Intervenções na osteoporose Flashcards

1
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Pilares do tratamento da osteoporose? (3)

A
  1. Medidas gerais;
  2. Suplementação de cálcio e vitamina D;
  3. Droga anti-osteoporose.
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2
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Medidas gerais não medicamentosas do tratamento da osteoporose? (4)

A
  1. Prevenção de quedas;
  2. Atividade física;
  3. Cessar tabagismo;
  4. Reduzir excesso de álcool.
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3
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

O maior benefício agregado em relação à atividade física é o exercício _________ (aeróbico/resistido).

A

Resistido.

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4
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

O ganho de massa muscular tem impacto positivo na saúde óssea.

A

Verdadeiro.

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5
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Dose diária de cálcio recomendada? Via preferencial para reposição?

A
  1. Depende da população (em geral: 1000 a 1200 mg).
  2. Dieta.
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6
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Dose de cálcio recomendada na população geral?

A

700 a 1200 mg/dia.

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7
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Dose de cálcio recomendada na osteoporose?

A

1200 mg/dia.

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8
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Dose de cálcio não recomendada para reposição sob justificativa da possibilidade de aumento do risco cardiovascular e nefrolitíase?

A

> 1200 mg/dia.

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9
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Apresentações do cálcio para reposição?

A
  1. Carbonato de cálcio;
  2. Citrato de cálcio;
  3. Fosfato de cálcio.
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10
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

O carbonato de cálcio não depende do ácido clorídrico do estômago para ser absorvido.

A

Falso.

O carbonato de cálcio depende do ácido clorídrico do estômago para ser absorvido.

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11
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Condições clínicas indicativas da reposição com citrato de cálcio? (3)

A
  1. Uso crônico de IBP;
  2. Pós-bariátrica;
  3. Nefrolitíase.
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12
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

O carbonato de cálcio pode agravar a deposição de cálculos renais.

A

Verdadeiro.

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13
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Níveis recomendados de manutenção da 25OHD?

A

> 30 ng/mL.

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14
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

Ainda é controverso se a reposição de cálcio + vitamina D de forma isolada reduz risco de fraturas.

A

Verdadeiro.

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15
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Classes das drogas anti-osteoporose?

A

Anti-reabsortivas e anabólicas.

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16
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Representantes das drogas anti-reabsortivas?

A
  1. Bisfosfonatos;
  2. Denosumabe;
  3. Estrógeno;
  4. Raloxifeno.
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17
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Representantes das drogas anabólicas?

A
  1. Teriparatida;
  2. Abaloparatida;
  3. Romosozumabe.
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18
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Sítios de fratura avaliados ao uso drogas anti-osteoporose?

A
  1. Vertebral;
  2. Não-vertebral;
  3. Quadril.
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19
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Bisfosfonatos

Limitação do Ibandronato em relação às fraturas?

A

Não protege contra fraturas não-vertebrais e de quadril (desfecho clínico positivo apenas para fraturas vertebrais).

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20
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Bisfosfonatos

Representantes mais utilizados? Justificativa?

A
  1. Alendronato, Risedronato e Zoledronato.
  2. Protegem contra todos os sítios de fraturas (vertebral, não-vertebral e de quadril).
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21
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

O Raloxifeno, assim como o Ibandronato, não protege contra fraturas não vertebrais e de quadril.

A

Verdadeiro.

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22
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Assim como os bisfosfonatos mais usados, o estrógeno também reduz risco de fraturas…

A

vertebrais, não-vertebrais e de quadril.

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23
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Limitação dos anabólicos em relação às fraturas?

A

Não protegem contra fratura de quadril isoladamente.

(reduzem o risco de fratura vertebral e não vertebral)

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24
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Drogas que reduzem risco apenas de fraturas vertebrais?

A

Ibandronato e raloxifeno.

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25
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Drogas que reduzem risco apenas de fraturas vertebrais e não-vertebrais?

A

Anabólicos (todos os representantes).

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26
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Drogas que reduzem risco de todos os sítios de fraturas (vertebrais, não-vertebrais e quadril)?

A
  1. Denosumabe;
  2. Estrógeno;
  3. Alendronato;
  4. Risedronato;
  5. Zoledronato.
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27
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Mecanismo de ação dos bisfosfonatos orais (BF orais)?

A

Apoptose dos osteoclastos (efeito direto).

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28
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Principal substância fagocitada pelo osteoclasto em contexto de reabsorção óssea?

A

Pirofosfato.

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29
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Justificativa do “efeito direto” dos BF nos osteoclastos?

A

O BF é análogo do pirofosfato, que é fagocitado pelo osteoclasto.

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30
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Enzima inibida pelos bisfosfonatos?

A

Farnesil pirofosfato-sintase.

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31
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Consequências da inibição da enzima farnesil pirofosfato-sintase pelos bisfosfonatos?

A

Alteração do citoesqueleto e apoptose celular.

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32
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Principais efeitos colaterais dos BF?

A

Dispepsia (mais comum no alendronato que risedronato) e hipocalcemia (raro: apenas se existir déficit grave de vitamina D).

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33
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Importância da reposição de vitamina D antes do início do uso de BF?

A

Evitar hipocalcemia.

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34
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Conduta em caso níveis elevados de PTH (e cálcio normal) em vigência do uso de BF?

A

Manter a medicação.

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35
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Mecanismo de ação do zoledronato?

A

Apoptose dos osteoclastos (efeito direto).

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36
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Efeitos colaterais possíveis da infusão do ácido zoledrônico?

A
  1. Hipocalcemia;
  2. Reação de fase aguda ou “flu-like”;
  3. Toxicidade renal.
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37
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Reação “flu-like”

A

Febre baixa, mialgia e artralgia.

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38
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Medicação que pode ser administrada antes da infusão do ácido zoledrônico com vistas a evitar a reação de fase aguda?

A

Anti-térmico (30 minutos antes).

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39
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Importância de respeitar o tempo de duração da infusão do zoledronato (em torno de 30 minutos)?

A

Evitar a queda do clearence de creatinina.

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40
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Conduta em caso de existir algum grau de insuficiência renal ou função renal limítrofe antes da infusão do zoledronato?

A

Hidratar previamente à infusão.

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41
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Efeitos colaterais graves dos BF (orais ou IV)?

A

Fratura atípica (diáfise do fêmur) e osteonecrose de mandíbula.

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42
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Fatores de risco para ocorrência de fratura atípica?

A
  1. “Uso crônico” de BF (~ 5 anos): principal;
  2. Uso concomitante de IBP crônico e glicocorticoide;
  3. Sexo feminino;
  4. Idade mais avançada;
  5. Ascendência asiática.
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43
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Apresentação da fratura atípica em relação à energia do trauma?

A

Baixa energia ou ausência de impacto .

(“caiu porque fraturou e não o contrário”)

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44
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Apresentação da fratura atípica à imagem?

A

Transversal e não cominutiva.

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45
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Apresentação da fratura atípica em relação à topografia femoral?

A

Infratrocantérica (diafisária).

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46
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Apresentação da fratura atípica em relação ao pródromo?

A

Dor em coxa.

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47
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Conduta em contexto de paciente que faz “uso crônico” (ao menos 5 anos) de BF apresentando “dor em coxa”?

A

Realizar imagem para avaliação de sinais iminentes de fratura.

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48
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Principal sinal de “fratura iminente” à imagem?

A

Cortical óssea espessada ou “espícula da cortical”.

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49
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

Em caso de dúvida na diferenciação de espessamento, espícula ou até uma fratura incompleta ao Rx, pode-se realizar um RNM.

A

Verdadeiro.

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50
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Condutas em caso de sinal iminente de fratura à imagem?

A
  1. Imobilização imediata;
  2. Suspender anti-reabsortivo (definitivamente);
  3. Avaliação do membro contralateral (RNM fêmur);
  4. Correção cirúrgica.
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51
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Correção cirúrgica realizada nos casos de fratura iminente?

A

Colocação de haste.

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52
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Osteonecrose de mandíbula

A

Osso necrótico em cavidade oral que não cicatriza em até 8 semanas após procedimento odontológico invasivo, na ausência de radiação prévia.

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53
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Fatores de risco associados à ocorrência de osteonecrose de mandíbula?

A
  1. Uso concomitante de glicocorticoide;
  2. DM;
  3. Altas doses cumulativas de BF;
  4. Higiene precária;
  5. Comorbidade oncológica associada.
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54
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Em caso de paciente com indicação de início de BF e também de procedimento odontológico, antes do início do tratamento pode-se…

A

encaminhar ao odontólogo.

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55
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Condutas se vigência do uso do BF e indicação de procedimento odontológico?

A

Não suspender a medicação e realizar profilaxia com antibiótico.

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56
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Antibioticoterapia profilática se uso de BF e necessidade de procedimento odontológico?

A

Amoxicilina (com ou sem clavulanato) com início 1 dia antes ou mesmo dia do procedimento, até resolução da cicatrização.

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57
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

Marcadores de reabsorção óssea predizem o risco de osteonecrose de mandíbula.

A

Falso.

Marcadores de reabsorção óssea não predizem o risco de osteonecrose de mandíbula.

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58
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Contraindicações aos BF orais relacionadas às doenças esofágicas?

A
  1. Acalasia;
  2. Varizes esofágicas;
  3. Esôfago de Barret.
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59
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Contraindicação aos BF orais relacionada à capacidade de manter posição ortostática?

A

Se Incapacidade (exemplo: paciente acamado).

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60
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Contraindicação aos BF orais e intravenoso relacionada à função renal? Justificativa?

A
  1. Clcr < 30.
  2. Não há estudo de segurança.
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61
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Condições clínicas indicativas do ácido zoledrônico como 1ª escolha em detrimento de BF orais?

A

Intolerância, falha de tratamento e contraindicações ao uso dos BF orais.

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62
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

A falha de tratamento ao uso dos BF orais significa também falha ao uso do venoso (ácido zoledrônico).

A

Falso.

A falha de tratamento ao uso dos BF orais não significa também falha ao uso do venoso (ácido zoledrônico).

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63
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Mecanismo de ação do Denosumabe?

A

Inibidor do RANKL.

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64
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

O denosumabe tem menor associação à fratura atípica em comparação aos BF.

A

Verdadeiro.

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65
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Tempo para reavaliação da continuidade do uso dos bisfosfonatos orais? Justificativa?

A
  1. Em 5 anos.
  2. Efeito residual.
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66
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Avaliação decisiva relacionada à fratura osteoporótica para continuação (ou não) do BF?

A

Existência de fratura antes ou durante o tratamento.

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67
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Conduta em caso de história positiva para fratura e uso do BF oral por 5 anos?

A

Mais 5 anos de BF oral ou 3 anos de BF IV (não realizar o “holiday”).

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68
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Conduta em caso de história negativa para fratura e uso do BF oral por 5 anos?

A

Avaliar escore T em densitometria atual.

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69
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Conduta em caso de uso do BF oral por 5 anos e escore T ≤ -2,5 em densitometria atual?

A

Mais 5 anos de BF oral ou 3 anos de BF IV (não realizar o “holiday”).

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70
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Conduta em caso de uso do BF oral por 5 anos e escore T > -2,5 em densitometria atual?

A

Avaliar causas secundárias de perda da DMO.

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71
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Conduta em caso de uso do BF oral por 5 anos e causas secundárias de perda da DMO presentes?

A

Mais 5 anos de BF oral ou 3 anos de BF IV (não realizar o “holiday”).

72
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Conduta em caso de uso do BF oral por 5 anos e causas secundárias de perda da DMO ausentes?

A

Considerar “drug holiday”.

73
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

“Drug holiday”

A

Pausa no tratamento com bisfosfonatos naqueles pacientes que atingem baixo risco de fratura.

74
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Realização do “drug holiday”?

A
  1. Temporário (não deve ultrapassar 5 anos);
  2. Realizar DXA a cada 1 ou 2 anos;
  3. Avaliar CTX.
75
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Indicações de interrupção do “drug holliday” e retorno ao tratamento com BF?

A

Se queda da DMO > 5% em qualquer sítio ou nova fratura de fragilidade ou elevação do CTX.

(a elevação do CTX ainda não está totalmente consolidada como indicação)

76
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

Há queda nos níveis do C-telopeptídeo (CTX) ao início do uso do BF em contexto de pós-menopausa.

A

Verdadeiro.

77
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Diagnósticos diferenciais em caso de manutenção de níveis aumentos de CTX ao uso de BF? (4)

A
  1. Baixa adesão;
  2. Doença disabsortiva;
  3. Falha terapêutica;
  4. Causa secundária de perda de DMO.
78
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Formas de avaliação do CTX após início do BF? (2)

A
  1. Percentual de variação;
  2. Valor absoluto.
79
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Percentual de variação do CTX considerado normal após início do BF?

A

Queda > 30% em 3 meses.

80
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Valor absoluto do CTX considerado normal após início do BF?

A

Níveis < 0,300 ng/ml.

81
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

BFs que apresentam maiores efeitos residuais e possibilidade de maior tempo de “drug holliday”?

A

Ácido zoledrônico e alendronato.

82
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Tempo de uso do zoledronato? Justificativa?

A
  1. Reavaliar a continuação do uso em 3 anos.
  2. Efeito residual.
83
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Posologia do alendronato?

A

70 mg/semana.

84
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Posologias possíveis do risedronato?

A

35 mg por semana e 150 mg ao mês.

85
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Posologia do zoledronato?

A

5 mg ao ano via intravenosa.

86
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Posologia do denosumabe?

A

60 mg a cada 6 meses via subcutânea.

87
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Tempo de uso do denosumabe? Justificativa?

A
  1. Tempo indefinido de uso.
  2. Não tem efeito residual.
88
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

O denosumabe é um anticorpo monoclonal que inibe a ação do RANKL (ou “anti-RANKL”).

A

Verdadeiro.

89
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Estudo pivotal que demonstra resultado do denosumabe em relação à redução do risco de fratura?

A

FREEDOM.

(redução do risco em fraturas vertebrais, não-vertebrais e de quadril)

90
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

Em vigência do uso do denosumabe, o aumento de massa óssea em coluna e quadril é progressivo, não atingindo platô.

A

Verdadeiro.

(é o que se demonstrou em 10 anos de uso no estudo FREEDOM)

91
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Efeitos adversos do uso do denosumabe?

A
  1. Relacionados aos locais de aplicação;
  2. Fratura atípica e osteonecrose de mandíbula (ONM).

(ambos colaterais são raros)

92
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Conduta em relação ao uso denosumabe em caso de história de fratura atípica ou ONM?

A

Contraindicado.

93
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

O denosumabe pode ser realizado em contexto de IRC, mesmo em ClCr < 25.

A

Falso.

O denosumabe pode ser realizado em contexto de IRC, mesmo em ClCr < 30.

94
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Complicação possível relacionada à suspensão do denosumabe não seguida de tratamento anti-osteoporose?

A

“Efeito rebote”: ocorrência de múltiplas fraturas vertebrais.

95
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Justificativa para o “efeito rebote”?

A

Hipertivação da osteoclastogênese pelo RANKL até então “inibida pelo denosumabe”.

96
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Acometimento ósseo inicial preferencial do “efeito rebote”? Justificativa?

A
  1. Vertebral.
  2. Maior quantidade de osso trabecular (metabolicamente mais ativo).
97
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Conduta ideal em caso de suspensão do uso do denosumabe?

A

Iniciar BF.

98
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

O tempo de uso do denosumabe antes da descontinuação tem influência sobre o risco das fraturas de “rebote”.

A

Verdadeiro.

99
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Tempo de uso do denosumabe que implica em menor risco de fraturas vertebrais de “rebote” antes da interrupção?

A

< 2,5 anos.

100
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Tempo de uso do denosumabe que implica em maior risco de fraturas vertebrais de “rebote” antes da interrupção?

A

> 2,5 anos.

101
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Tratamento sequencial possível em caso de uso do denosumabe < 2,5 anos?

A

Iniciar BF oral após 6 meses da última aplicação.

102
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Período de manutenção do BF oral (alendronato) no tratamento sequencial pós interrupção do denosumabe?

A

1 a 2 anos.

(considerando ausência de histórico de fratura osteoporótica)

103
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Monitorização do período de transição da descontinuação do denosuambe e início do alendronato?

A
  1. Avaliação da DMO antes do início do BF e anualmente;
  2. Dosar CTX a cada 3 meses.

(em caso de estabilização do CTX: dosar a cada 6 meses)

104
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Alvo do CTX? Conduta em caso de aumento?

A
  1. Manter em metade inferior da normalidade para mulheres na pré-menopausa ( < 0,300).
  2. Considerar troca para ácido zoledrônico.
105
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Tratamento sequencial possível em caso de uso do denosumabe > 2,5 anos?

A

Ácido zoledrônico (1 dose) após 6 meses da descontinuação.

106
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Exame necessário à avaliação de dose complementar de zoledronato (em período pós 1ª dose após 6 meses da descontinuação do denosumabe)?

A

CTX (dosar inicialmente em 3 e 6 meses).

107
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Condutas em caso de CTX estável 6 meses após a 1ª dose de zoledronato pós-denosumabe?

A

Não repetir dose de zoledronato e manter monitorização (dosagem de CTX e avaliação da DMO).

108
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Condutas em caso de aumento ou permanência de níveis elevados do CTX, 6 meses após a 1ª dose de zoledronato pós-denosumabe?

A

Indicada nova dose de zoledronato e manter monitorização (dosagem de CTX e avaliação da DMO).

109
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Recomendação caso dosagem de CTX indisponível para seguimento, em contexto de pós 1ª dose de zoledronato pós-denosumabe?

A

Realizar nova dose de ácido zoledrônico após 6 meses da descontinuação do denosumabe.

110
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

É recomendado o uso de anabólico após a suspensão do denosumabe.

A

Falso.

Não é recomendado o uso de anabólico após a suspensão do denosumabe.

111
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Estrógeno

Prinicpal indicação do uso?

A

Mulheres na pós-menopausa com indicação de terapia hormonal da menopausa (THM) por sintomas climatéricos.

112
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

O uso do estrógeno em mulheres na pós-menopausa com indicação de THM também tem impacto benéfico em relação à osteoporose.

A

Verdadeiro.

113
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Em relação à osteoporose em mulheres na pós-menoapusa, se uso de estrógeno indicado na THM, o BF é ____________ (indispensável/dispensável).

A

Dispensável.

(em vigência de uso do estrógeno não se usa droga anti-osteoporose)

114
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Raloxifeno

Indicação de uso no tratamento da osteoporose?

A

Mulheres portadoras de Ca mama com perda de DMO restrita à coluna lombar.

115
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Posologia do raloxifeno?

A

60 mg ao dia via oral.

116
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

Tanto o estrógeno quanto o raloxifeno aumentam o risco de trombose.

A

Verdadeiro.

117
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Anabólicos

Mecanismo de ação da teriparatida?

A

Age no receptor do PTH no osteoblasto (análogo do PTH intacto “1-34”).

118
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Mecanismo de ação da abaloparatida?

A

Age no receptor do PTH no osteoblasto (análogo do “PTHrp”).

119
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Mecanismo de ação do romosozumabe?

A

Inibidor da esclerostina.

(a esclerostina “inibe” o osteoblasto)

120
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Teriparatida

Posologia? Tempo de uso?

A
  • 20 mcg ao dia via subcutânea.
  • 2 anos.
121
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Abaloparatida

Posologia? Tempo de uso?

A
  • 80 mcg ao dia via subcutânea.
  • 2 anos.

(não disponível no Brasil)

122
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Romosozumabe

Posologia? Tempo de uso?

A
  • 210 mg ao mês (duas canetas de 105 mg) via subcutânea.
  • 1 ano.
123
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Principal efeito colateral da teriparatida? Justificativa?

A
  1. Hipercalcemia.
  2. Droga formadora de osso e análoga do PTH.
124
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Principal efeito colateral da abaloparatida? Justificativa?

A
  1. Hipercalcemia.
  2. Droga formadora de osso e análoga do PTH.
125
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Principal efeito colateral da romosozumabe? Justificativa?

A
  1. Hipocalcemia.
  2. Diminui a reabsorção óssea (não é análogo do PTH) e, portanto, a mobilização do cálcio para circulação.
126
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Indicações clássicas dos anabólicos?

A

Falha ou intolerância ao tratamento com BF e “muito alto risco” de fratura.

127
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Droga preferencial em caso de paciente já em uso de BF e indicação de troca (independente se falha ou intolerância) para anabólico?

A

Romosozumabe.

128
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Justificativa da preferência do romosozumabe em detrimento da teriparatida, em contexto de transição de BF para anabólico?

A

Não parece existir “demora” do início da ação do romosozumabe em paciente com uso prévio de anti-reabsortivo.

129
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

Estudo publicado no THE LANCET em 2017 comparou romosozumabe x teriparatida em mulheres na pós-menopausa com uso prévio de BF para transição para anabólico.

A

Verdadeiro.

130
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Influência do uso prévio dos BF na ação posterior da teriparatida?

A

Ocorre queda da massa óssea inicialmente no fêmur total e colo do fêmur (poupando a coluna), retardando o início de ação da teriparatida.

131
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Conduta ideal em contexto de “muito alto risco” de fratura?

A

Inicialmente uso de anabólico (seja teriparatida ou romosozumabe) seguido de anti-reabsortivo.

132
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Condição clínica que indica preferência ao uso da teriparatida em detrimento do romosozumabe, em contexto de “muito alto risco” de fraturas?

A

Osteoporose induzida por glicocorticoides.

133
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Justificativa da preferência da teriparatida em condição de osteoporose induzida por glicocorticoides?

A

Falta de evidência/estudo demonstrando eficácia do romosozumabe nessa condição.

134
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Justificativa da necessidade do tratamento com anti-reabsortivo após o uso de anabólico?

A

Evitar perda de massa óssea já conquistada com o uso do anabólico.

135
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Terapias anti-reabsortivas póssiveis no período pós uso do anabólico?

A

BF e denosumabe.

136
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

Teriparatida é um análogo do PTH “1-34” e tem meia vida curta.

A

Verdadeiro.

137
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

A formação óssea sobrepõe à reabsorção em vigência do uso da teriparatida, e isso se traduz laboratorialmente por meio dos “marcadores”.

A

Verdadeiro.

138
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Parâmetro farmacocinético da teriparatida que repercute mais na formação óssea que na reabsorção?

A

Meia-vida curta.

139
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Comportamento laboratorial do P1NP (propeptídeo N-terminal do pró-colageno tipo 1) ao uso de teriparatida?

A

Aumento importante/expressivo.

140
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Comportamento laboratorial do CTX (C-telopeptídeo) ao uso de teriparatida?

A

Discreto aumento.

141
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

“Janela anabólica”

A

Diferença entre formação e reabsorção óssea ao uso do anabólico.

142
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

O uso por > 2 anos do teriparatida pode incorrer em risco teórico de osteossarcoma.

A

Verdadeiro.

(recentemente a FDA sugeriu possibilidade de uso mais prolongado)

143
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Contraindicações do uso da teriparatida?

A
  1. Doença de Paget;
  2. Radioterapia óssea;
  3. Tumores ósseos;
  4. Aumento inexplicável de FA;
  5. TFG < 30;
  6. Hipercalcemia.

(condições que “per si” aumentariam o risco de osteossarcoma)

144
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

Abaloparatida é um análogo do PTHrp que aumenta a formação óssea e, de forma indireta, aumenta a rebsorção óssea.

A

Verdadeiro.

145
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

Abaloparatida tem menor estímulo relacionado à reabsorção óssea que o teriparatida, portanto, menor risco de hipercalcemia.

A

Verdadeiro.

146
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Romosozumabe

Justificativas do chamado “efeito duplo”?

A

Estimula a formação óssea e inibide indiretamente a reabsorção óssea.

147
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

A justificativa de efeito anabólico do romosozumabe é a ativação da via…

A

wnt/beta-catenina e estímulo da formação óssea.

148
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

A justificativa do efeito anti-reabsortivo do romosozumabe é a inibição indireta da…

A

reabsorção óssea por aumento da osteoprotegerina.

149
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Comportamento do marcador laboratorial de formação óssea P1NP ao uso do romosozumabe?

A

Aumento.

150
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Comportamento do marcador laboratorial de reabsorção óssea CTX ao uso do romosozumabe?

A

Diminuição.

151
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

A “janela anabólica” do romosozumabe é a maior dentre todos os anabólicos.

A

Verdadeiro.

152
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Justificativa do risco aumentado de hipocalcemia ao uso do romosozumabe?

A

Queda da reabsorção óssea.

153
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Estudos importantes do romosozumabe?

A

“FRAME” e “ARCH”.

(ambos avaliaram a realização do romosozumabe por 1 ano)

154
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

FRAME

Drogas avaliadas? Resultado?

A
  1. Romosozumabe x Denosumabe.
  2. Redução de fraturas vertebrais e não vertebrais.
155
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

ARCH

Drogas avaliadas? Resultados?

A
  1. Romosozumabe x Alendronato.
  2. Redução de fraturas vertebrais e não vertebrais e “aumento” do risco de IAM e AVC.

(no grupo do alendronato houve menos casos de IAM/AVC e no grupo do romosozumabe não houve tal redução, porém não há causalidade com “aumento” do risco de IAM ou AVC)

156
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Devido o “alerta” gerado pelo estudo ARCH de “aumento do risco de IAM e AVC” pelo uso do romosozumabe, o mesmo fica contraindicado em pacientes com doenças…

A

cardiovasculares (portadores de “alto risco cardiovascular).

(principal contraindicação do romosozumabe)

157
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Critérios utilizados para definição de “falha terapêutica”?

A
  1. Fratura de fragilidade;
  2. Perda significativa de DMO (> 4 a 5%);
  3. “Não alteração” dos marcadores de turnover ósseo.
158
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

É preciso coexistir dois critérios para caracterização de falha terapêutica.

A

Verdadeiro.

159
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Falha terapêutica

Relacionada às fraturas de fragilidade?

A

≥ 2 fraturas de fragilidade.

160
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Falha terapêutica

Relacionada à perda de massa óssea?

A

Perda significativa de DMO (> 4 a 5%) associada à uma fratura osteoporótica.

161
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Falha terapêutica

Em relação aos marcadores de turnover ósseo?

A

Não alteração dos níveis dos marcadores em associação à uma fratura osteoporótica (mesmo que a DMO permaneça estável).

162
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Marcador de turnover ósseo a ser utilizado em contexto de uso de anti-reabsortivos?

A

CTX.

163
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Marcador de turnover ósseo a ser utilizado em contexto de uso de anabólicos?

A

P1NP.

164
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

O uso do teriparatida implica em _________ (aumento/diminuição) do P1NP.

A

Aumento.

165
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

O uso dos BFs implicam em aumento do CTX.

A

Falso.

O uso dos BFs implicam em queda do CTX.

166
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

É possivel a denominação “falha terapêutica” sem a presença de fratura de fragilidade.

A

Verdadeiro.

167
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Situação possível de falha terapêutica na ausência de fratura de fragilidade?

A

Perda significativa de DMO (> 4 a 5%) associada à não alteração dos marcadores de turnover ósseo.

168
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Condutas antes da mudança do tratamento, em caso de falha terapêutica?

A

Avaliar adesão e afastar causas secundárias.

169
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

Segundo diretriz brasileira publicada em 2022 existem critérios para indicação de anabólicos em mulheres com uso prolongado de BFs.

A

Verdadeiro.

170
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Condição relacionada à perda de massa óssea em mulheres com uso prolongado de BFs, indicativa de anabólicos?

A

Continuidade da perda de massa óssea em associação à fratura.

171
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Critério relacionado à fratura osteoporótica em mulheres com uso prolongado de BFs, indicativo de anabólicos?

A

≥ 2 fraturas.

172
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Critério não considerado pela diretriz brasileira publicada em 2022 sobre indicação de anabólicos em mulheres com uso prolongado de BFs?

A

“Não alteração” de marcadores do turnover ósseo.

173
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

V ou F?

Segundo diretriz brasileira, a preferência de anabólico em mulheres após uso prolongado de BFs é o romosozumabe.

A

Verdadeiro.

174
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Condição relacionada ao uso de corticoide em mulheres com uso prolongado de BFs, indicativa de anabólicos?

A

Osteoporose induzida por glicocorticoide associada à fratura osteoporótica.

175
Q

Metabolismo ósseo: Intervenções na osteoporose

Anabólico de preferência em contexto de osteoporose induzida por glicocorticoide associada à fratura osteoporótica?

A

Teriparatida.