Nefrologia Flashcards

1
Q

Defina síndrome nefrítica

A

Caracterizada pelo surgimento da tríade: hematúria, hipertensão e proteinúria moderada (sub-nefrótica - menos do que 3,5 g/dia)

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2
Q

Qual é a causa mais comum de S. nefritica?

A

Nefropatia por IgA

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3
Q

Dentre as causas de S nefrítica, quais consomem complemento? (4)

A

pós estreptocócica, membranoproliferativa, lúpica e crioglobulinemia (hepatite C)

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4
Q

Sinônimo glomérulonefrite pós-infecciosa

A

GNDA - glomerulonefrite difusa aguda

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5
Q

Caracterize a GNDA

A
  • pós infecciosa
  • mais prevalente em crianças de 4 a 12 anos
  • após 1 a 2 semanas de IVAS ou 3 a 6 semanas de infecção de pele
  • consome complemento
  • na microscopia óptica, aparece proliferação das células mesangiais
  • tratamento com restrição hidrossalina, diureticos de alça e vasodilatadores; ATB apenas se houver infecçao ativa
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6
Q

Como é feita a diferenciação entre nefropatia por IgA e GNDA?

A

principalmente pelo tempo entre infecção e glomerulonefrite, sendo que na por IgA costuma ser concomitante e na GNDA após 1 a 2 semanas de IVAS ou 3 a 6 semanas de infecção de pele

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7
Q

Caracterize a nefropatia por IgA

A
  • também chamada doença de berger
  • mais prevalente em homens brancos jovens
  • é a forma mais comum de glomerulonefrite
  • maioria cursa como S nefrítica, mas pode fazer S nefrótica e glomerulonefrite rapidamente progressiva
  • não consome complemento
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8
Q

Caracterize a glomerulopatia membranoproliferativa

A
  • predominio em adultos
  • consome complemento
  • geralmente está associada a hepatite e crioglobulinemia
  • microscopia óptica: proliferação mesangial e sinal do duplo contorno
  • tratamento com IECA ou BRA
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9
Q

Classificação glomerulonefrite lupica em 6 tipos e quais os de pior prognóstico

A

os de pior prognóstico são os de glomerulonefrite proliferativa (III e IV)

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10
Q

Caracterize a nefropatia lúpica

A
  • mulheres em idade reprodutiva
  • cursa com S nefrítica
  • consumo de complemento bem evidente, especialmente de C3 e C4
  • pode assumir a forma rapidamente profressiva
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11
Q

Caracterize a glomerulonefrite rapidamente progressiva

A
  • síndrome nefrítica com declínio da funçao renal em dias ou semanas
  • presença de crescentes (proliferação do epitélio parietal da cápsula de Bowman)
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12
Q

explique como surge o edema na síndrome nefrótica pelas vias underfiling e overflow

A
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13
Q

Defina síndrome nefrótica

A

Tríade: proteinúria maciça (> 3,5g/dia), hipoalbuminemia (< 3,0g/ dia) e edema generalizado (anasarca).

Além disso, pode haver hipercolesterolemia

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14
Q

Quais são as 5 principais causas de S nefrótica?

A
  • Doença por Lesões Mínimas (DLM);
  • Glomeruloesclerose Segmentar e Focal (GESF);
  • Glomerulopatia Membranosa (GM);
  • Glomerulopatia Membranoproliferativa (GNMP);
  • Amiloidose
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15
Q

Quais causas de S nefrótica cursam com diminuição de complemento? (2)

A

GNMP e glomerulonefrite lúpica classe V

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16
Q

V ou F: A GNMP sempre se manifesta como síndrome nefrítica

A

F: pode se manifestar tanto com a síndrome nefrítica quanto com a síndrome nefrótica

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17
Q

Caracterize a doença por lesões mínimas:

A
  • mais prevalente em crianças (1 a 8 anos) do sexo masculino
  • S nefrótica com proteinúria maciça seletiva (maior perda de albumina)
  • não consome complemento
  • tem alta frequencia de recidivas
  • tratamento com corticoterapia
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18
Q

Qual é a principal causa de síndrome nefrótica em adultos, especialmente entre os 25 e os 35 anos?

A

Glomeruloesclerose segmentar focal (GESF)

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19
Q

Caracterize a glomeruloesclerose segmentar focal

A

-principal causa de síndrome nefrótica em adultos, especialmente entre os 25 e os 35 anos
- não consome complemento
- alta taxa de recidiva
- o paciente pode se tornar hipertenso a partir da GESF

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20
Q

caracterize a glomerulopatia membranosa

A
  • síndrome nefrótica
  • mais prevalente em homens brancos entre 30-50 anos de idade
  • está associada a fenomenos tromboembólicos, com destaque para a trombose de veia renal
  • na microscopia eletrônica aparece depósito subepitelial de imunocomplexos e na mic óptica, há espessamento difuso de membrana basal e espículas
  • até 40% dos pacientes tem remissão espontanea
  • tratamento com IECA ou BRA e, se houverem sintomas, corticoide e ciclofosfamida
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21
Q

Em qual glomerulopatia devemos sempre pensar quando houver sindrome nefrótica associada a neoplasias sólidas?

A

glomerulopatia membranosa

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22
Q

Defina DRC

A

definida como a diminuição do ritmo de filtração glomerular (RFG) abaixo de 60 ml/min/1,73m² e/ou a presença de anormalidades na estrutura renal, com duração acima de 3 meses.

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23
Q

quais são os marcadores de anormalidades na doença renal crônica?

A
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24
Q

Quais critérios foram estabelecidos pelo KDIGO para prognóstico de DRC?

A

GFR e albuminúria

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25
Q

Classifique a DRC de acordo com a taxa de filtração glomerular (GFR)

A
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26
Q

Classifique os níveis de albuminúria a partir de 30mg/g

A
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27
Q

Qual a principal causa de DRC no Brasil?

A

HAS

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28
Q

Qual a principal causa de DRC no mundo?

A

diabetes

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29
Q

O que é síndrome urêmica?

A

Conjunto de sinais e sintomas que aparece na insuficiência renal grave, quando a filtração glomerular está < 35 ml/min. Pode ocorrer tanto em IRA quanto em DRC.

Pode cursar com: anemia, desnutrição e anormalidades do metabolismo, encefalopatia, pericardite, edema agudo de pulmão, trombocitopenia leve, disfunção plaquetária e anormalidade nos fatores de coagulação, além de alteração dos níveis plasmáticos de muitos hormônios em razão da excreção reduzida,
da sua decomposição reduzida ou da
regulação hormonal anormal.

OBS: alguns desses sintomas, principalmente os mais leves,
podem já aparecer quando a ureia se
encontra > 120 mg/dL. Caso a ureia
seja > 380 mg/dL, paciente apresenta sintomas mais graves, pelo alto índice de toxicidade.

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30
Q

Quais distúrbios hidroeletrolíticos comumente ocorrem na DRC?

A

hipervolemia por retençã de sódio e hipercalemia

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31
Q

Como é o distúrbio ácido básico característico da DRC?

A

Acidose metabólica leve, com pH raramente <7,35 e em geral pode ser corrigida por suplementos orais de bicarbonato de sódio.

Os pacientes com DRC inicialmente apresentam ACIDOSE METABÓLICA SEM ÂNION GAP (ou acidose metabólica hiperclorêmica). Nos
estágios posteriores da doença, observa-se a ACIDOSE METABÓLICA COM
ÂNION GAP

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32
Q

V ou F: Os níveis da troponina cardíaca frequentemente estão aumentados
nos pacientes com DRC, mesmo sem
qualquer indício de isquemia aguda, podendo dificultar o diagnóstico de IAM

A

V

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33
Q

Como é a anemia característica da DRC?

A

normocítica e normocrômica a partir da produção insuficiente de eritropoetina

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34
Q

A partir de quais exames é feita a GFR?

A

A partir da depuração da creatinina em urina de 24h
OU
por equações a partir da dosagem sérica da creatinina

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35
Q

Qual é o principal marcador de lesão renal?

A

proteinúria persistente

36
Q

Qual é a meta pressórica para pacientes com DRC e proteinúria?

A

130X80 mmHg

37
Q

Qual é a meta glicêmica de pacientes com DRC e diabetes?

A

pré-prandial entre 90 e 130 mg/ dL, pico pós-prandial < 180 hemoglobina glicada < 7,0%

38
Q

indicações para a instituição da terapia renal substitutiva para pacien-
tes com DRC

A
39
Q

Segundo o KDIGO, quando diagnosticamos IRA?

A

Quando houver pelo menos um dos seguintes critérios:

  • Aumento da creatinina sérica >
    0,3 mg/dL dentro de 48 horas;
  • Aumento da creatinina sérica >
    1,5x o valor de base, conhecido
    ou presumido nos últimos 7 dias;
  • Débito urinário < 0,5ml/kg/h por
    6 horas.
40
Q

caracterize a IRA pré-renal

A
  • hipoperfusão renal com PAS< 80 mmHg
  • associada a uma relação ureia/creatina plasmáticas aumentada (>40, sendo o normal cerca de 20)
  • urina concentrada e com cheiro forte
  • Ausência de sedimentos OU presença de cilindros hialinos
  • excreções esperadas:
    • Na < 1%
    • Ureia < 35%
  • USG de vias urinárias com poucas ou nenhuma alteração
  • tratamento: normalizar PAS, reposição volêmica, suspender diuréticos
41
Q

Quais são as 4 grandes causas de IRA pré-renal?

A
  • hipovolemia
  • vasoconstrição renal
  • redução do débito cardíaco
  • alterações na autorregulação
42
Q

Caracterize a IRA intrínseca:

A
  • urina mais diluída com ou sem oligúria
  • associada a uma relação ureia/creatina plasmáticas diminuída (<15, sendo o normal cerca de 20)
  • pode haver hematúria, piúria, proteinúria, glicosúria e presença de sedimentos (células epiteliais, cilindros e leucócitos)
  • Excreções esperadas:
    • Na > 2%
    • Ureia > 50%
  • USG de vias urinárias com poucas ou nenhuma alteração
  • Tratamento da doença de base
43
Q

Caracterize a IRA pós-renal:

A
  • causada por uma interrupção no
    sistema urinário coletor (ureter, bexiga e uretra), que ocorre por conta de uma obstrução mecânica
  • associada a uma relação ureia/creatina plasmáticas mantida no normal (cerca de 20), podendo haver leve aumento
  • oligúria e urina concentrada
  • pode haver hematúria e piúria, não tem sedimentos
  • Ao USG, pode haver aumento da ecogenicidade dos rins, perda da diferenciação corticomedular e dilatação do sistema coletor
  • Na TC de abdome, pode haver apresentação hiperdenso do cálculo em relação as vias urinárias

OBS: pode causar lesões em células renais e causar uma IRA intrínseca

44
Q

Critérios KDIGO IRA estágio 1

A
  • Aumento da creatinina sérica 1,5 a 1,9 vezes o valor de base;
  • Aumento da creatinina > 0,3mg/dl em 48 horas;
  • Débito urinário < 0,5ml/kg/h por 6-12 horas;

OBS: é necessário que haja apenas 1 dos três critérios

45
Q

Critérios KDIGO IRA estágio 2

A
  • Aumento da creatinina sérica
    em 2 a 2,9 vezes o valor de
    base;
  • Débito urinário < 0,5ml/kg/h > 12 horas;

OBS: é necessário que haja apenas 1 dos critérios

46
Q

Critérios KDIGO IRA estágio 3

A
  • Aumento da creatinina 3 vezes o valor de base;
  • Aumento da creatinina > 0,4mg/dl;
  • Débito urinário < 0,3ml/kg/h >
    24 horas;
  • Anúria > 12 horas;
  • Início de terapia de substituição renal;
  • Redução da TFG < 35ml/min nos pacientes com menos de 18 anos.

OBS: é necessário que haja apenas 1 dos critérios

47
Q

Quais são as medidas gerais no tratamento de uma IRA?

A
  • dieta hipossódica e hipocalcica
  • restrição de hipotonicos se hiponatremia
  • suspensão de AINES, BRAs e IECAs
48
Q

Como é feito o cálculo de TFG pela equação de Cockcroft & Gault?

A
49
Q

Como deve ser a dieta de pacientes com DRC?

A
  • hipossódica
  • hipopotassêmica
  • hipofosfatêmica
  • evitar alimentos industrializados e embutidos
  • a partir do estágio 4 da DRC, hipoproteica
50
Q

Como é o distúrbio ácido-base presente em pacientes com IRA grave?

A

Acidose metabólica com ânion gap elevado

OBS: consideramos o valor de referência
do ânion gap em nosso sangue de 4
a 12 mEq/L

51
Q

Em quais pacientes com IRA preferimos avaliar a fração de excreção de ureia e não a excreção de sódio?

A

Pacientes em uso de diuréticos, pois tendem a secretar mais sódio e água que o normal, alterando os parâmetros de excreção de sódio

52
Q

Caracterize de forma geral a ITU

A
  • 2º sítio mais comum de infecção na população em geral
  • mais comum em mulheres
  • incidência aumenta em homens acima de 50 anos, devido a doenças prostáticas
  • geralmente causada por BGN, tendo como principal agente causador a Escherichia coli.
  • O segundo agente mais prevalente em mulheres com vida sexual ativa é o Staphylococus saprophyticus (BGP)
53
Q

O que é ITU complicada?

A

infecção do trato urinário com repercussões sistêmicas que está associada a algumas condições pré-existentes do indivíduo que podem resultar em maior dificuldade no tratamento (anormalidades urológicas e comorbidades)

OBS: alguns autores defendem que toda pielonefrite deve ser considerada uma ITU complicada, especialmente pelo risco de sepse

54
Q

Quanto ao sítio anatômico, como são classificadas as ITUs?

A

Quanto ao sítio anatômico pode ser uma infecção do trato urinário baixo (cistites) ou do trato urinário alto (pielonefrites).

55
Q

Quando a ITU é considerada associada a cateter?

A

Aquela que ocorre em pessoas em uso atual de cateterismo do trato urinário ou que tenha feito uso de cateter nas últimas 48h

56
Q

Quando consideramos que um paciente tem ITU recorrente?

A

ITU (complicada ou não) que ocorre pelo menos 3 vezes ao ano ou 2 episódios nos últimos 6 meses

57
Q

Caracterize o quadro clínico da cistite sintomática

A
  • disúria
  • polaciúria
  • urgência miccional
  • dor em região suprapúbica
  • hematúria
58
Q

Caracterize o quadro clínico da pielonefrite

A
  • pode ter todos os sintomas da cistite
  • febre, vômitos e náuseas
  • sinal de jordano positivo
  • dor lombar
59
Q

Quais são as indicações de urocultura em pacientes com cistite? (10)

A

OBS: o ideal é realizar coleta antes do início do ATB empírico e pedir junto o antibiograma

60
Q

V ou F: em pacientes em uso de cateter vesical, a coleta da urina para urocultura pode ser feita a partir da bolsa coletora de urina

A

F

61
Q

Em quais situações é indicado o tratamento de bacteriúria assintomática? (4)

A
  • gestantes
  • neutropênicos,
  • transplantados de órgãos sólidos
  • pré-operatório de cirurgias urológicas ou colocação de próteses.
62
Q

Quais sinais presentes no EAS indicam ITU?

A

Piúria (leucócitos >10/mL, nitrito positivo e hematúria.

OBS: a ausencia de piúria praticamente descarta a hipótese de ITU

63
Q

Quando devemos pedir exame de imagem para ITU?

A

em caso de ausência de melhora da febre após 72h, ITU recorrente ou quando se suspeita de complicações, como por exemplo os abscessos.

64
Q

Quais são os critérios diagnósticos de DRPAD via exame de imagem?

A
  • até 40 anos - 3 ou mais cistos uni ou bilaterais
  • até 60 anos - 2ou mais cistos em cada rim
  • mais de 60 - 4 ou mais cistos em cada rim
65
Q

Cistos renais simples são mais prevalentes em quais pacientes?

A

homens com mais de 50 anos

66
Q

Quais são as mutações genéticas relacionadas à ADPKD?

A

Dentre as pessoas acometidas por essa doença, sabe-se que 80% delas possui mutação no locus do gene PKD1 e 15% possui mutação do gene PKD2

67
Q

Qual a manifestação extrarrenal mais comum em pacientes com ADPKD?

A

40% têm de um a vários cistos no fígado (doença policística do fígado)

68
Q

Quando é indicada a retirada de cistos renais em pacientes com ADPKD?

A

cistos bosniak 3 e 4

69
Q

Cite dois fatores relacionados ao risco aumentado para desenvolvimento de nefrolitíase

A

Volume urinário inferior a 1000 ml/dia e hiperuricosúria

70
Q

Qual é a glomerulopatia mais associada ao HIV?

A

GESF

71
Q

No controle da litíase urinária por hipercalciúria renal, é recomendado o uso de qual medicação?

A

Hidroclorotiazida (tiazídico)

72
Q

Paciente com DRC descompensada. Creatinina 5,0mg/dL, ureia 120 mg/dL, potássio 7,5 mEq/L, pH 7,34, bicarbonato 22. O eletrocardiograma apresenta ondas T apiculadas e achatamento da onda P. O que fazer e por que?

A

A primeira conduta deve ser administração de gluconato de cálcio para estabilizar as membranas dos miócitos e evitar eventos cardíacos.

73
Q

Qual marcador está relacionado à nefrite lúpica?

A

Anti- DNA dupla hélice

74
Q

Complete a frase:

A taxa de filtração glomerular (TFG) aumenta em torno de XX% durante a gestação, embora o volume de XX excretada diariamente não aumente

A

50%, urina

75
Q

A respeito do tratamento da anemia da DRC, do uso de agentes estimuladores da eritropoese (AEE) e da reposição de ferro em pacientes em hemodiálise, a administração de ferro endovenoso deverá ser suspensa se…?

A

ferritina >500ng/ml

76
Q

No contexto de síndrome nefrótica, em qual situação deve ser considerada a anticoagulação profilática?

A

Albumina sérica <2,0 e Imobilização prolongada

77
Q

Em relação a doença renal policística autossômica dominante (DRPAD), é
correto afirmar que a policistina 1 possui um papel central na…?

A

tubulogênese renal

78
Q

V ou F: Existe relação direta entre a ingestão proteica e a excreção de cálcio urinário

A

V

A elevação do cálcio induzida pelo excesso de proteína animal é decorrente de um estado crônico de acidose metabólica, devido ao conteúdo de radicais sulfatados, presentes
especialmente na carne vermelha.

79
Q

O tratamento da nefrite lúpica classe histológica IV deve ser iniciado com:

A

corticosteroide + ciclofosfamida

80
Q

V ou F: Os pacientes se beneficiam do uso de quelantes a base de cálcio em todos
os estágios da DRC, já que na fisiopatologia dos DMO há queda progressiva do cálcio até estágio dialítico

A

V

81
Q

Na DRC por DM, o rim se apresenta com tamanho…?

A

normal ou aumentado

82
Q

Quando classificamos a pressão arterial do paciente como pré-hipertensão?

A

PAS entre 130 e 139 e/ou PAD entre 85 e 89

83
Q

Quando classificamos a pressão arterial do paciente como hipertensão estágio 1?

A

PAS entre 140 e 159 e/ou PAD entre 90 e 99

84
Q

Quando classificamos a pressão arterial do paciente como hipertensão estágio 2?

A

PAS entre 160 e 179 e/ou PAD entre 100 e 109

85
Q

Quando classificamos a pressão arterial do paciente como hipertensão estágio 3?

A

PAS maior ou igual a 180 e/ou PAD maior ou igual a 110

86
Q

A presença de dismorfismo eritrocitário no exame de urina sugere hematúria de origem…?

A

glomerular