Gastropediatria Flashcards

1
Q

Causas de dor abdominal no RN (2)

A

Malformações congênitas

Enterocolite necrotizante

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2
Q

Causas de dor abdominal no lactente (2)

A

Obstrução secundária à invaginação ou hérnia inguinal encarcerada

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3
Q

Causas de dor abdominal 3-4 anos

A

Semelhante ao adulto:

Causas infecciosas: GEA, ITU, apendicite

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4
Q

Causas de dor abdominal em adolescentes

A

DIP

Rotura de cisto ovariano

Torção de ovário, testicular

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5
Q

Ecografia abdominal útil para investigar que patologias que podem causar dor abdominal ?

A

Invaginação

Estenose hipertrófica de piloro

Apendicite

PAtologia renal

Colecistite

Pancreatite

Cisto ovariano

Gravidez ectópica

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6
Q

Apendicite no período neonatal está associada a que outra patologia ?

A

Doença de Hirschsprung

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7
Q

Sinais de perfuração na apendicite (3)

A

Febre alta

Leucocitose

Sinais de peritonite

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8
Q

Sinal de Blumberg

A

Dor À palpação profunda da FID que se intensifica À descompressão

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9
Q

Sinal do Psoas

A

Dor na extensão e elevação do MID contra-resistÊncia (sugere apendicite retrocecal)

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10
Q

Sinal do Obturador

A

Dor na rotação interna da coxa

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11
Q

Sinal de Rovsing

A

Dor na FID ao pressionar a FIE

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12
Q

Diagnóstico da Apendicite

A

CLÍNICO !

No entanto, pedimos exames complementares mesmo assim

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13
Q

Exame de escolha na apendicite pediátrica

A

USG

Boa sensibilidade e especificidade

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14
Q

Local mais frequente de invaginação intestinal

A

Transição íleocólica

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15
Q

Causa mais frequente de obstrução intestinal entre 3m - 6anos

A

Invaginação intestinal

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16
Q

Clínica da Invaginação

A

Episódios paroxísticos de dor (a dor vem e passa)

Vômitos

Choro inconsolável, flexão dos MMII, irritabilidade, sudorese, palidez

Recusa alimentar

Intervalos de 10-15 minutos

Dejeções com muco e sangue

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17
Q
A
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18
Q

Tríade da Invaginação

A

Vômito

Dor abdominal

Hematoquezia

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19
Q

Exame de escolha na intussuscepção

A

Ecografia

  • Sinal do pseudo rim
  • Sinal do alvo ou donut
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20
Q

Tratamento da invaginação (4)

A
  • Fluidoterapia
  • Antibioticoterapia se diagnostico for demorado (ampi+genta)
  • Redução hidrostática: injeto ar ou SF e tento reduzir (resolve 95% dos casos)
  • Se redução hidrostática não resolver -> Laparotomia
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21
Q

Apresentação Adenite Mesentérica

A

Inflamação dos gânglios mesentéricos, geralmente associado a processo infeccioso das vias aéreas altas.

  • Dor no quadrante inferior direito
  • Febre e náuseas

Tratamento -> analgesia. Condição benigna

DxDD com apendicite

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22
Q

Anomalia Congênita do TGI mais frequente

A

Diverticulo de Meckel

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23
Q

Diverticulo de Meckel: Verdadeiro ou Pseudodiverticulo ?

A

Verdadeiro

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24
Q

Apresentação do divertículo de Meckel

A
  • Hemorragia digestiva -> mais comum
  • Dor abdominal -> diverticulite
  • Oclusão intestinal
  • Peritonite
  • Hérnia de Littre
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25
Exames complementares diverticulo de meckel
* Cintilografia (Tc99) * Arteriografia mesentérica
26
Vômitos + hipertrofia de parótidas +hipersalivação
Bulimia
27
Lactente com vômitos, +- dejeção com sangue +- sintomas cutâneos
Alergia a proteina do leite de Vaca (APLV)
28
Primeiras semanas + **vômitos em jato não biliares,** avidez por comida
Estenose hipertrófica do piloro
29
Abordagem à criança com Desidratação: Hidratação adequada ou Desidratação ligeira
Prova de Tolerância oral: * 5mL/kg de SRO a cada 5 minutos com aumento progressivo Se vômito ou náusea -\> ansetron se \> 6 meses
30
Abordagem à criança com Desidratação: Desidratação moderada a grave
Hidratação EV
31
Clínica Estenose Hipertrófica do Piloro (EHP)
Vômitos iniciados às 2 - 4 semanas de vida Vômitos em jato, pós prandiais, abundantes Avidez por comida logo após vômito Consequentemente: desidratação, perda / má progressão ponderal, icterícia, obstipação Os vômitos **NUNCA SERÃO BILIARES** Palpação da oliva pilórica é rato
32
Análises na EHP
* Aumento de bilirrubina indireta (diminui trânsito intestinal e aumenta circulação entero-hepática) * Alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica
33
MCDT na EHP
Ecografia - Método de eleição Radiografia simples de abdome EDA / estudo baritado só se suspeita elevada e ecografia não diagnóstica
34
Tratamento EHP
* Hidratação EV * Corrigir distúrbios eletrolíticos * Cirurgia (não urgente, após estabilização eletrolítica) * Pilorotomia de Ramstedt
35
Síndrome de Vômitos Cíclicos
Patologia GI funcional Cça com perfil perfeccionista, ansioso Episódios de vômitos recorrentes com intervalos livres de sintomas, dura de 1 a 10 dias Vômitos a noite ou matinais Assintomáticos durante o sono Pode haver pródromos\_ náusea, dor abdominal, cefaleia Entre crises, assintomáticos e com apetite mantido
36
Volvo intestinal, clínica
Vômitos biliares Dor abdominal Choque hipovolêmico Mau estado geral
37
Volvo intestinal, MCDT
RX de abdome: - Distensão gasosa do estômago e duodeno - Níveis hidro-aéreos Sinal do grão de café
38
Volvo intestinal, tratamento
Laparotomia de urgencia
39
Definição diarreia aguda
40
Definição diarreia persistente
2 - 4 semanas
41
Definição diarreia crônica
\> 4 semanas
42
Causas mais frequentes de diarreia em lactente \< 1 ano (3)
* Alergia a proteina do leite de vaca * Sindrome pós GEA * Malabsorção
43
Causas mais comuns de diarreia crônica em crianças \> 1 ano
Diarreia crônica inespecífica .\> causa mais comum Doença celíaca -\> doença mais frequente Sobrecrescimento bacteriano
44
Para excluir doença celíaca, peço dois exames:
IgA total Anti-transglutaminase
45
Alergia À proteina do leite de vaca: características principais, diagnostico e tratamento
Alergia não IgE mediada Diarreia com muco e sangue Dx: prova de evicção Tratamento: fórmula extensamente hidrolisada ou evicção materna
46
Síndrome pós GEA, características principais, tratamento
Persistência de diarreia por inflamação de mucosa pós GEA Intolerância transitória à lactose TTO é excluir temporariamente lactose
47
Malabsorção de carbohidratos
Sintomas imediatamente após ingestão de açucares Diarreia aquosa, ácida e explosiva, distensão abdominal, flatulência TTO: evicção
48
Fibrose cística, características principais, diagnóstico e tratamento
* Atraso na eliminação do mecônio, colestase neonatal, esteatorreia, apetite aumentado * Diagnóstico: teste do suor -\> Teste genético (mutação CFTR) * Tratamento: suporte. evitar complicações
49
DII, características principais, diagnóstico e tratamento
* Diarreia com muco, sangue pus, dor abdominal, perda ponderal, atras odo crescimento * Dx com EDA, colono com biopsia * TTO\_ dieta polimérica, corticoide, imunossupressores
50
Atraso da eliminação do mecônio (após 48 horas). Pensar em duas doenças
Doença de Hirschisprung Fibrose Cística
51
Sinais de alarme de uma diarreia crônica (5)
* Desidratação * Desnutrição * Má evolução ponderal * Diarreia noturna * Outros sintomas
52
Encoprese, definição
Incontinência fecal. Emissão de fezes normais em locais inapropriados após controle esfincteriano, sem patologia orgânica que o justifique
53
Causa mais comum de encoprese
Obstipação funcional. É a diarreia paradoxal.
54
Doença de Hirschsprung * Causa * Quando suspeitar * Diagnóstico * Tratamento
* Aganglionose colônica * Atraso da eliminação do mecônio * Diagnóstico definitivo é com biopsia retal * Tratamento é ressecção cirúrgica do segmento afetado
55
Refluxo Gastroesofágico e Doença do Refluxo é a mesma coisa ? Se não, quais as diferenças ?
Refluxo é um processo fisiológico que todos os indivíduos apresentam ao longo do dia * **Refluxo Funcional** * **​**Episódio breve e pós prandial * Regurgitação é a única manifestação * Sem necessidade de investigação * Tratamento é com medidas gerais * **DRGE** * **​**Esofagite * DEsnutrição ou má evolução ponderal * Problemas respiratórias
56
Indicação de tratamento farmacológico na DRGE
DRGE com complicações: esofagite, desnutrição, atraso no desenvolvimento ou crescimento, problemas respiratórios
57
TTO farmacológico no DRGE
IBP \> Antagonista do receptor de histamina 2 USo de IBP NÃO APROVADO em \< 1 ano
58
Etiologia mais comum de GEA
Viral, principalmente Rotavírus
59
Característica diarreia não inflamatória
Dejeções aquosas, sem sangue ou muco (ou pouco), habitualmente sem febre Sintomas respiratórios e vômitos sugere etiologia viral * Rotavírus * Adenovírus * Astrovírus
60
Característica diarreia inflamatória
Diarreia mucosanguinolenta com febre Dor abdominal intensa, febre alta, sintomas SNC Sugere etiologia bacteriana * Salmonella * Shigella * E. coli, C. jejuni * Yersinia enterocolitica * C. diff
61
Característica intoxicação alimentar
Quadro semelhante em 2 ou + pessoas apos ingestão do mesmo alimento. 1-7 h apos ingestão: S. aureus 8-14h: Salmonella, C. jejuni, E. coli \> 15h: vírus
62
Etiologia de GEA que complica com Sd. de Guillain-Barré
Campylobacter jejuni CampyloBarré
63
Etiologia de GEA que complica com síndrome hemolítico urêmica
Shigella E. coli O157:H7
64
Qual ATB dar na SHU
NENHUM. Não faz ATB
65
Quando pedir estudo microbiológico de fezes (coprocultura, parasitológico, Ag rotavírus, adenovírus, norovírus) - 7
Imunodeprimidos Viagens recentes a zonas endêmicas Lactentes pequenos com GEA grave Diarreia persistente (\> 2 semanas) Surtos familiares ou comunitários GEA moderada-grave com ATB ou internamento recente GEA + SHU
66
Como deve ser a dieta durante uma GEA
NORMAL NÃO fazer evicção de lactose NÃO fazer dieta restritiva
67
Vacinas Vivas
BRAVO 34 **B**CG **R**otavírus **A**marela **V**aricela v**O**p **3** tríplice (sarampo, cachumba, rubeola) **4** tetra
68
Como estimar grau de desidrataçaõ pela perda de peso
Desidratação leve: \< 5% do peso Desidratação moderada: 5-9% do peso Desidratação grave: \< 10%
69