Figura e Funções da Linguagem - Profa. Isabel Flashcards
Marque (C) nos trechos em que foi empregada a linguagem conotativa e (E) nos trechos em que foi empregada apenas linguagem denotativa.
“não encontrei em mim a tecla do verso, cuja ressonância interior não se confunde com a de nenhum timbre artificial”.
folha 3 do curso de aprofundamento
C → metáfora
→ Se tem figura de linguagem, a linguagem é conotativa.
Marque (C) nos trechos em que foi empregada a linguagem conotativa e (E) nos trechos em que foi empregada apenas linguagem denotativa.
“Quando mesmo, porém, eu tivesse recebido o dom do verso, teria naufragado, porque não nasci artista”.
folha 3 do curso de aprofundamento
C → metáfora
→ Se tem figura de linguagem, a linguagem é conotativa.
Marque (C) nos trechos em que foi empregada a linguagem conotativa e (E) nos trechos em que foi empregada apenas linguagem denotativa.
“mas da arte não recebi senão a aspiração por ela, a sensação do órgão incompleto e não formado”.
folha 3 do curso de aprofundamento
C → personificação
→ Se tem figura de linguagem, a linguagem é conotativa.
Marque (C) nos trechos em que foi empregada a linguagem conotativa e (E) nos trechos em que foi empregada apenas linguagem denotativa.
“Nem todos os que têm o dom do verso são por natureza artistas, e nem todos os artistas têm o dom do verso”.
folha 3 do curso de aprofundamento
E
→ Faz um jogo de espelho; não tem nenhuma figura de linguagem.
Com base nas funções da linguagem e na estrutura do texto, julgue os itens a seguir.
Verifica-se o emprego da função denotativa, também denominada referencial, nos trechos “‘O artista — disse Novalis — deve querer e poder representar tudo’.” e “quanto mais uma realidade mais alta do que a realidade, como queria Goethe” (1º parágrafo), em que o autor se vale do argumento de autoridade a fim de ratificar sua tese.
Trecho: “O artista — disse Novalis — deve querer e poder representar tudo”. Dessa faculdade de representar, de criar a menor representação das coisas — quanto mais uma realidade mais alta do que a realidade, como queria Goethe — fui inteiramente privado. Nem todos os que têm o dom do verso são por natureza artistas, e nem todos os artistas têm o dom do verso; a prosa os possui como a poesia; a mim, porém, não coube em partilha nem o verso nem a arte.
folha 3 do curso de aprofundamento
Item certo! ✅
função denotativa = função referencial
A função referencial é aquela que prioriza o contexto.
Se o objetivo é informar, então a função é referencial!
→ linguagem conotativa ≠ função conativa ⚠️ CUIDADO
Com base nas funções da linguagem e na estrutura do texto, julgue os itens a seguir.
O emprego de perguntas retóricas no texto, em “Mas o artista? Existirá nele a camada da arte?” (2º parágrafo), exemplifica o uso da função conativa da linguagem, como estratégia de interação com o leitor.
Trecho: Mas o artista? Existirá nele a camada da arte? Se existe, e é bem natural, ainda jaz desconhecida dele mesmo por baixo das superposições da erudição e das leituras.
folha 3 do curso de aprofundamento
Item errado! ❌
Exemplifica o emprego da função fática, que é aquela que prioriza o canal, pois não se espera que o leitor vá responder às perguntas.
Função conativa é aquela que prioriza o receptor.
Com base em aspectos sintáticos do texto, julgue as assertivas abaixo.
A forma verbal resultar poderia ter sido corretamente empregada no lugar da forma “dar”, em “Acredito ter recebido como escritor, tudo é relativo, um pouco de sentimento, um pouco de pensamento, um pouco de poesia, o que tudo junto pode dar, em quem não teve o verso, uma certa medida de prosa rítmica” (1º parágrafo), visto que, além de serem sinônimas, têm a mesma regência.
folha 3 do curso de aprofundamento
Item errado! ❌
→ Sinônimas nesse contexto, sim, mas não possuem a mesma regência.
→ Aqui o autor usou o verbo dar como transitivo direto.
→ Se tivesse usado “dar em uma certa medida”, aí teria a mesma regência.
Com base em aspectos sintáticos do texto, julgue as assertivas abaixo.
Como o fato expresso pela forma verbal “coube”, em “a mim, porém, não coube em partilha nem o verso nem a arte.” (1º parágrafo), pode ser atribuído aos dois núcleos do sujeito, relacionados por adição, a substituição dela por couberam seria gramaticalmente correta.
folha 3 do curso de aprofundamento
Item certo! ✅
→ Trata-se de concordância verbal com sujeito composto e posposto.
→ O ‘nem’ é uma conjunção aditiva com sentido de negação.
Ordem direta: [Nem o verso nem a arte] [couberam] [a mim] [em partilha]
Ordem inversa: Não [coube] [nem o verso nem a arte] [a mim] = concordância atrativa = concorda com o núcleo mais próximo.
Ordem inversa: Não [couberam] [nem o verso nem a arte] [a mim] = concordância rígida = concorda com o sujeito como um todo (que é composto).
Com base em aspectos sintáticos do texto, julgue as assertivas abaixo.
Considerando que o autor não atribui seu comentário a pessoa específica, também estaria correta a reescrita do trecho “É singular como, entre nós, se distribui o título de artista.” (2º parágrafo) da seguinte forma: É singular como, entre nós, se distribui títulos de artista.
folha 3 do curso de aprofundamento
Item errado! ❌
→ O único problema é a concordância do verbo. “Títulos de artista” passa a ser o sujeito na voz passiva por causa do “se”, daí o verbo deverá ficar no plural.
Com base em aspectos sintáticos do texto, julgue as assertivas abaixo.
Em “No mesmo sentido, poder-se-ia chamar a Krupp artista” (2º parágrafo), foi empregado o verbo chamar regendo complemento iniciado com a preposição “a”, entretanto também estaria correto o emprego dessa forma verbal como transitivo direto: No mesmo sentido, poder-se-ia chamar Krupp artista.
folha 3 do curso de aprofundamento
Item certo! ✅
→ Com esse sentido, o verbo chamar pode ser tanto transitivo direto quanto indireto.
→ Qual sentido? Sentido de nomear, dizer o que pensa, considerar, dar uma opinião. Com esse sentido, sempre terá um objeto e predicativo do objeto (que expressará o juízo de valor, já que o autor estará dando sua opinião) com o verbo chamar. Só tem mudança sintática do objeto (que poderá ser direto ou indireto), mas o predicativo permanece.
→ Atenção: “chamar alguém de” é considerado coloquial pela gramática tradicional. O certo é “chamar alguma coisa outra coisa”.