com Parkinson que fica muito pior logo antes da próxima toma da levodopa. Os neurônios estão morrendo e a dopamina endógena é muito escassa
On-Off
Off - antes da toma de levodopa
On - logo depois da toma de levodopa
Agonista Dopaminérgicos, 2 exemplos
Ropirinol
Pramipexol
Complicações do uso de agonistas dopaminérgicos
Alucinações / sintomas psiquiátricos
Pedra basilar no tratamento da Doença de Parkinson
Levodopa
Porém, a dopamina não atravessa a barreira hematoencefálica, portanto é feita na forma de Levodopa. Para evitar o metabolismo periférico, é administrada junto com a Carbidopa
Além da levodopa, 3 classes medicamentosas na Doença de Parkinson
- Agonistas dopaminérgicos:
- Ropirinol
- Pramipexol
- Inibidores da MAO
- Selegilina
- Safinamida
- Inibidores da COMT
- Tolcapone
- Entacapone
- Opicapone
Ao iniciar tratamendo da Doença de Parkinson, quando evitar Levodopa ?
Em pacientes JOVENS, < 60 anos, pois risco de desenvolver discinesia ao longo do tratamento é maior
Qual classe melhor para pacientes com Doença de Parkison Jovens (primeira droga)
Agonistas dopaminérgicos (pramipexol)
Demência com corpúsculos de Lewy, apresentação
- Flutuações cognitivas
- Alucinações visuais
- Quedas precoces
- Grande sensibilidade a antipsicóticos » Parkinsonismo
Sinais de Alarme nas cefaleias (8)
- Cefaleia de início súbito
- Pior cefaleia de sempre
- Vômitos precedendo cefaleia
- Dor causada por debruçar, levantar, tossir ou agravada pelo esforço
- Dor que perturba o sono ou aparece imediatamente após acordar
- Agravamento sub-agudo ao longo de dias ou semanas
- Início após os 50 anos
- Doença sistêmica conhecida
- Neoplasia conhecida, por ex.
Como deve ser o exame físico em uma cefaleia primária ?
NORMAL.
Se encontro alterações no exame físico neurológico, preciso investigar.
Por ex: neuralgia do trigemio com alteração de sensibilidade em ramos do trigêmio » TC
Característica da Enxaqueca Hemiplégica Familiar
Enxaqueca recorrente
Associada a hemiparesia ou hemiplegia transitória
Gene: FHM
Neurotransmissores envolvidos na fisiopatologia da enxaqueca (2)
- Serotonina (5HT)
- Dopamina
Clínica característica de Enxaqueca
- Duração: 4-72 horas
- Dor unilateral
- Latejante
- Agravada pelo movimento
- Moderada ou severa
- Náusea ou vômito
- Foto ou fonofobia
obs: em crianças a apresentação é atípica: dor abdominal, tontura, distúrbios do sono
Definição de enxaqueca crônica
Mais de 15 episódios por mês (mais de 15 dias com dor)
Tratatamento abortivo da enxaqueca
- AINES - Paracetamol, AAS, Ibuprofeno, Naproxeno
- Agonista do receptor 5HT - Triptanos
- Antagonista do receptor de dopamina: metoclopramida, domperidona)
- Hidratação ajuda
- Clorpromazina
Indicação de Tratamento preventivo de enxaqueca
> 4 crises/mes
Tratamento preventivo de enxaqueca
- Propranolol / timolol
- Valproato
- Topiramato
Pode ser necessário combinar esses três fármacos
Contraindicação ao uso de triptanos
Doença cardiovascular e cerebrovascular
Causas mais comuns de vertigem periférica (5)
- Vertigem posicional paroxística benigna
- Neurite vestibular
- Doença de Meniere
- Herpes-zóster (Sd. de Ramsay-Hunt)
- Neurinoma do acústico
Causas de vertigem central (4)
- Migrânea
- Isquemia vertebrobasilar
- Neoplasias
- Esclerose múltipla
Padrão do Nistagmo Periférico (3 parâmetros)
- Unidirecional
- Horizontal ou rotatório
- Inibido pela fixação visual
Padrão do Nistagmo Central (3 parâmetros)
- Multidirecional
- Vertical
- Indiferetne À fixação ocular
Síndrome Vertiginosa Periférica
x
Síndrome Vertiginosa Central
Nistagmo
Vertigem
Zumbico e/ou hipoacusia
Outras alterações neurológicas
Movimento
Síndrome Periférica
- Nistagmo: unidirecional, horizontal ou rotatório, inibido pela fixação visual
- Vertigem: Significativa, súbita, limitada mas recorrente
- Zumbido ou hipoacusia: presente
- Outras alterações neurológicas: não
- Movimento: piora
Síndrome Central
- Nistagmo: multidirecional, vertical, indiferente à fixação ocular
- Vertigem: discreta, insidiosa, crônica
- Zumbido ou hipoacusia: geralmente ausentes
- Outras alterações neurológicas: diplopia, disartria, disfasia, soluços, alterações de pares cranianos
- Movimento: sem relação
Teste Head-Thurst positivo indica o que ?
Neurite vestibular
Ototoxicidade
VPPB
Diagnóstico e Tratamento
Diagnóstico: manobra de Dix-Hallpike
Tratamento: Manobra de Epley
Neurite Vestibular - “labirintite”
- Quadro
- Diagnóstico
- Tratamento
- Quadro: vertigem agressiva, episódio único, associada a náuseas e vômitos. História prévia de IVAS
- Oscilopsia: visão de movimento oscilatório dos objetos
- Diagnóstico: clínico, excluindo causas centrais (infarto cerebelar)
- Tratamento: sintomáticos, depressores vestibulares, corticoides
Doença de Meniere
Quadro
Diagnóstico
Tratamento
Quadro: vertigem, plenitude auricular, zumbidos, hipoacusia
Diagnóstico: clínico, audiometria, eletronistagmografia e eletrococleografia
Tratamento: redução da hidropsia linfática: dieta hipossódica, diuréticos, beta-histina, corticoide
Insuficiência vertebrobasilar
Quadro
Diagnóstico
Tratamento
Quadro: episódio abrupto, náuseas, vômitos, ilusões visuais, alucinações, diplopia, fraqueza
Diagnóstico: angioRNM
Tratamento: tratar ateroesclerose
Quando investigar uma neuralgia do trigêmio ? (4)
- Menos de 40 anos (jovem)
- Neuralgia bilateral
- Neuralgia em mais de uma divisão do V
- Sintomas atipicos, ou seja, sinais focais
Que exame realizar para investigar uma neuralgia do trigêmio ?
RNM
Tratamento abortivo da Cefaleia em Salvas
Oxigênio suplementar
Outros: sumatriptano, dihidroergotamina
Tratamento preventivo da Cluster Headache
Valproato, litio, verapamil, corticoide
Características da Hemicrania Contínua
- Cefaleia unilateral, moderada e contínua
- Flutuações com dor intensa
- Sintomas autonômicos !
- Hiperémia conjuntival
- Lacrimejo
- Fotofobia
Características da Hemicrania Paroxística
- Ataques curtos (2-45 minutos) - mais curto que cluster
- Muito frequentes ( 5x/dia) - cluster não tem mais de um episódio por dia
- Unilateral
- Alterações autonômicas do mesmo lado da dor
Suspeito de cefaleia hemicrania paroxística, preciso pedir algum exame?
SIM. Pedir RNM.
Muito associado as lesões de sela túrcica
Tratamento das hemicrânias (paroxística e contínua)
EXCELENTE resposta à indometacina
SUNCT e SUNA
Clínica
SUNCT: Short-lasting Unilateral Neuralgiform headach attacks with conjunctival injectiond and Tearing
SUNA: Short-lasting Unilateral Neuralgiform headach attacks with cranial autonomi symptons
Dor unilateral (orbital/temporal) tipo facada
Pelo menos 20 ataques com duração de 5-240s
Hiperemia conjuntival ou lacrimejo
- Se presente » SUNCT
- Se ausente: SUNA
SUNCT x SUNA
Tratamento preventivo
Lamotrigina
Como diferenciar Neuralgia do Trigêmio de SUNCT/SUNA
- Neuralgia do trigêmio tem poucos ou nenhum sintoma autonômico
Tratamento preventivo da cefaleia tensional
- Tricíclicos » Amitriptilina
Hipertensão Intracraniana Idiopática, destaques:
- Perfil de paciente
- Achado no exame físico
- Achado no LCR
- Achado na RNM
- Tratamento
Resumão Hipertensão Intracraniana Idiopática
- Perfil de paciente: mulher jovem obesa
- Achado no exame físico: papiledema
- Achado no LCR: pressão de abertura aumentado
- Achado na RNM: normal ou sela turca vazia
- Tratamento: acetazolamida ou furosemida
Hipertensão Intracraniana Idiopática / Pseudotumor cerebral
Pode ser causada por uma hipervitaminose. Qual ?
Hipervitaminose A
Arterite de Células Gigantes
- Perfil de paciente
- Clínica
- Associação com outra doença
- Achado típico no laboratório
- Diagnóstico definitivo
- Tratamento
- Perfil de paciente: mulher de meia idade (> 50 anos)
- Clínica
- Sintomas sistêmicos: febre, mal estar, perda ponderal, anemia
- Claudicação de mandíbula
- Cefaleia pior à noite e com o frio
- Associação com outra doença
- 50% dos doentes com polimialgia reumática
- Achado típico no laboratório
- VHS muito elevada (> 100)
- Diagnóstico definitivo
- Biópsia de arteria temporal
- Tratamento
- Prednisona
Tratamento arterite de celulas gigantes
CORTICOIDE
Nistagmo horizontal unidirecional sugere o que ?
Lesão periférica
Nistagmo vertical
Nistagmo horizontal evocado pelo olhar, ou seja, muda de direção com o olhar
Sugerem o que ?
Lesão cerebelar
Head-impulse teste avalia que reflexo ?
Reflexo óculo vestibular
Sugere doença do primeiro neurônio (4)
- Hipertonia/espasticidade
- Reflexos aumentados
- Clonus
- Reflexo cutâneo plantar em extensão
Primeiro neurônio dá sintomas “hiper”
Sugere doença do segundo neurônio motor (5)
- Atrofia
- Fasciculações
- Hipotonia
- Reflexos diminuídos
- Reflexos cutâneo plantares em flexão
Segundo neurônio dá sinais “hipo”
ELA, manifestação inicial típica
Monoparesia
Pode iniciar acometendo região bulbar: disfagia, discurso, movimentos de face e lingua
ELA, que funções motoras são preservadas até fases tardias ?
Mobilidade ocular
Função urinária e intestinal
Quando NÃO suspeitar de ELA ? (4)
- Alterações sensitivas
- Envolvimento urinário/intestinal
- Alteações oculomotoras (diplopia)
- Sintomas não progressivos / início súbito
Tríade da Neurite Óptica (3)
- Perda de acuidade visual
- Oculodinia (agrava ao movimento)
- Discromatopsia (alteração na percepção das cores)
Achado na RM sugestiva de mielite transversa
Hiperintensidade em T2
Achado no LCR sugestivo de esclerose múltipla
Bandas oligoclonais
Exame complementar mais informativo no diagnóstico de esclerose múltipla ?
Quais achados » (3)
Ressonância
- Hipersinal em T2
- Dedos de Dawson
- Lesões em chama de vela
Padrão típico de Guillain-Barre
Paralisia ascendente arreflexa
Mais em MMII
Outros sintomas menos típicos de Guillain Barré que não a paralisia ascendente arreflexa (6)
- Dor (20%)
- Parestesia (50%)
- Paresia facial bilateral
- Oftalmoparesia
- Insuficiência respiratória
- Sintomas autonômicos em 20%
Achado típico no LCR de Guillain-Barre
Dissociação proteino-citológica
Proteína > 1-10g/L
Sem aumento de células / sem células » sem pleocitose
Característica da paresia da miastenia gravis
FATIGABILIDADE
Anticorpos para diagnóstico de Miastenia Gravis
- Anticorpos anti AChR
- presentes em 85%
- Anti-Musk
- Presentes em 40% dos doentes Anti-AChR negativos
Diagnóstico Miastenia Gravis (Além dos anticorpos)
- Padrão decremental » rápida redução na aplitude das respostas
Exame mais sensível para Miastenia Gravis ?
Eletroneuromiografia
Que exame de imagem devo pedir no diagnóstico de Miastenia Gravis ?
TC de tórax !
- Buscar Timoma !
Diferenças entre Miastenia Gravis e Eaton-Lambert
Miastenia Gravis tem reflexos preservados
Eaton-Lambert tem reflexos ausentes
Eato-Lambert está associado à que outra comorbidade?
Oat-cell de pulmão / pequenas células
Eletroneuromiografia da Eaton-Lambert
Resposta INCREMENTAL
Anticorpos na Sd. de Eaton-Lambert
Anticorpos anti P/Q
Apresentação clínica do Botulismo
Paralisia flácida descendente, simétrica
Diplopia / ptose
Disfagia, xerostomia, disartria e fraqueza muscular
não há: alteração sensitiva / estado mental
Diagnóstico Botulismo
Detecção da toxina botulínica no soro, fezes, conteúdo gástrico, feridas
Testes eletrofisiológicos (ENMG)
Paralisia Facial Central x Periférica
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Paralisia facial periférica, causa mais comum
Paralisia de Bell (idiopática)
Lembrar da Sd. de Ramsey-Hunt - Associado à Herpes Zoster auricular
Tratamento da Paralisia de Bell
- Tapar o olho durante a noite
- Massagear músculos
- Corticoide (prednisona)
- +- Aciclovir ! (não diminui duração)
Escala de Coma de Glasgow
Resposta Motora
- Obedece a comandos - 6
- Localiza a dor - 5
- Fuga a dor - 4
- Flexão/decorticação - 3
- Extensão/descerebração - 2
- Sem resposta - 1
Resposta Verbal
- Orientada - 5
- Confusa - 4
- Inapropriada -3
- Incompreensivel - 2
- Sem resposta - 1
Resposta Ocular
- Espontânea - 4
- Ao chamado - 3
- A dor - 2
- Sem resposta - 1
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Pares Cranianos e de onde saem
Saem do Diencéfalo / Tálamo:
I. Olfatório
II. Óptico
III. Oculomotor
IV. Troclear
Same do Mesencéfalo:
V. Trigêmeo
VI. Abducente
VII. Facial
VIII. Vestibulococlear
Saem da Ponte / bulbo superior:
IX. Glossofaríngeo
X. Vago
XI. Acessório
XII. Hipoglosso
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Pupilas puntiformes/mióticas, causas (2)
- Opióides
- Lesão da ponte
Pupilas Midriáticas, causas (3)
- Anfetamina, cocaína
- Alucinógenos
- Nebulização com B2 agonista
Critérios de Exclusão para Morte Encefálica
- Convulsões
- Decorticaçãao ou descerebração
- Sedação
- Hipotermia (<32.2)
- Bloqueador neuromuscular
- Choque
Diferença Guillain Barre / AIDP (ou CIDP)
Temporalidade.
AIDP é um “Guillain Barre crônico”
> 8 semanas
Meralgia Parestésica..
- O que é
- Quando pensar
- Mononeuropatia do nervo femoral cutâneo lateral
- Parestesia na região lateral da coxa
- Pensar em indivíduo que ganhou peso, usa calças apertadas, cintos, etc
Mononeuropatia mais comum: Tunel do Carpo !
Clínica Sd. do Túnel do Carpo
- Alteração de sensibilidade do 1º, 2º, 3º e metade do 4º dedo
- Atrofia tenar
- Exame físico: Phalen e Tinel
Sd. do Tunel do Carpo é redflag de que doença ?
- Amiloidose
Mononeuropatia do nervo radial
“Paralisia do sábado a noite”
- Sd. da mão caída
Mononeuropatia Peroneal (fíbular)
Pé caído. Fraqueza da dorsiflexão e eversão do pé
Charcot-Marie-Tooth
- o que é
- Pé cavo
- Dedos em martelo
- Pernas em garrafa de champagne invertida (atrofia muscular)
-
Polineuropatia
- Motora e Sensitiva
Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF)
- Perfil Temporal
- Clínica
- Diagnóstico
- Perfil temporal: doença crônica e progressiva (meses a anos)
- Clínica: Polineuropatia axonal
- Sensitiva: dores nevrálgicas, parestesias e anestesia
- Disautonôimica: gastroparesia (náuseas, vômitos), obstipação, diarreia, hipotensão, síncope, disfunção sexual
- Motora: paraparesia distal evoluindo para tetraparesia co mamiotrofias e arreflexia osteotendinosa
- Outros órgãos:
- Rim, coração, olho
- Diagnóstico:
- Como
Neuropatia associada a alteração mental, pensar em (4)
- Deficit de B12 (cobalamina)
- Deficit de B1 (tiamina)
- Deficit de B3 (niacina) - pelagra
- Deficit ou intoxicação de B6 (piridoxina)
Atingimento bilateral do nervo facial, pensar em…(5)
- Doença de Lyme (Borrelia)
- Sarcoidose
- Guillain Barre
- AIDP/CIDP
- Botulismo
Anti-HU indicativo de que neoplasia ?
Oat cell / Pequenas células
Qual achado na gasimetria mais provável de encontrar no doente após uma crise convulsiva ?
Acidose metabólica com AG aumentado (produção de ácido lático!)
Sugere síncope cardíaca (4)
- Súbita e sem pródromo
- Palpitações
- Induzida pelo exercício
- História familiar de miocardiopatia e morte súbita
Como fazer o diagnóstico de epilepsia? 3 possibilidades
- Ocorrência de duas crises não provocadas separadas por pelo menos 24 horas
- Ocorrência de uma crise não provocada + probabilidade de recorrência de 60%
- Doentes com lesão cerebral prévia
- Alterações epileptiformes no EEG
- Alteração significativa na neuroimagem
- Crise durante o sono
- Diagnóstico de um síndrome epiléptico
Manejo da primeira crise convulsiva não provocada
NÃO MEDICAR.
(se não for identificado fator desencadeador)
Indicação de neuroimagem no SU no doente com cirse convulsiva (6)
- Primeira crise
- Alteração persistente do estado de consciência / período pos ictal muito prolongado (> 30min)
- Hx de neoplasia, imunodepressão, distúrbio da coagulação
- Febre
- TCE
- Crise focal “de novo”
- Deficit neurológico persistente
Definição estado de mal epiléptico
Crise que dura mais de 5 minutos
Melhor exame de imagem mais útil na identificação de alterações estruturais causadoras de epilepsia ?
RNM
Comecei a medicar. O que fazer se o doente:
- Parar de fazer crise
- Mantiver crise
- Se parar de fazer crise: manter por melo menos 2 anos
- Se mantiver crise: adicionar 2º anti epilético ou substituir o primeiro
Epilepsia de ausência na infância, principais características
- Múltiplos episódios durante o dia
- Tipo mais comum de epilepsia na infância
- Desencadeada pela hiperventilação
- Pode generalizar
- Resolve espontaneamente na idade adulta
Epilepsia mioclônica juvenil, principais características
Jovem que lgoo depois de acordar tem tremores/mioclonias involuntárias (Deixa cair garfo, escova de dentes, etc. Com Alcool pode ser tônico-clônica
- Crise mioclônica que ocorre logo após o jantar
- Sem alteração do estado de consciência
- Pode ser tonico clonica com alcool/insônia
- Fotossensível
Manejo do doente a convulsivar
- ABC
- Benzodiazepínico - posso repetir 2x
- Diazepam
- Clonazepam
- Midazolam
- Drogas de 2º linha
- Fenitoína
- Levetiracetam
No estado de mal..
Qual anticonvulsivante escolher se o doente tiver: hepatopatia
Levetiracetam
(evitar valproato)
No estado de mal..
Qual anticonvulsivante escolher se o doente tiver: cardiopatia
Levetiracetam (evitar fenitoina e lacosamida)
No estado de mal..
Qual anticonvulsivante escolher se o doente tiver: DRC
Valproato
No estado de mal..
Qual anticonvulsivante escolher se o doente tiver: BAV
Evitar lacosamida
No estado de mal..
Qual anticonvulsivante escolher se o doente tiver: hipotenso ou bradicárdico
Evitar fenitoina
No estado de mal..
Qual anticonvulsivante escolher EM CASO DE DÚVIDA
Levetiracetam
No estado de mal..
Qual anticonvulsivante escolher se o doente Não responder a 3 anti-epilépticos em dose máxima ?
PROPOFOL
Anti-epilépticos seguros na gravidez (2)
Lamotrigina
Levetiracetam
Qual o antiepilético que deve ser descontinuado em caso de gravidez ?
VALPROATO. Deve ser interrompido SEMPRE
Os outros posso manter, pois o risco de crise é maior do que o risco de teratogenicidade
Profilaxia de enxaqueca (3 principais)
- PROPRANOLOL 2. TOPIRAMATO (não fazer quando história de litíase renal) 3. VENLAFAXINA