Infectopediatria Flashcards

1
Q

Palavras chave:

Febre + alterações do comportamento

A

Encefalite

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2
Q

Palavras chave:

Lesões em crosta cor de mel

A

Impetigo

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3
Q

Palavras chave:

Exantema ascendente

A

Febre escaro-nodular

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4
Q

Palavras chave:

Exantema áspero

A

Escarlatina

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5
Q

Palavras chave:

Pontos de Koplik

A

Sarampo

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6
Q

Palavras chave:

Lesões dolorosas na boca e mãos

A

Mão pé-boca

(Coxackie)

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7
Q

Palavras chave:

Lesão em vários estádios

A

Varicela

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8
Q

Palavras chave:

Febre cessa submitamente e surge exantema

A

Exantema súbito / Roseola infantum

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9
Q

Palavras chave:

Exantema em bofetada

A

Eritema infeccioso (parvovirus B19)

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10
Q

Palavras chave:

Lesão em alvo

A

Eritema Multiforme

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11
Q

Palavras chave:

Púrpura palpável em MMII

A

Púrpura Henoch-Schonlein

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12
Q

Causas de Meningite Asséptica (6)

A
  • Vírus é a principal
  • Outros microorganismos infecciosos (D. Lyme, sifilis, tuberculose)
  • Infecções parameníngeas (abscessos cerebrais ou epidurais, empiema de seio venoso)
  • Exposição química (AINE, IvIg)
  • Doenças autoimunes
  • Outras (Kawasaki)
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13
Q

Etiologia mais frequente na Meningite Bacteriana no RN (4)

A
  • Streptococcus do grupo B
  • E. coli
  • Listeria monocytogenes
  • Outros BGN
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14
Q

Etiologia mais frequente na Meningite Bacteriana 1 -3 meses (4)

A
  • S. pneumoniae
  • N. meningitidis
  • Streptococcus do grupo B
  • BGN
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15
Q

Etiologia mais frequente na Meningite Bacteriana > 3 meses

A

Igual do adulto:

  • S. pneumoniae
  • NEisseria meningitidis
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16
Q

Tríade de Cushing

A

Sinais de Hipertensão Intracraniana:

  • Hipertensão
  • Bradicardia
  • Distúrbio do ritmo respiratório
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17
Q

Surgimento de petéquias acima da linha mamilar associadas a esforço (choro, vômito, etc). Devo preocupar-me ?

A

Não. Petéquia normal de criança

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18
Q

Etiologia mais comum de meningites víricas (3)

A
  • Enterovírus
    • Póliovírus, coxsáckie, echo, enterovirus
  • Herpesvírus
  • Parechovírus
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19
Q

Manifestações clínicas da meningite viral

A

Semelhante à meningite bacteriana mas mais leves

Crianças na maioria das vezes em bom estado geral

Sintomas constituicionais inespecíficos: nauseas, vomitos, diarreia, mialgia, sintomas respiratórios, exantema

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20
Q

Contraindicações à PL (7)

A
  • Suspeita de aumento da pressão intracraniana
  • Deteriração rápida do estado de consciência
  • Status convulsivo
  • Infecção cutânea no local da punção
  • Coagulopatia grave, púrpura extensa ou de agravamento progressivo
  • Mielomeningocele ou outra lesão espinocelular
  • Instabilidade clínica

NUNCA atrasar antibioterapia. Se não posso puncionar, começo ATB e depois avalio

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21
Q

Característica do LCR:

Células: > 1000

Predomínio polimorfonucleares / Mononucleares tardiamente

Glicose: baixa (<50 - 60% da glicemia)

Proteina: aumentada (> 40)

A

Menignite Bacteriana

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22
Q

Característica do LCR:

Celulas: < 1.000

Predomínio: mononucleares

Glicose: normal (50-60% da glicemia)

Proteina: menos aumentada

A

Menigite Viral

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23
Q

Característica LCR:

Células: 25 - 500

Predomínio: linfomononuclear

Glicose: baixa (< 50 - 60% da glicemia)

Proteina: aumentada

A

Meningite Tuberculosa

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24
Q
A
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25
Q

Meningite Bacteriana

A
  • Pleocitose (muita célula)
  • Hipoglicorraquia
  • Proteinorraquia elevada
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26
Q

Características do LCR quanto à etiologia da meningite

A

Celularidade

Glicose

Etiologia Provável

Aumento de Polimorfonucleares

Baixa

Bactéria

Aumento de Linfomononucleares

Baixa

Fungo ou Tuberculose

Aumento de Linfomononucleares

Normal

Vírus ou Asséptica

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27
Q

Tratamento Menigite Bacteriana na Pediatria

A
  • < 1 mês: Ampi + Cefotaxima + Genta
  • 1 - 3 meses: Ampi + Cefotaxima + Vancomicina
  • > 3 meses: Ceftriaxona ou Cefotaxima + Vanco
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28
Q

Até quando faço Ampicilina na meningite bacteriana ?

A

Enquanto houver predomínio de Listeria monocytogenes, ou seja, até os 3 meses

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29
Q

Outra droga além de antibioterapia que deve ser começada ANTES do ATB na meningite bacteriana ?

A

Dexametasona

Só há benefício claro na meningite por S. pneumoniae e H. influenza

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30
Q

Tratamento meningite viral

A

SUPORTE

  • Analgésicos/antipiréticos
  • HV
  • Elevar cabeceira

Se suspeito de encefalite -> ACICLOVIR

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31
Q

Como funciona a profilaxia da meningite bacteriana ?

Que droga eu uso ?

Para quais germes ?

A

Uso RIFAMPICINA

Apenas para as meningites por Neisseria e H. influenza

O caso índice TAMBEM deve receber para erradicar a bactéria da nasofaringe

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32
Q

Encefalite x Meningite

A

Sugere encefalite: Alteração do estado mental, personalidade, comportamento, convulsões, sinais neurológicos focais

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33
Q

Causa mais comum de encefalite em TODAS as idades

A

Herpes Simplex Virus

HSV 1 é o mais comum em todas as idades, exceto a neonatal

HSV 2 é o mais comum neonatal (herpes sexual)

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34
Q

O que é ADEM ?

A

Acute Disseminated Myeloencephalitis

(encefalomielite pós infecciosa)

Etiologia autoimune.

Doença desmielinizante do cérebro e medula, habitualmente desencada apos infecções (vírus respiratórios, Mycoplas,a varicela, sarampo, pós vacinação)

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35
Q

NA RM, achado típico da encefalite por HSV

A

Alteração do Lobo Temporal

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36
Q

Infecção cutânea mais comum na pediatria

A

Impetigo

  • MUITO contagioso

Evicção escolar até 24 h de ATB

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37
Q
A
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38
Q

Formas de impétigo e agentes etiológicos (3)

A
  • Impétigo não bolhoso (crostoso): S. aureus / S. pyogenes
  • Impétigo bolhoso: S. aureus
  • Éctima: S. pyogenes
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39
Q

Tratamento Impétigo

A

Crostoso - Doença localizada: Mupirocina tópica ou Ácido Fusídico

Lesões extensas, múltiplas ou sintomas sistêmicos: Flucloxacilina ou Clavulin ou Cefalosporina de primeira

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40
Q

Complicação do impetigo não bolhoso

A

Síndrome da pele Escaldada

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41
Q
A
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42
Q

Sinal de Nikolsky

A

Sd da pele escaldada

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43
Q

Rash mobiliforme + máculas e pápulas eritematosas, coalescente na face e pescoço + MAncas de Koplik

A

SARAMPO

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44
Q

Pontos branco-azulados na superficie mucosa

A

Koplik

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45
Q

Agente Etiológico Sarampo

A

Paramyxovirus

Parampo

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46
Q

Tratamento do Parampo

A

Sintomáticos

Casos graves: Vitamina A + Ribavirina

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47
Q

Profilaxia pós exposição do Sarampo

A

PARAMPO 36

  • Vacina nas primeiras 72 horas após contato em > 6 meses
  • IvIg nos primeiros 6dias após contato em imunodeprimidos, grávidas e < 6 meses
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48
Q

Características da Rubéola

A

ADENOPATIAS - Rubola

Restante é inespecífico: febre, odinofagia, cefaleia, exantema maculopapular ligeiro

Pontos de Forcheimer - petéquias no palato mole e úvula

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49
Q

Tratamento Rubéola

A

Sintomáticos

Evicção da escola por 7 dias após início do exantema

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50
Q

Face esbofetada / Bochecha de Chapada

A

Eritema Infeccioso

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51
Q

Agente Etiológico Eritema Infeccioso

A

Parvovírus.

A criança fica aparvorada

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52
Q

Padrão do exantema do Eritema Infeccioso

A

Face esbofetada

Palidez perioral

Exantema reticular em mapa

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53
Q

Complicação Eritema Infeccioso

A

Crise Aplásica em pacientes com anemias hemolíticas crônicas

54
Q

Criança que faz febre alta, cessa subitamente e desenvolve Rash

A

Exantema súbito (Reseola Infantum)

55
Q

Agente etiológico Exantema súbito

A

Herpes 6 ou 7

56
Q

Faringite exsudativa + rash pós amoxicilina/ampicilina + Esplenomegalia + Linfadneopatia

A

Mononucleose Infecciosa

57
Q

Agente etiológico Monponucleose Infecciosa

A

EBV

58
Q

Achado laboratorial típico da mononucleose

A

Linfocitose atípica

59
Q

Lingua em framboesa + Rash micropapular (áspero, em lixa)

A

Escarlatina

60
Q

3 Causas de Lingua em Framboesa

A
  1. Escarlatina
  2. Kawasaki
  3. Choque tóxico
61
Q

Tratamento Escarlatina

A

Amoxicilina

62
Q

Péntade da Síndrome do Choque Tóxico

A
  1. Febre
  2. Eritrodermia (tipo queimadura de sol)
  3. Descamação
  4. Hipotensão
  5. Afecção multiorgânica
    1. TGI, muscular, mucosa, renal, hepático, hematológico, SNC
63
Q

Ag. Etiológico da sd. do choque tóxico

A

S. pyogenes ou S. aureus

São toxinas específicas

64
Q

Tratamento Choque Tóxico

A

Suporte - CTI, HV, Vasopressor, etc

Atb:

  • Vanco + Cefotaxima + clinda
65
Q

Padrão do Exantema da varicela

A

Lesões em múltiplas fases simultaneamente (máculas, pápulas, vesículas, crostas)

Muito pruriginoso

66
Q

Indicação de Aciclovir na varicela

A

Até 72 horas em

  • Imunodeprimidos
  • < 6 meses
  • > 12 anos
  • 2º caso na família
  • CCT oral ou inalatório
67
Q

Posso fazer AINE na varicela ?

A

NÃO ! Proscrito. Risco de fasceíte necrotizante

68
Q

Complicações varicela (4)

A
  • Sobreinfecção bacteriana
  • Pneumonia
  • Vasculite SNC
  • Encefalite
69
Q

a vacina da varicela é extra PNV. Quais são as indicações ?

A
  • > 12 anos que nunca teve
  • Crianças com contato com imunossuprimidos
70
Q

Tratamento da Herpes Zoster (Zona) em crianças

A
  • Imunodeprimidos
  • Afecção trigeminal
  • Formas extensas (> 2 dermátomos)
71
Q

Neuralgia pós herpética em crianças. Raro ou comum ?

A

Raro

72
Q

Doença mão pé boca

Etiologia

Apresentação

Tratamento

A
  • Etiologia: Coxsackie A16 ou Enterovirus 71
  • Vesículas em cavidade oral, palmas, plantas, períneo, nádegas
  • Tratamento é sintomático
73
Q

Complicações doença mão-pé-boca

A

Meningite, encefalite, pneumoite, miocardite

74
Q

Eritema Multiforme

  • O que é
  • Quais agentes implicados
  • Apresentação
  • TTO
A
  • Reação de hipersenibilidade
  • Fármacos (Atb, aines, anticonvulsivantes), agentes infecciosos (HSV)
  • Lesões em alvo, duplo halo eritematoso com vesícula ou bolha central
  • TTO: suspender desencadeante. Corticoide tópico. Corticoide VO se grave
75
Q

Síndrome de Stevens-Johnson x Necrólise Epidérmica Tóxica

A

Diferença pela área acometida

  • Stevens-Johson: < 10% superfície corporal acometida
  • Necrólise epidérmica tóxica: > 30% superfície acometida
76
Q

Apresentação do Stevens Johnson e Necrolise epidermica toxica

A

Rash bolohoso doloroso e descamativo

Agravamento rápido

Mau estado geral

77
Q

Desencadeantes Stevens Johnson e Necrolise epidermica toxica

A

Sulfa

Allopurinol

Tetraciclinas

Anticonvulsivantes (carbamazepina, fenitoina

NSAIDS (aines)

Nevirapina

78
Q

Tratamento Stevens Johnson e Necrolise epidermica toxica

A

Suspender farmaco

Unidade de grande queimado

Manejo como grande queimado

79
Q

Síndrome de DRESS

A

Drug Rash with Eosinophilia and Systemic Symptons

  • Hipersensibilidade tipo IV
80
Q

Diagnóstico DRESS

A

Exposição prolongada a fármaco suspeito + exantema + 3 das seguintes:

  • Febre > 38
  • Alterações hematológicas (eosinofilia, linfocitose, trombocitopenia)
  • Afecção visceral
  • Adenopatias em > 2 territórios
81
Q

TTO DRESS

A

Corticoide

82
Q

Febre Escaronodular

Vetor, reservatório, agente etiológico

A
  • Vetor: Carraça
  • Reservatório: cão
  • Agente etiológico: Rickettsia conorii
83
Q

Febre escaronodular, apresentação

A

Exantema máculo-papulo-nodular ascendente

“Tache-noire” - escara preta no local de fixação da carraça

Artralgia, mialgia, hepatoesplenomegalia

Náuseas, vômitos, diarreia

84
Q

Tratamento Febre escaronodular

A

Doxiciclina VO

85
Q

Downça de Kawasaki, critérios diagnósticos

A
  1. Febre por mais de 5 dias (obrigatório)
  2. Adenopatia
  3. Exantema polimorfo
  4. Edema ou eritema de mãos e pés
  5. Conjuntivite bilateral
  6. Alteração de mucosa (labios hiperemiados, lingua em morango)
86
Q

Principal complicação doença de kawasaki

A

Aneurisma Coronariano

87
Q

Tratamento Kawasaki

A

Imunoglobulina IV

AAS

88
Q

Vasculite mais comum na pediatria

A

Púrprua de Henoch-Schonlein

89
Q

Púrprua de Henoch-Schonlein, apresentação

A
  • Púrpura palpável, simétrica de MMII e glúteos
  • Edema doloroso e errático
  • Dor abdominal, nausea, vômito, hidrópsia de vesicula biliar
  • Artralgia

2 meses após o quadro podem surgir manifestações renais: Sd. nefrítica/nefrótico, hematúria -> Doença de Berger

90
Q

Mudança do aspecto da secreção/catarro (brando>amarelo>esverdeado). Indica sobreinfecção bacteriana ?

A

NÃO.

Curso natural da constipação comum

91
Q

Posso dar mel para criança com constipação comum ?

A

Benefício modesto na tosse noturna,

PORÉM, Contraindicado em < 12 meses. Risco de botulismo

92
Q

Agente etiológico mais comum do resfriado comum / constipação comum

A

Virus sincicial respiratório

Coronavírus

93
Q

Complicações do Resfriado comum / Constipação comum (4)

A
  • Otite Média aguda
    • Mais comum (20%)
    • Vários dias de IVAS -> febre de novo, otalgia
  • Sinusite Bacteriana
    • Sintomas persistentes
  • Pneumonia
    • Pouco comum
    • Febre, piora da tosse e polipneia
  • Agudização de asma
94
Q

FR normal na pediatria

  • até 2 meses
  • 2 - 12 meses
  • 1 - 5 anos
A

Idade

Valor

Até 2 meses

> 60 irpm

2 – 12 meses

> 50 irpm

1 – 5 anos

> 40 irpm

95
Q

Faringoamigdalite, etiologia mais frequente

A
  • 75-80% é viral -> Adenovírus
  • 30-40% por Streptococcus grupo A
96
Q

Clinicamente como distinguir Faringoamigdalite viral de bacteriana ?

A

Não é possível distinguir

97
Q

Como distinguir Faringoamigdalite viral X bacteriana ?

A

Teste rápido para antigênio SGA (TDAR)

Não recomendado em menor de 3 anos

Se teste rápido indisponível -> Cultura de exsudsdo orofar+ingeo

98
Q

Principal Objetivo do tratamento da amigdalite estreptococcica

A

Prevenção das complicações, principalmente febre reumática aguda. Não parece haver tanto benefício na prevenção de GNPE

99
Q

Quando iniciar Tratamento amigdalite bacteriana por SGA (Streptococcus grupo A) (5)

A
  • Teste rápido positivo
  • Escarlatina
  • Faringite sintomática com contactante com SGA comprovada
  • Antecedentes pessoais ou familiares de febre reumática
  • Faringite sintomática e contexto local de epidemia de febre reumática ou GNPE
100
Q

Qual o Tratamento amigdalite bacteriana por SGA (Streptococcus grupo A)

A

Drogas de primeira linha:

  • Amoxicilina
  • Penicilina Benzatina
101
Q

Quando suspeitar de Abscesso periamigdaliano

A
  • Trismos
  • Assimetria de orofaringe, abaulamento, desvio de úvula
102
Q

Abscesso amigdaliano, tratamento

A

Internamento

ATB IV (Amoxicilina + Clavulanato)

103
Q
A

Exantema Multiforme

Mycoplasma pneumoniae

104
Q

Agentes etiológicos mais comuns da OMA (3)

A
  • Streptococcus pneumoniae
  • H. influenzae
  • Moraxella
105
Q

Otite + Conjuntivite, qual etiologia ?

A

Haemophilus influenzae

EYEmophilus

106
Q

Possibilidade de abordagem na OMA

  • Expectante
  • ATB imediato
A

Expectante: observar por 48 - 72 horas. Se persistência dos sintomas iniciar antibioterapia

ATB imediato se:

Sempre Tratar

Observar

  • < 6 meses
  • Qualquer idade com:
    • Otorréia
    • Sinais de doença grave:
      • Dor moderada a grave
      • Febre > 39 graus
      • Dor > 48 horas
  • 6 meses – 2 anos: bilateral
  • Nos demais casos é possível observar. Prescrever analgésicos / antipiréticos e reavaliar em 48 horas
107
Q

Quando fazer antibioterapia na OMA ?

A

Sempre Tratar

Observar

  • < 6 meses
  • Qualquer idade com:
    • Otorréia
    • Sinais de doença grave:
      • Dor moderada a grave
      • Febre > 39 graus
      • Dor > 48 horas
  • 6 meses – 2 anos: bilateral
  • Nos demais casos é possível observar. Prescrever analgésicos / antipiréticos e reavaliar em 48 horas
108
Q

Escolhas de Antibioticos na OMA

A
  • Primeira linha: Amoxicilina
  • Segunda Linha: Clavulin ou Cefuroxima
    • Se clínica de EYEmophilus posso começar com Clavulin
  • Terceira Linha: Ceftriaxona

A princípio por 7 dias

109
Q

OMA + Edema inflamatório da região mastoidea + deslocamento do pavilhão auricular

A

Mastoidite Aguda

110
Q

Tratamento mastoidite aguda

A
  • Amoxicilina+Clavulanato EV
111
Q

Celulite pós septal, clínica, diagnóstico e tratamento

A
  • Complicação de sinusite ou celulite pré-septal
  • Clínica
    • Rinorreia, quemose
    • Alterações visuais: diplopia, oftalmoplegia, dor à mobilização ocular
    • Febre alta e edema palpebral
  • Diagnóstico
    • TAC para confirmar envolvimento pós-septal
  • Tratamento
    • Cefotaxima + Clindamicina IV, seguido de Clavulin por 3 semanas
112
Q

Clínica de IVAS+ Estridor / Rouquidão

A

Pensar em acometimento de laringe/traqueia

  • Laringotraqueobronquite
  • Crupe
  • Epiglotite
113
Q

Agente etiológico mais comum Laringite Aguda

A

Parainfluenza

114
Q

Achado radiológico e diagnóstico

A

Sinal do Campanário / Sinal da Torre

Sugestivo de Laringotraqueobronquite

115
Q

Tratamento Laringite

A
  • Leve: Sem estridor em repouso ou sem esforço
    • Dexametasona oral
  • Moderada: Estridor em repouso ou tiragem em repouso
    • Dexametasona oral e reavaliar em 2-4h » Sem melhora » Adrenalina nebulizada
  • Grave: letargia, agitação
    • Dexa oral + Adrenalina nebulizada + O2
    • Considerar internamento
116
Q

Diagnóstico diferencial de estridor (3)

A
  • Aspiração de corpo estranho
    • Súbito, sem pródromos catarrais
  • Laringomalácia
    • Estridor posicional
  • Reação alérgica e angioedema
117
Q

Febre alta, ar tóxico, SDR, estridor, posição sentada, cabeça e mandíbula projetada anteriormente e boca aberta (Posição em tripé)

Diagnóstico ?

A

Epiglotite

118
Q

Agente etiológico Epiglotite

A

Haemophilus influenza

119
Q

Sinal Radiológico da Epiglotite

A

Sinal do Polegar

120
Q

Tratamento Epiglotite

A

Antibioterapia

Suporte

TOT se necessário

121
Q

Principal etiologia Bronquiolite

A

VSR

122
Q

Diagnóstico de bronquiolite

A

CLÍNICO

Não preciso de laboratório ou imagem

123
Q

Quando considerar RX na bronquiolite (6)

A
  1. Evolução atípica
  2. Suspeita de complicações
  3. Agravamento súbito
  4. Dúvida diagnóstica
  5. Doença cardiopulmonar prévia
  6. Imunodeprimidos
124
Q

Na bronquiolite aguda, como hidratar o paciente ?

A
  • Idealmente manter amamentação. Se cansaço, biberão é menos exigente
  • Se não tolerar » SNG
  • Eventualmente EV

SNG vem antes de HV !

125
Q

Cutoff para O2 suplementar na bronquiolite

A

SpO2 < 92%

126
Q

Agentes etiológicos divido por idade PAC

  • < 1 mes
  • 1 -3 meses
  • 4m a 4 a
  • 5 - 15 a
A
127
Q

Preciso de RX na PAC na pediatria ?

A

Diferentemente do adulto, NÃO PRECISO de RX para diagnosticar PAC na pediatria.

Trata-se de um diagnóstico CLÍNICO

128
Q

Indicações de realização de RX na PAC (4)

A
  • Doença grave com necessidade de internamento
  • Suspeita de complicações: abscesso, derrame
  • Clinica inconclusiva
  • Falha do tratamento em curso
129
Q

Tratamento PAC

A

Primeira linha: Amoxicilina

História de ATB recente: Amoxicilina + Clavulanato

ATB IV » Ampicilina

130
Q

Etiologias mais comuns pneumatocele

A

Streptococcus pneumoniae

Staphylococcus aureus

131
Q
A