Joelho Flashcards
Articulação do joelho - qual tipo?
Gínglimo atípico
Flexo-extensão
Atípico, pois permite graus de rotação interna e externa
Estabilidade intrínseca (arquitetura óssea) + adicional (estática/dinâmica)
Luxação do joelho
Conceito
Perda de 100% da congruência da articulação
Instabilidade multidirecional
Lesão > 2 ligamentos
Epidemiologia
Luxação do joelho
Alta energia 1 x baixa energia 3 x entorse 2(ultra baixa energia)
Raras
Redução espontânea 50%
Lesão da artéria poplítea e nervo fibular
Anatomia da artéria poplítea e relação com luxação do joelho
Fixa na região Posterior do joelho
Proximal: hiato do adutores (canal de Hunter)
Distal: posterior da tíbia proximal (arco solear)
Até 50%
Abordagem vascular»_space;> musculoesquelética
Lesão nervo fibular
Luxação do joelho (3)
25%
Posterior à cabeça e colo da fíbula
Déficit na dorsiflexão
Qual a sequência de atendimento vascular na luxação do joelho?
Sinais de isquemia? Vascular
Pulso presente? ITB
> 0,9 - exame clínico seriado
< 0,9 - USG doppler
Classificação de Luxação de Joelho
Kennedy (desvio)
Posterior
Anterior 40% (mais comum) - hiperextensão
Medial/lateral
Rotatória
Qual a sequência de lesão na luxação de joelho anterior?
Cápsula posterior
LCA
Artéria poplítea > 50º
Classificação de Schenk
Luxação de joelho
5 tipos
Qual o mais comum?
I - LCP intacto + 1 periférico
II - bicruzada LCA + LCP
III - bicruzada + 1 periférico (MAIS COMUM)
IV - bicruzada + colaterais
V - luxação + fx periarticular
Arterial - colocar C*
Nervosa - colocar N*
Tratamento na emergência da luxação do joelho
Fasciotomia se SCA
Fixador externo sempre? Não! Instabilidade residual, SCA, lesão vascular
Cirurgia vascular
Mecanismo de trauma
Fratura da patela
Indireto: contração excêntrica (transversa) - mais comum
Direto: estreladas, traço vertical (trauma direto com flexão parcial)
Qual a lesão comum nas patelas cirúrgicas?
Lesão do LCP 50%
Quando o mecanismo extensor está preservado na fratura de patela?
Trauma direto / fratura estrelada
Retináculos conseguem manter a sustentação
Patela bipartida
O que é?
Região superolateral que não consolidou
Bordos regulares
Bilateralidade em 50% dos casos
Classificação de SAUPE
O que é?
Patela bipartida
I =Inferior: 1%
II = Lateral 20-25%
III = Superolateral 70-75%
Anatomia da patela
Pontos importante (5)
7 facetas
Nervo safeno infrapatelar - medial para lateral (fazer incisão longitudinal)
Vascularização distal para proximal
75% superfície articular (lateral é maior)
Aumenta 50% força mecanismo extensor
TTO conservador
Fx patela
Sem desvio
TTO cirúrgico
Fx patela
Rockwood
> 3mm incongruência articular (retináculo lesado)
Corpos livres articulares
Incompetência do mecanismo extensor
Geraldo Mota
>= 2mm articular
Diastáse > 3mm
RAFI Fx patela
Banda de tensão
5mm da cortical anterior
FK 1,5mm-2mm
Fio aramado 1,2mm
Tensão em compressão na articulação
Estabilidade absoluta
Indicação de patelectomia
Fx patela
Multifragmentadas
Ressecção polo proximal / distal (extra-articular este último)
Complicações Fx patela
Perda flexão final (Geraldo Mota)
Artrose (rockwood)
Irritação material de síntese
Infecção
Perda de redução
Fx de terço médio da patela, o risco de necrose avascular ocorre especialmente na região _________________
proximal e com frequência 35%
Qual o mecanismo de trauma na fratura de patela com traço longitudinal ou vertical?
Trauma direto e Flexão e mecanismo extensor íntegro
Fratura de patela, os traços marginais e verticais são melhor identificados na incidência ___________
Axial de Merchant
Joelho 45º e ampola 30º
Menisco
O que é?
Estrutura fibrocartilaginosa, em C, colágeno tipo I, 75% ÁGUA
Lateral - circular
Medial - C (maior)
Quais são as fibras do menisco?
Circunferenciais: absorção de cargas compressivas
Radiais: aumenta a rigidez
Perfurantes: ligação das outras fibras
Vascularização do menisco e potencial de reparação
Nasce todo vascularizado e
Zona de Miller-Warner:
Mais externo (vermelho-vermelho) -> maior potencial de reparação (até 3mm)
Mais central (branco-branco)
Entre elas: vermelho-branco
Menisco lateral
Formato e ligação com cruzado
Ligamentos meniscofemorais
Formato em C (menor)
LCA
Ligamento transverso (intermeniscal)
MAIS MÓVEL
Ligamentos meniscofemorais - saem do menisco lateral
Anterior: HUMPHREY
Posterior: WRISBERG
Hiato do tendão poplíteo (região posterior)
Corno anterior = posterior
Menisco medial
Anatomia
Ligamento colateral medial profundo (corpo do menisco) - mais fixo
Menos móvel - MAIS LESADO**
Ligamentos coronários - fixam na tíbia
LCM
ESTABILIZADOR: translação AP
Corno posterior»_space; anterior
Função do menisco
Extensão 40-60% carga
Flexão 90% carga
Conformidade articular
Distribuição líquido sinovial
Propriocepção
Estabilidade (MEDIAL)
Epidemiologia lesão meniscal
30% esportes
MEDIAL»_space;> lateral
Associação com LCA (menisco lateral)
Traumática, entorse - lesão vertical
História arrastada - idosos - degenerativas
Mecanismo lesional
Lesão meniscal
Trauma indireto / mudança direção - levemente fletido (flexão + RI) —> menisco encarcerado
Classificação lesão meniscal (RM)
Grau I - Globular
Grau II - Linear
Grau III - ROTURA (superfície articular)
Lesão longitudinal (menisco)
Caracterísitcas
VERTICAL
Pacientes jovens
Pode dar alça de balde: corno anterior e posterior com luxação para região intercondilar –> bloqueio articular
RM com sinal do duplo LCP
Corte coronal: interrupção do menisco indo para região condilar
Lesão radial (menisco)
Características
Pior tipo de lesão
Perde a capacidade de distensão e retorno à função
Funciona como meniscectomia (perde a função de arco de barril) - lesa também as fibras circunferenciais
Lesão horizontal
(menisco)
Características
Idosos
Divide em superior e inferior (toca articulação)
Degenerativas
Testes específicos para lesão meniscal
McMurray: joelho 90º -> palpar a interlinha e rodar externo (menisco medial) -> estende -> sente um clique na região. Repete com rotação interna (lateral) - o calcanhar aponta do para o menisco avaliado
Teste de Apley: decúbito ventral, apoio na coxa, roda externo e interno, clique ou dor. Distração, compressão e rotações
Thessaly: apoio em um joelho 0 e 20º e pede para fazer RI e RE - dor interlinha / sensação de bloqueio
TTO conservador lesão meniscal
Estável (desloca menos que 3mm na artroscopia)
Incompleta
Periférica
< 10mm
TTO cirúrgico lesão meniscal (indicações)
Alça de balde
Instável
Periférica
> 10mm
Anatomia LCA
(4)
Footprint tibial - região anteromedial»_space;»
Footprint femoral - face medial do côndilo lateral
Fibras LCA dividem com corno anterior do menisco LATERAL
Artéria geniculada MÉDIA
Gordura retropatelar (irrigação arterial)
2 bandas: anteromedial e posterolateral –> posição de inserção na tíbia
Função do LCA
Restrição primária AP (joelho 90º)
Secundária - RI e varo e valgo (0º)
Joelho extensão total: banda POSTEROLATERAL tensa
Joelho flexão: ANTEROMEDIAL tensa
Mecanismo de lesão do LCA
Desaceleração, salto, entorse em valgo (“luxação/subluxação”), estalido - não consegue continuar a atividade
Evolui para derrame articular - 70% hemartrose apresenta lesão do LCA
Trauma direto - raro
Pé fixo, fêmur RI, tíbia RE - flexão + valgo –> quadríceps faz tração anterior –> rotura –> contusões ósseas no retorno à posição
Pode ser HIPEREXTENSÃO - edema medular anterior
Exame físico lesão LCA
Qual o mais sensível?
Lachman S95%
— 15 a 30º flexão –> translação AP / endpoint = resquício / totalmente livre = lesão total?
Gaveta anterior (neutro e rotações): sempre comparar
Atenção: LCP - já estará posteriorizada, dando a sensação de ser gaveta anterior
- RI: LCP está tenso –> se gaveta anterior positivo mesmo assim = lesão do LCP
Pivot-Shift: extensão -> rotação interna -> fletindo o joelho –> trato iliotibial reduz a anteriorização da tíbia
Jerk Test - joelho em flexão –> antagônico ao acima
KT 1000 para avaliação de lesão do LCA
Quando maior que ___ mm a chance de lesão é de ______
3mm
90%
Radiografia
Lesão de LCA
Fratura de Segond
Avulsão da região ântero-lateral (ligamento ântero-lateral) - PATOGNOMÔNICA DE LESÃO DE LCA
RM na lesão de LCA
Trajetória oblíqua - RE 15º
Contusões ósseas 80%
Lesões associadas: edema, lesão menisco 50-70% – ML (agudo) / MM (crônico - estabilizador se lesão do LCA)
O que é a tríade infeliz do joelho?
LCA
Menisco medial
LCL
O’Donoghue
Fatores de risco lesão do LCA
Mulher»_space; homem
Menor massa muscular
Ciclo ovulatório (pico estrogênio)
Tamanho do intercôndilo - mais estreito, mais chance de lesão (NOTCH intercondilar)
Slope tibial AUMENTADO
Como calcular o NOTCH intercondilar?
Divisão entre o sulco / côndilo (sulco poplíteo)
Um DP abaixo - aumento de chance de lesão
TTO conservador lesão do LCA
Baixa demanda
TTO cirúrgico lesão do LCA (indicações)
Instabilidade anterior KT-1000 > 3mm
Demanda elevada pré-lesão
Estilo de vida
Quando realizar reparo de lesão de LCA?
Lesão com avulsões ósseas
Reconstrução intra-articular (lesão LCA) tipos de enxerto
Enxerto:
- tendão patelar (integração osso-osso / 2300N / dor anterior)
- flexores (quadrúplo 4180N / perda de força)
- quadríceps
Técnica isométrica x anatômica na reconstruação intra-articular LCA
Anatômica: 10h / túnel posterior ao côndilo femoral –> anterior tenso em flexão (problema se muito anterior) / posterior tenso em extensão (não tem problema)
Isométrica 12h: estabilidade AP, mas instabilidade rotatória
Qual a posição do guia no túnel tibial para reconstrução LCA?
10mm anterior ao LCP
50-70º coronal
Anterior - impingenment -> limta extensão
Posterior - impingement LCP
Epidemiologia fratura de planalto tibial
Bimodal: homem jovem / mulher idosa
Jovem - cisalhamento
Idosa - depressão articular
Mecanismo de trauma na fratura de planalto tibial
Valgo - cisalhamento lateral
Axiais - depressão lateral
Axial + valgo - cisalhamento e depressão
Varo - MEDIAL
Flexão + rotação medial + varo - POSTERIOMEDIAIS
Lesões associadas fratura de planalto tibial
Menisco LATERAL (91%)
LCA (77%)
Canto posterolateral 68%
MM 44%
Lesão vascular - rara
Fx planalto tibial - Classificação AO
41A - extra-articular
41B - parcialmente
41C - completamente
Classificação gonartrose primária - características
Poliarticular
Idiopática
Obesos > 50 anos
Nódulos Heberden
Classificação gonartrose secundária - características
Monoarticular
Pós-traumática
Doenças de depósito
Infecção (artrite séptica)
Lesões fisárias
Quais os eixos do joelho? (definições)
Radiografia panorâmica
Mecânico: ponto central da cabeça até centro do tornozelo, passando pelo centro do joelho (normal)
Anatômico (eixo pelas diáfises): 5 a 7º valgo
Qual compartimento do joelho é responsável por 70% da carga?
MEDIAL
OA medial é mais comum (75%)
Desalinhamento em varo –> OA
Quais as incidência para avaliar artrose do joelho?
COM CARGA (unipodal de preferência)
AP, perfil, Rosenberg (45º flexão do joelho, com canhão inclinado caudal 10º de posterior para anterior – côndilos) e Axial de patela (articulação)
Panorâmica de MMII
Quais os critérios radiográficos para gonartrose?
Diminuição do espaço articular
Esclerose subcondral
Osteófitos (patognomômico)
Gonartrose - Classificação de Ahlback (deformidade em VARO)
Grau I - redução espaço articular
Grau II - Obliteração
Grau III - obliteração AP < 5mm / perfil platô posterior INTACTO
Grau IV - AP 5 a 10mm obliterado / perfil DESGASTADO
Grau V - subluxação / perfil > 10mm
Gonartrose grau IV - o que isso significa?
LCA insuficiente = osteófito posterior
Grau IV - AP 5 a 10mm obliterado / perfil DESGASTADO
Gonartrose - osteotomias: quando realizar?
Unicompartimental ou alto risco para artrose
Jovem / magro
Joelho estável
Gonartrose: Qual o objetivo da osteotomia? Contra-indicações?
Retirar a carga do compartimento
Melhora da função por aprox 10 anos
O outro compartimento tem que estar muito bom
CI: dor difusa, peso > 1,5x ideal, ADM < 90º
Qual realizar osteotomia valgizante? E a varizante?
Valgizante: geno VARO -> cunha de abertura medial * ou fechamento lateral
Varizante: geno VALGO -> cunha de abertura lateral (fêmur) ou fechamento medial
Artroplastia de joelho unicompartimental (indicações e CI)
Só um compartimento
ADM > 90º
Baixa demanda
> 55 anos
CI: dor em repouso / artrose patelofemoral
ATJ (indicações)
Deformidade grave / avançada
Artrite inflamatória
DOR em repouso
> 60 anos
Sinal de Trendelenburg
Positivo - desabamento contralateral ao membro apoiado
Como determinar o ângulo Q?
Linha imaginária conectando EIAS - centro da patela e outra da TAT - centro da patela
Máximo 20º
Crepitação femoropatelar: terminal, superior e inicial - o que significa cada uma delas?
Inicial: contato total da cartilagem articular patela / tróclea
Terminal: extremidade superior da tróclea com a inferior da patela
Superior: fundo de saco do quadríceps
Quais os componentes da pata de ganso?
Semitendíneo
Grácil
Sartório
Exame físico do joelho: Sinal de Nicholas
Comprimir a mão fechada do examinador entre os joelhos - avaliação da tonicidade dos adutores
Exame físico do joelho: Teste de Ober
Retração da banda iliotibial
DL lado não lesado + examinador estabiliza a pelve e controla o membro com a outra mão + abdução do quadril e extensão seguido de adução
Retração = permanecer abduzido passivamente
Exame físico do joelho: Teste de McMurray
Corno posterior dos meniscos
Quadril 90º e joelho flexão máxima
Rotação interna e externa passivamente
Dor junto à linha interarticular - lesão local correspondente
Exame físico do joelho: Teste de Appley
DVentral + quadril estendido + joelho 90º
Compressão axial + rotação
Repetir com distração
Dor rotação externa - menisco medial
Rotação interna - menisco lateral
Exame físico do joelho: Teste de Steinmann
Sentado, joelhos fletidos 90º
Rotação interna e externa segurando pelo pé
Dor ou estalido na linha articular - lesão menisco correspondente
Externa - medial
Interna - lateral
Exame físico do joelho: Sinal de Smillie
Palpação linhas articulares
Corno posterior menisco medial: interlinha medial x Afecções patelares: dor anterior e medial
Menisco lateral: dor região anterior e lateral do joelho
Dor à palpação da interlinha correspondente = sinal de Smillie
Exame físico do joelho: Marcha de Pato
Alguns passos agachado
Corno posterior menisco medial - dor que impede o movimento
Exame físico do joelho: Teste de Lachmann
DDH e joelho 30º + segura região supracondilar e a outra na região proximal tíbia
Movimento antagônico / deslizamento
Pra frente: lesão do LCA
Pra trás: lesão do LCP
Exame físico do joelho: Teste da Gaveta anterior
LCA
DDH + joelho 80º flexão
Apoio sobre o pé do paciente + tração da região proximal com as duas mãos
Dois polegares sobre o rebordo tibial medial e lateral
Executar em neutro, interna e externa
Exame físico do joelho: Teste da gaveta posterior. Quadriceps active test
LCP
Rotação neutra + 80-90º flexão do joelho
Empurra a perna para trás
Somente lateral - instabilidade posterolateral
Lateral e medial - LCP
QAT: contração quadríceps –> redução da posteriorização da tíbia
Exame físico do joelho: Jerk Test
LCA
Reproduz subluxação anterior da tíbia que se reduz imediatamente (tração do trato iliotibial)
DDH, MI 45º flexão do quadril + 90º flexão do joelho -> perna em rotação interna, pressiona o terço superior da perna para frente (discreto valgo) –> vem estendendo o joelho comum ressalto articular repentino, reduzindo na extensão total
Exame físico do joelho: Pivot Shift
LCA
Posição final do Jerk Test
Inicia-se flexão, entre 30-50º ocorre redução repentina da subluxação anterior
Exame físico do joelho: teste de Godfrey
90º sag test
LCP
Quadril e joelho 90º - segura no tornozelo
Desabamento da tíbia para posterior pela ação da gravidade
Exame físico do joelho: valgo
Positivo em extensão 0º - LCP
30º - lesão periférica medial
0-5mm - leve / 5 a 10mm - moderada / > 10mm instabilidade grave
Exame físico do joelho: varo
Positivo em extensão 0º - LCP
30º - lesão periférica lateral ou valgo normal do homem
0-5mm - leve / 5 a 10mm - moderada / > 10mm instabilidade grave
Luxação patelar
Epidemiologia + mecanismo de trauma
< 20 anos, mulheres / segunda causa de hemartrose (perde para lesão do LCA)
93% - INDIRETO - flexão + valgo
Direto - de medial para lateral
Luxação patelar
Recorrência - fatores associados e consequências
Patela ALTA - principal / incompetência LFPM / displasia troclear
Fise aberta
Trauma esportivo
Instabilidade PF, dor anterior, OA PF
Instabilidade patelar
Exame clínico (2 testes)
Teste da Apreensão -SMILIE - tentativa de subluxação / paciente fica com medo
Sinal do J invertido - de flexão para extensão - subluxação ao final da extensão
Instabilidade patelar
O que é o ângulo Q? Valores normais. Fatores que aumentam
Representa o valgismo
TAT até o centro da patela — ponto médio da patela até EIAS
Mulher 15º (+/- 5) / Homem 8-10º
Geno valgo, aumento da anteversão, torção tibial EXTERNA
Instabilidade patelar
Forma patelar - Classificação de Wiberg
I - medial e lateral côncavos
II - diminuição concavidade
III - subluxando (praticamente conveso)
IV - só tem uma faceta
Instabilidade patelar
Displasia da tróclea - classificação de Dejour (A, B, C e D)
A - Sinal do cruzamento (90% pacientes) –> contornos dos côndilos encontram com a tróclea /// tróclea rasa na TC
B - Esporão supratroclear / tróclea plana na TC
C - Duplo contorno (hipoplasia côndilo medial)
D - TUDO + Penhasco na TC
Instabilidade patelar
Índices de altura patelar
Caton-Deschamps
Margem anterior da tíbia até margem inferior da articulação da patela - normal próximo a 1 (maior que 1,2 - ALTA / < 0,6 - baixa)
Instabilidade patelar
Índices de altura patelar
Blackburne-Peel
Linha articular tíbia, perpendicular até margem articular inferior da patela
Normal 0,54-1,04
Instabilidade patelar
Índices de altura patelar
Insall-Salvati
Comprimento tendão patelar e maior eixo da patela
Normal 0,8-1,2
Instabilidade patelar
TAGT. O que é?
Tomográfico
Distância da TAT até garganta da tróclea
Se maior que 20mm, tem um valgo do joelho (patológico)
Luxação patelar
Tratamento cirúrgico?
Fx osteocondral / corpo livre / luxação irredutível
Instabilidade patelar
Tratamento conservador x cirúrgico
Conservador - fortalecimento quadríceps // vaso medial oblíquo 55º - estabilizador da patela
Cirúrgico - direcionada para causa // modo geral: fise aberta –> partes moles / reconstrução LFPM, release lateral
Realinhamento distal, medialização da TAT, anteriomedialização Fulkerson
Instabilidade patelar
Tratamento técnica de Elmslie-Trillat (critérios)
Ângulo Q > 20º
Fise fechada
Insal-Salvati < 1,2
(medialização apenas, então não posso ter patela alta)
Medialização da TAT, release lateral e realinhamento do VMO
Quando operar primeiro episódio luxação patelar?
Atletas
Avulsões ósseas deslocadas na superfície medial da patelar, associadas a fatores predisponentes
LCA
Inserção femoral e tibial
Qual é mais forte?
Femoral: superfície MEDIAL do côndilo LATERAL
Tibia: medial à inserção do corno anterior do ML, ântero lateral a espinha da tíbia
Maior na tíbia (120%)
LCA
Vascularização e inervação
Artéria genicular média - Ramo da poplítea
Ramo articular posterior (ramo do n. tibial)
LCA
Carga para lesão / resistência
Carga para lesão 1725N
Resistência 182N/mm
LCA
Biomecânica e bandas
Restritor do deslocamento ANTERIOR da tíbia
85% da gaveta em 90º flexão
Restritor SECUNDÁRIO rotação, varo e valgo (extensão)
Banda AM: tensa em flexão
Banda PL: resistência em extensão
LCA
Mecanismo de lesão
Desaceleração sem contato ou mudança de direção súbita com ou sem contato fixo
Joelho VALGO + flexão + rotação interna FÊMUR (ou externa da TÍBIA) + pé fixo ao solo e joelho semifletido
LCA
Local mais comum de ruptura
Associação mais comum nas lesões agudas
E nas crônicas?
Instrassubstancial e no fêmur (120% mais forte na tíbia)
Agudo = menisco LATERAL (radial ou complexa)
Crônico = MEDIAL (+ fixo – lesão longitudinal)
LCA
História e EF
Teste mais sensível
Teste mais específico
Hiperextensão + estalido, com incapacidade em retornar à atividade, evoluindo para hemartrose
Lachmann (95% sensibilidade) – 30º flexão
Pivot-shift (paciente relaxado e LCM intacto) (+ específico)
Gaveta anterior: < 5mm // 5-10mm // > 10mm
Qual a condição para realização do Pivot-Shift?
Pivot-shift (paciente relaxado e LCM intacto)
O que é a tríade terrível de O’Donoghe?
Lesão do LCM, menisco medial, LCA
Impacto lateral, abdução, flexão e rotação (lesa tudo que insere medial)
LCA
Exame de imagem - RX
Sinal de Second - avulsão cápsula lateral pelo LCL (PATOGNOMÔNICO)
LCA
Exame de imagem - RM
Nome do corte e sinais
Vellet - plano NÃO ortogonal com 15º rotação externa (LCA em um corte)
Contusão, edema ósseo entre côndilo lateral e plato lateral - 80% casos
Diretos: Edema difuso sobre LCA em T2 ou interrupção do ligamento
Indiretos: verticalização LCP, deslocamento posterior menisco lateral
LCA
Sinal da parede vazia
Lesões crônicas
Não visualização do LCA + fluído na região lateral do teto condilar
Joelho - EF
Teste da contração ativa do quadríceps a 30º x 90º
30º - tíbia anterioriza - testa LCA
90º - testa LCP
Por que mulheres tem maior risco de lesão de LCA?
Movimento corporal /// menor força muscular /// menor habilidade /// frouxidão ligamentar /// menor tamanho do Notch /// hormônios /// slope tibial maior
Joelho
O que é o Notch?
Índice entre largura da incisura intercondilar e largua do fêmur distal
Normal 0,231 — mais estreito em mulheres (côndilo lateral é mais largo)
Risco aumentado se 1DP abaixo da média
LCA
Tratamento conservador
Baixa demanda / poucos sintomas / MEV / reforço muscular precoce / Brace (controverso)
Não retornarão atividade alto rendimento e/ou mudança de direção
Fortalecer tendões flexores
LCA
Tratamento cirúrgico / indicações
Quais as condições para um bom resultado?
Jovem
Atividade física pré
Instabilidade no KT-1000
Condições: tratar lesão aguda / ADM com extensão completa e 90º flexão (diminui artrofibrose) / manter força do quadríceps
LCA
Indicações de reparo agudo
Avulsão óssea (tíbia em sua maioria)
Parafuso ou pontos transósseos
Risco: contratura em flexão
LCA
Riscos de reparo agudo
Maior risco de artrofibrose
Rigidez articular
Frouxidão do tendão
Reruptura
LCA
Falha do enxerto (FAILURES)
F - fixação osso de qualidade ruim / baixa integração
A - auto-enxerto / aloenxerto: maturação retardada
I - impingment - MUITO ANTERIOR
L - localização não anatômica
U - unrestricted rehabilitation
R - resistente organismos (infecção)
E - estresse sobre o enxerto
S - sequelas (lesão condral, rejeição, rigidez)
LCA
Complicações
MAIS comum: perda de ADM (extensão)
Dor anterior (mais comum e mais persistente) - atrofia do quadríceps e contraturas em flexão
Artrofibrose
Infecção
OA Joelho
Quais as três zonas articulares e suas características?
Superficial: + água / colágenas paralelas (perpendicular força de carga) / menos PG
Transitória: cisalhamento e compressão / colágenas oblíquas / mais PG
Profunda: menos água / colágenas paralelas à força de carga / MUITO PG
OA Joelho
Clínica
Dor mecânica (pior pela manhã / melhora ao longo do dia / rigidez pós-repouso
Edema, crepitações, espasmos, limitação ADM
Desvio do eixo para varo
Maior desgaste medial
OA joelho
Critérios clínicos e laboratoriais do ACReumatology
5 dos 9:
> 50 anos, rigidez < 30min, crepitação, dor óssea, alargamento ósseo, temp normal à palpação, TSE < 40mm/h, FR < 1:40, sinais de OA líquido sinovial
OA joelho
Critérios clínicos e radiográficos do ACReumatology
1 dos 3:
> 50 anos, rigidez < 30min, crepitação, osteófitos
OA joelho
Critérios clínicos do ACReumatology
3 dos 6:
> 50 anos, rigidez < 30min, crepitação, dor óssea, alargamento ósseo e temp normal à palpação