Neurologia Flashcards

1
Q

Em quanto tempo os déficits do AIT devem se resolver ?

A

Em até 24 horas

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2
Q

Mecanismos de AVCi (4)

A
  • Doença aterosclerótica de grandes vasos
  • Cardioembolismo
  • Pequenos vasos (enfarte lacunar)
  • Outras raras: arterite, dissecção, etc
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3
Q

Vasos da Circulação Anterior

A

Carótidas » Cerebral Anterior » Cerebral Média

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4
Q

Vasos da Circulação Posterior (vértebrobasilar)

A

2 vertebrais » basilar » cerebral posterior

2 vertebrais » basila » vasos cerebelosos

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5
Q

Qual vaso preciso investigar na amaurose fugaz ?

A

Carótida Interna !

A artéria oftálmica é o primeiro grande ramo da carótida interna

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6
Q

Sintomas mais comuns de um AVC de ACA

A
  • Abulia profunda
  • Incontinência urinária
  • Hemiparesia contralateral (+ em MMII)
  • Hemihipoestesia contralateral (+ em MMII)

Paresia de predomínio crural !

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7
Q

Sitomas mais comuns de um AVC de ACM

A
  • Hemiparesia contralateral (principalmente braquiofacial)
  • Hemihipostesia contralateralHemianopsia homónima contralateral

Paresia de predomínio braquio-facial

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8
Q

Sintomas de um AVC de ACP

A

Visão

  • Hemianopsia contralateral, alucinações visuais, agnosia visual
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9
Q

Paresia de MSE

Sintomas neurológicos de hemiface D

Diagnóstico ?

A

Síndrome alterno

Sugere lesão do tronco cerebral

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10
Q

Manejo da PA no AVCi

  • Candidato à trombólise
  • Não candidato à trombólise
A
  • Candidato à trombólise: PA < 185x110mmHg
  • Não candidato à trombólise: PA < 220x120mmHg
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11
Q

Compreende o que é dito mas não consegue falar. Qual afasia é essa ?

A

Afasia de Broca

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12
Q

Falo mas não compreendo o que é dito. Qual afasia é essa ?

A

Afasia de Wernicke

Discurso fluente e prosódico mas sem sentido e com erros parafásicos

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13
Q

NIHSS mínimo para indicar trombólise

A

NIHSS > 5

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14
Q

NIHSS mínimo para indicar trombectomia

A

NIHSS > 6

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15
Q

Clínica da HSAE

A
  • Cefaleia intensa súbita - “a pior da vida”
  • Vômitos
  • Rigidez de Nuca
  • Alteração do estado de consciência
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16
Q

Clínica trombose venosa central

A
  • Cefaleia com característica de hipertensão intracraniana
    • Holocraniana
    • Vômitos em jato
    • Agrava com esforço
  • Crises epilépticas
  • Sinais focais
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17
Q

MCDT na trombose venosa central

A
  • TC: enfarto com edema da substância branca parassagital
  • AngioTC: sinal do “empty-delta”
  • VenoRM: confirma diagnóstico
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18
Q

Tratamento da Trombose venosa profunda

A

Anticoagulação PLENA

  • Enoxaparina terapêutica
  • Crônico: Warfarina OU Dabigatrana (único NOAC aprovado)
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19
Q

Único NOAC aprovado para tratamento da trombose venosa central

A

Dabigatran

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20
Q

Paralisia de Todd, o que é

A

Paralisia pós-ictal

Geralmente recupera em horas (pode ir até semanas)

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21
Q

Delta T na trombectomia no AVCi

A

Até 6 horas do início dos sintomas

É possível até 24 horas SE RNM-DWI mostrar mismatch

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22
Q

Qual topografia a trombectomia é possível ?

Que exame PRECISO fazer ?

A

Oclusão proximal (M1) da ACM ou ACI

ANGIO-TC é mandatório

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23
Q

Manejo da Estenose Carotídea

50%

70%

90%

A
  • 50% » Tratamento médico intensivo: estatina + AAS + tratar comorbidades
  • 70% » Cirurgia se sintomática
  • 90% » Cirúrgico sempre
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24
Q

Endarterectomia ou Angioplastia com balão

A

Endarterectomia: se baixo risco cirúrgico

Angioplastia: se alto risco de complicações cirúrgicas

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25
Q

Dupla antiagregação no AVCi por quanto tempo ?

A
  • AIT/ AVC minor (NIHSS < 5) » 21 dias
  • AVC de causa aterotrombótica » 3 a 6 meses
  • Pós colocação de stent » 6 a 12 meses
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26
Q

Alvo da PA no AVC hemorrágico agudo

A

PA < 140x90mmHg

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27
Q

Indicação de descompressão cirúrgica no AVC hemorrágico

A
  • Hemorragia pequenas e superficiais (sobretudo se deterioração progressiva)
  • Hematoma cerebeloso (alto risco de herniação)
  • Hemorragia > 3cm, desvio do 4º ventrículo, obliteração de cisterna, alargamento dos ventrículos
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28
Q

Que droga que trata hipertensão intracraniana NÃO deve ser feita no AVEh

A

Manitol !!!!

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29
Q

Período de maior risco de vasoespasmo

A

Entre 3º e 14º dia (7º é o mais comum)

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30
Q

Prevenção do vasoespasmo

A
  • Euvolemia
  • Evitar hipotensão
  • Nimodipino (não diminui ocorrência, diminui sequelas)
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31
Q

Diagnóstico de vasoespasmo

A
  1. Doppler Transcraniano
    1. Deve ser realizado diariamente no período de risco, pois pode-se flagrar redução do fluxo das artérias, predizendo o vasoespasmo
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32
Q

AVCh que evolui com hiponatremia. 2 hipóteses diagnósticas

A

SIADH

Cerebropatia perdedora de sal

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33
Q

AVCi dentro do delta T de trombólise. Trombolisei. Qual proxima conduta visando reperfusão?

A

AngioTC para confirmar possibilidade de trombectomia.

Padrão ouro é poder fazer os dois:

TC » fibrinólise » angioTC » trombectomia

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34
Q

Sintomas cardinais do Parkinsonismo

A
  • Tremor de repouso
  • Rigidez
  • Bradicinesia
  • Instabilidade Postural
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35
Q

Qual dos sinais cardinais NÃO está presente precocemente na doença de Parkinson ?

A

Instabilidade Postural (é o último sintoma a surgir)

Ou seja, quadro de parkinsonismo com quedas precoces » fala CONTRA Doença de Parkinson

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36
Q

Causas de Parkinsonismo primárias

A
  • Doença de Parkison (idiopática)
    • Esporádica
    • Genética
  • Atrofia multissistêmica
  • Paralisia supranuclear progressiva
  • Demência por corpúsculos de Lewy
  • Degeneração córtico-basal
  • Doença de Huntington
  • Doença de Wilson
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37
Q

Causas de Parkinsonismo Secundário

A
  • Fármacos
    • Bloqueadores dos receptores de dopamina: antipsicóticos, metoclopramida
    • Valproato/litio
  • Doença cerebrovascular
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38
Q

Fenômeno de Wearing-Off

A

Paciente com Parkinson que fica muito pior logo antes da próxima toma da levodopa. Os neurônios estão morrendo e a dopamina endógena é muito escassa

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39
Q

On-Off

A

Off - antes da toma de levodopa

On - logo depois da toma de levodopa

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40
Q

Agonista Dopaminérgicos, 2 exemplos

A

Ropirinol

Pramipexol

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41
Q

Complicações do uso de agonistas dopaminérgicos

A

Alucinações / sintomas psiquiátricos

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42
Q

Pedra basilar no tratamento da Doença de Parkinson

A

Levodopa

Porém, a dopamina não atravessa a barreira hematoencefálica, portanto é feita na forma de Levodopa. Para evitar o metabolismo periférico, é administrada junto com a Carbidopa

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43
Q

Além da levodopa, 3 classes medicamentosas na Doença de Parkinson

A
  • Agonistas dopaminérgicos:
    • Ropirinol
    • Pramipexol
  • Inibidores da MAO
    • Selegilina
    • Safinamida
  • Inibidores da COMT
    • Tolcapone
    • Entacapone
    • Opicapone
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44
Q

Ao iniciar tratamendo da Doença de Parkinson, quando evitar Levodopa ?

A

Em pacientes JOVENS, < 60 anos, pois risco de desenvolver discinesia ao longo do tratamento é maior

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45
Q

Qual classe melhor para pacientes com Doença de Parkison Jovens (primeira droga)

A

Agonistas dopaminérgicos (pramipexol)

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46
Q

Demência com corpúsculos de Lewy, apresentação

A
  • Flutuações cognitivas
  • Alucinações visuais
  • Quedas precoces
  • Grande sensibilidade a antipsicóticos » Parkinsonismo
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47
Q

Sinais de Alarme nas cefaleias (8)

A
  • Cefaleia de início súbito
  • Pior cefaleia de sempre
  • Vômitos precedendo cefaleia
  • Dor causada por debruçar, levantar, tossir ou agravada pelo esforço
  • Dor que perturba o sono ou aparece imediatamente após acordar
  • Agravamento sub-agudo ao longo de dias ou semanas
  • Início após os 50 anos
  • Doença sistêmica conhecida
    • Neoplasia conhecida, por ex.
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48
Q

Como deve ser o exame físico em uma cefaleia primária ?

A

NORMAL.

Se encontro alterações no exame físico neurológico, preciso investigar.

Por ex: neuralgia do trigemio com alteração de sensibilidade em ramos do trigêmio » TC

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49
Q

Característica da Enxaqueca Hemiplégica Familiar

A

Enxaqueca recorrente

Associada a hemiparesia ou hemiplegia transitória

Gene: FHM

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50
Q

Neurotransmissores envolvidos na fisiopatologia da enxaqueca (2)

A
  • Serotonina (5HT)
  • Dopamina
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51
Q

Clínica característica de Enxaqueca

A
  • Duração: 4-72 horas
  • Dor unilateral
  • Latejante
  • Agravada pelo movimento
  • Moderada ou severa
  • Náusea ou vômito
  • Foto ou fonofobia

obs: em crianças a apresentação é atípica: dor abdominal, tontura, distúrbios do sono

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52
Q

Definição de enxaqueca crônica

A

Mais de 15 episódios por mês (mais de 15 dias com dor)

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53
Q

Tratatamento abortivo da enxaqueca

A
  • AINES - Paracetamol, AAS, Ibuprofeno, Naproxeno
  • Agonista do receptor 5HT - Triptanos
  • Antagonista do receptor de dopamina: metoclopramida, domperidona)
  • Hidratação ajuda
  • Clorpromazina
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54
Q

Indicação de Tratamento preventivo de enxaqueca

A

> 4 crises/mes

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55
Q

Tratamento preventivo de enxaqueca

A
  • Propranolol / timolol
  • Valproato
  • Topiramato

Pode ser necessário combinar esses três fármacos

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56
Q

Contraindicação ao uso de triptanos

A

Doença cardiovascular e cerebrovascular

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57
Q

Causas mais comuns de vertigem periférica (5)

A
  • Vertigem posicional paroxística benigna
  • Neurite vestibular
  • Doença de Meniere
  • Herpes-zóster (Sd. de Ramsay-Hunt)
  • Neurinoma do acústico
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58
Q

Causas de vertigem central (4)

A
  • Migrânea
  • Isquemia vertebrobasilar
  • Neoplasias
  • Esclerose múltipla
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59
Q

Padrão do Nistagmo Periférico (3 parâmetros)

A
  • Unidirecional
  • Horizontal ou rotatório
  • Inibido pela fixação visual
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60
Q

Padrão do Nistagmo Central (3 parâmetros)

A
  • Multidirecional
  • Vertical
  • Indiferetne À fixação ocular
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61
Q

Síndrome Vertiginosa Periférica

x

Síndrome Vertiginosa Central

Nistagmo

Vertigem

Zumbico e/ou hipoacusia

Outras alterações neurológicas

Movimento

A

Síndrome Periférica

  • Nistagmo: unidirecional, horizontal ou rotatório, inibido pela fixação visual
  • Vertigem: Significativa, súbita, limitada mas recorrente
  • Zumbido ou hipoacusia: presente
  • Outras alterações neurológicas: não
  • Movimento: piora

Síndrome Central

  • Nistagmo: multidirecional, vertical, indiferente à fixação ocular
  • Vertigem: discreta, insidiosa, crônica
  • Zumbido ou hipoacusia: geralmente ausentes
  • Outras alterações neurológicas: diplopia, disartria, disfasia, soluços, alterações de pares cranianos
  • Movimento: sem relação
62
Q

Teste Head-Thurst positivo indica o que ?

A

Neurite vestibular

Ototoxicidade

63
Q

VPPB

Diagnóstico e Tratamento

A

Diagnóstico: manobra de Dix-Hallpike

Tratamento: Manobra de Epley

64
Q

Neurite Vestibular - “labirintite”

  • Quadro
  • Diagnóstico
  • Tratamento
A
  • Quadro: vertigem agressiva, episódio único, associada a náuseas e vômitos. História prévia de IVAS
    • Oscilopsia: visão de movimento oscilatório dos objetos
  • Diagnóstico: clínico, excluindo causas centrais (infarto cerebelar)
  • Tratamento: sintomáticos, depressores vestibulares, corticoides
65
Q

Doença de Meniere

Quadro

Diagnóstico

Tratamento

A

Quadro: vertigem, plenitude auricular, zumbidos, hipoacusia

Diagnóstico: clínico, audiometria, eletronistagmografia e eletrococleografia

Tratamento: redução da hidropsia linfática: dieta hipossódica, diuréticos, beta-histina, corticoide

66
Q

Insuficiência vertebrobasilar

Quadro

Diagnóstico

Tratamento

A

Quadro: episódio abrupto, náuseas, vômitos, ilusões visuais, alucinações, diplopia, fraqueza

Diagnóstico: angioRNM

Tratamento: tratar ateroesclerose

67
Q

Quando investigar uma neuralgia do trigêmio ? (4)

A
  • Menos de 40 anos (jovem)
  • Neuralgia bilateral
  • Neuralgia em mais de uma divisão do V
  • Sintomas atipicos, ou seja, sinais focais
68
Q

Que exame realizar para investigar uma neuralgia do trigêmio ?

A

RNM

69
Q

Tratamento abortivo da Cefaleia em Salvas

A

Oxigênio suplementar

Outros: sumatriptano, dihidroergotamina

70
Q

Tratamento preventivo da Cluster Headache

A

Valproato, litio, verapamil, corticoide

71
Q

Características da Hemicrania Contínua

A
  • Cefaleia unilateral, moderada e contínua
  • Flutuações com dor intensa
  • Sintomas autonômicos !
    • Hiperémia conjuntival
    • Lacrimejo
    • Fotofobia
72
Q

Características da Hemicrania Paroxística

A
  • Ataques curtos (2-45 minutos) - mais curto que cluster
  • Muito frequentes ( 5x/dia) - cluster não tem mais de um episódio por dia
  • Unilateral
  • Alterações autonômicas do mesmo lado da dor
73
Q

Suspeito de cefaleia hemicrania paroxística, preciso pedir algum exame?

A

SIM. Pedir RNM.

Muito associado as lesões de sela túrcica

74
Q

Tratamento das hemicrânias (paroxística e contínua)

A

EXCELENTE resposta à indometacina

75
Q

SUNCT e SUNA

Clínica

A

SUNCT: Short-lasting Unilateral Neuralgiform headach attacks with conjunctival injectiond and Tearing

SUNA: Short-lasting Unilateral Neuralgiform headach attacks with cranial autonomi symptons

Dor unilateral (orbital/temporal) tipo facada

Pelo menos 20 ataques com duração de 5-240s

Hiperemia conjuntival ou lacrimejo

  • Se presente » SUNCT
  • Se ausente: SUNA
76
Q

SUNCT x SUNA

Tratamento preventivo

A

Lamotrigina

77
Q

Como diferenciar Neuralgia do Trigêmio de SUNCT/SUNA

A
  • Neuralgia do trigêmio tem poucos ou nenhum sintoma autonômico
78
Q

Tratamento preventivo da cefaleia tensional

A
  • Tricíclicos » Amitriptilina
79
Q

Hipertensão Intracraniana Idiopática, destaques:

  • Perfil de paciente
  • Achado no exame físico
  • Achado no LCR
  • Achado na RNM
  • Tratamento
A

Resumão Hipertensão Intracraniana Idiopática

  • Perfil de paciente: mulher jovem obesa
  • Achado no exame físico: papiledema
  • Achado no LCR: pressão de abertura aumentado
  • Achado na RNM: normal ou sela turca vazia
  • Tratamento: acetazolamida ou furosemida
80
Q

Hipertensão Intracraniana Idiopática / Pseudotumor cerebral

Pode ser causada por uma hipervitaminose. Qual ?

A

Hipervitaminose A

81
Q

Arterite de Células Gigantes

  • Perfil de paciente
  • Clínica
  • Associação com outra doença
  • Achado típico no laboratório
  • Diagnóstico definitivo
  • Tratamento
A
  • Perfil de paciente: mulher de meia idade (> 50 anos)
  • Clínica
    • Sintomas sistêmicos: febre, mal estar, perda ponderal, anemia
    • Claudicação de mandíbula
    • Cefaleia pior à noite e com o frio
  • Associação com outra doença
    • 50% dos doentes com polimialgia reumática
  • Achado típico no laboratório
    • VHS muito elevada (> 100)
  • Diagnóstico definitivo
    • Biópsia de arteria temporal
  • Tratamento
    • Prednisona
82
Q

Tratamento arterite de celulas gigantes

A

CORTICOIDE

83
Q

Nistagmo horizontal unidirecional sugere o que ?

A

Lesão periférica

84
Q

Nistagmo vertical

Nistagmo horizontal evocado pelo olhar, ou seja, muda de direção com o olhar

Sugerem o que ?

A

Lesão cerebelar

85
Q

Head-impulse teste avalia que reflexo ?

A

Reflexo óculo vestibular

86
Q

Sugere doença do primeiro neurônio (4)

A
  • Hipertonia/espasticidade
  • Reflexos aumentados
  • Clonus
  • Reflexo cutâneo plantar em extensão

Primeiro neurônio dá sintomas “hiper”

87
Q

Sugere doença do segundo neurônio motor (5)

A
  • Atrofia
  • Fasciculações
  • Hipotonia
  • Reflexos diminuídos
  • Reflexos cutâneo plantares em flexão

Segundo neurônio dá sinais “hipo”

88
Q

ELA, manifestação inicial típica

A

Monoparesia

Pode iniciar acometendo região bulbar: disfagia, discurso, movimentos de face e lingua

89
Q

ELA, que funções motoras são preservadas até fases tardias ?

A

Mobilidade ocular

Função urinária e intestinal

90
Q

Quando NÃO suspeitar de ELA ? (4)

A
  • Alterações sensitivas
  • Envolvimento urinário/intestinal
  • Alteações oculomotoras (diplopia)
  • Sintomas não progressivos / início súbito
91
Q

Tríade da Neurite Óptica (3)

A
  • Perda de acuidade visual
  • Oculodinia (agrava ao movimento)
  • Discromatopsia (alteração na percepção das cores)
92
Q

Achado na RM sugestiva de mielite transversa

A

Hiperintensidade em T2

93
Q

Achado no LCR sugestivo de esclerose múltipla

A

Bandas oligoclonais

94
Q

Exame complementar mais informativo no diagnóstico de esclerose múltipla ?

Quais achados » (3)

A

Ressonância

  • Hipersinal em T2
  • Dedos de Dawson
  • Lesões em chama de vela
95
Q

Padrão típico de Guillain-Barre

A

Paralisia ascendente arreflexa

Mais em MMII

96
Q

Outros sintomas menos típicos de Guillain Barré que não a paralisia ascendente arreflexa (6)

A
  • Dor (20%)
  • Parestesia (50%)
  • Paresia facial bilateral
  • Oftalmoparesia
  • Insuficiência respiratória
  • Sintomas autonômicos em 20%
97
Q

Achado típico no LCR de Guillain-Barre

A

Dissociação proteino-citológica

Proteína > 1-10g/L

Sem aumento de células / sem células » sem pleocitose

98
Q

Característica da paresia da miastenia gravis

A

FATIGABILIDADE

99
Q

Anticorpos para diagnóstico de Miastenia Gravis

A
  • Anticorpos anti AChR
    • presentes em 85%
  • Anti-Musk
    • Presentes em 40% dos doentes Anti-AChR negativos
100
Q

Diagnóstico Miastenia Gravis (Além dos anticorpos)

A
  • Padrão decremental » rápida redução na aplitude das respostas
101
Q

Exame mais sensível para Miastenia Gravis ?

A

Eletroneuromiografia

102
Q

Que exame de imagem devo pedir no diagnóstico de Miastenia Gravis ?

A

TC de tórax !

  • Buscar Timoma !
103
Q

Diferenças entre Miastenia Gravis e Eaton-Lambert

A

Miastenia Gravis tem reflexos preservados

Eaton-Lambert tem reflexos ausentes

104
Q

Eato-Lambert está associado à que outra comorbidade?

A

Oat-cell de pulmão / pequenas células

105
Q

Eletroneuromiografia da Eaton-Lambert

A

Resposta INCREMENTAL

106
Q

Anticorpos na Sd. de Eaton-Lambert

A

Anticorpos anti P/Q

107
Q

Apresentação clínica do Botulismo

A

Paralisia flácida descendente, simétrica

Diplopia / ptose

Disfagia, xerostomia, disartria e fraqueza muscular

não há: alteração sensitiva / estado mental

108
Q

Diagnóstico Botulismo

A

Detecção da toxina botulínica no soro, fezes, conteúdo gástrico, feridas

Testes eletrofisiológicos (ENMG)

109
Q

Paralisia Facial Central x Periférica

A
110
Q

Paralisia facial periférica, causa mais comum

A

Paralisia de Bell (idiopática)

Lembrar da Sd. de Ramsey-Hunt - Associado à Herpes Zoster auricular

111
Q

Tratamento da Paralisia de Bell

A
  • Tapar o olho durante a noite
  • Massagear músculos
  • Corticoide (prednisona)
  • +- Aciclovir ! (não diminui duração)
112
Q

Escala de Coma de Glasgow

A

Resposta Motora

  • Obedece a comandos - 6
  • Localiza a dor - 5
  • Fuga a dor - 4
  • Flexão/decorticação - 3
  • Extensão/descerebração - 2
  • Sem resposta - 1

Resposta Verbal

  • Orientada - 5
  • Confusa - 4
  • Inapropriada -3
  • Incompreensivel - 2
  • Sem resposta - 1

Resposta Ocular

  • Espontânea - 4
  • Ao chamado - 3
  • A dor - 2
  • Sem resposta - 1
113
Q

Pares Cranianos e de onde saem

A

Saem do Diencéfalo / Tálamo:

I. Olfatório

II. Óptico

III. Oculomotor

IV. Troclear

Same do Mesencéfalo:

V. Trigêmeo

VI. Abducente

VII. Facial

VIII. Vestibulococlear

Saem da Ponte / bulbo superior:

IX. Glossofaríngeo

X. Vago

XI. Acessório

XII. Hipoglosso

114
Q

Pupilas puntiformes/mióticas, causas (2)

A
  • Opióides
  • Lesão da ponte
115
Q

Pupilas Midriáticas, causas (3)

A
  • Anfetamina, cocaína
  • Alucinógenos
  • Nebulização com B2 agonista
116
Q

Critérios de Exclusão para Morte Encefálica

A
  • Convulsões
  • Decorticaçãao ou descerebração
  • Sedação
  • Hipotermia (<32.2)
  • Bloqueador neuromuscular
  • Choque
117
Q

Diferença Guillain Barre / AIDP (ou CIDP)

A

Temporalidade.

AIDP é um “Guillain Barre crônico”

> 8 semanas

118
Q

Meralgia Parestésica..

  • O que é
  • Quando pensar
A
  • Mononeuropatia do nervo femoral cutâneo lateral
  • Parestesia na região lateral da coxa
  • Pensar em indivíduo que ganhou peso, usa calças apertadas, cintos, etc
119
Q

Mononeuropatia mais comum: Tunel do Carpo !

A
120
Q

Clínica Sd. do Túnel do Carpo

A
  • Alteração de sensibilidade do 1º, 2º, 3º e metade do 4º dedo
  • Atrofia tenar
  • Exame físico: Phalen e Tinel
121
Q

Sd. do Tunel do Carpo é redflag de que doença ?

A
  • Amiloidose
122
Q

Mononeuropatia do nervo radial

A

“Paralisia do sábado a noite”

  • Sd. da mão caída
123
Q

Mononeuropatia Peroneal (fíbular)

A

Pé caído. Fraqueza da dorsiflexão e eversão do pé

124
Q

Charcot-Marie-Tooth

  • o que é
A
  • Pé cavo
  • Dedos em martelo
  • Pernas em garrafa de champagne invertida (atrofia muscular)
  • Polineuropatia
    • Motora e Sensitiva
125
Q

Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF)

  • Perfil Temporal
  • Clínica
  • Diagnóstico
A
  • Perfil temporal: doença crônica e progressiva (meses a anos)
  • Clínica: Polineuropatia axonal
    • Sensitiva: dores nevrálgicas, parestesias e anestesia
    • Disautonôimica: gastroparesia (náuseas, vômitos), obstipação, diarreia, hipotensão, síncope, disfunção sexual
    • Motora: paraparesia distal evoluindo para tetraparesia co mamiotrofias e arreflexia osteotendinosa
  • Outros órgãos:
    • Rim, coração, olho
  • Diagnóstico:
    • Como
126
Q

Neuropatia associada a alteração mental, pensar em (4)

A
  • Deficit de B12 (cobalamina)
  • Deficit de B1 (tiamina)
  • Deficit de B3 (niacina) - pelagra
  • Deficit ou intoxicação de B6 (piridoxina)
127
Q

Atingimento bilateral do nervo facial, pensar em…(5)

A
  • Doença de Lyme (Borrelia)
  • Sarcoidose
  • Guillain Barre
  • AIDP/CIDP
  • Botulismo
128
Q

Anti-HU indicativo de que neoplasia ?

A

Oat cell / Pequenas células

129
Q

Qual achado na gasimetria mais provável de encontrar no doente após uma crise convulsiva ?

A

Acidose metabólica com AG aumentado (produção de ácido lático!)

130
Q

Sugere síncope cardíaca (4)

A
  • Súbita e sem pródromo
  • Palpitações
  • Induzida pelo exercício
  • História familiar de miocardiopatia e morte súbita
131
Q

Como fazer o diagnóstico de epilepsia? 3 possibilidades

A
  • Ocorrência de duas crises não provocadas separadas por pelo menos 24 horas
  • Ocorrência de uma crise não provocada + probabilidade de recorrência de 60%
    • Doentes com lesão cerebral prévia
    • Alterações epileptiformes no EEG
    • Alteração significativa na neuroimagem
    • Crise durante o sono
  • Diagnóstico de um síndrome epiléptico
132
Q

Manejo da primeira crise convulsiva não provocada

A

NÃO MEDICAR.

(se não for identificado fator desencadeador)

133
Q

Indicação de neuroimagem no SU no doente com cirse convulsiva (6)

A
  • Primeira crise
  • Alteração persistente do estado de consciência / período pos ictal muito prolongado (> 30min)
  • Hx de neoplasia, imunodepressão, distúrbio da coagulação
  • Febre
  • TCE
  • Crise focal “de novo”
  • Deficit neurológico persistente
134
Q

Definição estado de mal epiléptico

A

Crise que dura mais de 5 minutos

135
Q

Melhor exame de imagem mais útil na identificação de alterações estruturais causadoras de epilepsia ?

A

RNM

136
Q

Comecei a medicar. O que fazer se o doente:

  • Parar de fazer crise
  • Mantiver crise
A
  • Se parar de fazer crise: manter por melo menos 2 anos
  • Se mantiver crise: adicionar 2º anti epilético ou substituir o primeiro
137
Q

Epilepsia de ausência na infância, principais características

A
  • Múltiplos episódios durante o dia
  • Tipo mais comum de epilepsia na infância
  • Desencadeada pela hiperventilação
  • Pode generalizar
  • Resolve espontaneamente na idade adulta
138
Q

Epilepsia mioclônica juvenil, principais características

A

Jovem que lgoo depois de acordar tem tremores/mioclonias involuntárias (Deixa cair garfo, escova de dentes, etc. Com Alcool pode ser tônico-clônica

  • Crise mioclônica que ocorre logo após o jantar
  • Sem alteração do estado de consciência
  • Pode ser tonico clonica com alcool/insônia
  • Fotossensível
139
Q

Manejo do doente a convulsivar

A
  1. ABC
  2. Benzodiazepínico - posso repetir 2x
    1. Diazepam
    2. Clonazepam
    3. Midazolam
  3. Drogas de 2º linha
    1. Fenitoína
    2. Levetiracetam
140
Q

No estado de mal..

Qual anticonvulsivante escolher se o doente tiver: hepatopatia

A

Levetiracetam

(evitar valproato)

141
Q

No estado de mal..

Qual anticonvulsivante escolher se o doente tiver: cardiopatia

A

Levetiracetam (evitar fenitoina e lacosamida)

142
Q

No estado de mal..

Qual anticonvulsivante escolher se o doente tiver: DRC

A

Valproato

143
Q

No estado de mal..

Qual anticonvulsivante escolher se o doente tiver: BAV

A

Evitar lacosamida

144
Q

No estado de mal..

Qual anticonvulsivante escolher se o doente tiver: hipotenso ou bradicárdico

A

Evitar fenitoina

145
Q

No estado de mal..

Qual anticonvulsivante escolher EM CASO DE DÚVIDA

A

Levetiracetam

146
Q

No estado de mal..

Qual anticonvulsivante escolher se o doente Não responder a 3 anti-epilépticos em dose máxima ?

A

PROPOFOL

147
Q

Anti-epilépticos seguros na gravidez (2)

A

Lamotrigina

Levetiracetam

148
Q

Qual o antiepilético que deve ser descontinuado em caso de gravidez ?

A

VALPROATO. Deve ser interrompido SEMPRE

Os outros posso manter, pois o risco de crise é maior do que o risco de teratogenicidade

149
Q
A
150
Q

Profilaxia de enxaqueca (3 principais)

A
  1. PROPRANOLOL 2. TOPIRAMATO (não fazer quando história de litíase renal) 3. VENLAFAXINA