Mecanismos de coesão / Coerência textual - Profa. Isabel Flashcards
A fim de atender às regras quanto ao correto emprego do paralelismo sintático, o trecho “Se pusesse todos eles, seria pedante; escolher um só seria indelicadeza para com os outros proponentes.” (2º parágrafo) deveria ser reescrito da seguinte forma: Se pusesse todos eles, seria pedante; se escolhesse um só, seria indelicado para com os outros proponentes.
folha 2 do curso de aprofundamento
Item certo! ✅
Caso o primeiro período do texto fosse reescrito com a inclusão do narrador do texto no enunciado, esta seria a forma correta: É costume cada um de nós colocarmos nossa profissão ou nossos títulos nos cartões de visitas.
Trecho: É costume cada um colocar sua profissão ou títulos nos cartões de visitas.
folha 2 do curso de aprofundamento
Item errado! ❌
Tá errado porque o verbo deve continuar no singular. Sempre que tivermos a locução pronominal indefinida « cada um » (não importando o que venha depois), o verbo deverá ficar no singular.
O certo: é costume cada um de nós colocar nossa profissão…
O pronome “estas”, em “Ora, quem escreve estas linhas já recebeu alguns títulos” (2º parágrafo), exemplifica o emprego catafórico do pronome demonstrativo.
folha 2 do curso de aprofundamento
Item errado! ❌
A referência é dêitica, ou seja, está fora do texto.
Considerando os mecanismos de coesão, é correto afirmar que, em “Se pusesse todos eles, seria pedante; escolher um só seria indelicadeza para com os outros proponentes.” (2º parágrafo), os termos “eles” e “os outros proponentes” recuperam, anaforicamente, o mesmo referente.
Trecho: Ora, quem escreve estas linhas já recebeu alguns títulos da generosidade de seus conterrâneos. Se pusesse todos eles, seria pedante; escolher um só seria indelicadeza para com os outros proponentes.
folha 2 do curso de aprofundamento
Item errado! ❌
Não possuem o mesmo referente.
→ “eles” = títulos
→ “os outros proponentes” = conterrâneos
A escolha pela ordem indireta dos termos sintáticos, no trecho “No tempo das guerras cisplatinas até ficou famoso alguém que assim se apresentava” (1º parágrafo), objetiva a ênfase do enunciado, em que se destaca o personagem que serve de referente ao pronome “alguém”.
Trecho: No tempo das guerras cisplatinas até ficou famoso alguém que assim se apresentava: “José Maria da Conceição — tenente dos Colorados”.
folha 2 do curso de aprofundamento
Item certo! ✅
Ordem direta: sujeito + verbo + complemento + adj. adverbial
Se tá começando pelo adjunto adverbial é ordem indireta/inversa. Geralmente, troca-se a ordem das palavras na frase para dar ênfase.
Complementando:
« até » nesse caso não é palavra de realce (palavra enfática) e sim advérbio de afirmação. Tá com o sentido de: “ficou mesmo famoso”, “ficou realmente famoso”, “ficou de fato famoso”. São palavras que reafirmam.
No trecho “Ora, na manhã daquele dia, ao servir-me o café na cama” (4º parágrafo), os termos “na manhã daquele dia” e “ao servir-me o café na cama” apresentam o mesmo valor semântico e exercem a mesma função sintática.
Trecho: Ora, na manhã daquele dia, ao servir-me o café na cama, sia Benedita não podia ocultar o orgulho que lhe causava o seu hóspede e repetia: “Cujas canções, hein, cujas canções!”
folha 2 do curso de aprofundamento
Item certo! ✅
Não importa se é um termo simples ou um termo oracional. Os dois são adjunto adverbial (mesma função sintática) e de tempo (mesmo valor semântico = sentido).
« Na manhã daquele dia » = adjunto adverbial de tempo simples
« ao servir-me o café na cama » = quando me serviu o café na cama = adjunto adverbial de tempo oracional = oração subordinada adverbial temporal.
O pronome relativo, presente no trecho “sia Benedita não podia ocultar o orgulho que lhe causava o seu hóspede” (4º parágrafo), exerce a mesma função sintática que a do seu termo antecedente.
Trecho: Ora, na manhã daquele dia, ao servir-me o café na cama, sia Benedita não podia ocultar o orgulho que lhe causava o seu hóspede e repetia: “Cujas canções, hein, cujas canções!”
folha 2 do curso de aprofundamento
Item certo! ✅
→ o termo antecedente é orgulho
→ orgulho = objeto direto
→ que = pronome relativo = objeto direto:
- Benedita não podia ocultar o orgulho = o seu hóspede causava orgulho a ela.
Todo pronome relativo tem função anafórica porque retoma termo antecedente! Todo pronome relativo faz coesão anafórica.
O pronome relativo pode exercer qualquer função sintática dentro da oração subordinada adjetiva. Não é sempre que ele terá a mesma função sintática do seu termo antecedente.